Vivendo o Amor por dyh_c
Capítulo 18: Rotina?
Já era quase fim de tarde quando saímos da cama. Tomamos banho separadamente e nos vestimos, era difícil ficar longe dela.
Fizemos uma macarronada rápida e jantamos.
Nada das meninas chegarem e Sabrina já reclama.
-- Certo que deixei os dia das vovós hoje, mas também elas estão abusando da hora -- cruzou os braços.
-- Amor, daqui a pouco elas chegam -- falei, desfazendo os braços cruzados.
-- Vou ligar!
-- Calma, Sabrina! Fica deitada comigo, vem? -- puxei para o sofá.
-- Hum... Não é uma má ideia!
Ficamos namorando no sofá, distraia Sabrina para ela não ter um ataque. As meninas chegaram com nossas mães já tarde da noite, mesmo assim não consegui evitar a bronca da loira nelas, as mais velhas levaram na boa o cuidado da nova mãe.
Ofereci a macarronada que foi prontamente aceita pelas quatro.
Aproveitei para saber como foi o passeio e conversar outras coisas.
-- Seu pai falou se viria? -- minha sogra perguntou a Sabrina.
-- Ainda não confirmou, uns amigos meu sim, iremos aproveitar e batizar as meninas na fazenda, espero que ele venha e vocês também claro.
-- Iremos sim, não tenha dúvida -- mamãe disse -- Duas vovós lindas e corujas perderiam isso?! -- brincou.
-- Mamãe Sabrina, quero água! -- Antônia pediu, Sabrina pegou um copo com água e aproveitou para fazer um cafezinho.
-- Iremos conhecer nossos vovôs? -- Aninha quis saber.
-- Sim, filha!
-- Será que ele gostam de nos?
-- Eles já amam vocês Aninha -- falei e ela sorriu.
Depois do café mamãe quis ir embora, pois não poderia perder o capítulo da novela.
-- Quando estava de lua de mel não queria saber de novela né?
-- Não vou comentar sobre isso, nos deixem ir.
-- O jantar estava ótimo, mas temos que ir mesmo -- Cíntia falou já me abancando -- Cadê o abraço de vovó? -- as meninas as abraçaram, eu e Sabrina agradecemos por terem ficado com as meninas, depois de mais alguns minutos de conversa elas se foram.
-- Amor, vou dar banho nelas e você organiza a cozinha, certo?
-- Tá bom Sabrina.
Arrumei toda a cozinha para não ficar tão desorganizada para Raquel no dia seguinte, passei no quarto das meninas e elas já dormiam. Fui ao meu quarto e Sabrina estava no banho, tirei minha roupa e fui fazer companhia a ela.
-- Estava sentindo sua falta! -- ela falou quando meu corpo encostou ao dela.
-- Pensei que te encontraria com elas acordadas ainda!
-- Devem ter aprontando muito, deitaram quase dormindo, nossas mães deixaram aprontar todas, fiquei sabendo que mamãe alugou patins para elas andarem, com proteção, mas amor... Elas são muito pequenas -- Sabrina mostrava-se cada vez mais protetora.
-- Mas é bom para elas começarem cedo a praticar algum esporte, quando fui conhecer a escola delas pedi para elas entrarem algum.
-- Eu sei, desculpe sou muito protetora.
-- Só precisa relaxar Sabrina, e eu sei como... -- mordi sua orelha e desci minha mãos para afrouxar o abraço.
Não tinha como evitar, nos amamos mais uma vez na água quente do chuveiro. Não repetimos na cama, pois o sono estava tinha chegado forte, mas fomos dormir grudadinhas.
A semana passava com muitas mudanças, com a chegada de Sabrina as tarefas foram divididas, Cíntia havia cedido o carro para a filha enquanto quando não chegava o novo. Eu sempre deixava as meninas na escola e Sabrina pegava, mas quando Sabrina começasse a trabalhar iriamos inverter.
Já passava das dezoito horas e estava em uma discursão com Débora, ela reclama da equipe. Manu que era mestre de obras havia sido convidada por Débora a vir “resolver” comigo, mas até aquela momento ela só xingava. Débora reclamava que Manu fez uma parede no lugar errado e a mesma disse que apenas executou ordens da outra. A discursão não mudaria nada, apenas que perderíamos mais dois dias refazendo, além de todos aqueles minutos com o chilique de Débora.
-- Vamos parar com os xingamentos, somos uma equipe, se erramos vamos conversar e consertar, irei ligar para a cliente e explicar o que aconteceu -- as duas se olhavam e quase se fuzilavam -- Vocês duas têm dois dias para deixar pronto a parede e o resto que falta, entendido?
-- Ok chefe, amanhã estarei lá -- Manu saiu, estava apressado, até porque já havia passado o horário de saída.
-- Que equipe incompetente você me arrumou! -- Débora começou.
-- Débora você também errou, então não venha bancar a best.
Meu celular começou a tocar e atendi achando que era a Sabrina, mas era a Sandra.
-- Oi, morena linda! -- ela falou.
-- Oi, gata! -- ri, a cara que Débora fez foi hilária.
-- Já em casa?
-- Ainda não, estou tendo trabalho com uma funcionaria mala -- falei para provocar Débora.
-- Eita, desculpe amiga! Devo ter ligado em uma péssima hora.
-- Não se preocupe, esse caso de mal humor é difícil resolver, acho que nem sex* selvagem resolve o problema dela, coisas que ninguém tá afim, já que ela é mala.
Debora tomou o celular da minha mão irada, é eu havia provocado.
-- Alô! Com quem eu falo? Quer saber, não importa. Aux é louca, não sei de onde você conhece ela, mas desconsidere essas bobagens que ela falou. Você sabe que ela é irresponsável, mau profissional, muito idiota...
-- Débora, chega né?! Assim ela já percebeu que você me ama -- ri provocando-a ainda mais.
-- Te amo porr* nenhuma, você é uma hipócrita! -- enquanto ela me elogiava eu peguei o celular de sua mão, para continuar o papo com Sandra.
-- Cunhada, está ouvindo o nível de desequilíbrio né? Já disse a ela que pago a consulta e o tratamento -- ouvi Sandra gargalhar.
-- Nessa empresa só tem louca trabalhando pelo que estou ouvindo -- riu.
-- Que isso cunhada? -- ri também -- Sábado você vem né? Sua ligação tinha algum motivo especial? Débora tirou nosso foco.
-- Tenha sim, eu vou junto com os padrinhos que Sabrina convidou e também liguei para avisar que papai também irá.
-- Hum... Que bom, vou conhecer o sogrão então?!
-- Vai sim, como já te avisei, passe para Sabrina a informação, vou tomar um banho agora.
-- Vai lá cunhada mais linda do mundo.
-- Digo o mesmo, beijo!
Débora me olhava.
-- Então era sua cunhada?
-- Sim, porque você não vem para o batizado das minhas filhas no sábado? Vai com Flá e Lu, tenta mudar um pouco esse comportamento.
-- Foi você que começou!
-- Já conversamos demais por hoje né? Espero que cumpra o prazo, vamos? Vou fechar!
-- Espera aux, desculpa vai?
-- Desculpo, mas repense suas atitudes, imagina se fosse um cliente?
-- Desculpa, não pensei.
-- Espero que não faça mais!
Fechei o escritório e saímos, fui para casa, estava cansada.
Cheguei em casa exausta, as meninas já tinham jantando com Sabrina e assistiam TV.
-- Oi, amor! -- beijei Sabrina -- E vocês lindas? -- beijei-as no rosto.
-- Já jantamos, você vai querer jantar ou tomar banho logo?
-- Jantar Sabrina, estou com fome!
-- Vamos lá na cozinha.
Fui com Sabrina, enquanto eu jantava nos conversávamos, falei do meu dia complicado.
-- Sandra pediu para avisar que seu pai vem.
-- Sério? Que bom!
-- Tudo certo para o batizado -- abracei quando terminei de jantar -- Será que elas vão demorar a dormir?
-- Não sei, mas você tem um compromisso com elas, não sou boa em matemática e Ana Carla tem uns problemas para resolver.
-- Deixa comigo! -- vou só tomar banho.
-- Acho que preciso de um também -- riu maliciosa.
O banho foi ótimo na companhia de Sabrina, mas não aconteceu nada além de umas mãos bobas e uns beijinhos famintos.
-- Não gosto quando você faz isso no meu pescoço -- ela reclamou.
-- Você que oferece, vira de lado e me olha! -- defendi-me.
-- Mas o problema não é esse amor, e sim, quando não tem continuação.
-- Hum... Deixo você no desejo né?
-- Você é sempre safada no banho...
-- Só no banho?
-- Especificamente no banho.
-- E porque será que você sempre vem comigo?!
-- Porque eu te amo! E adoro nossos banho...
-- Eu também te amo -- começamos um beijo que iria passar de nível quando Ana Carla chamou no quarto.
-- Aninha? -- perguntei.
-- Mamãe! Será que podemos deixar a tarefa para amanhã? Estou com sono! -- voz dengosa para convencer.
-- Só um minuto que vamos sair -- Sabrina disse já se enrolando na toalha.
Pequei meu roupão e sai junto com Sabrina.
-- Meu amor, a tarefa não é para entregar amanhã? -- quis tirar a dúvida.
-- É, mas não vale ponto, então posso entregar depois.
-- Ok, mas só dessa vez. Amanhã faremos!
Sabrina colocou elas na cama e voltou ao quarto, vestia sua camisola quando puxou um assunto que também tinha percebido.
-- A Aninha não gosta de estudar, tem dificuldades, acho que devemos contratar alguém para dar aulas de reforço.
-- Vamos observar essa semana e veremos isso.
-- Certo amor, beijo?
-- Se eu não estivesse tão cansada você com essa camisola não seria só beijo.
-- Quer massagem?
-- Quero ficar abraçada com você até dormir!
-- Que linda!
E eu dormi abraçada com Sabrina.
Acordei com Raquel batendo na porta.
-- Aux! A polícia está aqui -- abri os olhos e olhei para Sabrina que também me olhou sem entender.
-- A polícia?! -- perguntei sem entender.
Fim do capítulo
Oi, meninas!
Tudo bem?!
Desculpem a demora, é que vim ao Rio assistir uns jogos da olimpíada e estendi para mais alguns dias, então para não ficar muito tempo sem postar parei minha maratona aqui para dar uma lida e postar para vocês.
O que será que polícia veio fazer?
Bjss
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 13/08/2016
Sabrina de mamãe esta fofa, aos poucos a vida de casada delas vão se ajustando.
Hum sente assim um clima Debora e a Sandra, será que rola algo entre as duas???
Policia, olha palpite tem algo haver com a Natália, e espero que a Aux não se enrole.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Oie, Mille!
A família está feita! Agora vem os impasses da vida, mas tentarei não dramatizar muito. Havia pensado em um triangulo, mas o casal DeSa(Débora e Sandra) pode dar certo, rsrs! Faço muitas mudança nos meus pensamentos, refaço os capítulos, aí nem sei como será kk! E em relação a polícia, pode apostar que Nat tá envolvida.
Desculpe a demora em responder!
Bjss
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