Leiam as notas meninas *-*
Capítulo 45 Reação.
CAPÍTULO 45: Reação.
O almoço estava quase sendo servido a mesa quando Júlia chegou junto de Rebecca.
Na mansão estava apenas alguns de seus irmãos, Daniel, Bryan e Lorena.
Os três irmãos ao verem a loira entrar empurrando a cadeira de rodas em que a morena estava foram ao seu encontro.
-- Rebecca – chamaram em uníssono.
-- Oi – ela esboçou um sorriso pequeno ao vê-los.
-- Que bom que esta aqui – Bryan respondeu se abaixando e depositando um beijo em seu rosto.
-- Sim, bom estar de volta.
-- Chegou na hora boa Becca, estávamos indo almoçar – Daniel disse indo ate onde Júlia estava e se pondo atrás da cadeira da irmã – me permite?
-- Claro – Júlia respondeu se afastando com um passo para o lado.
-- Você tem alguma restrição alimentar? – Lorena perguntou antes que Daniel a levasse para a mesa.
-- Não que eu saiba – olhou para Júlia – disseram algo?
A loira apenas balançou a cabeça em negativo.
-- Certo, deve estar com saudades de comida de verdade então – Daniel lhe sorriu e a conduziu ate seu lugar a mesa.
Os demais foram chamados para juntar-se a eles para o almoço e assim Amanda apareceu junto de Manuela, as duas pareciam um pouco desconfortáveis a se sentar a mesa.
A ruiva procurou o olhar de Júlia que insistia em fugir, a loira encarava a mesa, os talheres, suas mãos, e as vezes até seus irmãos, menos Amanda.
Rachel apareceu saindo da cozinha ao mesmo tempo em que Olávo também aparecia.
Manuela engoliu em seco, não sabia que a garota de cabelos castanhos estaria ali, pensou que continuava no quarto deitada, mas para sua surpresa ela estava ali.
Não sabia se a olhava ou não, mas teve um olhar de uma Rachel um tanto diferente dos que recebia durante a viagem, era um olhar gélido.
Aquilo a fez engolir em seco e um arrepio apossou-se de si.
-- Acho que seremos só nós no almoço, pode servir Giorgino – Lorena falou.
Assim que o cozinheiro assentiu e seguiu para que o almoço pudesse ser servido, Elisabeth entrou atraindo o olhar de todos.
-- Cheguei em uma boa hora – disse esbanjando uma simpatia que seus filhos estranharam assim como os funcionários da mansão.
-- Pensei que não viria para o almoço mamãe – Bryan disse se levantando e puxando a cadeira para que sua mãe se sentasse.
-- Não perderia de almoçar com vocês – falou indo até Rebecca e beijando sua cabeça – como esta filha?
-- Bem.
-- Ótimo – encarou Júlia que sentou no mesmo lugar que sentava sempre enquanto ainda “pertencia” aquela família e sorriu satisfeita.
Logo seu olhar foi para Olávo, os dois sustentaram aquela batalha de olhares e todos os demais que estavam atentos perceberam o que eles diziam.
Passado.
Presente.
Amanda percebeu e algo lhe disse que deveria se incomodar com aquela troca de olhares.
Regina devia se preocupar.
A ruiva balançou a cabeça querendo dissipar o pensamento de preocupação, sua preocupação maior estava ali sentada a sua frente sem sequer lhe encarar.
... ... ... ...
O almoço correu com alguns momentos de silencio e algumas conversas vagas, troca de olhares de Elisabeth e Olávo, Amanda buscando os olhos verdes de Júlia que negavam-se a cruz com o mel dos olhos da ruiva.
Discretos olhares de Manuela para Rachel a analisando.
-- Então esse é o seu pai? – Rebecca perguntou baixo ao ouvido da loira, já que Daniel a pos sentada do lado da caçula.
-- Uhum – fez um som de afirmativa.
-- Você se parece muito com ele.
-- Foi um elogio?
-- Encare como um grande elogio – riu baixo – agora sabemos o porque você não se parece nada com a nossa família, herdou um pouco de nossa mãe e muito do seu pai.
Júlia esboçou um sorriso de lábios balançando a cabeça achando uma certa graça do comentário de Rebecca.
Ela era sempre assim, leve.
-- Júlia – Elisabeth falou causando um silencio total na mesa – eu tomei a liberdade de comprar algumas entradas para um dos jogos da NBA que você e seu irmão gostavam de assistir, dois são para você e sua namorada.
Amanda deu uma leve engasgada ficando sem ar e gelada, fazendo que finalmente Júlia a olhasse entendendo o que a ruiva estava sentindo, podia ver o medo e receio estampado em seus olhos.
Olávo encarou Júlia aguardando sua resposta.
-- Deveria ir Júlia – se adiantou antes de ver uma resposta negativa – tenho certeza que Manuela adoraria te acompanhar, certo Manu?
-- Que? – Manuela perguntou um tanto assustada.
-- Pai! – Júlia disse chamando a atenção de todos e se corrigiu – Olávo por favor, já disse para parar de fazer esses comentários sobre Manuela e eu.
-- Mas é que eu pensei que...
-- Eu me refiro a namorada da nossa filha não da Manue... – Elisabeth ia falando quando Amanda engasgou mais ainda ficando vermelha e se levantando bruscamente derrubando algumas coisas da mesa como o copo que pegou para beber água.
-- Amanda? – Júlia chamou vendo a ruiva já de pé apoiar as mãos nos joelhos e tossir.
-- Levanta os braços gatinha – Rachel disse também tentando se levantar mas desistindo devido a dor.
Júlia levantou-se junto de Olávo que batia de leve nas costas de sua filha.
-- Beba Amanda – Júlia lhe entregou um copo com água – calma, sim?
-- Filha o que aconteceu? – Olávo perguntava ainda do seu lado.
-- Nada, eu só me engasguei – tossiu novamente.
-- Certo, sente-se, coma devagar.
Amanda assentiu olhando com um olhar de ajuda para Júlia.
-- Esta tudo bem? – Elisabeth perguntou.
-- Sim, me desculpa.
-- Então, queria saber se vocês irão, você e a... – Elisabeth tentou novamente olhando para Júlia que já estava sentada em seu lugar olhando Amanda que pedia socorro com os olhos.
-- Iremos Elisabeth, esta bem assim? Não havia a necessidade, mas iremos – Júlia a interrompeu.
Elisabeth sorriu e bebeu seu suco satisfeita.
Mai um pouco de silencio até a imperatriz quebrá-lo repentinamente.
-- Estão dizendo que esta tendo os melhores jogos já vistos nessa temporada, você e a Amanda irão gostar.
Amanda tossiu forte novamente pondo as mãos na cabeça quando Olávo jogou seu guardanapo em seu colo.
-- Já era – resmungou baixo ficando com os olhos rasos.
-- Amanda? – Olávo perguntou olhando para Júlia, e dela para Amanda e por fim Elisabeth.
-- Sim a namorada da nossa filha, sua filha.
-- O que significa isso? – a voz de Olávo mudou para um pouco mais grave – Não estou entendendo, alguém explica?
-- Olávo oras... – Elisabeth ia dizendo quando foi interrompida por um de seus seguranças, André.
-- Senhora Elisabeth desculpe interromper o almoço de vocês, mas preciso falar com a senhora urgente.
-- Tudo bem André – Elisabeth falou se levantando – já volto.
Seguiu o segurança deixando os demais na mesa encarando aquela situação.
-- E então, podem me explicar? – Olávo quebrou o silencio que parecia querer se formar novamente.
-- Pai – Amanda disse com a voz chorosa.
-- Eu não acredito nisso – Olávo apertou o meio dos olhos respirando fundo e ficando levemente vermelho – podem negar isso já!
Ninguém mais ousava falar, apenas assistiam a cena que se desenrolava.
-- Pai... – Amanda tentou novamente.
-- Pare de chorar Amanda! Como isso foi acontecer? Minhas filhas! – a veia do pescoço de Olávo saltava na camisa social que usava – O gato comeu sua língua Júlia? Como pode fazer isso com a sua irmã?!
-- Ela não é minha irmã Olávo – Júlia pronunciou firme.
-- Ela é! Eu a criei! – aumentou mais o tom de voz – quando você foi para casa eu jamais pensei que você ficava com garotas mas ate então tudo bem, mas você mexeu com a garota errada! Como pode?!
-- Pai – Amanda tentou mais uma vez.
-- Calada Amanda! Eu não acredito que você fez isso com ela Júlia.
-- Ela não fez nada – Amanda falou tentando ser ouvida mas sabia que seu pai se recusava a escutá-la.
Principalmente quando Olávo se levantou e passou uma mão na nuca e puxou o ar com força.
-- Você podia ter mexido com qualquer garota menos com sua irmã Júlia por Deus! Como pode seduzi-la dessa forma? É alguma vingança? O que você quer garota?!
-- Eu não mexi com ninguém Olávo! – Júlia explodiu se levantando também – Ela não é minha irmã, sequer é sua filha, eu não a seduzi, se algo aconteceu foi recíproco.
-- Eu devia te dar umas palmadas, as que faltou para você aprender a ser gente garota.
-- Não queira bancar o Otton para mim Olávo! – Júlia disse estufando o peito e o encarando.
-- Por favor tentem se acalmar – Bryan pediu vendo o estado dos dois.
Amanda chorava copiosamente.
-- Amanda – Rachel falou – é bom você falar alguma coisa.
A ruiva negou com a cabeça, não conseguia.
-- Bom, esta na hora de crescer Amanda, sair do casulo, indecisões nunca é bom pra ninguém – falou olhando para Manuela – vamos acabar com esse armário sim? Senhor Olávo se acalme e escute.
-- O que esta a falar garota? Você não devia nem estar aqui!
-- É – fungou um riso – não devia mesmo, e nem devia estar ajudando a sua filha mas enfim, estou e nem tudo é perfeito assim como a sua visão de vida perfeita para Amanda também não é, escuta aqui senhor Olávo, de quantos pitis o senhor quiser mas aceite que sua filha é gay, alias as duas são.
-- Garota! – Olávo perdia a paciência e engolia em seco, coisas que não queria sequer pensar, seu passos em direção onde Rachel permanecia sentada e viu a garota levantar com dificuldade.
Júlia deu passos próximos de Rachel evitando o contato mais próximo de Olávo ficando entre os dois e encarando o loiro mais velho.
-- Não se preocupe Júlia, seu pai só esta nervoso, não fará nada, mas irá escutar.
-- Cale a boca!
-- Suas duas filhas são lesbicas senhor Olávo, aceite, sua filha Júlia não fez nada, nada que Amanda não quisesse.
-- Rachel para! – Amanda se desesperou em lagrimas vendo a postura de seu pai.
-- Não Amanda, chega. Ninguém tem paciência para sempre, eu tentei ter com você mas olha aqui onde estamos, não faça a Júlia passar por isso sozinha, assuma logo de vez quem você é.
-- Rachel – Amanda pediu mais uma vez em forma de suplica e viu a amiga fechando os olhos.
-- Não Amanda.
Ver a amiga daquela forma lhe doía, não queria ver derramando aquelas lagrimas, e sabia que o que estava fazendo podia fazer com que ela nunca mais quisesse lhe ver, mas deveria, sabia que devia.
Era injusto deixar Júlia assumir toda a culpa sozinha.
-- Olávo, muito antes de Júlia chegar a sua casa a Amanda já ficava com garotas, ela ficava comigo, era um ficar sem compromisso mas que era fixo, quase um namoro sem cobranças, sem compromisso, e não ficou apenas comigo, havia muitas outras garotas...
-- Rachel! – Amanda pediu novamente e foi ignorada mais uma vez.
-- Sua filha não se descobriu agora, faz tempo que ela sabe quem ela é, e ela sempre odiou ser exigida demais, você esperava demais dela.
-- O que esta dizendo! – Olávo deu pais um passo na direção dela e Júlia preparou-se para agir caso ele perdesse a cabeça.
-- A culpa não é sua Olávo, não é da Júlia e nem da Amanda, simplesmente não é de ninguém, ela é assim e pronto, ela não escolheu isso, a Júlia também não.
-- Foi você! – acusou a garota de cabelos castanhos.
Rachel negou com a cabeça e um sorriso nos lábios.
-- Não, entenda que ninguém teve culpa de Amanda ser quem ela é Olávo, você não teve, eu não tive, ninguém.
-- Eu não aceito isso, basta uma!
-- E o que você vai fazer Olávo? Olhe para a sua filha – Rachel apontou para Amanda que não parava de chorar – olha o que esta fazendo com ela.
-- Eu não fiz nada, ela quem fez! Vocês todas, é consciência pesada!
-- Pare de ter esse pensamento fechado que eu sei que não tem Olávo, você aceitou a Júlia quando soube, o que tem de diferente com a Amanda? É por que criou ela? Você diferencia o amor que sente pelas duas dessa forma? Um maior outro menor?
-- Não! É claro que não, eu sinto o mesmo amor pelas duas.
-- Tem certeza?
-- Se existe algo que tenho certeza na vida é o amor que sinto pelas minhas filhas, é igual para as duas.
-- Então se você aceita uma aceite a outra, simples, sem drama.
-- Chega Rachel – Júlia pediu e encarou seu pai – não queira me culpar por algo que eu não tenho, não a seduzi e se estamos juntas é por vontade de ambas, você precisa aceitar isso.
-- Eu não aceito! – gritou ainda irritado.
-- Sinto muito, não há o que fazer – falou caminhando para se retirar do ambiente e passando por ele quando teve seu braço segurado – me solta Olávo, vamos evitar a cena.
... ... ... ...
Elisabeth retornou a sala de jantar na mesma hora em que Olávo segurou o braço de Júlia.
-- O que esta acontecendo aqui?
-- Nada – Júlia falou puxando seu braço.
-- Júlia – Amanda disse com a voz ainda carregada de choro e um nó na garganta – me desculpa.
-- Esta bem – disse odiando ver aqueles olhos carregados de lagrimas.
Saiu do ambiente com a imensa vontade de voltar e pegar Amanda nos braços a evitando de chorar, lhe dizer que tudo ficaria bem. Queria isso, mas sentia que não podia.
Estava na hora de Amanda enfrentar seus fantasmas sozinha, assim como ela sabia que uma hora ou outra teria que enfrentar os seus.
Mas estaria ali para ela quando ela conseguisse se impor para seu pai.
Era algo difícil para todos, ela sabia.
... ... ... ...
Na sala de jantar Olávo parecia ter levado um choque, não sabia o que fazer, só teve alguma reação quando Júlia saiu. Resolveu também se retirar sem falar nada.
Novamente Elisabeth perguntou o que estava acontecendo e foi atualizada por cima por alguns de seus filhos que estavam sentados próximos.
Amanda estava envergonhada e desesperada.
Se tinha algo que mais temia nesse mundo era perder o amor de pai daquele homem que um dia fez de tudo para estar sempre presente em sua vida.
Elisabeth notou a garota ruiva que agora tinha os cotovelos apoiados na mesa e o rosto entre as mãos.
Instintivamente foi ate ela e se abaixou ficando na altura dela.
-- Isso passa querida, não fique assim.
-- Me desculpa – Amanda pediu ainda entre choro.
-- Shii esta tudo bem, venha comigo querida – pediu se erguendo e tocando sua mão – venha.
Amanda não disse nada, só sentiu que devia acompanhá-la e assim o fez.
Os demais ficaram calados.
Rachel estava chateada pela situação, sabia que as chances de Amanda nunca mais querer vê-la eram grandes, mas deveria deixar mais essa injustiça ser jogada em cima dos ombros da loira?
-- Você esta bem? – Rebecca perguntou observando a garota de cabelos castanhos que ainda estava de pé e com semblante de dor.
Rachel levou as mãos ao rosto e soltou um gemido dolorido as abaixando e se curvando com as mãos em punho.
Manuela levantou rápido querendo poder atravessar aquela mesa num piscar de olhos e estar do lado de Rachel, Rebecca também por instinto tentou se levantar e sentiu dor fazendo parar suas intenções.
-- Ei ela não ta bem – Daniel falou levantando rápido e a apoiando, antes que Manuela se aproximasse.
-- O que você tem Rachel? – Manuela perguntou quando se aproximou pondo uma mão nas costas da garota – esta suada.
-- Dói – falou através de um gemido e uma respiração dolorida.
-- Vou subir com ela – Daniel falou se preparando para pega-la no colo e assim o fez.
-- Ai! – gritou prendendo a respiração.
-- Se segura no meu pescoço, consegue?
Ela não conseguia, gemia apertando as mãos tentando agüentar aquela dor.
-- Vai com cuidado! – Manuela chamou a atenção do rapaz, irritada com ele.
-- Eu estou sendo mais cuidadoso possível.
A cada passo de Daniel um gemido de Rachel.
-- Eu quero minha casa – choramingou entre gemidos.
-- Precisa ficar quietinha – o irmão de Júlia lhe disse chegando ao quarto com ela e a pondo devagar na cama – precisa de algo?
-- Pode deixar que eu assumo daqui – Manuela falou se aproximando da cama e interrompendo-o.
-- Eu perguntei para ela, não a você – Daniel respondeu com a mesma arrogância que todo San’Germany carregava.
-- Olha cara... – Manuela ia começar a discutir com ele se virando de frente para o mesmo quando Rachel os interrompeu e encostou em seu braço a fazendo parar com o que quer que fosse começar.
-- Não preciso mais de nada, obrigada – disse ainda com a voz cortada pela dor.
-- Tudo bem, se precisar mande me chamar – respondeu dando as costas e saindo do quarto.
“Júlia e essas amizades esquisitas, garota intragável, é o que faltava achar que é dona da menina” Daniel saiu nervoso pensando.
... ... ... ...
Horas depois do ocorrido no almoço Olávo já não se encontrava mais na mansão, saiu irritado, agitado, precisava pensar com calma e respirar antes de tomar qualquer atitude precipitada, quis muito sua mãe ali.
Cecília saberia lidar e aconselhar nessa situação, tomar as rédeas.
Pensou por um momento em entrar em contato com sua mãe e sua esposa e contar tudo que estava acontecendo, mas em sua cabeça sua mulher e mãe jamais aceitariam tal situação.
Temia pela saudade da matriarca da família, já era uma senhora de idade, e se aquela noticia pudesse ocasionar algum grande mal estar? Como iria lidar com algo desse tamanho?
Resolveu, portanto sair para pensar e tomar por si suas próprias atitudes.
Tinha criado aquela garotinha ruiva desde que era apenas uma criança, como nunca percebera que a sua princesinha ruiva gostava de garotas? Desde quando?
Não conseguia entrar em sua mente.
Fora sua criação que ocasionara isso?
Todos os pensamentos confusos passavam por sua cabeça e nada fazia sentido, era algo que estava engasgado. Não sabia o que fazer.
Elisabeth
Seu pensamento voou até a mulher que um dia amara.
Será que ela em seu lugar saberia lidar? Não, talvez não, mas e se soubesse, o que será que ela faria?
O que ela fez quando soube que Júlia gostava de garotas?
Não sabia exatamente como tinha sido a reação da mãe de sua filha, ou se sabia não lembrava.
Entrou em um quarto de hotel no qual decidiu de hospedar e jogou-se na cama com mil pensamentos correndo por sua cabeça em tempo recorde, não tinha como voltar para a mansão, no outro dia quem sabe.
Ainda era de tarde, mas precisava encostar a cabeça em um travesseiro e pensar.
Precisava por todos os pensamentos e sentimentos em ordem antes de tomar qualquer decisão possível.
... ... ... ...
Caroline chegou na mansão dos San’Germany quase no fim da tarde, uma camisa social jeans num tom médio e uma calça de couro grudada mostrando as linhas de seu corpo e um óculos escuro.
Estacionou seu carro após entrar pelos portões da mansão e seguiu direto encontrando Daniel no sofá da sala lendo um livro, este parou o que fazia a olhando de cima a baixo.
-- Carol se você não fosse nossa prima eu cairia de amores por você.
-- Você é gentil Daniel – esboçou um sorriso – e morres de amores por mim que eu sei – finalizou dando uma piscadela.
-- Ainda bem que você sabe – lhe sorriu – pena que você só da bola para minha irmã.
-- Você sabe que de todos vocês é ela quem faz meu coração bater mais forte não é priminho?
-- E eu aceito tê-la perdido para ela – disse ainda sorrindo fingindo um falso cavalheirismo.
-- Sei que sim – debochou – ela esta em casa?
-- Não a vi sair, deve estar no quarto.
-- Obrigada priminho.
-- Disponha – piscou para ela e a viu sair rebol*ndo provocante, balançou a cabeça e riu.
Realmente se Caroline lhe desse bola ele ficaria com ela, mas desde sempre sabia que para a morena só existia uma pessoa para quem ela realmente dava chances e essa pessoa era justamente aquela que não queria nada com ela, nada serio ao menos.
Fim do capítulo
Como prometido mais um cap...
Gente eu tenho uma proposta para vocês, é uma brincadeirinha, tipo um Quiz... eu vi isso em uma outra historia (a I'm love with my boss) e achei bem maneirinho, pelo que percebi muitas de vcs participaram, e as que não participaram é assim: Vocês fazem perguntas (no inbox do meu face, twitter até email, enfim...) vocês fazem perguntas no caso para os personagens ou seja, o que vocês perguntariam a um dos personagens caso pudessem, em uma entrevista, bate papo etc... ou seja tem como ter uma conversinha com eles haha vai que sai algum spoiler dai né? haha quem sabe.
E sobre o tanto de acesso e o tanto de comentarios, gente é serio, eu não mordo (éee eu parei, estou sem fazer essas coisas agora - anjinho com aureola aqui- a nao ser que peçam haha) podem me dizer oi se quiserem sei la... eu vou gostar haha
E as que permanecem comigo... gatas vocês são demais <3
Até o proximo, vamos ver se a brincadeira sai *-*
Comentar este capítulo:
mabi
Em: 04/09/2016
Agora que vc não é mais canibal devo te chamar como? Ex autora canibal? rsrs, eu fico pensando, qual o problema dessa família, eles estão tão desacostumados a amar que quando amam alguém não sabem tratar essa pessoa bem? Meu Deus ate os melhorezinhos da família são assim e eu to falando da Julia também. Aliais vou te falar uma coisa to amando a Rachel, gente ela é D+ a atitude dela foi foda, e a Manuela precisa abrir logo os olhos, nunca vi alguém amar e fechar os olhos pra qualidades ao invés de fechar os olhos para os defeitos, ok, ela era uma vaca, mas ela mudou e da provas disso sempre!!! enfim, a atitude do Olavo foi esperada mais a amanda me decepcionou, se não fosse a Rachel tudo recairia sobre a Julia e ela não faria nada. Olavo e Elizabeth não podem ter um revival pq eu prefiro a mãe da amanda e a Elizabeth precisa aprender que algumas escolhas não tem volta, se não ela vai continuar fazendo as mesmas merdas, alias geral dessa estoria precisa disso né!? convenhamos que a coisa é meio difícil de entender pra esse povo, não sabem lutar pelas coisas, querem tudo na mão e se revoltam quando não tem u.u.ps: espero que a Paulina ensine uma bela de uma lição de vida para a Rebecca ta precisando u.u (amo a Rebecca, mas aquela atitude dela foi ridícula)como sempre eu amei e odiei, amo a estoria e odeio algumas atitudes (que por incrível que pareça, me fazem amar mais o enredo). ;)
Resposta do autor:
Ex autora canibal foi otimo kkkk a familia é bem complicada, acho que o grande erro deles é pensar que eles podem fazer o que quiserem e quando encontram alguem mesmo que gostem desse alguem eles acabam nao sabendo lidar com isso e ainda mais se as pessoas nao cederem aos seus caprichos, ai o bicho pega! Haha e a Rachel ta se superando ein?? Gente um ser que era odiado ao extremo agora amada por todos (ou quase haha) quem te viu quem te ve ein haha e ta ok agora me confundiu, vc ama ou odeia a história? Ok eu acredito que ame pq eu sei que ama Terrorista haha bj bj
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