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Fatalismo por Srta Safo

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Palavras: 1830
Acessos: 1822   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 4 - Sensações coloridas

-- O que foi Raquel? Algo errado? – a recepcionista da clínica parecia incomodada.

-- Não. Nada errado, porque?

-- Já é sei lá... a quinta vez que você olha essa agenda hoje.

-- Só checando se não mudou nada. Fique calma, já estou indo embora.

Raquel estava olhando para ver se Helena ainda estava agendada. Ela não compareceu na sessão marcada para dois dias depois da tempestade e acabou desmarcando o novo agendamento feito.

Ela pegou um copo de café na copa e ficou encostada à pia pensativa. Não sabia direito porque lhe incomodava a possibilidade de Helena não comparecer. Ela era uma pessoa divertida e gentil, mas ainda era uma simples paciente. Raquel se afastou da pia rapidamente quando se deu conta: estava ansiosa para ver Helena.

*******

Helena estava atrasada.

Finalmente havia assinado o contrato. Isso lhe tirava um peso dos ombros. Agora precisava pensar na execução dessa campanha, contratar mais funcionários e aliviar sua agenda. Sentia-se muito cansada, mas não poderia deixar de fazer a fisioterapia. Já começava a sentir dor novamente.

-- Helena, não é? Pode se dirigir à sala de fisioterapia.

-- Obrigada – Helena ajeitou a camisa e o cabelo enquanto caminhava no corredor.

Mal adentrou a sala, viu Raquel caminhando em sua direção com um sorriso surpreendente. Cumprimentaram-se com um beijo no rosto. Raquel sentiu de novo aquele cheiro gostoso que havia sentido no carro de Helena. Se deu conta de que era seu perfume.

-- Você anda me dando o cano, hein moça.

-- Eu sei, minha vida anda bem corrida. Sei que quando um paciente marca e não comparece isso lhe custa dinheiro. Me desculpe.

-- Não se preocupe com isso, esse não é o problema. Senti sua falta apenas.

Raquel se arrependeu antes mesmo de terminar a frase dita de maneira impulsiva. Mas Helena que era sempre tão tímida, pareceu apreciar a declaração. Sorriu de um jeito meigo e lá estavam as covinhas de novo.

Terminaram os exercícios e Helena prometeu não faltar à sessão agendada para a segunda-feira. Desejou um bom fim de semana à Raquel e retornou à agência.

 

 

 

Era sábado e o dia estava lindo.

Helena havia passado a manhã e parte da tarde trabalhando com Fernanda.

Estava sentada na sacada de seu quarto ouvindo música e lendo um pouco. Resolveu ligar para o namorado:

-- Oi Gui.

-- Oi querida, como você está?

-- Meio cansada, mas estou bem. Está fazendo o que? Pensei em passarmos o final do dia juntos. Quero ir ao cinema, o que acha?

-- Ah não vai dar meu amor, estou trabalhando hoje. Pode ser amanhã?

-- Ahhh, pode ser, fazer o que né.

Desligou o telefone e leu por mais alguns minutos quando foi interrompida pela mãe.

-- Vou na feira gastronômica com a Vera, quer ir também?

-- Humm, bolinho de bacalhau não seria nada mal. Só espere eu trocar de roupa- falou dirigindo-se ao quarto.

-- Tá ótimo assim filha, não precisa se trocar.

Helena se olhou no espelho. Usava um shorts saruel e uma básica branca bem justa. Apenas calçou uma sapatilha, pegou a bolsa e foi se encontrar com a mãe e a vizinha que aguardavam no elevador.

*****

Já estavam caminhando há alguns minutos na feira quando Helena se dirigiu à barraca portuguesa de bolinhos de bacalhau. Fez o pagamento e quando se virou para sentar em um dos bancos de plástico sentiu alguém tocando seu braço.

-- Helena?

-- Raquel! Oi, tudo bem?

-- Tudo sim e você? Que surpresa te encontrar aqui.

-- Eu estou bem. Bom, acho que não é tão surpreendente já que moramos a algumas quadras de distância né.

Sorriu e fez Raquel se perder mais uma vez no tempo. O que significava aquela sensação? Por que Helena causava aquilo dentro dela?

Percebeu que Helena estava observando também.

-- Ah, me desculpe. Essa é minha irmã, Lívia.

-- Prazer, Helena – cumprimentaram-se com beijo no rosto.

Estavam sentadas conversando quando Margarida se aproximou com a amiga:

-- Filha já vamos. Vai ficar por aí?

-- Ah... – olhou para Raquel.

-- Fique, vamos conversar um pouco mais.

-- Bem, eu vou ficar então mãe. Daqui a pouco eu subo.

-- Vou aproveitar para ir embora também Raquel – Lívia falou já se levantando.

-- Mas achei que ia lá em casa.

-- Não posso. Tenho que buscar o Pedro na festa, já tinha avisado.

-- A gente conversa depois então mana.

As duas ficaram sozinhas na mesa. Helena olhava para Raquel de um jeito curioso. Ela estava muito bonita com um vestido branco na altura dos joelhos.

Helena quebrou o silêncio:

-- Deve ser bom ter irmãos, sempre desejei um.

-- Eu adoro meus irmãos. Além da Lívia que é a mais velha, tenho um irmão caçula, o Adam.

-- E seus pais? Se dá bem com eles?

-- Sim. Brigamos um pouco, mas acho que isso é normal né...

-- Acredito que sim...

Mais um tempo de silêncio.

-- Helena...

-- Sim? – Olhou diretamente nos olhos cor de mel de Raquel e estranhamente teve vontade de permanecer ali, simplesmente olhando para ela.

-- A sua tatuagem... ela tem algum significado?

-- Qual delas?

-- Éh... a bússula. Nem vi que tinha outra.

-- Ah claro...

Helena enrubesceu e Raquel se perguntou o motivo de tanta vergonha.

-- Bem, eu fiz a bússola do lado esquerdo pra me lembrar que meu coração é quem me diz onde está meu norte.

-- Que lindo. Então você vive de acordo com o que deseja?

-- Quando sei o que desejo...

Por alguns segundos as duas ficaram presas nos olhos uma da outra. Os pensamentos eram quase idênticos. O que estava acontecendo? Por que era tão bom estar na presença dela? E por que... Por que a achava tão linda?

-- Quer ir no cinema? – foi Helena quem quebrou aquele momento.

-- Éh... acho que sim, por que não?

-- Por que não? – Helena disse sorrindo e já se levantando da mesa.

******

Saíram do cinema um pouco depois das 21 horas.

-- Achei até bom, mas o livro é muito melhor – Raquel havia reclamado durante todo o filme.

-- Ah mas isso é óbvio né. O livro sempre tem muito mais detalhes senhorita crítica – ria.

-- O que? Não... só estou dizendo. Não que eu seja expert em cinema mas... né...

As duas conversavam animadamente enquanto se dirigiam ao estacionamento. Haviam ido no carro de Helena já que Raquel estava a pé quando se encontraram.

-- Podíamos ir a um barzinho. O que acha? – Raquel não desejava se despedir ainda.

-- Seria ótimo, mas eu estou ficando com frio...

-- Ahh sim, tudo bem...

-- Mas podemos beber algo lá em casa, se não se importar...

-- Acho que é perfeito...

******

Entraram no apartamento e ele estava escuro.

Margarida havia deixado um bilhete dizendo que havia saído para jantar com as amigas.

-- O que quer beber? – Helena perguntou.

-- Cerveja? Não gosto muito de destilados.

Helena foi até a cozinha e voltou com duas latas de cerveja em uma mão e dois copos na outra.

-- Vamos até a sacada...

Raquel abriu a porta de vidro que dava acesso à ampla varanda. Sentaram-se em um sofá branco que havia na lateral. A sacada possuía uma proteção de vidro que estava fechada.

O telefone de Helena tocou. Ela olhou o visor e resolveu ignorar a chamada.

Percebeu a curiosidade de Raquel e se explicou:

-- Meu namorado, depois eu falo com ele.

-- Entendi... mas fica à vontade se quiser falar com ele.

-- Não... não quero na verdade – riu sem jeito.

-- As coisas não estão bem? – Raquel tentava não demonstrar muita curiosidade, mas a vida de Helena a intrigava.

-- Não existe um problema. Mas acho que já estamos chegando ao fim...

-- Sinto muito...

-- Não sei direito o que estou fazendo com a minha vida sabe – Helena não se sentia constrangida em se abrir para Raquel.

-- Mas qual é o problema? Você não o ama?

-- Sei que o amo. Mas acho que no fundo ele foi sempre um grande amigo.

-- É fácil confundir esses sentimentos. Às vezes é muito difícil definir se o que sentimos é algo normal entre amigos, ou se vai além disso.

Estavam sentadas lado a lado no sofá e Helena percebia o corpo de Raquel em um movimento que acompanhava sua respiração.

Teve vontade de se aproximar ainda mais para poder tocá-la. Que poder era esse que Raquel exercia sobre ela? Com exceção das festas da faculdade nas quais bebeu demais e acabou beijando alguma amiga, jamais havia se interessado por uma mulher. Mas não havia como negar, seu interesse por Raquel era mais profundo que uma simples amizade.

Só se deu conta de que encarava Raquel quando viu os olhos cor de mel a encarando de volta. Lentamente Raquel ergueu a mão esquerda e tocou seu rosto. Instintivamente Helena fechou os olhos.

-- Helena eu não entendo... eu... estou meio confusa.

Helena simplesmente colocou a mão sobre a de Raquel em seu rosto.

De repente nada mais importava. Era como se os olhos possuíssem um efeito magnético. Lentamente a distancia foi vencida.

Raquel olhava o negro profundo dos olhos de Helena e se sentia sugada por eles. Fechou os olhos ao sentir os lábios de Helena tocarem os seus. Era uma das melhores sensações que já havia provado. Helena a beijava de forma suave e delicada.

Os lábios de Raquel eram quentes e macios. A sensação das línguas se tocando era inebriante. Não sabe quanto tempo permaneceu ali abraçando Raquel enquanto a beijava.

O momento foi interrompido pelo barulho da porta que se abria.

Afastaram-se rapidamente antes que Margarida adentrasse a sala.

-- Eu... eu preciso ir – Raquel se levantou e saiu da varanda, apenas se despediu de Margarida e em menos de um minuto já estava aguardando o elevador.

Helena ficou parada tentando entender o que havia acabado de acontecer.

-- Tudo bem filha? Raquel saiu tão rápido.

-- Tudo bem. Ela apenas se lembrou de um compromisso – disse rapidamente.

-- Vou dormir mãe, boa noite.

-- Tão cedo? Boa noite.

Helena entrou no quarto e ficou encostada na porta por algum tempo. Estava assustada, mas não poderia negar a sensação boa que sentiu com aquele beijo. Tirou a roupa e entrou no box. Deixou a água cair sobre seu rosto enquanto tentava resgatar em sua mente a suavidade daquele momento.

****

Raquel foi a pé para casa. Caminhava pensando no que fizera e em como havia se sentido. Jamais havia beijado uma mulher antes, nunca havia sequer se sentido atraída por uma. E de repente, foi como se nada mais no mundo fizesse sentido, exceto beijá-la.

Estava arrependida? Não, não estava. Gostaria de estar, mas não estava.

 

Sentiu-se como nunca havia se sentido ao beijar alguém antes. Como poderia desejar que aquilo não tivesse acontecido?

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capítulo 4 - Sensações coloridas:
rhina
rhina

Em: 08/08/2016

 

Olá. 

Tudo aconteceu de maneira tão espontânea. 

Lindo... fofo. 

Sentimentos sendo despertados. 

Até. 

Rhina. 


Resposta do autor:

Pensei muito se deveria fazer as coisas assim, rápidas. Nem sempre acontece dessa maneira, mas acho que todos já viveram ou presenciaram um "encontro de almas", que inexplicavelmente tira qualquer reserva ou impecilho... E é sobre isso nossa história: as coisas predestinadas ou... fatalistas ;)

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