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  • Capítulo 19: Revelação

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Vivendo o Amor por dyh_c

Ver comentários: 4

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Palavras: 1920
Acessos: 3641   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 19: Revelação

 

 

A polícia no meu apartamento? O que poderia ser? Pulei da cama e vestir-me rapidamente. Fui ao banheiro correndo, estava ansiosa para saber do que se tratava.

 

-- Amor, calma! -- Sabrina me olhava da cama, estava difícil subir minha calça jeans.

 

-- Vou, lá! -- terminei depois de muito esforço e saí do quarto apressada, mas não sem antes dar um beijo em Sabrina que apesar de querer passar tranquilidade deveria está curiosa também.

 

 

Quando cheguei a sala vi um homem sentado por volta dos 40 anos, ele era alto, forte, cabelos já grisalhos e usava cavanhaque, ao me ver ele levantou-se.

 

-- Bom dia! -- falou com voz grossa.

 

-- Bom dia! Sou Auxiliadora e o senhor?! -- perguntei.

 

-- Sou Jarbas, policial! -- identificou-se -- Podemos conversar?

Preciso gravar a conversa, tudo bem? -- e eu seria louca de não colaborar?

 

-- Claro, sente-se! -- ele usava roupas casuais, estaria disfarçado possivelmente.

 

-- Peço desculpas em vir a sua casa sem avisar, mas o caso exige que seja assim, é necessário muito sigilo.

 

-- Do que se trata? -- minha curiosidade era imensa.

 

-- Você conhece essas mulheres? -- tirou uma foto do bolso.

 

-- Sim, a da esquerda é Natalia minha ex-namorada e a outra é Marina sua atual namorada.

 

-- Quando foi a última vez que você as viu?

 

-- Um mês e meio, mais ou menos, quando fui ao apartamento de Natalia pegar algumas coisas minhas que deixei depois de nossa separação.

 

-- Como foi a separação?

 

Contei como tudo aconteceu, inclusive de como tinha sido a separação dos bens. Enquanto eu contava, Antônia e Aninha passaram pela sala e me abraçaram antes de sair para a escola, Sabrina iria deixa-las.

 

Quando elas saíram continuamos “conversando”.

 

-- Agora posso saber em quê a Natalia está envolvida?

 

-- Não é algo simples, estamos falando de quadrilha muito qualificada em explosão de caixa eletrônico.

 

-- Caixa eletrônico?

 

-- Sim, são muitos milhões envolvidos, armamentos pesados e sequestros.

 

-- Sequestros?

 

-- Sim, a quadrilha evoluiu tanto que os próprios membros estão matando uns aos outros para não compartilharem o dinheiro.

 

Não estava conseguindo acreditar nessa conversar, porque Natalia entraria nessa?

 

-- E porque não foram atrás de Natalia?

 

-- Quando descobrimos o nome dela por trás de tudo isso, ela já havia fugido, estamos investigando todos que tiveram contato direto com ela, por isso iremos grampear seus telefones assim que tivermos a ordem, inclusive da sua empresa e de sua namorada.

 

Aquilo estava virando um filme que eu não estava gostando.

 

-- Mais algumas coisa?

 

-- Acreditamos que ela venha pedir ajuda, é bom ficar atenta com seus familiares e suas filhas, ela pode fazer tudo para manipular a própria fuga.

 

-- Você acha que ela ainda esteja no Brasil?

 

-- Acreditamos que sim, por isso fique atenta.

 

 

Tirou o celular do bolso e ligou para alguém.

 

-- Já posso descer?

 

--

 

-- Ok!

 

 

-- Vou indo, não iremos nos encontrar mais aqui, fique com meu cartão. Qualquer coisa me avise e não conte a todos, apenas em quem você confia muito, lembro que é sigiloso, quanto menos pessoas souber melhor será para o sucesso da operação.

 

O policial desceu e fiquei sem ação.

 

Pouco tempo Sabrina chegou a sala.

 

Contei sobre a conversar com Jarbas e ela ficou no mesmo estado que eu, era surreal toda aquela situação, até porque, não tínhamos presenciado nada e nem tínhamos ideia do que era.

 

-- Inacreditável! -- falou -- Você não imaginava nada? Não sabia mesmo? -- Sabrina me perguntou o óbvio.

 

-- Claro que não Sabrina! Quando ela terminou comigo disse que tinha motivo, mas não deu pista de nada disso.

 

-- Faz tempo que ela está envolvida?

 

-- Não sei, fiquei tão surpresa que não sabia o que perguntar.

 

-- Como foi? Explique tudo novamente -- Sabrina pediu sentando-se ao meu lado.

 

-- De início achei que ele queria me investigar, saber se estava envolvida na quadrilha, mas mudou o tom da conversa quando você e as meninas.

 

-- Muito estranho essa visita.

 

-- Amor, ele estava disfarçado.    

 

-- Mesmo assim, Aux!

 

-- Eles estão em uma investigação sigilosa, é muito grande essa quadrilha, ele frisou que é perigosa e é melhor tomamos cuidado -- Sabrina me abraçou preocupada -- Mas não vamos viver na paranoia, vamos curtir nosso fim de semana e receber seus amigos e familiares como tínhamos planejado.

 

-- Fiquei com medo.

 

-- Eu sei que é tenso linda, mas não vamos pensar nisso toda agora, não tenho nenhuma relação com eles, nem sei quem são tirando a Natalia -- continuava abraçada -- Agora tenho que ir visitar uma cliente, tentar resolver um problema de ontem, hoje venho mais cedo, se precisar de alguma coisa me ligue -- beija-a.

 

-- Certo amor, vou pegar papai e o pessoal no aeroporto depois do almoço -- beijamo-nos mais uma vez e eu sair.

 

Esqueci completamente do café da manhã e de almoçar, depois de visitar a cliente e me justificar pelo atraso, ainda dei um desconto porque ela reclamou muito e com razão.

 

Com o trabalho esqueci do caso Natalia completamente, eram quase quinze da tarde quando lembrei de Sabrina e liguei para saber do pessoal.

 

-- Já chegamos do aeroporto, estão todos aqui confraternizando, meu pai adorou o apartamento e nem preciso dizer enquanto as netas.

 

-- Amor, vou saindo daqui.

 

-- Estarei esperando, beijos!

 

Desliguei o computador, despedi das meninas e passei na sala de Débora.

 

-- Posso entrar? -- bati.

 

-- Se eu disser que não, você vai entrar do mesmo jeito.

 

-- Sua chatice não acaba? Mas eu vim só te lembrar, saímos lá de casa para a fazenda às dezenove horas -- sai da sala dela e logo saí da empresa.

 

 

O trânsito ainda estava tranquilo e logo cheguei em casa.

 

Quando entrei no apartamento logo vi tantas pessoas desconhecidas, eram alguns sentados outros em pé, mas uma veio correndo e pulou sobre mim.

 

-- Que saudades da cunhada mais linda do mundo! -- Sandra me falou.

 

-- Digo o mesmo! -- abracei forte, adora Sandra demais.

 

-- Estou aqui de vez -- falou em meu ouvido.

 

-- Que bom, loira! -- continuávamos abraçadas.

 

-- Acho que já podem se soltar não?! -- era a voz de Sabrina, eu e Sabra rimos -- Amor vem conhecer minha família! -- Sabrina me levou pela mão.

 

Sabrina foi me apresentando um por um, primeiro seu pai, Alfredo um senhor alto, e cabelos loiros, mas seus os olhos eram escuros. Depois sua madrasta Beatriz que era baixinha e morena. Logo depois os dois amigos, Ivan e Paulo, eles eram casados e seriam os padrinhos das meninas junto com Ká e Flá, ambos eram bonitos, Ivan era mais baixo e ruivo, já Paulo era moreno, alto e bem forte, devia gostar de malhar.

 

O pessoal era divertido, conversavam muito. Raquel fazia o jantar, e Júlia brincava com as meninas com duas bonecas.

 

-- Mãe olha a boneca que ganhei de vovô! -- Aninha me mostrava.

 

-- Linda! -- respondi arrumando seu vestidinho que estava todo amassado.

 

-- E a minha? -- Antônia já estava com a boneca toda descabelada.

 

-- É linda também me amor, Antônia! -- coloquei ela no meu colo, já havia ganhado quilos -- Acho que ela quer que você penteei o cabelo dela? -- ela pegou o pente da caixa e foi pentear ou descabelar mais ainda o cabelo da boneca.

 

O cheiro da cozinha era divino, comecei a sentir fome. Passei por lá para saber o Raquel fazia.

 

-- Sopa, Aux!

 

-- Vou tomar banho para jantarmos -- falei indo ao quarto.

 

Tomei meu banho sem pressa, quando sai Sabrina estava sentada na cama.

 

-- Alguma novidade? -- logo perguntou.

 

-- Não, relaxa Sabrina! -- fui até ela.

 

-- Fico preocupada!

 

-- Eu sei meu amor, vem cá! -- puxei para abraça-la.

 

-- Te amo muito, Aux!

 

-- Também te amo, Sabrina! -- era inevitável nos beijarmos, ela soltou minha toalha e foi deitando-me na cama, o beijo cada segundo mais intenso e seu corpo ficando sobre o meu por completo.

 

-- Ai, não! A casa cheia de visitas e vocês se pegando? – olhei, mas já sabia de quem era aquela voz, Flá invadiu o quarto -- Mas se eu adivinhasse que veria esse cenário teria entrando delicadamente -- riu.

 

Peguei a toalha e me enrolei, sentando-me e Sabrina ficando em pé.

 

-- Vou ver se o jantar está pronto.

 

-- Desculpa loira! -- ela disse olhando para Sabrina com cara inocente, que apenas riu -- Como você é safada! Poderia ser uma das suas filhas!

 

-- Ao contrário de você as meninas batem na porta antes de entrar -- falei já procurando uma roupa.

 

-- Depois dessa vou nem responder -- ri da cara de que ela fez.

 

-- Animada para ser madrinha?

 

-- Muito! -- bateu palmas -- Sabe quem chegou junto comigo?

 

-- Não sou boa em adivinhações.

 

-- Você é péssima em muitas coisas -- riu -- Débora, você a convidou?

 

-- Convidei, ela precisa relaxar.

 

-- Ela vai é nos enlouquecer, isso sim! -- falou saindo do quarto.

 

 

Vesti uma calça jeans, uma camiseta e uma sandália.

 

Na mesa de jantar a conversa fluía, minha mãe chegou com Cíntia e juntaram-se a nós, não sabia como o apartamento estava cabendo de tanta gente.

 

Todos se dando bem, jantando e bebendo vinho. Sabrina ia e voltava da cozinha, fui ajudá-la também. Jantamos com muita troca de informações, os amigos de Sabrina contavam coisas delas, entregavam como ela ficava com as meninas, arrumamos tudo entre conversas e fomos nos organizando para ir a fazenda, mas antes de sairmos puxei Sandra de lado e fui provocar Débora.

 

-- Sandra essa é a louca que você falou pelo celular! -- Débora me fuzilava.

 

-- Prazer, louca! -- ela entrou na brincadeira, mas quase que Débora não apertava a mão dela.

 

-- Débora!

 

-- Ok, Débora! Sou Sandra, irmã da Sabrina! -- fugi quando elas se apresentavam.

 

Dividimo-nos entre os carros, era tanta gente que praticamente estávamos em uma caravana.

 

-- Amor, não sei, a Sandra sozinha com aquela louca no carro.

 

-- Elas estão atrás de nós, qualquer coisa Sandra liga.

 

-- As meninas já dormiram  -- Sabrina olhava Aninha e Antônia -- E Júlia também.

 

-- Elas estão cansadas -- falei -- Abriram todos os brinquedos que ganharam.

 

-- E você também está?

 

-- Hum... Nenhum um pouco -- pisquei -- Mas no celeiro nem pensar.

 

-- Mas foi tão bom!

 

-- Tenho outras ideias, agora estamos chegando -- já entrava na fazenda.

 

A viagem foi tranquila, chegamos na fazenda não era tão tarde da noite, ainda daria para aproveitar o luar.

 

Os carros foram chegando um após o outro, todos se maravilhavam com o lugar.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Oie, Meninas!!

Natalia está encrencada, vamos ver se Aux não cairá na dela!

O próximo capítulo com tanta gente junta, vamos dar umas risadas, rs!!

Bjss!!


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Comentários para 19 - Capítulo 19: Revelação :
rhina
rhina

Em: 24/01/2017

 

UAU.....MUITAS GENTE JUNTAS

Vai ser uma diversão só. ...este mundo de gente juntas...

muito bom

rhina

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NeyK
NeyK

Em: 24/08/2016

E esse "policial" assim, sei não viu. Muito suspeito!!!


Resposta do autor:

Olá, Neyk!

Tudo bem?!

Tudo está confuso para elas, vamos ver se esse policial é policial mesmo, né?! Mas enquanto a isso, não farei mistério não, rsrs!

Bjss

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lis
lis

Em: 24/08/2016

Olá autora, tudo bem? Nossa quantas revelações nesse capitulo hein, de mais.


Resposta do autor:

Olá, Lis!

Tudo bem sim, apesar da minha sinusite ter atacado hoje, rs! E você? Espero que bem.

Então, as revelações dará uma "tensãozinha" na estória, mas não deixarei o clima pesado, serão fases.

Bjss

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Mille
Mille

Em: 23/08/2016

Dy que foi isso, Natália participante de uma quadrilha fiquei de boca aberta.

Débora e Sandra juntas aí, aí acho que o clima ficará quente entre as duas.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Oie, Mille!

Dona Nat cheias de segredo, Aux nem imaginava! Mas sabíamos que ela escondia algo, né?!

Débora e Sandra juntas é bem inusitado, vamos ver se dar certo, kk!

Bjss

 

 

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