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Ame o que é seu por PriHh

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Palavras: 4405
Acessos: 6726   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 51 – Ela é o meu porto seguro

- Amor!.- ela não respondeu - Amor? – chamei pela segunda vez Ana Cecília.

            - Oi minha vida – respondeu balançando a cabeça como se dispersasse seus pensamentos.

            - Tá pensando em que? – olhei-a intrigada. Eu ainda não sabia o teor da conversa entre ela e o João, mas sabia que algo tinha deixado-a assim, dispersa.

            - Nada demais. – respondeu olhando-me e voltou seus olhos para Valentina que brincava no tapete da sala. Ela abriu um sorriso largo ao olhar para a pequena, sorriso este que me encantou totalmente.

            - O que ele disse pra você que te deixou assim? – fui direta voltando sua atenção para mim. Ana permaneceu em silencio me olhando. – Eu quero saber Ana Cecília! – disse com a voz imperativa. Ela balançou a cabeça levemente concordando.

            - Vamos até a cozinha pegar um suco – ela disse levantando-se. – Quer suquinho princesinha? – perguntou a Vavá.

            - Quelo! – respondeu a pequena.

            - Eu já trago tá! – beijou-lhe a cabeça e seguiu até lá. Fui em seu encalço e assim que chegamos ela abriu a geladeira pegando a jarra de suco de melancia que Valentina adorava.

            - Estou esperando amor! – cobrei-a.

            - Não queria ter que te falar isso amor. Não quero ver você triste. – disse olhando-me com ternura.

            - O que ele disse amor? – me aproximei dela segurando suas mãos. Ana suspirou profundamente.  

            - Isso envolve sua mãe.

            - Minha mãe. – disse curiosa - O que ela tem a ver com isso?

- Ele me falou que sua mãe o procurou... ela ofereceu dinheiro a ele... – pausou uns segundos antes de continuar - para que ele a ajudasse a nos separar.

            - O que? – falei alto – Minha mãe ta louca?

            - Amor fala baixo – ela pediu olhando em direção à sala para ver se Valentina tinha escutado minhas palavras, mas a pequena parecia bem entretida no jogo do celular.

            - Ela enlouqueceu Ana! Só pode! Como ela pode ter feito isso! – eu disse passando a caminhar de um lado ao outro na cozinha sentindo um misto de raiva e mágoa crescer dentro do meu peito.

            - Calma amor! – Ana aproximou-se de mim abraçando-me forte. Eu me sentia tão segura em seus braços. – Ninguém vai separar a gente. – disse suavemente em meu ouvido. – Não vou permitir que tirem você da minha vida! Nem você nem a nossa menininha!

            - Por que ela tá fazendo isso? – perguntei mais para mim do que para ela.

            - Não vai acontecer nada amor. – Ana afastou-se e segurou meu rosto entre suas mãos me fazendo encarar aqueles lindos olhos verdes. – Em poucos dias estaremos nos casando. Seremos felizes. Eu te prometo isso!

            - Eu tenho que falar com ela – disse afastando-me dela e seguindo em direção ao seu quarto.

            - Paty você não precisa fazer isso agora! – Ana foi atrás de mim e segurou meu braço me puxando em direção a ela. – Por favor não sai daqui agora! Você tá chateada amor não é bom você falar com a sua mãe assim. - Voltei a caminhar e entrei no quarto. Peguei umas peças de roupas minhas que eu deixava na casa dela e vesti-as. 

            - Se eu não falar com ela isso vai me corroendo por dentro amor! – Respondi seguindo até ela e puxando seu corpo para junto do meu. Meus lábios pousaram sobre os dela num beijo calmo e suave. – Volto rápido! – disse caminhando até a sala. Ana me acompanhou segurando minha mão na sua.

            - Fica! Por nós! – Tentou mais uma vez apontando Valentina e fazendo uma carinha tão linda que por um segundo pensei em desistir. Mas eu não ficaria em paz se não tirasse esta história a limpo com minha mãe. E tinha que ser logo.

             - Eu prometo que volto logo! – Peguei a chave do carro dela e desci até a garagem. Segui o caminho todo dirigindo tranquilamente e assim que estacionei em rente ao prédio onde ela morava minha raiva já voltava a crescer. Como era possível que minha própria mãe estivesse agindo desse jeito pelas minhas costas, tramando para me separar de Ana Cecília. Eu não podia me conformar com uma atitude dessas.

            Deixei o carro na rua mesmo e segui até a portaria. O porteiro logo me reconheceu abrindo os portões e liberando minha entrada no prédio. Segui até o elevador social e enquanto aguardava sua chegada eu só conseguia pensar nas palavras de Ana me dizendo que minha mãe tinha oferecido dinheiro ao João. Aquilo me deixava ainda mais irritada. Subi o elevador e assim que cheguei em frente a porta toquei a campainha.  Minha mãe mal teve tempo de abrir a porta, pois passei por ela tal qual um furação, atravessando a sala e encarando-a com fúria.

            - A senhora enlouqueceu mãe? – cobrei-a com a voz alta. – Como a senhora foi capaz de oferecer dinheiro ao João para ajudar você a me separar da Ana Cecília. Como mãe?

            A princípio, ela me olhou espantada pela velocidade quer passei pela porta, mas logo depois sua face tomou uma expressão calma, como se o que eu havia acabado de dizer a ela não significasse nada.

            - Bom dia minha filha! Tudo bem com você? – disse me olhando de uma modo sarcastico.

            - Eu não to aqui pra ouvir suas ironias mãe! Eu quero saber que estória é essa de você oferecer dinheiro ao João! E quero saber agora! – exigi. Ela balançou a cabeça e fechou a porta da sala.

            - Pelo visto aquele sonso foi te contar que o procurei né? – disse como se estivesse falando a coisa mais natural do mundo. – Achei que eu podia contar com ele mas pelo visto é um frouxo mesmo!

            - Pelo amor de Deus mãe! Eu não... – passei a mão pelos meus cabelos suspirando decepcionada - eu não queria acreditar nisso, mas pelo visto é tudo verdade! Será que você não percebe que essa sua implicância com o meu casamento com a Cecília tá me afastando cada vez mais de você!

            - Eu nunca aceitarei essa sua... união – disse balançando os ombros, menosprezando nosso casamento - ou seja lá o que for que você chama essa loucura que você está prestes a cometer Patrícia.

            - Casamento mãe! Eu vou me casar com ela queira você ou não!

            - Eu não aceitarei que minha única filha se case com outra mulher. Ainda mais com essa depravada.

            - Chega mãe! – gritei aproximando-me dela – Eu não vou admitir que você fale assim da Cecília entendeu? Nunca mais você vai ofendê-la!

            - Como você pode ser tão boba minha filha! Essa mulher te traiu descaradamente! Ela te usou o tempo todo em que namoraram e ainda por cima te abandonou aqui quando você mais precisou dela e você ainda têm coragem de perdoa-la?

            - Ana Cecília errou sim mamãe, assim como eu também quando fiz o que fiz! Não existe inocentes na nossa história! Será que a senhora não percebeu ainda que eu nunca fui tão feliz na vida como estou agora? Eu a amo mãe. Ela é a minha vida!

            - Ela é uma infeliz que só voltou pra desgraçar a sua vida outra vez.

            - Eu não quero saber o que senhora acha dela mãe! Eu esperei pela senhora no meu jantar de noivado ontem, mas a senhora nem sequer se deu o trabalho de me ligar. A senhora não sabe o quanto isso me magoou mãe!

            - Eu já disse que não farei parte dessa palhaçada que você está fazendo. Ainda dá tempo de você consertar isso minha filha. Larga essa mulher. Você é linda pode arrumar um marido que te fará muito feliz! Pode ter um casamento de verdade não essa...

            - Eu não quero um marido mãe! – gritei interrompendo-a - Eu só quero ela! Entende de uma vez por todas por favor! Mesmo que a senhora não aceite nosso casamento será bem verdadeiro mãe!

            - Isso nunca! – disse me dando as costas. – Prefiro ter uma filha morta a ter que vê-la se casando com outra mulher! – disse magoando-me profundamente. Senti uma dor lancinante no peito, como se estivessem cravando uma faca em mim. A sensação de rejeição por aquela que deveria ser a mulher a me amar incondicionalmente me deixava arrasada. Não pude controlar as lágrimas com aquelas palavras duras dela. Sentei-me no sofá e afundei meu rosto entre minhas mãos controlando meu choro. Nunca imaginei que minha felicidade custaria tão caro. Levantei-me com raiva e ainda com lágrimas nos olhos fui até minha mãe.

            - Se o seu preconceito por eu ser lésbica é tão maior do que o amor que sente por mim, eu não forçarei minha presença em sua vida mãe! -  disse passando a mão pelo rosto e secando as lagrimas que desciam devagar. – Pode me considerar morta se quiser! Mas não vou deixar Ana Cecília só por que a senhora não me aceita. E vou deixar uma coisa bem clara, não ouse tentar nada contra o meu casamento, eu proíbo a senhora de se aproximar de Ana Cecília ou de Valentina entendeu bem?!

            - Você não pode me proibir de ver a minha neta! – disse com a voz alterada.

            - Eu posso sim! – gritei - Valentina é minha filha mãe e eu não deixarei que o seu preconceito contamine a educação da minha filha! Valentina ama Ana Cecília da mesma forma que ama a mim e não deixarei que você envenene o amor que existe entre elas. A senhora goste ou não Ana Cecília será minha esposa e a mãe da Vavá. Como sempre deveria ter sido. Não deixarei que você destrua a minha família! Saiba que se um dia a senhora mudar de opinião será muito bem-vinda em nossa casa.

            - Isso nunca acontecerá! – disse me olhando nos olhos.

            - Eu espero que a senhora esteja errada, pois apesar de tudo eu te amo muito mãe! – peguei minhas coisas e sai do apartamento dela. Enquanto esperava o elevador a ouvi batendo a porta com força. Assim que entrei no carro encostei a cabeça no volante e voltei a chorar. Aquela situação me machucava muito por dentro. Ouvi meu celular tocando e peguei-o dentro da bolsa. O visor mostrava o nome e foto da única pessoa que conseguia me fazer sorrir, mesmo me sentindo destruída internamente, Ana Cecília.

            - Alô! – atendi com a voz chorosa.

            - Amor! Ta tudo bem?

            - Tá sim amor! Estou indo pra casa ta bom? Preciso tanto de um abraço seu agora! – disse sentindo-me mais tranquila apenas por ouvir a voz dela.

            - Então vem pra casa! Vavá e eu estamos te esperando. Cuidado!

            - Logo estarei ai! Te amo Ana! – disse ainda soluçando.

            - Também te amo ruivinha! Mais que tudo no mundo!

            Dirigi devagar até o apartamento de Ana Cecília. Assim que subi ela já estava me esperando na porta. Me recebeu com um abraço apertado e acabei chorando novamente em seu ombro.

            - Ta tudo bem amor! – ela disse acariciando meus cabelos com sua mão – Estou aqui com você. Você não está sozinha, sempre estarei ao seu lado minha vida!

            - Ela nem sequer tentou negar Ana! – disse soluçando – ela disse que prefere uma filha morta a ver casando com outra mulher. Ela prefere que eu morra!

            - Não amor ela não prefere isso! – disse afastando-se e me segurando meu rosto com suas mãos. – Vamos entrar! – disse me puxando para o apartamento quando um dos vizinhos passou ao nosso lado olhando-nos com curiosidade.

            - Não quero que a Vavá me veja assim – disse limpando minhas lagrimas.

            - Ela está na banheira – disse me acalmando – Eu disse a ela que assim que você chegasse a gente ia passear. Fiz mal? – perguntou com as sobrancelhas arqueadas.

            - Não! Eu só preciso lavar meu rosto. – disse seguindo para o quarto dela.

            - Pensei em darmos passada na casa da Júlia pra ver a Flávia. O que acha?

            - Acho ótimo. Com tudo que houve hoje nem contamos a Vavá sobre a Flavinha.        - Mamãe Ana – Vavá gritou do banheiro – Minha mãe já chegou?

            - Já meu amor. Estou indo ai pra enxugar você! – Ana respondeu. – Vou tirar aquele peixinho da agua. Quer tomar um banho amor?

            - Sim vou tomar um banho rápido – respondi. Ana virou as costas mas antes de sair puxei seu braço trazendo-a de volta para mim.

            - Obrigada! – disse olhado em seus olhos – Por me amar e por estar na vida. Por ficar do meu lado e por ser essa pessoa tão maravilhosa que você está sendo pra mim e para minha filha!

            - Nossa filha – ela corrigiu abrindo um sorriso e colocando uma das suas mãos no meu rosto – Nossa filha meu amor! Eu te amo! – aproximou-se de mim dando me um beijo exorbitante, onde era possível sentir todo seu amor por mim. Era um beijo único, inexplicável, sensacional. Ana conseguia me tirar da terra com um simples beijo. Embora eu ainda sentisse a dor das palavras machucando meu coração, estando ao lado dela eu sabia que tudo poderia ser superado, pois eu tinha a mulher que eu amava e juntas formaríamos a nossa família.

            - Mamãe! – Vavá gritou chamando nossa atenção.

            - Eu te amo mais. – eu disse quando ela interrompeu nosso beijo e me olhou com um sorriso nos lábios.

            - Eu deixo! – Ela respondeu e sorriu ainda mais aberto, para em seguida sair do quarto seguir até o banheiro onde Valentina estava. Tomei um banho rápido e fim uma maquiagem leve disfarçando o rosto vermelho do choro. Assim que sai do quarto Ana estava no sofá fazendo uma trança nos cabelos de Valentina. Observei as duas juntas, conversando e trocando sorrisos felizes. Aquelas duas eram as mulheres da minha vida.

            - Estou pronta – disse chamando a atenção delas.

            - To bonita mãe? – Vavá perguntou ficando de pé no sofá.

            - Tá linda! – respondi me aproximando dela e pegando-a no colo.

            - Fui eu que quis esse. A mamãe Ana quelia o vemelho mas eu gosto mais do amalelo. – disse mostrando o vestido que usava.

            - Você ficou linda meu amor! – disse beijando-a. - Vamos? – disse olhando para Ana que confirmou balançando a cabeça.

            - A gente pode blinca no paquinho depois de ver os peixes? - disse Vavá.

            - Podemos amor. Mas antes a gente vai visitar a tia Júlia e a tia Flávia tá bom?

            - Ebaaaa! Eu adolo a minha tia Júlia! – entramos no elevador e enquanto descíamos eu comecei a explicar para Vavá sobre o estado da Flávia.

            - Meu amorzinho deixa a mamãe te conta uma coisa. Ontem a noite a tia Flavia sofreu um acidente de carro.

            - Ela ta dodói?

            - Um pouquinho. Então quando a gente chegar lá na casa da tia Júlia você não pode pular em cima da tia Flávia como sempre faz tá!

            - Poque eu vou machucar ela?

            - Isso. Tem que cuidado pra não machucar ela.

            - Mas eu vou pode ablaçar ela? – olhou-me com uma carinha interrogativa.

            - Claro meu amor. Mas não pode apertar a tia Flávia tá! – ela balançou a cabecinha concordando.

            Saimos do elevador e Ana Cecília entrelaçou sua mão na minha que estava livre e caminhamos assim até o carro dela. Vavá ainda estava nos meu colo quando chegamos na rua. Ana destravou o carro e coloquei Valentina na cadeirinha no banco de trás. Sentei no lado do passageiro e Ana foi dirigindo até lá. Ela colocou o dvd da turma do Cocoricó que Valentina adorava. Apesar de ser sábado, pegamos um pouco de transito até a casa de Júlia na zona sul.

            - Amor você avisou sua irmã que iríamos vir pra cá? – perguntei.

            - Não – respondeu – Mas tenho certeza que ela já está acordada.

            - E se a gente incomodar elas?

            - Não vamos incomodar. Além do mais sei que a Júlia e a Flávia vão adorar ver a Vavá. – ela se aproximou do portão e tocou o interfone, informando ao portei o número do apartamento que visitaríamos. Em pouco tempo o senhor de cabelos grisalhos e terno escuro liberou o portão para nossa entrada. Assim que chegamos no apartamento Valentina tocou a campainha. Ela adorava o som da musiquinha que tocava, e toda vez que íamos lá ela queria apertar o botão.

            - Oi tia Júlia! – Valentina disse assim que Júlia abriu a porta para nós. Correu até ela e Júlia levantou-a no colo abraçando-a apertado.

            - Meu Deus como você cresceu. Ta ficando uma mocinha já. – disse segurando-a.

            - Entrem – disse Júlia.

            - Oi Jú – Ana disse entrando na frente e dando um beijo no rosto da irmã.

            - Oi – ela respondeu – Oi Paty – disse me olhando de um modo diferente. Júlia me conhecia muito bem e percebeu que algo não estava bem só me ver entrar.

            - Tia Júlia cadê a tia Fávia?

            - Ela ta la no meu quarto princesinha. Quer ir la ver ela?

            - Quelo.

            - Eu levo ela – Ana disse – assim evito que ela pule em cima da Flá.

            - Estou terminando de preparar o café dela e já vou. Você poderia me ajudar? – perguntou-me.

            - Claro – respondi já sabendo que aquele pedido não passava de uma desculpa para conversar comigo. – Eu já vou pra la amor! – disse para Ana. Ela balançou a cabeça confirmando e seguiu segurando Valentina pela mão. Segui Júlia até a cozinha e ela indicou uma cadeira para mim.

            - Senta ai e me conta o que ta acontecendo.

            - Não ta acontecendo nada. – tentei evitar o assunto.

            - Você não sabe mentir Paty. Ta com os olhos vermelhos de quem acabou de chorar. O que houve? – suspirei dando-me por vencida.

            - Minha mãe. O João esteve na casa da Ana hoje de manhã para levar a Vavá. Ele pediu para conversar a sós com a Ana e depois ela me disse que minha mãe ofereceu dinheiro a ele para que ajudasse ela a nos separar.

            - O que? – disse ela. – Isso é um absurdo! – irritou-se.

            - Estive na casa dela hoje agora pouco. Ela não negou. E ainda deixou claro que nunca aceitará meu casamento com a sua irmã. Ela nunca aceitará ter uma filha lésbica Júlia. Você sabe muito bem como minha mãe pensa. Disse que prefere que... – calei-me recordando suas palavras – Que eu esteja morta a me ver casada com outra mulher. – completei a frase.

            - O tempo muda tudo Paty – Júlia disse. - Veja minha mãe por exemplo. Ela disse horrores para Ana quando minha irmã era mais nova e hoje as duas conseguiram se acertar. Nem parece que brigavam tanto.

            - Eu sei Júlia. Mas não sei se comigo será assim. – disse desanimada.

            - Não pode perder as esperanças. Além disso você tem a gente por perto. Não te deixaremos sozinha você sabe né? – olhou-me sorrindo amistosamente, o que me fez sorrir de volta. – Sabe que sempre pode contar comigo né? – balancei a cabeça confirmando e ela sorriu outra vez. – Ótimo. Agora vamos antes que minha irmã pense besteiras! – disse rindo e me fazendo rir junto dela. Júlia pegou a bandeja que havia preparado e seguiu na frente. Assim que entramos no quarto vi Valentina de pé sobre a cama enquanto Ana estava sentada ao lado dela. Vavá contava alguma coisa que fazia ambas rirem.

            - Vavá – chamei e ela olhou-me. - O que a mamãe disse sobre ter cuidado com a tia Flávia? – perguntei.

            - Deixa ela Patita – chamou-me pelo meu antigo apelido na faculdade – Ela está me divertindo muito. Senta aqui comigo amor – chamou a pequena batendo a mão na cama. Valentina sentou-se ao lado dela e Ana levantou-se dando espaço para Júlia colocar a bandeja sobre o colo dela.

            - Quer biscoito Vavá? – Flávia ofereceu.

            - Humm eu quelo. – disse levando sua mãozinha até o pote com biscoitos.

            - Filha você acabou de tomar café. Esses são da tia Flávia.

            - Pode comer meu anjinho – disse sorrindo – Deixa ela Paty. É bom ter ela aqui.

            - Viu mamãe. Deixa eu. Esses adultos! – disse mordendo o biscoito e fazendo todas nós rirmos.

            - Tia Fávia, você e a minha tia Júlia são namoladas também? – Valentina perguntou fazendo Flávia engasgar com o biscoito que mordia.

            - Sim Vavá. – Júlia respondeu. – Eu e a tia Flávia somos namoradas.

            - Igual a minha mamãe Ana e a minha mamãe?

            - Sim.

            - E poque vocês não tem um nenê igual minha mamãe Ana e minha mamãe tem eu? – Perguntou outra vez deixando as duas mais vermelhas que um pimentão.

            - Por que primeiro eu a e a tia Flávia precisamos nos casar igual a sua mãe vai se casar com a mamãe Ana – Júlia disse.

            - Humm... – ela botou a mãozinha no queixo pensativa – Então quando a minha mamãe Ana casa com a minha mãe ela vai te mais um nenê?

            - Eu acho que sim. Você ia gostar de ter um irmãozinho ou irmãzinha? – perguntou a ela.

            - Eu ia gosta.

            - Eu também posso ter um nenê? – perguntou.

            - Quando você crescer meu amor. – Ana respondeu – Daqui uns 25 anos – disse fazendo-nos rir. Ana era superprotetora e tenho certeza que se dependesse dela Valentina só namoraria depois dos 20 anos.

            - Ana! – disse rindo chamando sua atenção. – Filha primeiro você precisa crescer, precisa estudar, decidir o que quer fazer da vida pra depois pensar nisso. Por enquanto você só precisa ser a nossa princesinha tá bom?

            - Tá bom mamãe! – respondeu pegando mais biscoitos no pote da bandeja. – Tia Fávia quelo suquinho – disse e Flávia deu a ela um pouco do seu suco.

            Passamos o resto da manhã com elas. Júlia preparou o almoço para nós e comemos na sala. Julia e eu ajudamos Flavia a se sentar à mesa conosco e tivemos um almoço super agradável. Flávia estava melhorando. Ainda levaria um tempo até que ela pudesse voltar a sua rotina e nesse período ela ficaria na casa de Júlia.

Era tão lindo ver as duas juntas. O cuidado de Júlia com ela era absurdo. Acho até que se pudesse ela respiraria por ela só para Flávia não sentir dor. Eu estava feliz por vê-las bem. Tanto Júlia quanto Flávia mereciam a felicidade que estavam tendo.

Saímos de lá e seguimos em direção ao aquário de São Paulo, no bairro do Ipiranga. Ana comprou nossos ingressos e entramos. Rodamos todo o lugar, mas a parte que Valentina mais adorou foi onde estavam os pinguins. Minha pequena ruivinha se divertiu muito vendo-os brincar uns com os outros. Na saída do aquário Ana comprou um pinguim de pelúcia para ela e de lá seguimos para o parque do Ibirapuera.

            Não foi difícil achar vaga para o carro. Demos uma volta no parque e Valentina quis andar de bicicleta. Alugamos uma nas barracas que ficam do lado de fora do parque. Como estávamos em três Ana decidiu alugar um triciclo que cabia todas nós juntas. Valentia foi sentada na frente enquanto nós fomos atrás pedalando. Demos algumas voltas pelo parque e no fim do dia nos sentamos na grama próximo ao lago para ver o sol se por. Ana comprou sorvete para ela e Vavá. Não sei qual das duas era a criança ali, pois tanto uma quanto a outra estava com as mãos e a roupa respingadas de sorvete.

            “Como é bom essa sensação de felicidade” – pensei olhando as duas. Ana estava deitada na grama e Valentina estava deitada ao lado dela. Eu permaneci sentada admirando-as com dedicação. Ali estava a razão da minha vida, da minha felicidade. Ali estavam os meus dois maiores amores. Meus tesouros mais preciosos. Uma pena que eu não pudesse guarda-las num baú a sete chave para que nada de ruim acontecesse a nenhuma delas. Minha vontade era poder protege-las sempre de tudo e de todos. Mas a vida não é assim não mesmo? Não podemos controlar tudo que acontece com quem amamos. A única coisa que podemos fazer e estar ao lado dessas pessoas e apoia-las em tudo que precisarem, e ama-las. E isso eu podia fazer. E faria sempre. Sempre amaria Ana Cecília e a nossa filha. E todos os demais filhos que ainda teríamos juntas.

            - Vamos pra casa? – Ana chamou me tirando dos meus pensamentos. – Que tal pedirmos uma pizza?

            - Obaaa eu adolo pizza mamãe Ana!

            - E eu adoro comer pizza com você meu amor! – Ana disse pegando-a no colo e jogando-a no ar. Saimos de lá caminhando, Valentina no meio segurava minha mão de um lado e da Ana do outro. Sempre que passávamos perto de algum buraco ou risco no chão Ana e eu tínhamos que levanta-la pelos bracinhos, pois ela se divertia com isso, gargalhando alto. Naquele momento eu tinha tudo que uma pessoa podia querer na vida e nem mesmo a briga com minha mãe podia tirar de mim a paz que eu sentia em meu coração.  

Fim do capítulo

Notas finais:

Ola meninas

Mas uma vez mil perdoes... sei que demorei mtooooo pra postar mas aqui está. Como vcs ja sabem estou de casamento marcado e agora so faltam 9 dias.

Estou surtando kkkk mas deixo claro a vcs que eu posso ate demorar a postar mas não abandonarei vcs nem a estoria ok

Em breve teremos casamento na estoria tb

Bjus e ate breve se Deus quiser

 


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Comentários para 51 - Capítulo 51 – Ela é o meu porto seguro:
rhina
rhina

Em: 03/07/2020

 

Pais ..... tão importantes. Essenciais. Mas isso não dá a eles o direito de viver pelos filhos. Cuidar e amar e dosado com respeito que também deve ser dos filhos para os pais criando uma harmonia onde todos trilham seus caminhos em busca particular de suas próprias evoluções.

Rhina

Responder

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Mille
Mille

Em: 13/10/2016

Ola autora tudo bem?


Hoje me bateu aquela saudade, e resolvi vim deixar meu recado.
Espero que retorne logo ao LETTERA.


Bjus


Resposta do autor:

Ola mille

Bom já retornei rs e espero que goste do capitulo de hoje

Bjãooo

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acpaim
acpaim

Em: 06/09/2016

Quando vai ter capítulo novo? Apaixonada por essa nenem linda que é a Vavá. Quero muito ler o desnrolar agora de Ana e Paty, promete grande emoções pelo visto.


Resposta do autor:

Ola

ja tem capitulo novo.. e em breve terá mais

Vavá é uma fofa mesmo... quero uam filha igaul ela será que é possivel? 

bjusss

Responder

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Paloma Dias
Paloma Dias

Em: 06/09/2016

Vamos ter só um cap por mês? Poxa,  muito sofrimento pra gente 


Resposta do autor:

Oi paloma...

eu queria mto poder estar escrevendo um capitulo por dia para vcs... mas estou numa correria tão grande... estou estudando para um concurso publico e vc sabe como sao concursos aqui no brasil né... super disputados entao meu tempo ta mais voltado para isso agora...infelizmente

mais prometo tentar escrever mais ok...

bjus

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Monizze
Monizze

Em: 01/09/2016

Cada vez que entro aqui eu me apaixono mais.

 

E que venha muito mais capítulos assim!!

Beijos, sua linda e muitas felicidades em seu casamento


Resposta do autor:

Ola monizze

Que bom que consigo te fazer se apaixonar mais e mais pela historia

bjus espero que tenha gostado no novo capitulo...

 

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baaagrangeiro
baaagrangeiro

Em: 01/09/2016

PQP! Melhor casal, que foda essas duas!!! Amei de verdade!!


Resposta do autor:

Ola

que bom que curtiu elas! e espero que esteja gostando dos capitulos novos....

bjussss

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rhina
rhina

Em: 27/08/2016

 

Olá.

Prih que capítulo sensível.

Desde que estou lendo pela primeira vez senti a intensidade,profundidade e força do amor de Paty pela Ana.

Suas palavras me tocaram de uma maneira que quase chorei..fiquei super tocada.

Sabe tenho um enorme prazer em dizer que conhecê-la e este site me fez muito bem.

Amo.Amo.

Beijos.

Rhina


Resposta do autor:

Ola rhina

Que bom que vc gostou do capitulo... faço de tudo para escrever de uma maneira que agrade vcs, que toque vcs e desperte os mais variados tipos de sentimentos. 

Ate os proximos capitulos

Bjus

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Krica
Krica

Em: 22/08/2016

Ahh, que saudades que eu estava de você PriHh. Da história ... Paty e Ana ... Vavá aparecendo e ganhando nossos corações como sempre. Julia e Flavia, que bom que estão bem. Não demora, PrihH. a gente sofre com sua ausencia 


Resposta do autor:

Oi Krica

Tb estava com sdds de vcs... adoro quando comentam meus capitulos pq ai consigo saber o que acham, o que gostam e o que nao gostam e fica ainda mais gostoso escrever....

pode deixar nao pretendo demorar demais ta

bjusss

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Bfr_Laura
Bfr_Laura

Em: 22/08/2016

Muito triste quando a mãe fica desse jeito, nem todo mundo tem a sorte de ter o apoio dos pais. Infelizmente as palavras magoam. Paty está sendo forte, e tenho certeza que a Ana e Vavá serão o alicerce dela nesse momento.


Resposta do autor:

Oi Laura

Realmente muito triste quando uma mãe faz isso... mas eu imagino que para nossas mães deve ser complicado lidar com mudanças assim... nao tive esse tipo de problema em casa mas sei que minha mae ficou mto decepcionada quando soube de mim... como eu ja morava fora nao sofri pressão desse tipo e hj as coisas em casa sao otimas... ela trata minha esposa como uma filha tb e isso é mto importante para mim... mas sei de pessoas que sofrem todo tipo de pressão dos pais... e isso é mto triste...

Bjus

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MAYA
MAYA

Em: 22/08/2016

aiiii ketudo, perfeitas esse  casal!!!

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Yasmin L
Yasmin L

Em: 22/08/2016

A Vaá tá tão apegada a Ana, nem parece que a PAty que é a mãe dela kkkkkkkk

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itstitina
itstitina

Em: 22/08/2016

Que saudade que eu estava dessas lindas


Resposta do autor:

Ola...

espero que vc possa matar as saudades delas então...

semana que vem tem mais

bjus

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Mari Brandao
Mari Brandao

Em: 21/08/2016

Aiii

To com um pouco de medo do que essa mãe da Paty pode tentar fazer com a Ana.

PriHh, que bom que voltou e espero que não demore mais pra continuar.

Tudo de melhor no seu casamento, sua lflor.

Beijos, tava com sdds.

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gabrielacng
gabrielacng

Em: 21/08/2016

Vavá perguntando se pode ter um neném, kkkkkkkkkkkk. Que menina mais esperta essa gente! Tão lindo ver essas três juntas, uma familia já, Vavá a toda hora chamando a Ana de "mamãe Ana", é muita emoção. Depois de toda dor que já passaram longe uma da outra, ainda tem essa mulher que quer estgrar essa felicidade linda que elas conseguiram reconstruir

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Freitas S
Freitas S

Em: 21/08/2016

Nossa como foi bom ver a Paty defendendo sua orientação sexual e a Aninha para a mãe. 

Vavá fazendo a alegria de todas.

Do jeito que a Aninha é ciumenta, coitada da Vava kkkkkkkk

Beijos melhor autora 

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purcina
purcina

Em: 21/08/2016

Vamos torcer pra mãe da Paty mudar de ideia e reconhecer o bem que a Ana faz a filha e a neta dela

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Tazinha
Tazinha

Em: 21/08/2016

Amei esse capitulo, apesar da dor da Patricia em relaçao a mãe, não pode abrir mão da felicidade dela por causa das cenças dessa mãe preconceituosa dela. Ana não é só o amor dela, agora é a mamae da Vava tambem. Bjo PriHh, aguardando mais

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loira01
loira01

Em: 21/08/2016

Mãe da Paty tão dura e preconceituosa, mas que bom que a Paty continua firme e disposta a não se separar da Ana Cecilia

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Em: 20/08/2016

Entendo que a sua demora é por uma boa causa,kkkkk.

Seja feliz!

bjs

darque

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Naiane Lins
Naiane Lins

Em: 20/08/2016

Minha nossa senhora das sapas. Que capítulo lindo! Ana sendo o porto seguro da Paty, Paty colocando a chata da mãe dela em seu devido lugar. (sogra é o bixo) kkkkkkk. Que saudade da Vavá, e agora ela vem cheia das palavras que sempre encanta a gente, é sorriso garantido com ela em cena. Todo amor pra Julia e Flavia também. Tava com  tanta saudade de capítulos novos, to tão feliz por ter postado de novo. Vamos torcer que você volte logo. Beijos

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Heloisa sereia
Heloisa sereia

Em: 20/08/2016

Nem acredito quando viu que você tinha postado, tava triste achando que tinha nos abandonado. Que bom que eu estava errada, a demora valeu a pena depois desse capitulo. Promete os proximos acontecimentos, afinal a velha ja se mostrou capaz de tudo para atrapalhar o casamento de Paty e Ana. Mas acima de tudo, Paty se mostrou muito MULHER por enfrentar a mãe e defender a Ana. Adorei essa atitude dela.

 

PriHh, que tudo saia como você planejou em seu casamento, Felicidades!!!

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DarkLady
DarkLady

Em: 20/08/2016

Não estava preparada psicologicamente para esse cap! Que mãe é essa? Prefiro esquecer que ela apareceu pra estragar o cap tão lindo como esse. Um beijo PriHh, você é a melhor!

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Ca_Mille
Ca_Mille

Em: 20/08/2016

Paty não se importa com essa velha mal amada da sua mãe e viva seu amor com Aninha

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keka_Keka
keka_Keka

Em: 20/08/2016

Arrasou mais uma vez com momento delas , apesar da mãe da Paty 

O clima de amor estar no ar, Julia e Flá estão bem também

Muito obrigada por ter voltado

beijos fuiiiii

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Larissa 18
Larissa 18

Em: 20/08/2016

O amor é mesmo lindo e com essas duas é sempre tão perfeito. PriHh eu amo essa história, que bom que voltou, espero que dê tudo certo e que você possa voltar o quanto antes! 

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Becca
Becca

Em: 20/08/2016

Ana Cecilia mudou mesmo, ta nos dando uma aula de maturidade e sentimentos. Simplismente perfeito. Esse capitulo é para eu ler centenas de vezes e é isso que vou fazer. Awwwn, como eu amo essa familia, Paty, Ana e nossa lindinha Vavá. Um beijo, felicidades no seu casamento


Resposta do autor:

Oi Becca

pois é todo mundo precisa crescer uam hora né kkkk minha mae sempre dizia que o que a gente nao aprende em casa a vida ensina... e elas duas precisaram aprender diversas coisas para chegarem ate aqui né

Bjusss

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Maria Luisa
Maria Luisa

Em: 20/08/2016

Lindo, perfeito, emocionante

aiiii sem palavras por esse cap

Você nos encanta!! PARABÉNS!

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Amadinny
Amadinny

Em: 20/08/2016

Eu chorei aqui ... Sério é um dos capitulos que ja tenho o enorme carinho. Muita cumplicidade!

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vivi19
vivi19

Em: 20/08/2016

Aaaiiiiinnnnnnnn me emocionei, muito lindo. lindo. lindo ...

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Mille
Mille

Em: 19/08/2016

Saudades essa galerinha e da autora, imaginei que deve estar uma correria do casamento.

Felicidades e muito amor a vocês.

Essa sogra é osso, um dia ela vai procurar a Paty e engoli tudo que ela disse para ela, o tempo será preciso.

Vavá é uma criança muito inteligente, gostaria muito de ver ela dar uma resposta bem bonita para a avó dela ai sim poderia que essa coroa se tocasse.

Ri quando a Vava disse que queria ter filho, a Ana cortou logo o assunto, kkkk

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Oi Mille

Nossa meu casamento foi uma correria mesmo kkkk mas foi otimo. Lua de mel tb foi otima kkkkk Obrigada pelos seus votos...

Essa sogra não é facil... mas dizem que tem um ditado que diz: Agua mole em pedra dura tanto bate até que fura! conhece? sera que serve prta algo nessa historia?

Ana é mto ciumenta e quando se trata da Vavá então ja quer proteger ela de tudo e de todos kkkk

bjus

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patty-321
patty-321

Em: 19/08/2016

Tá tudo lindo, só a sogrinha da Ana querendo frescar.afffz.

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 19/08/2016

Oi,ainda bem que voltou =]

Bjus.

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