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Conjuração por Angribbons

Ver comentários: 2

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Palavras: 1108
Acessos: 1403   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

sem atrasos dessa vez <3.

Capítulo 9

- Shiara! Shiara!  — vinha Blanka correndo

- O que houve, mulher?   — já era noite, estávamos próxima a cozinha limpando a entrada

-  Estão chegando os familiares dos senhores, Shiara, tente ficar o menos visível possível  — Me disse de forma receosa segurando minhas mãos

- É alguém vindo da África?  — fiquei animada com a possibilidade

- Não, claro que não. 

- Então qual a necessidade disso?

- É aniversário de Henrique, e seu Augusto o tem como filho.

- E..?  — soltou minhas mãos

- E que..que.. Henrique faz o que quer no engenho e Seu Augusto lhe dá uma escrava de presente para fazer o que quiser..o que quiser  — Blanka ficou pensativa, e pelo seu olhar era possível ver que ela me alertava de algo que acontera à ela

- Blanka...quer me contar o que ele te fez?

- Só me prometa que ficará longe das vistas dele  — e teria cumprido a promessa se eu não tivesse sido mandada pegar as malas dos visitantes. 

                                III

- Sinhá, sua mãe pediu que você aguardasse na sala a chegada de seus tios.  — Não foi um convite e muito menos um pedido, mamãe ordenou que eu estivesse na sala de forma apresentável. E lá estava, feliz de fato, recebendo todos.

- Tio Basílio! Que bom revê-lo, o senhor precisa vir aqui mais vezes e não somente nos aniversários de Henrique

- Mabel, minha queria, cada vez mais linda! Ainda tenho esperanças de convencer seu pai a casar-lhe com meu herdeiro

- Ah, mas essa seria uma grande honra!  — falou Henrique enquanto abraçava-me por trás.

- E você galanteador como sempre!  — Falei enquanto o abraçava de frente. Henrique era assim, não perdia a oportunidade de lançar seu charme pra qualquer que fosse a mulher, por conta disso, havia até um boato de que era jurado de morte por um fazendeiro que havia descoberto uma traição da mulher com ele.

Estávamos na sala, após o jantar, tomando chá quando Tia Carmen dispara a falar sobre meu futuro casamento

- Já que não serás minha noiva, quando Afonso virá ?  — questionou Henrique

- Se tudo sair como previsto, ele deve chegar dois dias antes do meu aniversário.

- E os preparativos?  — perguntou tia Carmen

- Afonso virá com um padre espanhol da família, ele faz questão e nós iremos deixar a capela luxuosa para recebe-lo adequadamente  — e assim seguiu até o horário de nos retirarmos para nossos aposentos.

O dia seguinte foi normal, fiquei em casa a manhã inteira fazendo sala com mamãe para tia Carmen enquanto papai, tio Basílio e Henrique visitavam o engenho. No almoço ouvi alguns comentários sobre como seria a festa de aniversário, mas só a noite comecei a ver o quão aquela comemoração não seria de meu agrado. No meio da manhã estávamos na sala quando papai vinha chegando, outra vez, do engenho

- Zulu, traga as negras que lhe disse  — falou papai descendo do cavalo seguido pelos outros dois

- O que aconteceu?  — perguntou mamãe

- Nada querida, Henrique irá escolher seu presente — falou com orgulho apertando o ombro de meu primo.

Alguns minutos depois senti minhas pernas perderem as forças, por sorte estava sentada. Vinha três negras entre elas Marieta e Shiara.

                                        II

Assim que pude, saí às pressas para o engenho, nos dias seguintes tentei não ficar as vistas dos senhores, se iam para o canavial eu corria para o moinho, se iam para o moinho eu corria para o canavial. E na minha cabeça isso estava funcionando, iria continuar assim até passar a estadia deles.

* Ao descer da carruagem, Henrique percebeu a negra vistosa e robusta que ali havia. De fato, o tio presava por escravos bem cuidado, ele dizia que eram mais duradouros e deixava a fazenda menos feia com aquele excesso de cor. Deixando a carruagem para atrás junto com as malas, mas não sem dá uma conferida na negra

No dia seguinte, enquanto juntava as frutas e alguns salgados para vender no porto Guesel ouviu a conversa entre o tio e o sobrinho

— Tio, acho que já escolhi meu presente  — falou Henrique

 — Ora, nem vos mostrei as escravas. Apareceu algumas desde sua última estadia

 — Acredito que não há outra como ela.

 — Então acho que não estou reparando bem nas negras daqui, conte-me, como ela é   *

- Blanka, irão vir atrás de Shiara  — falou Guesel, que tinha ouvido a conversa entre Senhor Augusto e seu sobrinho

- O quê? Por Oxóssi! O tanto que falei praquela mulata ficar escondida.

                                            **

- Você é doida? Acha que falei brincando?  — falou Blanka exasperada, apertando meus braços

- Mas o que diabos eu fiz, Blanka?

- Henrique viu você! Você não tem noção das coisas?

- Como? Ele não me viu, Blanka. Te ouvi, fiquei escondida

- Aí, não Shiara, ele te viu quando você foi mandada  recolher as malas  — disse Guesel. É claro que ele me viu, como fui burra! Ali senti a apreensão de Blanka.

- Mas há vários escravos aqui, talvez ele nem lembre de mim

- Shiara, quantas escravas você conhece que sejam tão bem cuidadas como você? Não seja tola!  — gritou Blanka. Ver sua  apreensão me deixava apreensiva. O que esse homem fez com ela?

- O que eu faço?

- você vem comigo  — antes de obter uma resposta ouvimos Zulu chegar e me puxar pelo braço. Lancei um olhar de desespero para os meus amigos

- Ela não pode ir  — falou Blanka e Guesel logo tratou de segurar meu braço livre

- Não é você quem manda, e se der mais um passo vai as duas e o negro fica no tronco

- deixem, eu vou, eu vou

E como Mercadorias expostas para que o cliente pudesse escolher e fazer o que entendesse de seu produto, estávamos nós na frente da família. Senti um frio na espinha ao perceber o olhar guloso de Henrique sobre mim, ele já havia feito sua escolha, seria eu, eu sabia. Eu sentia. Eu iria sabe-se lá para onde fazer sabe-se lá o quê, e por mais que meu instinto me dissesse para fugir eu não poderia, não teria chances.

Nos botou de joelhos e nos avaliava. Era vergonhoso, humilhante, impotente. A mão saliente passou algumas vezes pelos nossos corpos, apertando-o.

- Tio, não há dúvidas. Esse ano o senhor caprichou no embelezamento do engenho  — falava enquanto nos avaliava  — quero essa aqui  — senti suas mãos em meus ombros e por um instante preferi estar de volta aquela cela, presa, ouvindo as barbaridades de meu pai

 

                                  II

Fim do capítulo

Notas finais:

eeeeae meninas, o que será que vai acontecer a nossa princesa? 

Meninas, é muito importante e precioso o retorno de vocês, o feedback. Além de estimular quem escreve, nos ajuda a melhorar, pra vocês, a história.

Saiam da moita <3 

beeeeijos


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Comentários para 9 - Capítulo 9:
Rita
Rita

Em: 05/09/2016

Alguém tem de fazer alguma coisa! A Shiara não merece isto :/ socorro


Resposta do autor:

A Shiara tá passando por poucas e " boas " né, Rita?! Tenho dó da nossa princesa

Responder

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rhina
rhina

Em: 05/09/2016

 

Olá. 

Boa noite. 

Tenso. Muito tenso. 

Shiara tendo que passar por isto. 

Triste. Humilhante. Desumano. 

Autora sua história é ótima. 

Parabéns. 

Rhina.


Resposta do autor:

Olá Rhina! 

Esse capítulo foi bem tenso, a gente, tanto como autora como escritora, tem que vestir a pele do personagem e viver tudo isso. Escrever já dá aquele sentimento de raiva, imagina viver tudo isso?! É bem humilhante pra qualquer ser humano.

 

Fico muito feliz por está conseguindo agradar você <3 

Beijos, amorinho 

Responder

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