Vick

Cheguei em casa completamente desnorteada de cansaço, meus braços doíam bastante, por conta do esforço físico que tive para dominar àquele brutamontes, "acho que não conseguirei trabalhar hoje...
Quem mandou beber? Ai minha cabeça!!! Está explodindo!!!" -  falei comigo mesma passando a mão na cabeça.

           Sentei no sofá.. e nos meus pensamentos veio a  imagem  de  Camila, do nosso primeiro  beijo em como foi puro, doce e gentil, àquela sim era a minha garota, a que seus olhos não negam, sem máscara, sem arrogância, como eu queria tê-la só pra mim!!! Como eu queria que deixasse aquele orgulho idiota de lado e admitisse   o que realmente sente por mim, que reconhecesse que eu sou a pessoa  que ela  quer de verdade. Como será de agora em diante depois desse beijo?

            Fiquei mas alguns  minutos pensado na noite anterior, depois levantei, fui para meu quarto, tomei banho  e vesti minha roupa de trabalho; peguei as chaves da moto e seguir para a casa dos Vasconcelos. Cheguei em 20 minutos, o trânsito estava ótimo. Estacionei a moto e segui para a cozinha para ajudar a preparar o café da manhã....e mais uma vez o Mike havia faltado - "Será que  ele desistiu do trabalho"? - Distraída nos meus pensamentos, preparando os sucos, ouço uma voz diferente, sensual e rouca:

- Bom dia. - Quando volto meu rosto para a voz,  quase desmaio  com a visão, a dona da voz era uma morena clara, de olhos negros, corpo em forma  de violão, estava vestida numa calça jeans, sapatilhas e camiseta; os cabelos pretos batiam na cintura e no seu braço esquerdo havia várias tatuagens do ombro até  o pulso. Usava um óculos quadrado estilo moderno, dando um ar de intelectual. Fiquei gamada na morena!!!

- Bom dia senhorita, em que posso servi-la? - apesar de ter gostado dela, eu não poderia me comportar mal, afinal, era meu local de trabalho o qual não poderia faltar com respeito. Ela me olhou da cabeça  aos pés, seu olhar era indecifrável e sério...não mostrava emoção  alguma.

- Sou a nova chefe de cozinha desta casa. Você quem é? - "Mas uma arrogante para minha coleção!!!" - pensei comigo mesma. Então respondi fazendo cara de paisagem...

- Sou copeira.

- E o que faz aqui? Não era  pra você estar fazendo  seus serviços?

- Sim, mas como você já deve ter percebido, não tinha ninguém nesta cozinha preparando o café dos patrões, então eu me prontifiquei a ajudar.

- Cadê o restante dos funcionários?

- Soube que está havendo uma reformulação no quadro de funcionários  e muitos acabaram sendo despedidos, e outros acho que ainda não chegaram - Ela nada falou, apenas perguntou por um banheiro, mostrei e ela seguiu, voltou com roupas de trabalho, nada disse e foi assumir seu posto.

- Vou fazer meu trabalho, com licença. - não estava afim de procurar intrigas, estava cansada e com sono, teria que suporta até as 13:00 hrs e ainda teria curso,...nem iria, aproveitaria   a tarde pra descansar.

- Espere!- Parei no meio do caminho, surpresa, perguntei:

- Então, o que deseja?

- Queria que você me ajudasse aqui na cozinha, quando os outros chegarem você volta ao seu posto, pode ser? - Deu vontade de dizer não, mas como sou uma moça educada resolvi ajudar.

- Claro, com todo o prazer.... como a senhorita se chama?

- Me chamo Adriana.  Prazer.... e você?

- Victoria, o prazer é todo meu.

        Ficamos conversando e preparando o café da manhã. Percebi  que ela não era tão arrogante assim, apenas estava chateada com alguém. Ajudei a preparar tudo, os demais funcionários já haviam chegado, então fui para meu posto.

 Não demorou  muito, os pais de Camila já tinham descido pra tomar café e já tinham ido pra seus respectivos trabalhos, só faltava a princesa dorminhoca levantar. Depois de 30 minutos,  ela aparece,  linda e  com cara de sono, com seu roupão  de seda, cabelos bagunçados....até sem maquiagem  ela fica linda.... como da outra vez nem olhou pra mim, pegou a cadeira, sentou-se e começou a fazer sua refeição matinal, nem percebeu minha presença ou fingiu não perceber. Perguntou sobre os pais, eu disse que havia saído, foi então que ela levantou seu olhar em minha direção - àquele olhar de menina doce e gentil. Ficamos assim por alguns minutos até Adriana me chamar, o encanto se desfez e seu olhar arrogante voltou com força total:

- Quero que você vá até meu quarto daqui à dez minutos.

- Não acho uma boa idéia Senhorita, não costumo entrar no quarto dos meus patrões  com eles ainda dentro - Falei com sarcasmo, ela acha que só porque ontem me declarei, vou ficar fazendo o que ela quer tá muito enganada, não vou mesmo.

- Você não tem escolha, sua obrigação é atender meus pedidos.

- Então fale aqui mesmo, não preciso ir no seu quarto pra saber - Quando ela iria falar algo, Adriana me chama mais uma vez da cozinha, Camila  me olha com uma raiva incontida...apenas retirou-se da sala sem anunciar nenhuma palavra.

            Eu gostaria de saber o que ela queria falar comigo, mas não atenderia às suas exigências, apesar de estar trabalhando na sua casa, jamais irei deixá-la me humilhar, não vou permitir isso....posso estar apaixonada por ela, mas não sou idiota  pra ceder  às suas malcriações. Passei a manhã toda fazendo meu trabalho,  a todo momento meus pensamentos  iam em  direção aquele quarto, mas minha razão e meu amor próprio não cederia tão fácil, coisa que eu amo muito. Mas houve um momento que umas da empregadas precisou da minha ajuda para levar alguma coisas para o andar de cima, como eu não tinha muita coisa pra fazer, resolvi ajudar, entrei no quarto de seu Fernando e da esposa, ao sair me deparo com Camila na porta me esperando, e num jogo rápido, sem que eu esperasse, me puxou pra dentro do quarto trancando a porta, então ela me pergunta um tanto irritada...

- O que você faz aqui?

- Vim trabalhar oras....

- Não quero que você trabalhe na minha casa, você não tem o perfil para trabalhar aqui.

- Não quer, mas eu vou!!! Seu pai foi quem me contratou e não você, e eu acho que já estamos entendidas sobre isso.

- Diga quanto você quer pra não trabalhar aqui? E também para não dizer  a ninguém sobre ontem!

- Não fiz isso por dinheiro, fiz por vontade própria, será que você não entende?

- Não  quero entender, apenas quero que  você aceite minha oferta, tenha certeza que você não irá se arrepender.

- Eu aceito.  O que quer me dar? -  Falei com desdém, não estava afim de discutir.

- Desistiu assim do nada?

- Sim.

- Então vamos acabar com isso, diga o valor que você  quer.

- Bom, não sei.... vou pensar....  acho que uns 20 mil dá pra gente começar.

- Não tenho esse dinheiro todo  aqui...

- Não quero saber, se vire! - Notei ela  bufando  de raiva, caminhou até o criado mudo e pegou um talão de cheques, sentou-se à mesa e começou a preencher o cheque e falar ao mesmo tempo.

- Eu sabia que você era uma interesseira... aproveitadora e lésbica, não aguenta ver dinheiro, mas esperar o que de pobres coitados, e pensar que tem mais pessoas como você, é uma calúnia ao nosso mundo . - Nossa que discurso, mas chato!!-  pensei.

Camila levantou e veio em minha direção, me entregou o cheque, li e estava o valor que eu havia pedido.

- Agora some da minha casa e nunca mais volte aqui.

- Você acha que tudo se resolve com dinheiro né garota? - perguntei já me exaltando.

- Claro que sim, quem tem dinheiro compra tudo, a grande prova está aqui agora - falou debochada.

- Nem tudo!!! Dinheiro não compra  honestidade, não compra humildade e muito menos dignidade, e olha aqui o que eu faço com o seu dinheiro. - Peguei o cheque e comecei a rasgar em vários pedaços, Camila me olhou surpresa, com certeza ela não imaginava que eu faria isso.

- Eu não quero seu dinheiro, não preciso dele, se pra conseguir alcançar meus objetivos, eu tiver que trabalhar, então assim farei com muito gosto!!!

- Sua sapatão estúpida.....eu odeio pessoas como você, sua raça me enoja, mancha nossa sociedade.

- Tenho certeza que não é nada disso que você achou ontem quando me beijou.....lembra? Você gosta das mesmas  coisas que eu, só que não quer admitir, e usa essa máscara de homofóbica para  ocultar seu verdadeiro gosto pela coisa.....E você é muito mal agradecida. Depois de te salvar você ainda me trata assim??? Eu merecia mais uns beijinhos né? -  Falei irônica, e ela partiu pra cima de mim na tentativa de bater no meu rosto, mas segurei sua mão. Ela tentou com a outra mas não conseguiu, empurrei ela na parede, coloquei suas mãos acima da cabeça e prendi com força.

- O que você está fazendo sua louca? - Me olhou confusa como que tentando   entender o que eu faria.

- Te provar que você está errada e que gosta de mulher tanto quanto eu, e devolver o beijo que você me roubou - terminei de falar e comecei a beijá-la com voracidade, com desejo de sentir seu gosto novamente, ela tentou me empurrar mas não conseguiu, colei meu corpo ainda mais ao dela. Ficou por mais alguns segundos hesitante mas por fim, cedeu e começou a me beijar com vontade, soltei seus braços, e então ela colocou em volta do meu pescoço, minhas mãos começaram a passear pelo seu corpo, desci para bunda com   as duas mãos e apertei tentando fazer nossos sex*s se aproximarem, ainda por cima da roupa.....ela gem*u  de tesão!!!! Desci pro seu pescoço e comecei a passar a língua, coloquei minha mão no seu sex* e percebi que ela estava toda molhada, nos beijamos mas  uma vez tentando aplacar a nossa vontade. Mas num rompante ela me empurra e dá um sonoro tapa na minha cara, "nossa como ela gosta de me bater", e essa com certeza vai ficar a marca dos dedos...

- Eu te odeio, saia daqui sua atrevida, fora do meu quarto agora....

- Eu sabia que você gostava disso tanto quanto eu.

          Saí do quarto vitoriosa. Minhas dúvidas agora eram certezas, mas também estava ciente que a terceira guerra mundial estava prestes a começar.

×××××

Camila

          Depois do que aconteceu comigo, tentei me acalmar, mas tudo era inútil. Meus pensamentos só se voltava pra àquela noite que quase termina numa tragédia que definiria minha vida.  Se não fosse Victoria, com certeza não estaria viva pra contar a história. Victoria foi um anjo na minha vida, jamais pensaria em tal coragem, logo eu que a trato tão mal, que sou considerada seu carrasco, sua dor de cabeça. Como seria seu aceitasse ficar com ela? -Esqueça isso....só por que ela fez aquela coisinha de nada você vai se render? Não vou ceder, vou tirar essa doença de mim, não é certo - Dispensei meus pensamentos e fui tomar um banho, passei hidratante, deitei na cama e não demorou muito acabei caindo no sono.

            Durante a noite tive pesadelos com àquele brutamontes tentando me violentar, acordei assustada, meus pais entraram rapidamente no quarto, eu estava chorando muito, minha mãe me abraçou e me confortou dizendo que estava tudo bem... que nada de mal iria me acontecer. Fui me acalmando até pegar novamente no sono.

            Acordei tarde, meu humor não estava muito bom, ainda sentia sono por conta dos pesadelos. Levantei e fui ao banheiro,  fiz minha higiene matinal, peguei  um roupão  e vesti por cima do baby doll, segui para a sala jantar, mas antes de chegar lembrei que Victoria estaria na sala, tentei fingir que pra mim ela não existia, e assim mantive essa idéia  e entrei sem nenhum olhar na direção dela....mas minha verdadeira vontade era de agarrá-la e beijar aquela boca,  e que beijo ela tem!!! Melhor beijo que já provei, a pegada então, nem se fala!!! Os dois juntos é algo incrivelmente maravilhoso!!! Na cama ela deve ser um furacão....- " se contenha Camila você é  uma moça  de família, não pode ter esses pensamentos impróprios e nem parece que você é virgem" -  Continuei  tomando meu desjejum e pensando.... tentando fugir dos meus pensamentos nada inocentes...... e para piorar tentava não olhar pra Victoria, coisa que não era nada fácil, disfarçava e só a olhava quando ela estava distraída..... estava  simplesmente linda!!! Mesmo com as roupas do trabalho, aquele porte não passava despercebido,  seu rosto desenhado com traços fortes, seu olhar marcante intimidava qualquer um que a olhasse, as  tatuagens era somente detalhes  que a deixava ainda mais sensual e irresistível, que mulher  meu Deus!!!

          Não estava mais aguentando ficar no mesmo ambiente que o dela, tratei de terminar logo meu café da manhã  e saí rapidamente  da sala de jantar, nesse meio tempo me surgiu  uma idéia. Voltei, ao me aproximar  nossos olhares se encontraram num misto de saudades  e paixão, ficamos assim por um tempo, os olhares diziam por si só....até que uma voz feminina  a chama da cozinha. - "Quem será essa mulherzinha que tá a  chamando? Só pode ser da laia dela". Tratei de ser rápida:

- Quero que você vá até meu quarto daqui a dez minutos. - Ela me olhou formalmente, - " aff! Como eu odeio esse  seu  senso de profissionalismo."

- Não acho uma boa idéia Senhorita, não costumo entrar no quarto dos meus patrões  com eles ainda dentro. -  Me respondeu  séria, mas no fundo senti uma pontada de ironia na sua voz.

- Você não tem escolha, sua obrigação é atender meus pedidos.

- Então fale aqui mesmo, não preciso ir no seu quarto pra saber - Quando iria dar a resposta que ela merece, novamente  a mesma mulher a chama, meu olhar era de puro ódio. Eu odiava ser interrompida, descobriria depois quem era essa empregadinha, me retirei da sala, esperava que ela fosse no meu quarto, então corri....tomei  um banho, hidratei meu corpo, me perfumei toda...tudo em 10 minutos, e então, fiquei aguardando a sua chegada, se passaram uma, duas, três horas e nada dela dar sinal de vida, se antes já estava com raiva agora era ódio  total  que sentia, na primeira  oportunidade descontaria , então esperei pacientemente, alguma hora ela tinha que passar por aqui, e esse momento não tardou, ouvi sua voz no corredor  conversando com a empregada, então esperei ela voltar....quando ela voltava distraída, aproveitei e a puxei pra dentro do quarto, perguntei vermelha de raiva:

- O que você faz aqui?

- Vim trabalhar oras....

- Não quero que você trabalhe na minha casa, você não tem o perfil  para trabalhar aqui.

- Não quer... mas eu vou, seu pai foi quem me contratou e não você, e eu acho que já estamos entendidas sobre isso - Queria me livrar dela, sua presença  iria me pôr no mal caminho.....então, pus em prática meu plano.

- Diga quanto você quer pra não trabalhar mais aqui? E também para não dizer  a ninguém sobre ontem! - ela me olhou surpresa, um tanto decepcionada pela minha atitude, nem liguei, eu queria mesmo era se livrar dela.

- Não fiz isso por dinheiro, fiz por vontade própria, será que você não entende? Sua voz já demostrava uma certa angústia, eu tinha que ser forte e continuar.

- Não quero entender, apenas quero que  você aceite minha oferta, tenha certeza que você não vai se arrepender.

- Eu aceito, o que quer me dar? -  Não acreditei quando ouvi, nem precisei insistir muito e ela aceitou numa boa, que decepção!!! E eu que pensei que ela fosse mais honesta, então resolvi provocar:

- Desistiu assim do nada?

- Sim - respondeu fria.

- Então vamos acabar com isso, diga o valor que você  quer?

- Bom, não sei vou pensar....  acho que uns 20 mil dá pra gente começar. - Que chantagista!!!

- Não tenho esse dinheiro todo aqui - Pensei por um instante e lembrei que meu pai e minha mãe me deram autorização para eu mesma administrar minha mesada então lembrei do cheque.

- Não quero saber, se vire! - Me respondeu grossa.... eu poderia rebater, mas queria dar esse dinheiro e me livrar desse encosto  na minha vida... então caminhei até o criado mudo e abri a gaveta aonde tinha meu talões de cheque e comecei a soltar meu veneno na intenção de humilhar:

- Eu sabia que você era  uma interesseira aproveitadora e lésbica, não aguenta ver dinheiro, mas esperar o quê de pobres coitados que nem você, e pensar que tem mais  pessoas como você, é  uma calúnia ao nosso mundo .

          Caminhei em sua direção e parei de frente a ela entregando o cheque com o valor pedido... e falei:

- Agora some da minha casa e nunca mais volte a aparecer.

- Você acha que tudo se resolve com dinheiro né garota? - Perguntou irritada.

- Claro que sim, quem tem dinheiro compra tudo, a grande prova está aqui agora - falei debochada.

- Nem tudo!!! Dinheiro não compra  honestidade, não compra humildade e muito menos dignidade, e olha aqui o que eu faço com o seu dinheiro - pegou o cheque e começou  a rasgar em mil pedaços, qualquer um ficaria satisfeito com o quantia que eu paguei, mas Victoria sempre me surpreende com suas atitudes.

- Eu não quero seu dinheiro, não preciso dele, se pra conseguir alcançar  meus objetivos, eu tiver que trabalhar,   então assim farei com muito gosto. - Fiquei internamente feliz, mas não iria demonstrar, então fui ríspida:

- Sua sapatão estúpida, eu odeio pessoas como você, sua raça me enoja, mancha nossa sociedade.

- Tenho certeza que não é nada disso que você achou ontem quando me beijou, lembra? Você gosta das mesmas coisas que eu, só que não quer admitir, e usa essa máscara de homofóbica para ocultar seu verdadeiro gosto pela coisa. E você é muito mal agradecida!!! Depois de te salvar você ainda me trata assim... eu merecia mais uns beijinhos né? -  Sua ousadia era o que mais me irritava, fui pra cima dela na tentativa de dar um tapa no seu rosto mas ela foi mais rápida e prendeu as minhas mãos e me imprensou na parede, assustada perguntei:

- O que você está fazendo sua louca? - Já sabia o que estava por vir.

- Te provar que você está errada e que gosta de mulher tanto quanto eu, e também devolver o beijo que você me roubou.

 Começou a me beijar com fome, desejo e sede. Tentei me soltar, mas ela era mais forte do que eu, suas mãos me prendiam com força, porém não chegava ao ponto de me machucar, novamente estou eu beijando àquela boca deliciosa, me aproveitando de cada cantinho, aos poucos fui me rendendo, ela notando a minha entrega me soltou....e então automaticamente meus braços foram parar ao redor do seu pescoço, ela desceu sua boca para minha orelha, passou a língua no lóbulo, foi então que não consegui  segurar  os gemidos, cada toque de Victoria fazia meu corpo se arrepiar, meu sex* molhava de puro tesão, suas mãos desceram e apalparam minha bunda, e elas me apertavam tentando fazer meu sex* colar no dela, e meu quadril começou a rebol*r de excitação se esfregando nela... e cada vez mais eu aumentava o ritmo.... ela passou a mão no meu sex* e viu o quanto eu estava molhada, começamos a nos beijar e  foi então que despertei da minha loucura, não queria que minha primeira  vez fosse assim, tinha que ser especial...apesar de quase ter acontecido no estacionamento, não deixaria acontecer novamente.  Me afastei dela e dei-lhe um belo tapa no rosto que no mesmo instante as marcas dos meus dedos apareceram, ela me olhou surpresa, não esperava que eu fosse interromper, e então falei:

- Eu te odeio, saia daqui sua atrevida, fora do meu quarto agora - Falei gritando 

Ela então, saiu...mas antes disse:

- Eu sabia que você gostava disso tanto quanto eu - Saiu sorrindo, bati a porta forte causando um barulho tremendo - Mas que ousadia dessa, dessa... nossa que mulher que é essa que me faz perder o juízo??? Já tinha tomado banho, mas estava tão quente e excitada que tive que voltar para o banheiro, após o banho fui me arrumar  para ir  à casa de Brenda, estava preocupada com o Pai dela, tentei ligar só que estava desligado, então resolvi ir visitá-la, chamei o motorista  e segui para a casa de Brenda.

Fim do capítulo