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Karolina por Ams

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Palavras: 2703
Acessos: 2806   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Contagem regressiva 3

Quando a Alma Clama

**********Ainda á algumas horas atrás**********

 

Os minutos se passavam e mesmo querendo dentro de mim a batalha não cessava, minha cabeça gritava para o coração todas as vezes que ela havia me decepcionado e ele revidava me mostrando o quanto ainda era forte todo aquele amor, e minutos inquietantes depois daquela pequena conversa eu finalmente me deparei com uma pergunta da qual eu não saberia dar uma resposta "E se fosse eu no lugar dela?" e se fosse eu a mais velha, a julgada pela família, condenada por minha mãe, afastada do meu irmão, recriminada por um padrasto, o que eu faria? até onde eu suportaria, o quanto eu me renegaria para tentar agradá-la, até onde eu iria para fazê-la feliz, até quando minha alma aguentaria se submeter a sua infelicidade pelas pessoas que eu amo, por que chega uma hora na vida da gente que nosso corpo já não suporta mais, que a nossa essência, a nossa alma clama por aquilo que nos faz feliz, clama por paz, e é nessa hora que mostramos quem somos de verdade, quantas vezes a alma de Antonela já havia gritado por paz e ela covarde sufocou seus gritos para não decepcionar aqueles que amava, quantas vezes eu suportaria viver uma mentira, como ela fez.

 

 

   Então me lembrei daquele dia a cinco anos atrás de Antonela vendo o pôr do sol na varanda e junto com a lembrança uma das suas frases voltou para me atingir "-Que mesmo sabendo que somos todos hipócritas continuamos a fingir, por que precisamos uns dos outros, até porque é muito mais fácil fingir, do que ser quem você realmente é" ela falava de si mesma, e eu tola não me atentei a os detalhes, naquela tarde eu só via a garota perfeita assistindo ao pôr do sol, enquanto ela me mostrava sua maior fraqueza, me mostrava a covarde que era, e cada um dos seus rompantes, cada uma das vezes que ela veio atrás de mim era sua alma gritando por felicidade, por força, por atitude e se fosse mesmo isso, e se toda essa suposição a qual meu raciocínio chegava fosse a correta eu tomaria uma atitude, eu faria o coração dela gritar tão forte que ela não conseguiria mais se controlar.

 

 

   Firmei minhas pernas ao chão forçando meu corpo a se levantar, minha respiração estava pesada, e meu coração pulava dentro do peito como um guerreiro deveria ficar antes de uma batalha, a passos firmes sai do escritório caminhando direto para os jardins, assim que passei pela porta meus olhos rapidamente correram por todos ali em busca dela.

 

 

-Ta tudo bem Karol? -virei pro lado vendo meu primo Júlio, ele tinha um olhar curioso ao me fitar.

 

-Cadê sua irmã?

 

-Vi ela indo para os quartos. -o adolescente fez uma cara de quem compreendia algo e sorriu em seguida. -Vai atrás dela?

 

 

   Nem me dei ao trabalho de responder e voltei a adentrar a casa, ainda no início do corredor vi que a luz do meu antigo quarto estava acesa, abri a porta em tempo de vê-la guardar um de meus cadernos de volta na gaveta, nossos olhos conversam por breves minutos e de todas as vezes que nos olhamos aquela foi a primeira que vi o quanto seus olhos continham dor, e foi assim até a covardia novamente se apossar deles e a fazer desviar, de cabeça baixar ela veio em minha direção, novamente disposta a fugir, meu corpo tomou uma atitude antes mesmo que eu planejasse qual seria a próxima ação, meu braço tampa seu caminho, e sem delicadeza alguma a atiro com força contra a cama, fecho a porta e torno a olhá-la, novamente meu corpo controla minhas ações, só me dou conta do que faço quando minha mão atinge sua face, uma, duas vezes, e eu a puxo mergulhando meus lábios entre os seus, me perdendo brevemente de mim quando minha alma se une a sua, enquanto meus lábios percorrem seu corpo e seus gemidos preenchem meus ouvidos me fazendo esquecer que há um mundo lá fora, que existe outras coisas além das quatro paredes do meu quarto e do nosso corpo junto fazendo amor, e ali entre o silêncio que se instala sob nossos corpos finalmente fica claro que eu já não a deixaria fugir.

 

 

–Isso é ridículo, é ridículo eu sempre precisar de você, sempre sentir essa necessidade de você, e mais ridículo é saber que você foi a causa de todas as piores coisas da minha vida e mesmo assim continuar te querendo. Juro que não queria te amar, juro que eu nunca quis isso, e sabe o que é mais estúpido ainda? É que você sempre arranja maneiras de fugir de mim, sempre me evita, teve medo de se entregar, você acabou comigo tantas vezes que já nem sei como tenho coragem de olhar pra você e olha pra mim agora mais uma vez buscando o seu amor, mesmo agora quando pensou em fugir, você não conseguiu, e sabe por quê? Você sabe! Então por que pelo menos uma única vez não admite? Vamos enfrentar isso como adultas, eu te pergunto pela última vez, Antonela por que você sempre volta, por que você não me deixa em paz e segue a sua vida e me esquece como sempre fez?

 

–Por que eu te amo.

 

 

   Ouvir aquilo acabou com qualquer dúvida que ainda poderia existir, eu teria sorrido naquele momento se os lábios dela não estivesse se apossado dos meus, se não tivéssemos voltado a nos amar.

 

 

   Horas depois sua cabeça ainda repousava em meu colo, Antonela é a mulher mais linda a meus olhos, agora finalmente posso dizer que ela é o meu amor, agora é o meu futuro, depois de tanto tempo eu entendi, a fiz entender, sempre seria assim, e agora eu vejo que tudo precisava acontecer.

 

 

   Vi seus olhos lentamente começarem a se abrir, sonolenta ainda não se dá conta de estar em meus braços, de estar na minha cama, de finalmente ter sido minha, aconchego-me ao seu corpo, só então ela se dá conta de estar ao meu lado, vejo um sorriso brotar em seu rosto, vejo um pedido em seus olhos, inverto nossas posições, ficando por cima, vislumbro uma última vez seu sorriso antes de capturar teus lábios, meu corpo volta a pedir o seu e eu cedo a esse pedido me encaixando a perfeição, fazendo um gemido escapar de sua boca logo em seguida o abafando com meus lábios.

 

 

   Aos poucos Antonela me quer, me pede, me deseja, afasto contemplando teus olhos, teu corpo, meu corpo, por que agora finalmente somos uma, meus dedos contornam tua face e dela brota um sorriso, sorriso esse que me chama, minha língua segue o contorno de teus lábios, eles se abrem em um pedido pela minha, e eu me entrego.

 

 

   Suas mãos deslizam por meu corpo em direção ao desejo, ela me preenche, eu gemo, muda nossas posições sem parar os movimentos, toma meus seios, arranha minha costa, eu fico louca, aumenta o ritmo, a vontade cresce, junto ao vai e vem dos seus dedos, tento me controlar, falta pouco, vou ceder, Antonela pára.

 

 

   A olho em desaprovação, eu preciso dela dentro de mim, sorri de canto, já sei o que quer, mais não vou dar, a perfeição me provoca, mordidas e arranhões pelo meu corpo, sua saliva me molha, sua língua desliza sobre minha virilha, penso em ceder, ela sorri divertida com a tortura, volta às carícias, minha lógica? Ela se perdeu entre o gosto daquela boca e o caminho até meu prazer.

 

 

   A ponta da sua língua me toca, é o fim eu cedo, você espera e volta a me tocar quando imploro "-Por favor..." e isso é tudo que digo antes de esquecer quem sou.

 

 

   Vejo meu peito se levantar em um ritmo descompassado, a luxúria ainda exala de meu corpo, seus olhos brilham ao contemplar o meu, encaixa-se em mim de uma forma tão perfeita, tão nossa, toco nossos lábios, imediatamente meu corpo volta a pedir por mais, mas dessa vez me controlo.

 

–Você está feliz? -pergunta.

 

–Eu demorei cinco anos para não deixar você fugir, não estou feliz, eu estou completa.

 

–Me perdoa por tudo?

   

–Eu não posso te perdoar, não depois de tudo o que passamos, mas eu posso tentar superar se dessa vez você ficar comigo. 

     

–Te amo Karolina...

 

Aperto meus braços sobre seu corpo, procuro sua boca, saciando o desejo desesperado que meu corpo sente ao chamar pelo seu.

 

 

   Quantas vezes eu sonhei em tê-la em meus braços. Quantas vezes eu a desejei só pra mim, estranho que agora que a tenho toda aquela dor do passado parece me deixar, parece nunca ter existido, é como se aquela fosse outra pessoa, outra vida minha, uma vida do a qual no presente a dor já não existia. Estranho pensar assim, é como se minha alma sempre busca-se a dela, como se ela fosse uma extensão do meu ser, uma parte de mim, a melhor parte de mim a qual era a mais necessária para me fazer feliz, e só ela fazia isso, só ela tinha esse dom, por que uma vida sem ela era uma tortura eterna e intensa que meu ser muitas vezes se dispôs a sofrer. Foram tantas dores que esse amor me trouxe, tantas lágrimas solitárias que vinham me fazer companhia entre o sono, e agora com ela assim tão perto essas noites deixam de existir.

 

Sua mão desliza até meus cabelos os acariciando, ainda de olhos fechados sua voz rouca de sono me diz.

 

 

        –No que tanto pensa?

 

–Em você.

 

–E o que pensa de mim minha pequena?

 

–Em toda a tristeza que senti nesses últimos anos, em como ter você aqui comigo já me faz tão feliz.

 

–Você fala como se eu fosse perfeita, como se eu não tivesse sido uma egoísta que te evitou todos esses anos e que voltava só para ter certeza que você não estava sendo feliz.

 

–Você já me machucou muito Antonela é verdade, e acho que já sabe que essa é a última chance que vou te dar, eu amo muito você, mas depois de todos esses anos aprendi a me valorizar.

 

– Eu sei Karol, vou fazer o que puder pra não perder você, por que eu preciso de você, eu necessito de você, durante todos esses anos eu vivi a minha vida apenas sonhando com um dia como esse, apenas sonhando em te ouvir dizer que eu sou tudo pra você, por que você sempre foi tudo pra mim, eu te amo do meu jeito torto, te amo do meu jeito errado, tolo talvez mais eu te amo.

 

 

   Seus olhos buscavam os meus, e eu apenas os desviava, lágrimas, somente lágrimas, era o que se via no meu olhar, ela acariciou meu rosto, e em seguida me obrigou a encará-la, eu já não escondia mais, chorava compulsivamente amparada por seus braços, no silêncio de meu choro, nos afagos de seus dedos eu permiti que a paz me atingisse antes que mais uma vez a tempestade recomeçasse, talvez melhor, talvez pior, mas agora eu tinha ela.

 

 

   Ainda continuamos naquele quarto por muitas horas, Antonela e eu nos amamos tantas vezes seguidas que eu até mesmo perdi a conta de quantas vezes chamei por seu nome nos momentos de prazer, mas ainda precisávamos ter uma conversa e mesmo que eu temesse ouvir as respostas que ela me daria, eu queria conhecer o ponto de vista dela, por isso reunindo a coragem que eu tinha lhe perguntei.

 

 

    –Por que sempre fugia de mim?

 

 

    –Acho que você sabe a resposta.

 

 

    –Sim, eu sei, mais gostaria que me explicasse.

 

 

    –Karolina eu me descobri amando uma criança o que você acha que eu faria? E se fosse somente um capricho seu? Você era tão pequena, ainda uma criança, eu precisava ter certeza, me sentia na obrigação de te deixar crescer, de te deixar livre, não digo que não errei, somente eu sei como me doeu magoar você tantas vezes, ver no seu olhar que eu era a culpada por toda a dor, sempre soube que você me faria feliz, tive a certeza disso no momento que seus lábios tocaram os meus pela primeira vez, mas eu sempre fui covarde, eu nunca consegui lutar por nada que queria, eu tinha tanto medo...

 

 

    –Eu também tinha medo...

 

 

    –Eu desejei tanto, eu esperei tanto por você Karol, você se tornar mulher, você ser independente e me mostrar ser tudo aquilo que eu esperava quando me perdia no seu olhar, até agora é difícil me abrir com você. -seu olhar era triste e nele tive a certeza que ela falava a verdade. -Você percorreu um caminho tão longo até chegar a ser essa mulher que vejo hoje.

 

 

    –Por que não foi você a ficar do meu lado nesse caminho?

 

 

    –Por que o meu amor por você sempre falaria mais alto e eu nunca deixaria minha pequena Karolina crescer...

 

 

    –Eu não entendo. -ela suspirou como se estivesse cansada, por um momento pensei que não me responderia mais soltando outro suspiro continuou.

 

 

    –Sabe porque muitos relacionamentos fracassam?

 

 

    –Por que as pessoas deixam de se amar?

 

 

    –Não, isso muitas vezes é apenas uma consequência, um relacionamento fracassa por não evoluir, por que as pessoas estão em um grau diferente, muitas vezes precisamos crescer como pessoas para só então poder ter algo junto a outro alguém, se eu tivesse ficado ao seu lado, eu teria tomado todas as decisões, você viveria em função de mim, de me fazer feliz e nós não evoluiríamos como casal, um relacionamento é feito a dois, com as duas partes se doando e contribuindo para que os sentimentos cresçam, um amor onde um só sede está fadado ao fracasso, por mais que ele seja forte, ele deveria ser a união de duas almas, de corações e nosso amor não seria assim, porque você não saberia se impor como mulher e eu não conseguiria estipular limites, nossa relação giraria em torno de mim ou de você mais nunca das duas, e, mais cedo ou mais tarde se tornaria insuportável continuarmos juntas... Karol muitos foram os motivos pra eu fugir de você, eu sou fraca e admito, mais você era uma criança, eu poderia até ser presa, entenda.... Hoje você é uma mulher, uma linda mulher, e eu quero me completar com você, com suas qualidades e defeitos, respeitando sua opinião e me doando para você, assim como eu sei que se doará pra mim, antigamente eu não seria assim.

 

 

   Parei para pensar em tudo que ela me falava, na sua forma de ver um relacionamento e por mais que soubesse que estava certa era difícil ter que concordar.

 

 

   Camila fora a prova viva das palavras de Antonela, ela se dedica-ra a mim como amante, como amiga e por mais que dissesse que ela era livre, não era, e meu sentimento permanecia o mesmo, não mudava, não crescia e com o tempo tornou-se mesquinho demais, eu dependia dela todo o tempo, nunca havia percebido o quanto exigia dela.

 

 

   Puxei seu rosto para mim tomando seus lábios em um beijo quente e feroz, me levantando em seguida a procura de minhas roupas.

 

–Aonde você vai Karolina? -me pergunta confusa.

 

–Você me fez ver que antes de começar uma vida a seu lado eu ainda tenho coisas a resolver.

 

–Devo esperar você voltar?

 

–Sempre.

 

–Então não demora.

 

 

Nos beijamos uma última vez em despedida...

Fim do capítulo

Notas finais:

Espero não demorar tanto para postar o proximo e me desculpem pela demora.

Bjs

Am´s 


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Comentários para 19 - Quando a Alma Clama :
lia-andrade
lia-andrade

Em: 07/09/2016

Finalmente essas duas se entenderam, espero que dessa seja pra valer.

Beijos, não demora com o próximo.

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