CapÃtulo 45
Que clima pesado, esse dia estava sendo uma verdadeira loucura e só de pensar que ainda iria ver a minha mãe, me dava uma grande apreensão. Helena, conversava com Maria Luiza e João Paulo, os pais da Carolina, o velho com cara de poucos amigos, estava sentado em uma poltrona que foi cedida pelo filho Antônio. Flávia, Emi, Paloma, Cássia, Samantha, Camila e tia dela, Juliane, cochichavam. Henrique, observava o pai, que falava ao celular, vários “grupos” em conversas diferentes. Amanda, Nicole, Isabela e eu conversamos sobre o clima estranho que ficou depois que aquele senhor chegou.
- A Emi, me contou algumas coisas sobre a sua família, Nick. – a mesma olhou rapidamente para o avô.
- Ele, nem deveria estar aqui... – havia magoa em sua voz.
- Ele é tão ruim assim? – Isa, perguntou e Nicole, por um momento pareceu divagar.
- Ele fez muito mal ao meu pai, Isa... Não entendo como a minha vó, viu algo nele... – os olhos dela se encheram de lágrimas. Isa, a abraçou, Amanda me olhou sorrindo.
- Te entendo, Nick... – ela secava as lágrimas. – Eu, tenho duas pessoas assim...
- Quem? – Isa, franziu o cenho.
- Meus pais... – Amanda, segurou a minha mão. – Eles estão vindo para me atormentar... Daqui há algumas horas...
- Alice e Afonso, estão voltando para o Brasil? – Amanda, ficou assustada. Ela conhecia as peças.
- Sim... – olhei para Emi, depois voltei a olhar para as três. – Ela não vai perdoar nada...
- A Emi, sabe se virar, Becca... – Nicole olhou para a minha namorada. – Emi, sempre teve o gênio forte, nunca abaixou a cabeça nem para os próprios pais... – ela riu, parecia se deliciar com alguma lembrança.
- O que foi? – Amanda, perguntou o que queríamos saber.
- Quando a Flávia e Emi, namoravam... Uns três meses antes dos pais dela a tirarem do Brasil, eles descobriram o namoro das duas, proibiram ela de ver a minha irmã... – ela parou para pensar. O engraçado era que, eu não sentia ciúmes da história das duas, não havia como sentir. Amanda, parecia sentir a mesma coisa que eu. – Emi, fugia dos dois... – ela deu uma leve gargalhada. – Flávia, entrava escondido no apartamento deles, as duas fizeram de tudo para não ficar longe uma da outra... Eram o primeiro amor uma da outra... – olhamos para elas. – Mas, elas nunca davam o braço a torcer, se parecem muito nesse sentido...
- Com toda certeza... Flávia e a Emi, não possuem medo de correr atrás do que querem... – Isa, falou com um sorriso.
- E não tem mesmo... – Nicole, franziu o cenho. – Minha irmã, sofreu muito com a ida da Emily para o exterior... Chegava da escola e se trancava no quarto, não queria comer e por diversas vezes, a peguei chorando no banheiro... Foi assim durante meses, até que um dia, a vó Helena, preocupada, veio do Rio de Janeiro, para tentar falar com ela... Elas passaram horas dentro do quarto... – doeu imaginar o quanto elas devem ter sofrido. – Até que finalmente, minha irmã saiu do quarto com um brilho nos olhos... Não sei o que a vovó disse, mas agradeço por ter feito...
- Você tem cara de culpada nessa história toda... – ela deu uma gargalhada, fazendo a Isa, abrir um sorriso.
- Da ponta dos dedos à cabeça... – ela sorriu. – Cássia, Paloma e eu, nos tornamos cumplices nas escapadas das duas... Emi e eu, nos demos bem de cara... Também sofri com ida dela, chorava as escondidas, as meninas ficaram da mesma forma... Eu só imaginava o quanto a Emi, sofria... Afinal, ela não tinha outros parentes, era só ela e os crápulas. – respirou fundo. - Nosso quinteto era poderoso, aprontávamos muito... É bom demais ter essa sensação de volta... – ela ficou emocionada, na verdade, nós ficamos. – Agora somos oito... – ela sorriu para nós...
Nicole segurou a minha mão e a da Amanda, falou primeiramente para ela.
- Minha irmã, Amanda, te ama muito e eu não duvido como duvidava há um tempo atrás do que você sente por ela... – ela estava séria. – Ela vai fazer de tudo para te fazer feliz e eu espero o mesmo de você, por mais que saiba que você fará... – elas sorriram uma para a outra. – Mas, não custa lembrar...
- Farei valer a sua confiança em mim... – Amanda, disse firme.
- E você... – ela agora olhava diretamente para os meus olhos. – Emi, segurou a barra sozinha, passou por coisas que só ela sabe, então não sinta receio no encontro dela com os teus pais... Minha amiga, te ama e sua mãe não vai fazê-la desistir de vocês... Segura a mão da tua mulher e te garanto que ela jamais largará... – “Eu sei que sim, minha Emi, é uma mulher fantástica...”.
- Vou agarrar mesmo... – elas riram da forma que eu falei.
- Por que eu sinto que aquelas não estavam falando nada que preste? – Isa, falou e todas olhamos para onde ela apontava.
- Elas estão apostando o que? – fiquei curiosa, vimos dinheiro sendo jogado sobre o lençol que cobria as pernas da Flávia, as meninas e eu nos aproximamos do grupo.
- O que estão fazendo? – Amanda, perguntou. Elas se olharam e não falaram nada.
- Emi... – a olhei, ela nunca deixava de me responder.
- Estamos apostando amor, você quer? – Juliane, contava o dinheiro.
- Sobre o que é a aposta? – Isa, olhou com ar de divertimento.
- 700 reais... – Juliane, falou sorridente. – Se o velho ali... – ela falava baixinho. – Ainda dá no couro, olhos bonitos...
Juliane levou um olhar mortal de Flávia e Nicole, por causa do ‘olhos bonitos’, não teve como ficar séria, rimos muito daquelas doidas, e eu obviamente também iria participar da aposta.
- Emi, Paloma, Cássia e eu, achamos que ele ainda serve para alguma coisa e tia Juliane, a Samantha e a Camila, acham que não... – Flávia, sorria.
- Aonde a senhorita arranjou dinheiro para apostar?? – Amanda, questionava a namorada.
- Pedi emprestado para a Emi... – minha namorada e ela, piscaram uma para a outra.
- De quanto é a aposta? – Nicole perguntou animada.
- De cem em diante... – Samantha, respondeu com o sotaque carregado.
- Tô dentro... – Nick, jogou uma nota de cem em cima do lençol. – Cem que o velho não levanta nem o dedo mais...
- Eu também... – Isa e eu, falamos e tiramos o dinheiro de nossas bolsas e lançamos no lugar aonde as outras estavam.
- E você, amor? – Flávia, perguntou para a namorada.
- Tudo bem... – ela tirou duas notas de 50 da bolsa. – Cem que ele ainda consegue chegar lá...
- É isso ai, meu amor... – sorriu toda boba para a loira.
- Espera, como vamos ter a resposta? – Flávia, sorriu diabolicamente.
- Assim... – Emi, tinha o mesmo sorriso.
- Vó Helena? – Flávia, chamou.
A senhora veio toda sorridente, estava a pouco tempo na presença dela e já estava encantada com o seu jeito. Passou o braço direito sobre o meu ombro e o outro sobre o da Amanda e alcançando a Isa. Era incrível como aquela família nos fazia sentir a vontade em sua presença, naturalmente.
- Diga, meus amores... – seus olhos eram cheios de doçura. Fiquei imaginando o que a Flávia, diria a avó.
- Queremos tirar uma dúvida... – Paloma, sorriu.
- Manda ver, minha princesa. – ela falou sorridente.
- O vô Alexandre, ainda dá no couro? – Flávia perguntou naturalmente.
Amanda, Isabela e eu ficamos chocadas, não esperávamos que a doida seria tão direta, Helena, gargalhou, vi lágrimas saírem de seus olhos. Não pareceu ficar nem um pouco constrangida com a pergunta da Flávia.
- Oh, se ainda dá, meu anjo... – ela deu uma piscadela para as netas. – Aquele homem, oh...
E saiu rindo, voltou para onde estava antes, tão direta quanto a neta.
- O dinheiro é nosso! – Cássia comemorou.
- Toquem aqui... – Flávia ergueu a mão, para Paloma, Cássia, Emi e Amanda, baterem.
- Merd*! - eu as outras dissemos juntas.
Senti o celular vibrar dentro da bolsa, o procurei e quase joguei de volta dentro. O nome da minha mãe aparecia na tela, atendi a contra gosto.
- Oi, mãe... - falei, enquanto ia para o lado de fora do quarto.
- Nosso vôo vai pousar em quatro horas, espero te encontrar no aeroporto... - fria igual a gelo.
- Não pode pegar um taxi? - eu não queria sair da presença de quem me fazia tão bem, para passar a tarde ouvindo bobagens.
- Não, venha nos buscar, vamos ficar no seu apartamento! - não estava acreditando, só podia ser piada de mal gosto.
- Por que no meu apartamento, mãe? - bufei. - Eu sinceramente não quero passar uma semana sendo criticada por vocês!
- Nós precisamos conversar sobre essa história de namorar mulher e eu vou sim, com o seu pai passar o tempo necessário lá. - quase soquei a parede.
- Mãe, não importa o que diga... Nada vai mudar o fato que agora, ela faz parte da minha vida.
- Falamos disso assim que chegarmos. - e simplesmente desligou.
- O que houve? - Emi, apareceu na porta.
- Eles vão ficar no meu apartamento... - ela se chegou aos poucos, colou o corpo no meu. Como aquilo era bom, respirei e aspirei o perfume gostoso que vinha de seus fios negros.
- Tenho uma ideia... - suas mãos passeavam por minha costa.
- Qual? - o coração dela dançava junto ao meu.
- Passa esses dias no nosso apartamento... - senti o mundo parar, as borboletas acordaram, o coração ficou louco. Que mulher é essa?
- Nosso... - sussurrei.
- Nosso, amor... - ela afastou o rosto de meus cabelos e me olhou, tocou o meu rosto com as pontas dos dedos, fechei meus olhos. - Aceita?
- Sim... Sim... Sim...
Grudei em seus lábios, que sugavam os meus com tanto carinho, amor... Ah, Emi... Como eu te amo.
- Tudo bem por aqui? - Cássia, que estava apenas com a cabeça para fora do quarto, perguntou.
- Sim... - uma ideia passou por minha cabeça. - O que vão fazer mais tarde? -
- Acredito que nada, por que? - ela arqueou a sobrancelha. - Vão finalmente nos contar como é o sex* entre vocês?
- NÃO! - Emi, se adiantou, eu apenas ri da cara de decepção da Cássia.
- Será que vocês aceitam ir em lugar conosco mais tarde?
Voltamos para o quarto, me reuni com as meninas, contei a elas o que estava pensando, um sorriso travesso cresceu no rosto de cada uma. Flávia e Amanda, não iriam, não poderiam, mas Nicole, Isabela, Cássia, Paloma e até Juliane se convocou, mas eu preferi recusar essa ajuda, por enquanto.
O avô delas, não largava o celular nem por um segundo, fingia que não existíamos, ele era um homem muito sério, porém, assim como ele nos ignorava, nós o ignorávamos. As meninas dividiam o dinheiro, as conversas eram muitas.
- Henrique, vou embora, o John está dormindo no colo da mãe... – o tio da Flávia, se pronunciou.
- Tudo certo para segunda? – o Henrique perguntou ao irmão.
- Claro... Pode deixar que estaremos lá...
Eles se despediram, Samantha parecia não querer ir, olhava discretamente para a Isa, mas no fim, acabou indo. Os irmãos da Carolina, também decidiram ir, assim como os pais dela, mas prometeram que também estariam “lá” na segunda. Por incrível que pareça, Juliane nos deu uma última secada e aproveitou para beijar as sobrinhas de novo. Aos poucos o quarto foi se esvaziando, ficando as meninas, os pais do Henrique, Carolina e eu.
- Vamos, Helena... Estou cansado e quero dormir... – Depois de horas ali, a voz grave do homem foi ouvida.
- Vão ficar aonde, vó? – Paloma, perguntou.
- Em um hotel, minha princesa...
- Fique a vontade para nos visitar amanhã, mãe...
- Mas, é claro que irei...
Eles se despediram, ela mais uma vez foi muito gentil conosco, logo deixou o quarto com o marido, vi um pouco de desapontamento nos olhos de Henrique, mas logo disfarçou. Carolina e ele, saíram para comprar algo para comermos.
- Vai mesmo fazer isso? – Emi, me perguntou com um sorriso. Ela me puxou para sentar em seu colo no sofá, ao nosso lado Paloma e Cássia. Nick e Isa, dividiam a poltrona que há poucos minutos o avô dela estava. Amanda, estava sentada ao lado da Flávia no leito, me olhavam curiosas.
- Com certeza! – disse firme. – Quem sabe ela não queira voltar para Londres no mesmo momento. – as meninas riram.
- Vai ser divertido... – Cássia, apertou a namorada em seus braços.
- Pode apostar que vai...
Passamos a conversar coisas amenas, relaxei no colo da minha namorada, enquanto as meninas falavam sobre a serie que tinha zumbis. Os pais da Nick, voltaram e comemos um monte de bobagens, Flávia apenas olhava, não podia. Depois de algum tempo, nos despedimos, Cássia, Paloma, Nick, Isa, Emi e eu. Amanda e Flávia, infelizmente não poderiam nos acompanhar, mas pediram para mantê-las informada.
“Eu sei que não deveria, mas iria chutar de vez o pau da barraca e fazer a minha mãe ver que ela estava errada, não eu”.
Quarenta e cinco minutos, esse era o tempo que estávamos esperando naquele bendito aeroporto, Cássia dormia nos braços da namorada, Nicole e Isa, dividiam os fones, Emi fazia carinho em meus cabelos, enquanto a minha cabeça repousava sobre suas coxas.
- Rebecca Sampaio Giane...
Ouvi meu nome inteiro ser dito, a nossa frente, um casal com o nariz empinado e olhar de superioridade nos observava. As meninas, ficaram de pé, demorei um pouco para assimilar e só ai, levantei e encarei os dois.
- Mãe... Pai... – nossos olhos duelavam.
- Não vai apresentar as suas amigas? – meu pai olhava curioso para elas.
- Essas são as minhas amigas Cássia, Isabela e Nicole e Paloma, que são irmãs... – estufei o peito. – E essa é a Emily, minha namorada... Meninas, Alice e Afonso...
Minha mãe me fuzilou com os olhos, meu pai me olhava daquele jeito que eu tanto odiava, Emi buscou e apertou a minha mão.
- Não acredito que vai levar essa insanidade a sério, Rebecca... – ela se controlava para não descer do salto.
- Insanidade? – ri com gosto. – Insanidade, foi passar anos da minha vida fingindo ser a filhinha superficial e “hetero” de vocês...
- Não vamos tolerar isso... – meu pai olhou para as meninas com desdém.
- Perdão, pai... Mas, eu não lembro de ter pedido sua permissão... – ele parecia ter ouvido o pior xingamento do mundo.
- Trocou o Vitor por uma morta de fome? – Emi, sorriu. – Do que está rindo, garota?
- Da sua falta de humanidade, é triste...
- Não que isso importe, mãe, mas eu quero dizer mesmo assim... – estufei o peito mais uma vez. – Emily, tem mais dinheiro do que você e o papai juntos... – minha mãe arqueou a sobrancelha. – Mas, mesmo que fosse diferente, pouco me importaria...
- Eu te dei de tudo, Rebecca... Tudo... E é assim que me agradece? Querendo nos ferir, com uma pouca vergonha dessas? – meu pai falou entre dentes.
- A minha vida não gira entorno da de vocês, ao menos, não mais... – olhei para a Emi, ela sustentava um sorriso maravilhoso. – Pela primeira vez na vida, estou vivendo... Amando e sendo amada pela mulher mais fantástica que por pura ignorância de vocês, não terão a honra de conhecer...
- Você nos envergonha, Rebecca... – meus pais me olhavam como se eu estivesse coberta com a coisa mais nojenta do mundo. – Mas, vamos te fazer mudar de opinião... Não temos filha com desvios de conduta.
- Dá para acreditar nesses velhos? – Cássia, se manifestou.
- Pessoas como vocês que são a vergonha desse mundo... – Emi, devolveu o olhar de desdém para os meus pais.
- Acha que ela vai ser algum suporte para você? Hein? – minha mãe olhou para Emi. – Quantos anos você tem? Dezoito? Acha que ela vai mesmo te dá alguma segurança na vida? É claro que não, Rebecca...
- Você está muito enganada, Alice... – a voz da Emi, ficou acida. – Vou ser tudo o que a Rebecca precisar... Vou ama-la até o último dia de minha vida, por que ela merece... Pode vim você, seu marido, o raio que o parte, mas ouça e decore as minhas palavras. Eu amo a Rebecca e não vai ser esse seu preconceito de merd* que vai nos afastar...
- Sua insolente... – minha mãe estava possessa.
- Um dia vai precisar de nós, sua mal criada... – meu pai estava vermelho.
- Ah, mas não vai mesmo... – Nicole, olhava os dois com deboche. – Rebecca, tem a Emi, tem à nós... – segurou a mão da Isa. – Estaremos sempre com ela, porque a amamos... – senti meus olhos lacrimejarem.
- Ela não vai precisar de dois imbecis preconceituosos, não se preocupem... – Paloma, deu uma piscada para os meus pais.
- Quem sabe assim, não aprendem ser pais de verdade... – Isa, decretou.
- Vamos para um hotel... – ela se controlava ao máximo para não explodir. – Mas, isso ainda não acabou...
Eles passaram a caminhar lentamente, vi a força que a minha mãe colocava na alça da mala.
- Ei? – Nicole os chamou, eles pararam a menos de quinze metros de distância e olharam para trás. – Guardem isso na mente... – Apontou para o lado.
De repente a Cássia puxou a Paloma para um beijo, me controlei o máximo que pude para não rir, meus pais colocaram a mão sobre o peito horrorizados. Minha mãe empurrou o meu pai para sair dali.
- Agora já podem se soltar... – Nicole, estava rindo. Todas estávamos. – Amanda e a mana, perderam essa...
- Perderam não... – falou Isa, balançando o celular. – Tudo registrado... – gargalhamos.
- Obrigada, meninas... – eu não saberia mais viver a vida sem nem uma delas, essas garotas são incríveis.
- Não agradeça, Becca... Você é como nossa irmã e irmãs cuidam umas das outras... – olhei e elas sorriram para mim.
- Eu te amo... – Emi, me abraçou forte. – Estou te desejando ardentemente....
- Ei, procurem um motel... – Paloma, reclamou.
- Não, fiquem à vontade... – Cássia, pediu. – Isa, me empresta o teu celular...
- Deixa de ser pervertida, Cássia...
Paloma a beliscou, olhei para elas... Cada palavra delas foi guardada em meu coração, as palavras deles me feriram, mas o melhor remédio estava bem a minha frente... Minha Emily e minhas amigas...
Fim do capítulo
ooooooooooieeeeeeee
cap quentinho....
e ai? o que acharam???????
beijos meus amores...
LETÍCIA E LUANE
grandes beijos...
ps... amanhã não teremos cap... vou ter que resolver umas coisas... então voltaremos na segunda... passa rapidinho.
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demi_A
Em: 07/08/2016
Nossa👌👌👌 😂😂😂
Não tem nem oq fala kkkk Confesso q sem quere imaginei os avós da Flávia 😂😂 GeNee onde é q esse mundo vai para?? A terceira idade de hoje, consegui ser mais pervertida q a Cássia 😂😂😂😂 Daqui a pouco ela vai vira uma agente da cia só pra pode vê a Emi e a Becca se coisarem kkkkk Aii amo ela😍😍 Somos iguais😏😏😍😂 Por fala nela.. slds de ler a versão dela 😐
Mano seria fóda se a xxt possuída fosse insistente kkkk As crises de ciúmes da Paloma são cômicas, sério mesmo! Kkk Hilárias kkkk Ela e a Mandinha.. Deusas do ciúmes 💃😍
Os pais da Becca... Simplesmente perfeito 👌 Não imaginaria melhor kkk
Beijo guria 🙃 ou gurias?🤔🤔 Aah muitos beijos, assim da pra dividir kkkk
Resposta do autor:
Rs
ECA... Ce ficou imaginando? Kkkkk
Cássia, tem uma curiosidade sobre elas... Coisas da Cássia... Kkk
Agente da cia kkkkkkkkk Moreira
Logo ela volta e dá as caras.
A xxt possuída ainda não terminou sua missão kkkkk
Eu amo mulher ciumenta... Mas, Paloma e Amanda, me assustam kkkk
Ai, garota... CE é demais...
Beijos..
Vou dividir com a Luh, prometo kkkk
lenna11
Em: 05/08/2016
Amigas para todas as horas é isso aí! Nossa me diz aí onde eu encontro uma mulher como a Emily além de linda companheira enfrentou os insetos dos pais da Beca!
Oh mulherrr!
Resposta do autor:
Exatamente... Todas as horas... Haaa a Emi, é raridade...
Rsrs
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vivi19
Em: 05/08/2016
Até que os pais nojentos da Beca estão ajudando, agora ela vai pro apartemento da Emi e ficaram mais tempo juntinhasm como a gente gosta. Que linda a Emi dizendo que o ap era delas, NOSSO.... Casal mais lindo meu Pai.
Beijos Lu e Le
Resposta do autor:
exatamente...
Becca, ainda sim vai ficar no ap da Emi... delas, como Emi, disse...
rsrsrs
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