Victoria

Depois que Camila chegou não fui mas à mesa, mandei uma mensagem dizendo que havia visto que estaria a esperando, logo depois disse que eu poderia ir que ela iria embora de táxi, então peguei o carro e fui pra casa, mas nem consegui chegar em casa com aquele aperto no coração... meu coração só pedia pra voltar pro restaurante, então fiz o retorno e voltei, mas antes mesmo de chegar avistei duas pessoas num comportamento estranho, então decidi parar pra vê, peguei minha arma ( tinha porte, poderia usar livremente), e desci. Chegando mais perto descobri que era Camila quem estava... gelei...precisava pensar em algo rapidamente, não poderia dá chances dele desconfiar que eu a conhecia então tentei um plano, me fingir de médica e tentar tirá-lo de perto dela. Poderia estar correndo riscos, não sabia se ele estava armado, mas precisava salvá-la, não pensei em mais nada, pois só queria deixá-la sã e salva, então tentei: - Olá meu rapaz sua amiga está se sentindo mal? Eu sou médica e vi você a segurando.- Ela me reconheceu, mas nada falou, com certeza estava entendendo meu plano, ele tratou de tentar me tirar logo do caminho dizendo: - Não é nada moça... é apenas um mal estar, ela deve ter comido alguma coisa que fez mal não é amor? - "Quando ele a chamou de amor, me subiu uma raiva de socá-lo até ele desmaiar, mas não podia fazer nada no momento, poderia botar tudo a perder". - Claro que sim meu amor, não precisa Moça, já estamos indo pra casa, obrigada -" mas que merd*!!! Não está dando certo, pensa em algo Victoria, você já foi mais inteligente". - Tem certeza? -tentei me aproximar, ele recuou, dizendo: - Tenho sim, agora se nos der licença temos que ir pra casa, ela precisa descansar. - tentei intervir: - Não aceita uma carona, posso levar vocês em casa mais rápido. - Ele já estava começando a se irritar e respondeu com grosseria: -Não queremos carona alguma, nossa casa é bem perto daqui, você está nos atrapalhando. -"Não teve jeito, acabei cedendo, se tentasse mais ainda ele desconfiaria. Então tive uma idéia" - Então tá, cuide-se moça e melhoras, adeus - ela me olhou assustada, suplicando que eu não a deixasse sozinha, eu não queria, mas não poderia ficar mais perto dos dois, minha tentativas não deram muito certo. Só tinha agora uma idéia que seria minha última esperança de dá certo. Precisei de um plano B, entrei no carro contornei e entrei na primeira esquina que vi, desliguei o carro e sai rapidamente para segui-los a pé , eles voltaram a andar e Camila parecia chorar compulsivamente com certeza achando que eu havia a deixado pra trás, aquilo partiu meu coração, mas não podia fazer nada agora, não poderia agir com emoção, precisava ser fria pois se agisse naquele momento, ele com certeza a mataria, esperaria o momento certo, um erro para surpreender ele sem machucar Camila. Já estavam a caminho em direção a terreno baldio bem escuro, agora eu teria que agir rápido pois a escuridão iria me atrapalhar, estava esgotada e sem forças, mas a adrenalina e o medo que acontecesse algo com Camila não deu lugar ao cansaço, e me fizeram ganhar forças pra enfrentá-lo . Mas alguns passos e ele pareceu se distrair olhando o celular e Camila estava um pouco mais à frente, seria agora. Foi então que aproveitei e o peguei pelo pescoço, na tentativa de enforcá-lo, mas ela era mais forte que eu, então acabou me derrubando... senti um pouco de dor, levantei rápido e ele veio pra cima de mim bufando, nessa hora sua arma já tinha caído, foi aí que lembrei da minha. Quando estamos com raiva não raciocinamos direito (um dos piores erros nos oponentes), e foi assim com ele tentava a todo custo me bater, sempre tentava me esquivar, consegui leva-lo até chão mas antes ganhei um belo de um soco no maxilar. Começamos a lutar no chão. Ele tentou pegar meu braço... fui mas rápida e me esquivei, ele tentou mais uma vez, e me aproveitando da sua falha, dei duas cotoveladas nas suas costelas "nem sei de onde tirei tanta força assim pra bater", ele se sentou gem*u de dor, me desvencilhei e aproveitei a sua distração, fui por trás dele, encaixei minhas pernas na sua cintura a entrelacei uma na outra impedindo que ele tentasse se soltar, e então peguei meu braço e coloquei ao redor do pescoço dando uma chave da braço tentando enforcá-lo "tudo em fração de segundos ", ele tentou se levantar sabia que em pé teria mais chances, "ele não tinha opções ou tentava soltar meus braços do seu pescoço usando as mãos ou usava as mesmas mãos para tentar se levantar", o puxei para o chão, ali eu saberia o que fazer, ele ficou encima de mim de costa, eu estava na vantagem. Pois ele já estava sem forças e ficando sem fôlego (na prática do jiu-jitsu quando você se posta na costas do seu oponente e entrelaça suas pernas na cintura do mesmo, o que tem a seguir é dar uma chave de braço no pescoço. Seu oponente pode ser até mais forte, mas com essa finalização, não tem defesa nenhuma que consiga soltá-lo), continuei a sufocá-lo, ele ainda tentou sair, apertei mas ainda e aos poucos ele foi apagando... até que desmaiou. Soltei, peguei meu celular e liguei pra polícia dando o endereço do lugar, desliguei e fui em direção à Camila, ela ainda estava em choque sentada, então me aproximei... dei a mão.. quando sua mão tocou na minha senti uma sensação de conforto, algo que jamais sentir com ninguém, então ela se levantou. - Está tudo bem com você? - ela continuou a me fitar em silêncio, ficamos assim alguns segundos e então ela bate no meu rosto e fala: -Isso foi por ter me deixado sozinha - Passo a mão no rosto, "mesmo depois de tê-la Salvado a garota ainda se faz de arrogante e ainda me bate , como pode isso?" -Ai isso dói, você tem a mão muito pesada! -Falei passando a mão no rosto. - percebo ela me olhar novamente e vejo um pequeno riso surgir em seus lábios, como que achando engraçado a minha revolta pelo tapa, volta a ficar séria e fala novamente: - O tapa foi por ter me deixado sozinha. - E isso foi por não ter desistido de mim e ter voltado pra me salvar.- Então me puxa e me beija, eu fiquei sem reação, não esperava isso, mas admito que foi muito bom, depois fui deixando me levar, me perdi naquela boca maravilhosa, senti o gosto das suas lágrimas. Ficamos nos beijando até perdermos o ar, quando nos separamos, ela então me abraçou e chorou baixinho. Aquela, definitivamente, não era a menina arrogante e mimada que eu conhecia e sim uma garota doce e gentil, como estava escrito no seu olhar. Levantei seu rosto, enxuguei suas lágrimas e falei: -Ei meu anjo não chora, eu estou aqui... eu jamais iria te deixar nas mãos daquele asqueroso. Só precisei de um plano B, não poderia correr riscos dele te machucar, então me perdoa, mas tive que fazer dessa forma!!! Não esqueça jamais das minhas palavras, as leve na sua mente sempre que estiver em perigo. - Eu vou te proteger de todos que tentarem te fazer mal, nem que pra isso tenha que dar minha própria vida e se eu não estiver lá pra te ajudar vou estar te dando forças pra você sair do perigo, eu entendi que não adianta eu lutar contra o coração, pois não é de hoje que ele é seu! - “Ela pareceu surpresa com minha declaração mais precisava desabafar, precisei vê-la em perigo para entender que eu a amava muito antes de conhecê-la”, me aproximei novamente e a beijei, foi um beijo terno, suave e ao mesmo tempo gostoso, nos afastamos com o barulho das sirenes. Em poucos minutos o local já estava cheio de viaturas e Camila com seus familiares, então percebi que ali já não era mais o meu lugar, me afastei e voltei pra casa com o gosto do seu maravilhoso beijo e com a certeza de que a amava....

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Camila

Depois do dia da piscina com Vick, tentei evitá-la de todas as formas, não poderia chegar muito perto, seria capaz de fazer uma loucura. Passaram -se alguns dias... e eu a evitando de todas as formas, tinha que tentar um jeito de me distrair então tive a idéia de ligar pro Junior, então foi o que fiz, liguei pra ele e combinamos de sair. Meu pai ouviu minha conversa, convidando o Junior pra sair, e voltou a fazer as mesmas perguntas de sempre, disfarcei... me fingindo de desentendida. Subi para o meu quarto e ao chegar lá já fui direto para o banheiro. A água da banheira já estava pronta com os sais de banho. Me despi e entrei na banheira, estava afim de relaxar, ainda faltaria muito tempo pro Junior vim me buscar, tentava entender do porque meu Pai ter cismado com Junior. Ele é tão lindo!!! Rico, estuda nas melhores universidades. É tudo que um pai gostaria pra sua filha. Diferente daquela Garota Marrenta cheia de tatuagens, pobre e atrevida – “ela tem uns lábios muito convidativos, vontade de beija-la...Mas que Diabos está acontecendo comigo?” - toda vez que tento pensar em algo, quem sempre vem à mente é aquela infeliz abusada... mas que absurdo!!! Melhor ir logo me arrumar. Saí da banheira, hidratei meu corpo, coloquei um vestido tipo esporte cruzado, branco, Sapato Scarpin, cabelos soltos....adorava andar assim, me maquiei toda, passei meu melhor perfume. Terminei de me arrumar e desci pra sala para esperar, demorou uns 20 minutos e nada dele aparecer, quando estou distraída Junior me liga avisando que era para o motorista do papai me levar que ele iria se atrasar, pois o pneu do carro havia furado e tinha que trocar, por tanto, iria demorar bastante. Fiquei chateada, mas uma vez ele deixou de vim mim buscar, deixei passar, mas ele iria me pagar por ter me feito esperar novamente...então acabei indo com o motorista. O restaurante ficava localizado em um lugar muito conhecido e badalado da cidade, mas hoje estava meio parado, achei estranho, mas nem liguei. Segui para o restaurante, ao entrar não acreditei que era Brenda que estava sentada em uma das mesas, me perguntei: Será que ela está com o tal do ficante?, me aproximei da sua mesa, quando eu cheguei perto e ela me reconheceu tomou um susto até parecia que estava escondendo algo, me pareceu nervosa olhava pra direção do banheiro, perguntei: -Amiga que coincidência, você aqui! -Sim, estou aguardando uma amiga, marcamos de nos encontrar aqui! - Percebi sua voz se alterar de puro nervosismo. - E já chegou ? - Ainda não. - Posso me sentar aqui para esperar o Junior? - Não queria me sentar sozinha. - Pode sim amiga, fica à vontade. - ela olhou algo no celular e me respondeu mais relaxada. Passamos mas de 20 minuto, eu esperando o Junior e Brenda a amiga, começamos então a conversar amenidades, quando me celular recebo uma mensagem de Junior, com um número estranho. "GATINHA, AQUI É O JUNIOR. SINTO MUITO, MAS ACABEI DE SER ASSALTADO!!! LEVARAM MEU CARRO E MEU CELULAR, MAS NÃO PRECISA SE PREOCUPAR, JÁ ESTÁ TUDO SOB CONTROLE. MIL DESCULPAS POR NÃO TER COMPARECIDO AO NOSSO JANTAR... MAS PROMETO RECOMPENSA-LA. BEIJO". Ela também respondeu a alguém no celular e me falou que a amiga também não viria, mas Brenda nem ligou, parecia conformada com a resposta dessa "amiga". Já eu fiquei desolada, com raiva, me arrumei tanto pra nada, revoltada comecei a beber vinho e Brenda percebendo minha raiva falou: - Ei Camila, vai com calma!!! Isso pode acabar deixando você bêbada e você nem pode beber, nem sei porque o garçom concedeu a você bebidas alcoólicas. - Eu sei amiga, uns dois copos não vão me deixar bêbada... não exagera!!! E também ninguém diria que esse mulherão aqui é menor de idade - Brenda balançou a cabeça de forma negativa, de repente recebeu uma ligação e saiu para atender, quando voltou estava com um semblante meio triste, então perguntei. - Brenda,o que foi? - Meu pai está passando mal, vamos amiga!!! Vou te deixar em casa e de lá irei pro hospital. - Não precisa, vou de táxi depois, vai lá ver seu pai...depois nos falamos. - Tem certeza? - Sim, pode ir... Brenda saiu e eu continuei bebendo, uma hora depois já estava na segunda garrafa de vinho e por incrível que parecesse, não estava me sentindo bêbada... só um pouco confusa, pedi a conta, paguei e ao sai do restaurante já estava bem tarde!!! já era por Volta 00:00, caminhei em direção ao ponto de táxi que avistei de longe, andei alguns metros quando de repente, sinto algo frio nas minhas costas e uma mão na minha boca, comecei a me apavorar com o que poderia vir a seguir... não consegui me conter... então comecei a chorar e pedi: - Por favor, leve tudo... aqui minha bolsa... me celular, tem dinheiro pode levar, mas por favor, não me mate!!! - Cala a boca vadia, agora ande, sua bolsa eu quero depois, primeiro eu quero outra coisinha, -" ele me virou e me olhou com cobiça e passou a mão na minha bunda, sentir um medo e nojo daquele homem corpulento e fedido.". Começamos então uma caminhada e a cada passo eu percebia que meu fim estava chegando, queria tanto ver meus pais, e de repente o meu subconsciente me trouxe a imagem daquela garota, seus olhos, como eu queria vê-la mas uma vez. Comecei um choro forte e ele ameaçou. - Cala a boca piranha ou eu te mato aqui mesmo, não tenho nada a perder mesmo.... - contive o meu choro e naquele exato momento veio uma luz de longe, parecia a de um carro, então o bandido me olha e diz: - Você vai pegar na minha mão e vamos fingir que somos namorados até o carro passar. - Fiz o que ele pediu, mas para azar dele e a minha salvação o carro parou e então vi a silhueta de alguém vindo na nossa direção ,não deu pra saber se era uma mulher ou homem, pois o farol estava muito forte, a pessoa então se aproxima e escuto aquela voz inconfundível... - Olá meu rapaz... sua amiga está se sentindo mal? Eu sou médica e vi você a segurando - Ela percebeu que era eu que estava ali, então tentou disfarçar a abordagem pra não assustá-lo, e acabar me machucando. Eu estava com medo, mas a sua presença me confortou um pouco. O bandido logo tentou despista-la... - Não é nada moça.. é apenas um mal estar, ela deve ter comido alguma coisa que a fez mal não é amor? - Me olhou me intimando a responder, olhei pra ela em desespero e percebi seu olhar de fúria voltada pro bandido. Desde os nossos últimos encontros eu jamais a tinha visto assim, seu olhar era de puro ódio. - Claro que sim meu amor, não precisa Moça, já estamos indo pra casa... obrigada! - Tem certeza? - Ela tentou se aproximar, mas logo ele recuou dizendo: - Tenho sim, agora se nos der licença temos que ir pra casa, ela precisa descansar. - Não aceita uma carona? Posso levar vocês em casa mais rápido. - Percebi ele começar a se irritar, comecei a me apavorar com medo dele pegar a arma e fazer alguma coisa com ela, eu estava tão em choque que nada conseguia fazer. -Não queremos carona alguma, nossa casa é bem perto daqui, você está nos atrapalhando... - Então tá, cuide-se moça!!! E... melhoras - Não consegui acreditar, “ela não vai fazer nada pra me ajudar?” - Ela entrou no carro e partiu. -" Mas que droga!!! E agora??? Tô em apuros" Comecei chorar desesperada, andamos mas alguns metros... estávamos nos aproximando de um terreno baldio, com certeza seria pra àquele lugar que ele iria me levar, mas uma vez tentei intervir por minha vida e implorei: - Moço, por favor!!! Me deixa ir embora, você pode levar tudo... prometo não te denunciar. - Vai ser a última vez que vou repetir, se você falar mais alguma palavra, vou meter uma bala na sua testa... olha pra frente e anda sua cachorra, hoje você vai sentir a pegada de um verdadeiro vagabundo. Não consegui pensar em mais nada, só fazia chorar pelo que viria a seguir, de repente vejo alguém subindo nas costas do bandido e em volta do pescoço tentando enforcá-lo , foi aí que vi que era a dona dos meus pensamentos, a "minha morena tatuada" ... ela tentou, mas o infeliz a derrubou no chão, ela fez uma careta feia de dor, mas continuou a lutar, eles caíram e a arma do bandido também tinha caído, mas estava distante dele, eu estava em choque não conseguia me mover; comecei a observar a lutas dos dois, com certeza ela praticava algum tipo de esporte porque era ágil e sabia o que estava fazend;, quando passei a observar com mais detalhes ela já estava atrás do homem com as pernas na sua cintura e com suas mãos tentando sufocá-lo... ele ainda tentou sair mas não conseguiu. Ficaram um tempo no chão lutando, mas acabou desmaiando, ela o soltou, me senti aliviada e senti minhas pernas fraquejarem, acabei sentando no chão meio tonta, acho que devido o excesso de vinho. Não demorou muito e ela veio na minha direção, ficou na minha frente... Deu a mão pra mim ajudar a levantar, quando segurei sua mão senti uma corrente elétrica percorrer todo o meu corpo, me causando arrepios por toda parte, meu coração encontrou conforto em seu toque...então ela me olha e me pergunta: - Está tudo bem com você ? - fiquei alguns segundos a olhando, quando pensei nela me deixando sozinha com àquele miserável não consegui me conter e dei um belo tapa no seu rosto. - Ai isso doeu!!! Você tem a mão muito pesada sabia? - achei fofo ela reclamando. - Isso é por ter me deixado sozinha – falei. - E Isso é por não ter desistido de mim e ter voltado pra me salvar - A puxei para mim e comecei a beijá-la, ela me pareceu surpresa, mas depois foi se entusiasmando, nosso beijo foi calmo sem segundas intenções. Naquele beijo me senti calma, me perdi naquela boca por muito tempo... só nos separamos ao começar faltar o ar e então não consegui conter o choro, a abracei e comecei chorar por toda a dor daquela noite, ali eu não usei minha máscara, estava totalmente entregue ao momento. Nos separamos do abraço...estava de cabeça baixa... fiquei morrendo de vergonha dela me ver assim, então ela levantou meu rosto e disse olhando diretamente nos meus olhos. - “Aquele olhar me fazia perde a noção do tempo”. -Ei meu anjo não chora, eu estou aqui... eu jamais iria te deixar nas mãos daquele asqueroso, só precisava de um plano B... não queria correr riscos dele te machucar, então me perdoa!!! Mas tive que fazer dessa forma, não esqueça jamais das minhas próximas palavras, quero que você as leve na sua mente sempre que estiver em perigo. - Eu vou te proteger de todos que tentarem te fazer mal, nem que pra isso tenha que dar minha própria vida e se eu não estiver lá pra te ajudar vou estar te dando forças pra você sair do perigo, eu entendi que não adianta eu lutar contra o coração, pois não é de hoje que ele é seu! Fiquei sem reação, isso foi a declaração mais linda que eu já havia recebido. Selamos o momento com mas um beijo calmo, mas logo tivemos que nos afastar devido às sirenes da polícia, percebi minha família vindo junto com a polícia, minha mãe e meu pai me abraçaram... chorei e senti que por um instante poderia perdê-los, ficamos nos abraçando e quando eu olhei, ela já não estava mais lá, foi então que percebi que também já a amava, mas sabia que não conseguiria dar esse passo, por mais que também a amasse, não teria coragem de enfrentar o preconceito de todos - “prefiro viver te amando em Segredo Victoria".

Fim do capítulo