Capítulo 11 - Primeira vez
-- Guria, não provoca, eu não sou a santa que parece.
-- Para mim, parece uma pessoa honesta, equilibrada, que está apenas perdida no momento. - Manuela se sustentava em uma cadeira e sorriu.
-- Equilibrada é tudo que não estou agora. - Cíntia esticou a mão para ajudá-la a se apoiar, o que foi prontamente aceito.
-- Vem, dorme lá em casa e conhece minha filha.
-- Não, eu sei me virar na boa. – Sorriu.
-- Tu não vais para a fazenda – olhou séria - que nem sei onde é, assim? Não estás equilibrada, assim como já falaste.
-- Não. – Fez uma expressão safada - Nem te preocupes, porque eu tenho um apartamento aqui na cidade.
-- Mais um fator surpresa. - Sorriu - Mas quero, ao menos, acompanhá-la até esse apartamento.
-- Então vamos. - Apontou em direção ao carro.
-- O que vais fazer em relação a tua loira?
-- O que ela fez não foi certo.
-- Realmente, não foi. – Parou um pouco para olha-la – Mas ela é muito nova e talvez não tenha tido tantos obstáculos para fazê-la amadurecer. Não a julgue, converse, é a melhor solução para tudo.
-- Engraçado falar sobre isso, porque essa escolha que fez será o pior momento da sua vida.
-- O quê? Não entendi. – Manuela parou por um momento e ficou de frente para ruiva.
-- Ela nos assumir para o pai, um chinelão da pior qualidade. – Cíntia fez uma expressão pensativa e puxou a morena para usá-la como apoio até o carro.
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Isabela não havia conseguido dormir, passou a noite toda se revirando na cama e pensando na sua morena de olhos incrivelmente azuis. Não esperou amanhecer para se levantar, tomar banho e descer até a cozinha, precisava saber alguma coisa sobre Manuela e só Dalva teria essa informação.
-- Mas bah! Que susto guria, queres me matar do coração? – Dalva gritou ao entrar na cozinha e ver a loirinha sentada a mesa, comendo um pedaço de bolo, ou ao menos, tentando.
-- Bom dia para ti também, Dalva. – falou com desânimo.
-- O que estás fazendo tão cedo aqui? Não és de acordar cedo.
-- Não consegui dormir. – respondeu com desânimo.
-- Estás pensando no que fizeste ontem? – perguntou sem se preocupar.
-- Eu não acho que fiz algo de errado. – Respondeu chateada e enfiando o garfo no bolo – O que tu farias se visse aquele bando de mulher que já foi para cama com... – Olhou para velha mulher e jogou a cabeça de um lado a outro – Desculpa Dalva, essa não é a conversa mais apropriada para se ter contigo.
-- Por quê? – Perguntou incrédula – Como dizem os jovens da novela: “tu me achas tão careta assim?” – Isabela riu com a pergunta e não sabia o que responder. – Olha, guriazinha, eu cuido da Manuela desde novinha e ela sempre teve namoradas, isso não me choca, pelo contrário, vê-la triste ou saber que minha guria está triste, isso sim eu evito conversar, porque me dói profundamente.
-- Então me diz o que eu deveria fazer. – Pediu com os olhos úmidos.
-- O que deverias fazer.... – Fez como se estivesse pensando e concluiu - Eu posso dizer só para confiar, mas, para não fazer, eu tenho uma lista. – Apertou a mão da jovem e sentou ao seu lado – Quando tu tens cenas de ciúmes como esta e deixa com que as mulheres que te provocaram percebam que elas saíram vitoriosas, tu estás perdendo. – Apertou mais a mão de Isabela – Mas se tu te mostrares forte, inabalável, e ainda que confias plenamente nela, mesmo se roendo por dentro, acabas saindo como a rainha.
-- Essa coisa de segurar como tu está falando, eu não consigo.
-- Então vai perdê-la. – Respondeu séria – Por mais que Manuela goste de ti, falta paciência, e pelo que conheço, ela só ficou em silêncio para não brigarem, mas vai chegar uma hora, que de tanto ficar assim, o saco vai estourar e aí as duas saíram perdendo. Tens que aprender a discutir no momento certo, e só entre as duas, sem plateia. Assim ela te ouve e pode se defender, sem discussões. – Isabela ficou em silêncio, processando a conversa, enquanto Dalva se levantou para começar a preparar o café.
-- Dalva, do que a Manu mais gosta? – Perguntou com um sorriso que fez Dalva sorrir, também.
-- Falas em comida?
-- Sim.
-- Ela come de tudo, nunca deu trabalho para comer.
-- Mas deve ter algo que goste muito, e de preferência algo que eu possa fazer para o café. – pediu com um brilho nos olhos.
-- Ela adora cuca de maçã com queijo colonial. – respondeu sorrindo.
-- Não sei fazer cuca de maçã. – Baixou a cabeça em desânimo.
-- Vem aqui me ajudar, fazemos uma fresquinha e tu levas para ela. – Estava se divertindo e Isabela sorriu como se estivesse em uma das suas melhores travessuras. – Tu gostas mesmo da minha guria? – Perguntou do nada. A loirinha olhou-a séria e respondeu.
-- Não. Gostar é pouco... – Levantou-se e pegou a mão da velha alemã – É impressionante como em tão pouco tempo eu a amo tanto. – Olhou dentro dos olhos azuis da senhora – A impressão que eu tenho, é a de que nasci para amá-la. Uma imensa força que chega a doer aqui dentro quando não estamos bem. – Dalva sorriu e a puxou para um abraço, beijando o topo da cabeça loira depois.
-- Então vamos preparar essa cuca, porque é uma excelente oportunidade para se acertarem e ainda improvisarem uma sobremesa. – Piscou e se afastou, Isabela ficou tão envergonhada que sentiu o rosto queimar.
Dalva ajudou Isabela a fazer a cuca e ela, por sua vez, preparou uma cesta com outras coisas para o café da manhã da morena.
-- Acho que ela vai gostar. – disse sorrindo.
-- Com certeza irá adorar.
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Manuela acordou com dor de cabeça, olhou a redor e viu que estava nua, lembrou-se da noite anterior e bateu com força na cama.
-- Ah, não! – Sentou-se olhando ao redor e procurou por Cíntia, mas não a encontrou. – Não me lembro de nada... – esfregou o rosto e foi até o banheiro, tomou banho, vestiu-se e saiu. – Eu não lembro, mas tenho certeza que não trai a minha loirinha. – Entrou no carro e parou um minuto para pensar – Ou trai? Não. Eu nunca faria isso com Isabela. – Procurou o celular – Eu vou é acabar com isso de uma vez. – Ligou para Cíntia que não demorou a atender.
-- E aí doutora, dormiu bem?
-- Sim... – estava aérea.
-- Bem, depois que me deixaste aqui e foste para tua casa, fiquei preocupada, mas como era pertinho... – Manuela abriu um sorriso. – Então, conseguiste abrir a porta?
-- Sim. – Respondeu animada – Só liguei para saber se estava tudo bem – Disse sorrindo – Preciso ir, tenho que ver uma loira. – Despediram-se e Manuela falou para si mesma – Nota mental: nunca mais lembrar da minha vida antes de Isabela, ou enlouqueço.
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Isabela chegou a fazenda de Manuela e não a encontrou, mesmo assim ela entrou e preparou a mesa, deixando-a arrumada.
-- Ela deve ter ido pegar leite, ver algo ou sei lá. – Disse para si mesma, enquanto se sentava para esperá-la. Quase duas horas depois, Manuela chegou e encontrou a loirinha dormindo, sorriu com a cena e abaixou-se para beijá-la. Isabela abriu os olhos e viu os azuis mais lindos da sua vida.
-- Oi.
-- Manuela... – Sentou-se esfregando os olhos – Onde estava? – Viu que usava as mesmas roupas da noite anterior e tinha os cabelos molhados.
-- Eu dormi na cidade.
-- Então voltou para festa? – Perguntou com os olhos marejados.
-- Voltei sim. – sentou ao seu lado e a abraçou – Cheguei aqui e me senti sozinha, e nunca tinha pensado em quanto essa casa era grande. – Isabela esboçou que iria falar algo, mas foi impedida por Manuela – E sabe o que me deixou assim? Com esse sentimento de vazio? – ela fez um sinal de negativo com a cabeça. – Tu fizeste a diferença. Senti tua falta aqui dentro. – Beijou-a na testa. Eu queria que estivesses aqui.
-- Por que não me deixou vir?
-- Por que me magoou a tua desconfiança, esse ciúme exagerado como se a qualquer momento eu fosse te trair e piorou quando aceitaste dançar com aquele cisco. Eu não gostei de vê-la nos braços de outra pessoa. – Isabela ficou de frente para morena, sem deixar de segurar suas mãos.
-- Eu sei querida, exagerei e peço desculpa, se existe espaço para isso e... – Parou para refletir nas palavras de Manuela e só então entendeu o que ela havia dito. – Sentiste ciúmes de mim? – perguntou com um sorriso travesso.
-- Se teu objetivo foi este, sim. – Respondeu sem esboçar qualquer reação.
-- Era o de te magoar, assim como me magoou.
-- Isabela, eu não te magoei e faria de tudo nesse mundo para que ninguém fizesse isso, mas, certas atitudes eu não vou suportar.
-- Eu sei que exagerei, fui infantil. – Confessou baixando a cabeça.
-- Então vamos esquecer isso tudo, e confiar no que estamos construindo. – sugeriu erguendo a cabeça da loirinha e olhando-a nos olhos. – Fica comigo?
-- É o que mais quero. – Respondeu com um sorriso e depois pulou para os braços da morena que a recebeu com um sorriso, fechando os olhos para aspirar o perfume que aprendeu a amar. – Vem, preparei algo para comermos. – A morena entrou em sua casa e viu a mesa posta com uma variedade de coisas, mas a algo lhe chamou mais atenção.
-- Cuca de maçã? – Isabela sorriu assentindo. – Eu adoro essa cuca. – Confessou sorrindo.
-- Então senta que eu te sirvo. – Manuela a olhou com um brilho diferente – Sirvo a cuca.
-- Ahhh.... – lamentou.
-- Depois te sirvo disso. – completou ruborizada e Manuela achou linda.
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-- Dalva, as meninas já acordaram?
-- Dona Joana, Alex ainda está dormindo e Isabela... Bem, eu acho que ela nem dormiu.
-- Como assim? – Dalva contou sobre tudo o que havia acontecido na noite anterior e sobre o café da manhã que Isabela havia preparado para namorada. – Conhecendo Manuela como conhecemos, elas devem ter se acertado, ou minha neta já estaria aqui.
-- Manuela está caidinha pela guria. – Joana riu.
-- Caidinha, Dalva?
-- Ah, dona Joana, de tempos em tempos temos que renovar o vocabulário, porque de alguma forma temos que ficar mais novas. Já que não pode na idade, vamos ao vocabulário. – As duas estavam sorrindo quando Antônio entrou procurando a afilhada.
-- Manuela já apareceu? Quero que ela resolva algumas coisas por mim e...
-- Deixa Manuela sossegada hoje, Antônio.
-- É seu Antônio, deixa a guria descansar um pouco.
-- Como descansar? Preciso da ajuda dela...
-- Hoje tu vais resolver tudo sozinho, porque se atrapalhares nossa afilhada, eu mesma te faço em picadinho. – o velho olhou ao redor e perguntou, já sabendo a resposta.
-- Isabela está com ela?
-- Está e nós não vamos atrapalhar.
-- As duas sabem muito bem o que penso.
-- Não seja pessimista, Antônio. Nossa neta nunca esteve tão bem, sem contar Manuela.
-- Ela anda até mostrando os dentes. – completou Dalva – Há anos não via essa guria sorrindo.
-- Não vou atrapalhar, mas não quero vê-las tristes e saibam que se isso acontecer à culpa vai ser das duas. – Apontou de uma para outra.
-- Nada há de acontecer de ruim.
-- Assim espero. – Sentou-se à mesa enquanto Joana colocava seu café. – Não quero que Adriano apareça por aqui, não pretendo ter aborrecimentos com este sujeitinho.
-- Mas se aparecer é não ter amor à vida, pois Manuela disse que o quebraria inteiro se pisasse aqui outra vez.
-- Verdade, Dalva, mas não esqueça que agora ele é o pai da namorada dela. – Joana falou com o semblante de preocupada.
-- Não quero nem pensar nesse sujeitinho aqui e Manuela com a filha dele. Eu já adverti Clarice sobre isso.
-- O senhor contou a Clarice que elas estão de namoro? – Perguntou com uma expressão assustada.
-- Antônio, o que tu fizeste velho gaudério?
-- Barbaridade, que velhas mais assustadas! Eu só disse que não quero aquele chinelão aqui. – As duas mulheres respiraram aliviadas.
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-- Acho que realmente gostou da cuca. – Isabela falou olhando para o prato quase vazio.
-- Vou deixar o resto para depois. – declarou balançando as sobrancelhas.
-- Depois do que? – perguntou de forma provocante.
-- Disso... – Levantou-se e puxou Isabela para um beijo, quando a sentiu completamente entregue, passou as mãos por baixo da sua roupa, provocando-a. – Eu te quero... – Sussurrou em seu ouvido enquanto dava pequenas mordidas.
-- Manuela... – tentou interrompe-la.
-- Shiii... – tentou levantar a blusa da loirinha, mas foi impedida. – Ainda estou de castigo? – Perguntou olhando nos olhos verdes. Isabela baixou a cabeça envergonhada.
-- Não.
-- Então... Por que não quer fazer amor comigo? – Isabela se afastou, estava um pouco envergonhada.
-- Eu... Manu, eu não sei como se faz. – Andou em círculo, tentava escolher as palavras certas.
-- Como se faz... – repetiu com calma – Com mulher? – Perguntou sem entender o que ela queria dizer.
-- Também. – Parou encarando-a – Eu nunca fiz amor... Eu nunca fiz... – Gesticulou algo com as mãos, enquanto Manuela assimilava.
-- Isabela, quer dizer que és virgem? – Perguntou incrédula.
-- Fala mais alto, acho que só Santa Maria do Sul ouviu, falta Pelotas.
-- Desculpa, mas até outro dia estavas noiva e eu pensei...
-- Pensou errado. Eu nunca transei com Diogo – Olhava dentro dos olhos azuis como se tentasse ler seus pensamentos – Queria que fosse com alguém que realmente amasse.
-- Por isso que não quer ficar comigo? – Perguntou temendo a resposta.
-- O que mais quero neste mundo é ser tua. Senti-la em mim, mas aquelas mulheres... – Manuela colocou o dedo entre seus lábios como se quisesse silenciá-la.
-- Não fala nada, para. – Puxou-a para um abraço – Bela, com elas era apenas sex*, um comércio. – Voltou a beijá-la – Contigo tem sentimento – Afastou-se e ajoelhou-se diante da loirinha. – Eu me entrego como tua se assim quiseres, não só meu corpo, como meu coração. Eu sou tua. – Isabela deixou umas lágrimas rolarem pelo seu rosto e riu de felicidade.
-- Então me faz ser tua também. – Manuela voltou a ficar de pé e a abraçou forte. Subiram até o quarto, com a morena abraçando-a por trás, os corpos colados, uma sensação única que Isabela jamais havia experimentado.
-- Sua pele é tão gostosa... Seu cheiro me deixa tonta... – Manuela sussurrou entre beijos e carícias.
-- Como eu te quero Manu. – Declarou desabotoando a camisa da namorada. Manuela deixou que ela tirasse sua camisa e sutiã, e foi sua vez de tirar o vestido da loirinha, sem deixar de beijar cada pedaço de pele que era revelada. Viu o conjunto de lingerie de rendas, sorriu de lado e colocou-se por trás do corpo menor. Primeiro apalpou os seios, segurando-os com força, Isabela gem*u e recebeu uma leve mordida no pescoço como resposta. Manuela retirou a peça, e, em seguida, desceu até a calcinha, apalpou o sex* encharcado e sussurrou com uma voz rouca, provocando-a mais.
-- Como está molhada... Quero ch*pá-la.
-- Vem então. – A impressão que Isabela teve foi de reunir todas suas forças para responder-lhe. Manuela a virou, ficando de frente uma para outra, colocou-a sobre a cama, retirou sua calça e depois a cobriu com seu próprio corpo. – Como sonhei com isso. – Confessou baixinho. Manuela lhe beijou a boca, e sem deixar de acariciar seus seios. Os gemidos de Isabela pareciam alimentar um animal adormecido, a morena ouvia e ficava cada vez mais faminta de beijos, explorando o corpo loiro em cada centímetro. Ela colocou-se entre as pernas da loira, reencontrou o sex* encharcado, onde brincou com a ponta da língua, provocando ondas de prazer jamais sentidas por Isabela. – Aiii... – Manuela a olhou e subiu, penetrando-a em seguida com um dedo, quando sentiu o rebol*do cadenciado da loirinha, introduziu mais dois dedos e ouviu um gemido mais alto.
-- Gostosa... – sussurrou – Rebola para mim. – Eram novas sensações, Isabela sentia que a qualquer momento poderia explodir.
-- Vai mais forte, meu amor. – Manuela atendeu ao pedido e penetrou-a com mais força. Com movimentos rápidos em que tirava e a penetrava, em uma masturbação rápida, provocando-a cada vez mais, até a onda de prazer se prolongar e chegar a um orgasmo intenso. A morena não cedeu, colocou-se sobre o corpo menor, e com as pernas abertas, esfregou os dois sex*s intensificando ainda mais o orgasmo de Isabela, e o seu. – Uau! – Foi a única coisa que ela conseguiu pronunciar depois que Manuela caiu para o lado.
-- Uau? – perguntou ainda ofegante.
-- Adorei isso, posso até viciar. – Brincou e olhou para morena que a observava com uma das sobrancelhas erguidas. Isabela sorriu de um jeito que fez ruguinhas no nariz, o que acendeu de novo a morena.
-- Posso recomeçar. – Sugeriu.
-- Não. – Sorriu de um jeito safado – Agora é minha vez. – Subiu no corpo maior – Sou uma boa aluna. – Disse após morder um dos mamilos da morena, que sorriu e entregou-se às carícias da amada.
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-- Sabe o que eu queria?
-- Sim?
-- Repetir aquele dia no rio.
-- Aquele em que a árvore brotou loiras curiosas? – Isabela mordeu a barriga da morena antes de responder – Ai! – Fingiu dor.
-- Muito engraçadinha! – Sorriu e se envolveu nos longos braços. – Queria vê-la nua no rio, e aproveitar desse corpinho que é só meu. – Sorriu - O que quer fazer agora? – Manuela fez uma expressão pensativa e declarou.
-- Cuca de maçã. – Isabela a olhou e ambas começaram a rir.
-- Romântica! – Revirou os olhos e foi a vez de Manuela lhe fazer cócegas.
-- Primeiro cuca, depois eu me coloco a sua inteira disposição. – Brincou.
-- Pode fazer isso por escrito?
-- Claro e assino com isso. – Voltou a beijá-la de um jeito que deixou Isabela acesa.
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-- Isabela, papai ligou, ele quer vir aqui com Diogo – Alexandra falou baixinho para Manuela não ouvir. Desde a reconciliação das duas, Isabela passava mais tempo na fazenda da morena do que com sua família.
-- Ele não pode vir, tu sabes disso.
-- Então liga para ele e tenta resolver esse imbróglio que tá rendendo desde que chegamos.
-- Eu tentei, mas ele quer que eu volte.
-- Então vai até lá e termina com toda e qualquer esperança dele te ver casada com aquela ameba. – Pegou a mão da irmã - Se Manuela descobre será bem pior.
-- Eu sei, ela odeia a simples menção do nome dele.
-- Já conversaram sobre isso?
-- Sim, mas não falei da insistência de papai.
-- Pois deveria falar.
-- Sabendo como ela é, vai até Minas para resolver do jeito truculento.
-- Melhor do que eles aparecerem aqui de surpresa. – Alex estava certa, e Isabela sabia disso.
-- Quando ela sair com vovô eu ligarei para papai.
-- Faz isso e evitará surpresas indesejáveis.
-- Bela, estou indo. – Manuela disse se aproximando e achando estranho o jeito das duas irmãs. – Está tudo bem?
-- Sim, só não estou mais acostumada a ficar sozinha. – Choramingou.
-- São apenas dois dias. – Justificou-se e se aproximou da loirinha, puxando-a para si – Em dois dias estarei aqui e voltaremos a ficar juntinhas.
-- Eu não consigo mais ficar sem teus beijos. Disse, olhando diretamente nos olhos azuis.
-- Nem eu. – Sorriu – Mas preciso ir, esses cavalos são importantes para o padrinho e não posso deixá-lo enfrentar uma viagem dessas.
-- Eu sei, meu amor, estás fazendo por vovô.
-- Sim e por nós duas, comprarei algumas cabeças de gado para nossa fazenda.
-- Nossa?
-- Mas bah! Tu vives dizendo que sou tua, a fazenda é minha, então...
-- Então tudo é meu. – Pulou para beijar a morena.
-- Até a volta?
-- Até a volta, meu amor.
Fim do capítulo
Queridas, desculpem a demora, ando meio atribulada nas correrias da vida. Prometo responder os comentários de vcs ainda hoje. Aí está o capítulo. Um beijão a todas.
Comentar este capítulo:
Fab
Em: 25/09/2016
Oi, autora!
Saudade de acessar o site e me deparar com uns olhos lindos olhando através da fresta de madeira.
Espero que estejas bem.
Beijo
Resposta do autor:
Querida Fab, estou bem sim, só mto atribulada. Mas aqui estão os olhos azuis mais lindos do mundo. Espero que goste do capítulo. Um beijo.
rhina
Em: 09/09/2016
Olá.
Boa noite.
Enfim reconciliação.
Um momento de paz antes da tormento.
Está linda sua história autora.
Beijos.
Rhina.
Resposta do autor:
Muito obrigada, rhina. O carinho de vcs é fundamental para o êxito e continuidade desta história. Beijos.
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Fab
Em: 09/09/2016
Bem que eu imaginei que a loirinha não iria conseguir castigar a morena por muito tempo, rs. E que presente a morena teve, ein!?, uma loirinha só dela.
Será que ao retornar dessa viagem Manu terá uma surpresa desagradável ? Espero que não.
Um Beijo, autora!
Resposta do autor:
A loirinha é o presente ideal para aquela morena de muitas habilidades. Beijos.
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lia-andrade
Em: 08/09/2016
Eita e que primeira vez hein... Adorei. Agora só nos preparar para o que vem por ai com esse pai da Bella..
Beijos querida autora.
Resposta do autor:
Manuela reserva muitas surpresas ainda. Veremos como serão as "próximas" vezes. Beijos, Lia.
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Mille
Em: 08/09/2016
Essa Dalva é uma comédia, ???????????? se a Bella ouvir as coisas que ela falou e controlar o ciúmes, terá sempre a Manu.
Prevendo tempestade acho que esses dois dias quando a Manu voltar terá um desagradável surpresa, mesmo com a Bella dizendo para o pai que não vai casar com o Diego ele vai perguntar o motivo e essas loirinha não tem papas na língua fala que está com a mulher que ama.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Dalva é a personagem mais cômica da história. Acredito que Isabela não aceitará as imposições do pai passivamente. Agora é esperar para ver. Beijos.
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