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Conjuração por Angribbons

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Palavras: 1115
Acessos: 1796   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

 

Capítulo 7

Os dias seguiram normais, mas eu ficava revivendo o contato que tive com Shiara. Não conversamos mais, entretanto pelas manhãs eu sempre tentava visitar a senzala. Tantas vezes que agora até me faltava desculpas para continuar indo sem causar estranhamento.

- Augusto, por favor, controle sua filha ou ela irá virar um peão!

- Mamãe!  — estávamos na mesa quando mamãe começou a reclamar

- Mabel, você sabe que não pode se dedicar somente ao engenho

- sim papai, sei disso, mas também não posso me dedicar somente aos meus deveres de mulher. Sei o que devo como esposa, mas não deixarei nosso nome nas mãos de Afonso

- Afonso será seu marido e você irá convir com as decisões que ele tomar  — mamãe me olhava de forma furiosa

- Não até Pedrinho ter idade suficiente para comandar.  — respondi enquanto olhava para o prato posto a minha frente

 

- Augusto, eu espero não ter que repetir essa conversa com nossa filha. Se retire da mesa Mabel, você já acabou seu almoço.  — acabei um almoço que eu mal havia tocado. Mas era sempre assim, mamãe não aceitava muito a ideia de uma mulher não abaixar a cabeça pro marido e papai só aceitava, de certa forma, pra não deixar tudo nas mãos de Afonso. Depois de ser convidada a me retirar, fui para o meu quarto. 

 

Depois disso evitei sair para o engenho durante dias, não era tarefa difícil, visto que o meu hábito de ir até lá não costumava ser frequente. Não deveria ser tarefa difícil, mas estava sendo. E me sentia angustiada por não conseguir esclarecer porque a necessidade de ir era tão forte.

- Mabel...Mabel! 

- Oi!         

- é a sua vez de continuar a leitura  — Leonor chamou minha atenção. Estávamos reunidas no engenho ao lado que pertencia a família de Beatrize, era costumeiro isso. Líamos romances, tomávamos chá e sonhávamos com as aventuras de amor vividas pelos personagens.

- Desculpa Leonor, estava distraída.

- percebemos, nem os comentários dos parágrafos você quis fazer  — segurou minhas mãos  — o que lhe aflige minha amiga? Alguma coisa com seus pais? Pedrinho está bem?   — eu sabia o que me ocorria, sabia mas não conseguia entender... talvez minhas amigas pudessem ajudar-me...

- é... tudo bem...  — Beatrize sentou-se no chão, ficando mais próxima de mim  — o que quer dizer quando alguém não sai de sua cabeça? E você fica ansiando pelo próximo toque?

- que você gosta dele!  — adiantou-se Beatrize

- Pelo que falam, até eu viveria vagando com Afonso na cabeça  — Leonor falou com um sorriso, para logo desfaze-lo  — espere... como assim próximo toque? Está falando de Afonso, não está?  — meu coração palpitou. Não era sobre ele que me referia, intimamente eu sabia. 

- é claro que estou! Quero tanto tê-lo presente que imagino como será viver ao lado dele aqui  — forcei uma emoção ao ser lembrada do meu futuro esposo —

- bom  — meio desconfiada, Leonor continuou  — logo isso tornará realidade, não se preocupe amiga!   — forcei um sorriso com o coração em saltos ainda

Já era fim de tarde quando retornei para casa na carruagem, Pedrinho, entregue ao cansaço de brincar o dia todo, vinha dormindo em meus braços. Me preocupava deixar tudo isso em suas costas, era só um garoto.

Já nas terras da família, avistei os negros terminando seu trabalho diário e me questionava sobre o que Shiara havia me gritado. Será que eles podiam me fazer algum mal? Eu, de fato, os tratava bem visto como os escravos eram tratados nos outros engenhos. Ao longe a avistei, ela estava, de novo, grudada no mesmo negro do qual dançava dias atrás. O que eles tinham?

- Almir  — chamei o carroceiro que nos levava para casa, senti a carruagem ir parando gradativamente  —

- pois não, Sinhá

- pode seguir para casa com Pedrinho, irei caminhando daqui  — já estava fora da carruagem  —

- Sinhá, tenho ordens da senhora sua mãe para levar, os dois, direto para casa após a leitura  — Almir havia saído da parte da frente, para agora estar ao meu lado  —

- Vamos lá, Almir. Você me viu crescer, que mal eu poderia causar? Só gostaria de caminhar um pouco.

- Desculpe, Sinhá  — falou enquanto reabria a porta, esperando que eu entrasse

- Diga a minha mãe que eu saltei da carruagem em movimento  — peguei a barra do vestido e fiz um esforço rasgando-o até próximo ao joelho  — pronto, agora pode até comprovar. Sai caminhando deixando Almir sem escolhas, exceto prosseguir para casa grande.

                                              II

O dia, outra vez, havia sido normal. Exceto pela amizade que vinha crescendo entre eu e Guesel, e fortalecendo com Blanka.

-Você pensa em voltar para sua terra?  — questionou Guesel

- não só penso, como irei

- Rá! E como a princesa pretende fazer isso?  — falou com deboche, insinuando a distância que estava da África

- exatamente assim, sendo princesa

- tá, me expliquem, porque se depender do que eu tou entendendo da conversa de vocês, eu não vou passar da porteira da fazenda  — rimos da cara confusa de Blanka, e decidi expor o meu plano para os dois, que me ajudariam e eu os levaria para viver comigo

- Apesar do imenso território, é quase impossível que algum africado ou qualquer outro visitante da África não reconheça o brasão na minha pele. Irei até o porto e falarei que sou princesa e direi que vim parar aqui por um grande engano. Sou herdeira do maior tráfico negreiro, os barqueiros irão me ver como uma encomenda valiosa e logo, nós, estaremos voltando para África.

- Parece um plano interessante, o melhor que já ouvi, só tem um problema... Você não é escrava de ganho, como pretende ir até a feira do porto?  — De fato, o plano precisaria ser aperfeiçoado e para isso precisaria ver esses impasses.

- É ai que você entra Guesel. Eu não sou, mas você é. Você irá até o porto e ficará atento aos navios que chegarão e partirão para África. E a quantidade de dias em que passam ancorados aqui, até que eu consiga ir ao porto  — falei enquanto abraçava Guesel de lado. E continuaria explicando o que pretendia se não fosse a proximidade de alguém com expressões de raiva

 

 

escrava de ganho: escravos de ganho vendiam produtos feitos por eles mesmos. Os produtos eram geralmente caseiros ou produzidos em lavouras ou pelos próprios escravos (confeitos, salgados, frutas, café, caldo-de-cana, sucos ). Em troca da mão-de-obra, os escravos receberiam metade dos seus ganhos em um dia de vendas, enquanto o resto do dinheiro seria entregue para seu dono

Fim do capítulo

Notas finais:

Como prometido no grupo do face, chegamos a marca de 1000 visualizações! E pra comemorarmos: caaaaapitulo.

beeeijos <3 


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Comentários para 7 - Capítulo 7:
rhina
rhina

Em: 17/08/2016

 

Olá. 

Boa tarde. 

Obrigada pela felicitações de aniversário. 

Mabel sentindo coisas.... 

Um amor mais improvável de se consumar como este estou para ver. 

Cara uma senhorita de engenho e um negra escrava... 

Aguenta coração... 

Até. 

Rhina. 

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