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Conjuração por Angribbons

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Palavras: 868
Acessos: 1461   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 2

Devastada. É assim que me encontro. Sabia das atrocidades de Guedado Abasi, aquele que um dia chamei de pai, mas nunca imaginei que seria capaz de fazer com a própria filha.

 O comércio de escravos era comum na África e não era diferente no Império Mali, as famílias poderosas vendiam o seu próprio povo para saciar a ganância de poder. Após a morte de minha mãe, Guedado se tornou o próprio diabo. Eu deveria temer? Devia. Devia ver e deixar meu povo sendo tratado como mercadoria? Devia. Mas não foi o que fiz, e após inúmeras rebeliões contra o trono lideradas por mim, fui pega, julgada e acusada de atentado contra a vida do rei. Muitos me viam como a filha que não sabia valorizar o que tinha, mas na verdade, apesar da dor que seria matar meu próprio pai, eu sabia que seria o único jeito de acabar com tudo aquilo. Guedado morto, pela direito de primogenitude, eu seria coroada. Mas agora, em desespero, estava presa esperando minha punição, que seria o exílio, logo ao amanhecer seria embarcada com destino a Índia.

- Shiara, precisamos conversar

- não tenho nada para tratar com o senhor, pai

- eu preciso que me diga os nomes de todos que estavam com você – quando fomos pegos, a ordem era pra que matassem todos, porém quando se é filha do rei sua vida ganha mais valor. Nessa noite, três foram pegos. Dois já estavam mortos

- e o senhor deve achar que sou muito inocente para fazer isso!

- Chega! –  sinto o arder de um tapa no rosto –  Minha paciência se esgotou com você! Você só tem mais um minuto!

- nem que me mate! Mansa* sentiria vergonha de você!

- Eu não queria Shiara, não queria, mas você me obriga a tomar sérias decisões!

E essa foi nossa ultima conversa. Horas depois Taú veio me visitar

 

- que bom que ainda te encontrei – falou enquanto tocava minhas mãos através da cela

- Taú, eles não sabem que você está envolvido. Salvei sua pele e em troca quero que prometa-me que continuará tentando salvar o nosso povo, por ser meu primo você é o único que ainda conseguirá frequentar minha casa.

- você sabe que continuarei!

- Está na hora Taú – ouvimos um guarda falar

- Quando desembarcar na índia procure por Anando, ele irá ajuda-la no que precisar

- Obrigada Taú. Eu prometo que darei um jeito de  voltar

- Eu sei que sim, você sempre dá.

Depois da saída de Taú fiquei sozinha, essa devia ser uma das regalias de ser princesa: ter uma cela só sua, enquanto todas as outras estavam abarrotadas. Pelo cansaço emocional e físico, que eu não suspeitava que estava apenas começando, logo adormeci. Porém por pouco tempo, percebi que ainda era madrugada quando carregada a força para fora da cela.

- vocês estão loucos? Me larguem – tentava em vão soltar-me das grandes mãos que me apertava, em resposta apenas recebia força contra meus braços. Comecei a gritar desesperadamente e isso começou a acordar algumas casas da ruela por onde estava indo. E essa é minha última lembrança.

Acordo com um gosto amargo na boca e uma dor de cabeça, aos poucos vou recobrando a consciência e sentindo o balançar da maresia.

- onde estamos? – pergunto para o primeiro que vejo

- Num navio negreiro, Oceano atlântico em direção à América.  – não pode ser.. o choque é tão grande que me sinto anestesiada sem conseguir ter consciência do que me ocorrera. Fui vendida como escrava.

 

*Mansa é um dos ancestrais do Império Mali. 

A viagem durou mais de 70 dias, o espaço para acomodar quase 2mil pessoas eram minúsculos e muitas vezes tínhamos que levantar para que outro pudesse sentar. A comida era escassa, a água era escassa e mais de 200 morreram antes do desembarque. Meu ódio e nojo era dividido entre Guedado e os europeus, que achavam-se divindades e no direito de explorar a vida do outro.

Após ser jogada na carroceria e levada junto com mais 3 escravos, chegamos ao engenho. Era vistoso, com a casa grande ao centro, a senzala um pouco afastada e a extensa plantação de cana de açúcar ao lado.

- Vamos negros   – nos puxavam por uma corda que ficava presa aos nossos punhos – serão alimentados e terão água pra beber. O trabalho só irá começar amanhã, e não terá desculpas! Se tiver – fez um gesto com a cabeça, apontando para o troco, onde tinha um coitado que sangrava.

A comida foi jogada e não havia pratos para todos e eu, me sentindo culpada, deixei  que pegassem o meu.

- Coma, amanhã você sentirá falta disso. É horrível, mas é o melhor que temos – falou uma mulher que estava na minha frente

- Não se meta Blanka, se ela não quer comer o problema não é seu. Sobra mais

- Não fale isso, homem! Venha, coma comigo – sentou-se ao meu lado e me estendeu o prato, foi difícil não ficar comovida

- Obrigada Blanka

Já era noite. O sono não vinha, os pensamentos não iam e os malditos insetos não me deixavam dormir.

Fim do capítulo

Notas finais:

Espero que estejam gostando. E qualquer dica, crítica, será bastante bem vinda!

 beeeeijo 


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Comentários para 2 - Capítulo 2:
rhina
rhina

Em: 09/08/2016

 

Olá. 

Estou gostando. 

Uma sinhá e uma escrava. 

Personagens marcantes.... 

E intrigante para uma história de amor para a época. 

Então estou eu muitíssima curiosa. 

Até. 

Rhina. 


Resposta do autor:

isso me deixa mais feliz ainda! Elas irão enfrentar grandes problemas, não só pela desigualdade de cor que já era um abismo para o amor na época, mas por serem duas mulheres. Se hoje, a classe lgbt sofre preconceito, naquela época era algo que não conseguimos nem ter uma noção.

Responder

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Rita
Rita

Em: 05/08/2016

Eita ela não sabia que ia ser vendida como escrava :O


Resposta do autor:

pegaram ela de jeito! </3

Responder

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