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Fatalismo por Srta Safo

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Palavras: 1621
Acessos: 1501   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 2 - Um dia qualquer

Acordou cedo com o despertador do celular tocando. Diferentemente do que fazia todos os dias, não colocou o aparelho em soneca. Precisava fazer a fisioterapia no horário para não se atrasar para o importante compromisso.

Como não comia no café da manhã, apenas tomou um café preto – que também foi colocado em sua caneca térmica para viagem – e saiu apressada após dar um beijo na mãe.

Chegou à clínica às 7h35. Seu horário era o primeiro, mas só começava as 8h. A reunião estava marcada para as 10h. Era para ter tempo de sobra para fazer a fisioterapia e se dirigir ao escritório da empresa. Porém, ouvira no rádio do carro que a via rápida que dava acesso ao centro estava completamente congestionada. Impaciente, discutia com a recepcionista:

-- Veja, eu sei que marquei às 8h, mas teria marcado as 5h se fosse possível. Não tem mesmo como começar antes? Não quero ir embora sem fazer a sessão, estou sentindo muita dor.

-- Desculpa moça. Seu fisioterapeuta não chegou ainda.

-- Mas eu vi uma pessoa de jaleco branco entrando...

-- Seu horário não é com a Raquel, sinto mui...

Antes que a recepcionista terminasse Helena viu a moça de jaleco voltando com um copo de café na mão e afoita, tocou em seu braço para pedir que a atendesse.

A fisioterapeuta foi pega de surpresa e derrubou o café. Olhou assustada para a morena alta que, constrangida, recolhia o copo descartável do chão:

-- Me desculpe, não foi minha intenção. Nem sei o que dizer...

-- Calma, não se preocupe. É só um pouco de café no piso.

Helena sentia o rosto queimando. Sabia que estava vermelha sem precisar se olhar no espelho. Era assim desde criança.

A recepcionista, que olhava bastante insatisfeita por ter sido contrariada por Helena, se aproximou da fisioterapeuta explicando:

-- Raquel, ela quer começar agora, mas está na agenda do Caio...

Helena a interrompeu:

-- Tudo bem, eu já entendi.

-- Mas terei que desmarcar. Ligo de novo e...

-- Não, eu posso fazer a sua sessão, não tenho nada marcado no primeiro horário, disse Raquel, se compadecendo do desespero de Helena.

-- Deixa que eu me acerto com o Caio depois, completou, olhando para a recepcionista.

Helena foi levada pela fisioterapeuta por um corredor comprido que terminava em uma sala ampla, com vários aparelhos e algumas mesas no canto. A moça se encaminhou para uma delas e Helena seguiu a observando. Era uma morena magra e baixa, não devia ter mais que 1,65. Tinha os cabelos pretos e lisos na altura dos ombros. Ao se sentar à sua frente, Helena reparou em seus olhos cor de mel e ficou impressionada com a profundidade deles.

-- E então, tem algo pra mim? Perguntou, olhando Helena de um jeito simpático.

-- Ãhn? Desculpa, o que disse? Helena respondeu confusa.

-- O seu médico não enviou um papel para me entregar?

-- Ahh sim, claro. Aqui está.

Após ler rapidamente a moça falou:

-- Prazer Helena. Eu me chamo Raquel. Acredito que a partir de hoje, dia sim dia não passaremos uma hora juntas.

 -- O prazer é meu e muito obrigada mesmo por me atender, tenho um compromisso importante depois.

-- Não precisa me agradecer por isso. Vamos começar logo então.

A fisioterapeuta a levou para um local ao fundo da sala e passou a orientá-la em uma série de exercícios. Terminaram as 8h45 e quando Helena estava saindo, Raquel se despediu com um beijo no rosto.

-- Não se esqueça de reagendar comigo agora que te roubei do Caio.

Helena sorriu satisfeita e mesmo sem conhecer Caio, sentiu-se feliz por não estar sendo atendida por ele. Havia simpatizado com Raquel.

A reunião foi um sucesso. Não recebeu a resposta na hora, mas se saiu muito bem na apresentação da campanha e pôde ver a satisfação nos olhos dos clientes.

Chegou na agencia muito confiante e foi direto para a sala de Fernanda.

-- Quer a boa, a má ou a péssima notícia?

-- Ai meu Deus! Não me mata do coração Helena.

-- Boa, má ou péssima?

-- Ai, a boa primeiro pra eu preparar meu coração.

-- A boa é que eu me saí muito bem e eles adoraram – disse, cruzando as pernas e colocando devagar uma mão sobre a outra no joelho.

-- Sério? Ai que linda! Sabia que você ia arrasar sócia!

-- E a má notícia? Fernanda se sentou na cadeira preocupada.

-- Eles ainda não deram a resposta oficial. Então, ainda não podemos comemorar.

-- Mas se gostaram não tem porque não fecharem conosco, não é?

-- Acredito que não.

-- Espera, mas e qual é a péssima notícia?

-- A péssima minha cara – disse se aproximando de Fernanda – é que quando fecharmos o contrato, você vai pagar a comemoração por ter me deixado ir sozinha nessa reunião.

Fernanda a abraçou já comemorando o novo cliente. Começaram a planejar todo o trabalho extra que teriam pela frente. Decidiram esperar a assinatura do contrato para contar aos cinco funcionários da agência.

Helena ligou para a mãe e contou sobre a reunião. Tinha uma relação muito boa com dona Margarida. O pai havia morrido em um acidente de carro quando Helena tinha 14 anos. Desde então, uma era o alicerce da outra na vida. Se tornaram mais do que mãe e filha. Eram amigas.

Ela trabalhou o restante do dia na mais completa alegria e quando terminou o expediente, se encontrou com Guilherme para um jantar.

-- ... quando terminei ela ficou me olhando com a cara mais surpresa do mundo! Achei que ia começar a aplaudir até.

-- Você está ouvindo o que eu estou falando Guilherme?

-- Claro meu amor! Que bom, estou muito feliz por você e pela Fer.

-- Com quem está falando? Deixa esse celular meu amor.

-- Calma, só estou respondendo uma coisa que meu editor quer saber. Já guardei, pronto.

Helena ficou olhando para ele por alguns segundos. Os óculos de aro grosso e o cabelo bagunçado davam um ar nerd que Helena adorava. Ele tinha uns olhos verdes que eram capazes de conseguir qualquer coisa de Helena.

Ela realmente gostava muito de Guilherme, mas apesar de dizer muitas vezes que o amava, sabia que não era verdade. Teve alguns namorados antes dele e nunca sentiu aquela coisa arrebatadora que todos dizem sentir quando estão amando alguém. Helena se contentou em ter um amigo como namorado, mas muitas vezes sentia culpa.

-- E como foi a fisioterapia?

-- Chato né, mas a Raquel, minha fisioterapeuta, é muito legal.

-- Hum, chamando até pelo nome. Não deveria chamá-la de dra?

-- Acho que não. Fisioterapeutas não são médicos né...

-- Ah, sei lá... Nunca parei pra pensar nisso também.

Continuaram conversando amenidades. Helena ria das brincadeiras do namorado. Eram bons amigos e o tempo juntos era sempre bom.

*****

Do outro lado da cidade Raquel deixava a clinica na companhia de Caio, seu melhor amigo.

-- Eu vou pro Largo da Ordem beber hoje. Vamos?  Caio a olhava com cara de criança pedindo doce para a mãe.

-- Ah amigo, vou deixar pra próxima, estou muito cansada.

-- Raquel você anda muito velha, precisa sair mais.

-- Eu já nasci velha, disse dando risada.

-- Além disso, estou de moto e não posso beber.

-- Lá vem você com esse papo responsável que destrói qualquer argumento que eu pense em usar. Bem, até amanhã então.

-- Até Caio, divirta-se!

Deu um beijo no rosto do rapaz, colocou o capacete e subiu na moto. Saiu acelerando enquanto ele se dirigia ao seu carro.

Quando acendeu a luz do apartamento, Raquel encontrou sua gata dormindo confortavelmente no encosto do sofá. Foi até ela e fez carinho a acordando:

-- Oi meu amor, sentiu falta da mamãe? Como foi o seu dia?

Como fazia todos os dias religiosamente, Raquel trocou a areia de Madonna e colocou ração em seu prato. A felina veio miando e comeu de maneira delicada. Raquel tomou banho e preparou um sanduíche. Sentou-se no sofá com o prato na mão e ligou a TV.

Recebeu uma mensagem de Caio dizendo que estava se divertindo muito e que ela deveria estar lá com ele e não sozinha em casa. Ela riu do amigo e respondeu apenas com um emoji de beijo.

Gostava da solidão. Sentia-se confortável no silêncio de sua casa. Caio, que era um festeiro de mão cheia, não entendia. Vivia tentando empurrar os amigos para ela. Achava que se ela tivesse um namorado, iria deixar de ser tão caseira. Ela até havia feito uma tentativa com um primo de Caio, mas acabou dispensando o rapaz depois de alguns meses, estava feliz sozinha.

Encostou a cabeça no sofá e começou a pensar no dia que tivera.

Riu ao se lembrar da cena com o café de manhã. Achou que a paciente iria sair correndo de vergonha. Mal sabia ela que Raquel era a personificação da palavra desastrada.

Pensou na moça. Ela tinha um ar meio superior, como se estivesse em um nível mais elevado que os outros ao seu redor. Mas isso não era negativo, pelo contrário. A altivez lhe caía bem, combinava com sua beleza. Era morena e alta, os cabelos castanhos eram ondulados e compridos, estavam soltos. Enquanto fazia os exercícios apenas com uma camiseta, Raquel reparou uma tatuagem no antebraço esquerdo: uma bússola. Ficou se perguntando sobre o significado da marca, mas não teve coragem de perguntar.

 

Foi tirada de seus pensamentos pelo miado de Madonna que solicitava atenção. Colocou a gata no colo e voltou a olhar a TV. Acabou adormecendo e só foi para a cama de madrugada. Madonna, mais esperta, já estava dormindo lá.

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capítulo 2 - Um dia qualquer:
rhina
rhina

Em: 08/08/2016

 

Olá. 

Sou bem parecida com a Raquel nesta parte  de ser caseira. 

Gostei dela. 

Até. 

Rhina. 


Resposta do autor:

Raquel é carismática, não? Todos que leem gostam dela :)

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