Fanfic inspirada no poema: Indagação (Cacaso)
3. Linda em "Indagação"
Fanfic inspirada no seguinte poema:
Indagação (Cacaso)
“Em que céu de azul celeste
o amor que tu me deste?
Em que ilha do pacífico
eu perdi o meu carinho?
Em que chão contaminado
meu amor está gravado?
Em que mar de água doce
o amor que a água trouxe?
Em que meio, em que cidade
ficou minha liberdade?
Em que mão de namorada
o meu tudo virou nada?
Em que curva da montanha
o amor que não se ganha?
Em que estrela, em que astro
não conduzo o meu rastro?
Em que sede, em que fome
a tristeza me consome?
Em que nódoa da distância
desfalece minha infância?
Em que tempo, em qual muro
se antecipa meu futuro?
Em que fruta sem semente
vou vivendo meu presente?”
Neste inverno gélido, comecei a notar que atualmente estou mais fria que outrora, será que foi devido às diversas experiências dolorosas?
Em que fase da vida eu perdi a doçura e a esperança? Eu ainda acredito no amor?
É tanto desamor entre os seres humanos, será que fui contaminada?
Há alguns meses perdi um grande amor, ela me deixou, me abandonou e me desamou.
Por onde anda o meu carinho? Talvez em outro munícipio ou quem sabe num país vizinho.
Eu me perdi da mulher que eu dividia a mesma cama, o mesmo chão e até o mesmo pão. Era com ela que eu tomava banhos de chuveiro, no riacho, na cachoeira, no mar e na chuva.
Sem ela a água que cai pela minha face deixou de ser só água doce. Depois que ela se foi, sinto o gosto d’água salgada, de todas as minhas lágrimas.
Não sei precisar, quando meu nível de stress ficou tão elevado?
Então entrei na correria diária desta metrópole e deixei de lado tudo o que realmente importa?
Com o excesso de trabalho perdi a minha liberdade? Ou eu nunca tive liberdade?
No passado, eu sempre me complementei, nunca precisei de uma namorada para me completar e com a minha última companheira tudo passou a ser diferente, pois ela me transbordava, me fazendo feliz a cada novo dia. Porém, ela se cansou de nós, ela ficou saturada com o nosso distanciamento, chateou-se com a minha inércia, se foi e hoje eu sinto um enorme vazio. Era junto dela que eu tinha tudo e sem ela eu não quero saber de nada, estou entregue a melancolia e a nostalgia.
Eu fui merecedora de todo o amor que ela dedicou? Eu consegui corresponder?
Atualmente, sinto uma tristeza absurda, que me consome e me tira a fome. Sinto fome de amor. Além disso, tem também a insuportável insônia, que me acompanha.
No último final de semana, minha mente ficou inquieta e a indagação dominou meu ser. Algumas pessoas dizem que o amor é essencial na vida para se viver bem. Devo tentar reconquistar o meu amor?
O amor realmente existe?
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Esse "negócia" de amar é perturbador,quando não há equilíbrio.
Resposta do autor:
Muito! O equilíbrio é importante em tudo na vida, até excesso de amor machuca.
Olá linda.
Este tipo de amor eu nunca senti.
Mas como gostaria de amar.
Descobrir seus segredos e neles me entregar.
Não sei nada do amor. Nem de relacionamento.
Nunca chamei ou fui chamada de "amor".
Como gostaria.
Beijos May.
Rhina.
Resposta do autor:
Olá! Rhina, como vai?
A May aqui é toda romântica, eu amo intensamente, com todas as minhas forças, afetos e ternura. Sou dessas que se declara com frequência, para as minhas irmãs, para os meus pais, avós, amigos e principalmente para a mulher da minha vida.
Parafraseando meu cantor/poeta favorito "do amor pouco sei e quase tudo espero" Cazuza.
Eu também não sei nada do Amor, mas ao mesmo tempo, quero morrer amando; é um sentimento complexo, louco, fascinante e único.
Já de relacionamento eu entendo um pouquinho, é uma tarefa árdua manter um relacionamento saudável e feliz. A convivência não é fácil, mas quando existe amor, tudo é possível, até aguentar as chatices e falhas de quem amamos.
Eu desejo com muito carinho que você ame bastante e claro que seja muito correspondida.
Tenha uma linda semana! Beijos e abraços, May.
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]