Sigo pro estacionamento destravo o carro da Rê e saiu, coloco um CD e fico pensando em tudo que vive até agora “preciso correr atrás de minha felicidade” e eu sabia que minha felicidade tinha nome e sobrenome RENATA ALVES, as ruas não estavam tão movimentadas pra uma quarta feira vejo o sinal fechado pra mim e freio o carro, piso mais uma vez no freio e nada, me bateu um desespero é quando atravesso a rua com sinal vermelho e vem um carro na transversal e bate em cheio no meu carro que dá três capotadas antes de parar e meu último pensamento está nela, na mulher que amo.

...

Havíamos acabado de chegar em casa a Rê segui pro quarto enquanto fui a cozinha saber com a Marta o que tínhamos pro jantar, conversamos e depois fui pro quarto tomar banho nesse dia em especial a Rê estava muito cansada, entro no quarto e a encontro só com a toalha enrolada em seu corpo.

-amor será que as aquelas duas vão se entender-pergunta me olhando, eu estava tirando a roupa pra tomar banho.

-tomara que a Renata siga meu conselho, e fale pra Nanda tudo que sente por ela-finjo que não estou observando os olhares que ela lança em direção ao meu corpo-linda se você continuar a me olhar assim, não iremos jantar agora.

-o que estou fazendo-fala manhosa se achegando pra me abraçar e colocando seu nariz em meu pescoço, me arrepio todo com seu gesto- so porque gosto de olhar minha mulher se despindo pra entrar no banho? O que tem de excitante nisso!-começa a beijar meu pescoço não me seguro e solto um gemido.

Não me contenho tiro sua toalha e começo percorrer minhas mãos por seu corpo a fazendo gem*r com os toques, toco seus seios com delicadeza com a ponta de meus dedos e sigo o mesmo caminho com a boca sugando de leve a fazendo gem*r com desespero.

Já não estava mais aguentando meu sex* já estava latejando e meu liquido começava a escorrer por minhas pernas, com delicadeza a sento na beira da cama e sigo o caminho de suas coxas parando meu rosto em frente aquela mar de prazer que é seu sex*.

-ch*pa gostoso amor, que quero derramar todo meu prazer na sua boca-gemidos.

-deita e abre mais essa bucetinha que já está molhadinha pra mim- ela nem bem deita, abocanho seu sex*, ch*po com vontade seu clit*ris já estava entumecidos pelo seu desejo, ao vê-la se contorcendo pedindo pra que eu ch*passe mais forte não seguro meu desejo e gozo no mesmo instante em que ela derrama seu liquido em minha boca.

Levanto e deito ao seu lado, aguardando até que nossas respiração volte ao normal.

-Vamos tomar banho -ela continua com os olhos fechados, beijo seus seios e ela suspira – ver o que faz comigo, era pra nós só tomarmos banho e jantar-falo distribuindo beijos em sua barriga.

-minha fome era de outra coisa- seu olhar era de pura malicia.

-agora que já saciou sua fome de sex*, que tal tratar da alimentação do corpo você precisa jantar. - ela sorri e seguimos pro banho.

Estávamos sentadas abraçadas na sala Tínhamos acabado de jantar quando escuto meu celular tocando, ainda penso em não atender mas poderia ser alguma paciente precisando dos meus serviços, olho o visor e vejo que era o Rick estranhei pois ele geralmente ligava pra Rê.

-Flavia é o Rick preciso falar com você, se acaso a Rê estiver por perto vai pra outro lugar-estranhei pois ele parecia nervoso, e vou pra sacada falar com ele.

-pronto estou longe dela, o que está acontecendo.

-é a Nanda-choro-ela sofreu um acidente.

-COMO ASSIM! Altero minha voz, olho pra sala pra ver se a Rê ouviu e volto a falar-como Rick, como ela está.

-o carro em que ela estava bateu e acabou capotando, o outro motorista também está vindo pra ca ,ele está consciente e falou pro socorrista que parece que o dela freio falhou.

-como você sabe que é ela-silencio- ou você não tem certeza ainda? Começo a me desesperar.

-o socorrista que atendeu no acidente a conhece daqui do hospital e ligou avisando que estava trazendo ela cá -pausa- Flavia parece que é grave. - lagrimas já rolam em meu rosto-liguei primeiro pra você devido ao estado da RÊ.

-você ligou pra Renata?

-ainda não.

-Meu Deus! elas iam conversar hoje, a Renata deve estar esperando por ela.

-você quer que eu ligue pra ela.

-Não, deixa que eu vou ver o que fazer, vou conversar com a Rê e em seguida iremos pro hospital.

Desligo sem ainda saber como falar com a Rê sobre o ocorrido volto pra sala e sento ao seu lado, ela estranha minha fisionomia pois meus olhos estavam vermelhos.

-o que foi amor, aconteceu alguma coisa.

-anjo senta aqui juntinho de mim. -respiro fundo e volto a falar- aconteceu um acidente com a Nanda, tente ficar calma o Rick está cuidando dela- menti pois ela já chorava com desespero a puxo pro meus braços e a aperto contra meu corpo.

-como ela está, como isso foi acontecer.

-o Rick não soube me informar muita coisa –pausa - foi uma batida de carro.

-Vamos ao hospital, preciso estar junto da minha amiga.

Quando levanto do sofá escuto a campainha, quando abro a porta Renata se joga em meus braços em um choro convulsivo.

-A Nanda não me quer mais Flavia! não me quer.

...

RENATA ALVES

Estava muita feliz, minha ruivinha havia me ligado pra nos encontrar e resolver nossa situação “vou fazer de tudo pra te ter sempre perto de mim minha ruivinha” penso, vou falar tudo o que sinto nunca mais vou me permitir ficar nem um dia longe dela, bastava esses dias que me pareceu uma década, era insuportável sua ausência.

Fui cedo pra casa mais antes passei em um restaurante com especialidade em comida japonesa, pois minha ruivinha amava a colunaria japonesa. Cheguei em casa rumei tudo e fui tomar banho pra esperar a Nanda, estava ansiosa demais coloquei uma música e fiquei aguardando.

Próximo ao horário que havíamos marcado começou a me bater um desespero uma dor no peito que não sabia explicar “acho que é devido a ansiedade “quando deu 20:10 já estava inquieta pois a Nanda era muito pontual, pegou o celular e começo a ligar “telefone desligado” uma aflição tomava conta do meu peito toda vez que teclava seu número e a mesma mensagem aparecia.

-ela não me quer mais, ela não me quer mais- falava e as lagrimas derramando em minha face.

Quando deu 20:30 desci peguei o carro e pra casa de minha amiga, precisava desabafar essa dor estava acabando comigo. Entro no edifício não dou nem boa noite e assim que Flavia abre a porta me jogo em seus braços.

-A Nanda não me quer mais Flavia! não me quer. Meu choro era desesperador minha amiga me encaminha pro sofá, e só então vejo a RÊ estava com o rosto banhado em lagrimas.

-aconteceu alguma coisa RÊ?-a olho mais intensamente e consigo ver tristeza e agonia em seu olhar-Você está com alguma dor.

-Renata senta aqui-olho minha amiga sem entender e só agora consigo enxergar lagrimas também em seu rosto.

- o que está acontecendo Flavia? –uma falta de ar insuportável toma conta de mim.

-Renata é sobre a Nanda.

-o que aconteceu com a minha ruivinha-já pergunto desesperada.

-ela sofreu um acidente – ela mal termina de falar me encolho no sofá e choro, um choro desesperador.

...

Olho minha amiga toda encolhida no sofá, em um estado lastimável, me doi o coração de vê-la assim sofrendo, a última vez que a vi assim foi quando sua mãe faleceu e ela se achava sozinha no mundo, nessa época nos aproximamos muito e a fiz entender que éramos mais que amiga, éramos irmãs, chego perto e a puxo para abraça-la seu corpo está todo trêmulo aliso seus cabelos e falo palavras de carinho na intensão de acama-la.

-não vai acontecer nada com ela minha amiga-nisso a Rê se aproxima e abraça nos duas eu sabia que ela também estava devastada, mas ela entendeu que naquele momento a Renata precisava muito da gente.

-como isso aconteceu, porque tinha que acontecer logo com ela-minha amiga não conseguia controlar o choro, soluçava em meio as palavras.

- me parece que ela perdeu a direção e não conseguiu frear a tempo e acabou colidindo com outro veículo.

-vou pro hospital, quero notícias da minha ruivinha.

-calma nós também vamos pra la e te levamos, você não está em condição de dirigir.

-eu a amo tanto Rê , porque não falei a ela quando tive a oportunidade-falava como que se culpando.

-ela sabe que você a ama, quando tudo isso passar tenho a certeza que vocês iram se acertar e terá a oportunidade de demostrar o quanto a ama.

Fomos direto pro hospital, como a Renata não parava de chorar pedi a Rê que fosse com ela no banco traseiro quando chegamos fomos direto pra recepção que ficava no andar onde ocorreria a cirurgia, pois assim que a ambulância havia chegado o Rick me passou uma mensagem avisando iriam entrar em cirurgia.

-Boa noite Dra. Flavia – nem bem cheguei a recepcionista foi logo falando-o DR. Henrique entrou em cirurgia fazem meia hora.

-E a Fernanda você sabe me informar o estado dela.

-Doutora ouvi o DR. Falar que é delicado-olho pra onde as duas estavam sentadas, pois não queria que elas escutassem a conversar e só então me veio à mente uma coisa que até o momento devido nossos estados de aflição não tinha me ligado, praticamente corri pra Rê e lhe dou um abraço apertado e várias lagrimas banhando meu rosto.

-o que foi amor, como a Nanda está.

-Fala Flavia aconteceu alguma coisa-Renata estava desesperada e eu não conseguia falar uma palavra.

-Era pra você está naquele carro-falo ainda abraçada a ela chorando.

-como assim era pra RÊ está no carro-Maciel vem chegando e escuta minhas palavras.

-o carro que a Nanda dirigia é meu-estava tão desesperada que nem me toquei da presença dele ali.

-EU NÃO ACREDITO QUE ELA TEVE CORAGEM-quando termina de falar ele nos olha como se arrependido das palavras que havia proferido.

-DE QUEM VOCE ESTA FALANDO MACIEL-grito com ele.

-da Regina-quem responde é a Rê, com os com uma expressão de pânico. - é dela que você está falando, não é?

...

Estava com medo de que pudesse acontecer o pior com a Nanda, estava sentada esperando a Flavia vir nos dar alguma notícia, quando a vejo chegar e me abraçar com desespero gelei pensei logo que tinha acontecido o pior com minha amiga, mas a frase que ela falou fez com que meu coração acelerasse e o medo tomasse conta de mim” sei que é egoísmo mais só conseguia pensar que poderia ter perdido minhas filhas” foi quando escutamos o que o Maciel falou soube na hora de quem se tratava.

-da Regina-olhei pra ele sem ainda acreditar nas minhas suspeitas- é dela que você está falando, não é?

-FALA MACIEL, O QUE ESSA MULHER TEM A VER COM TUDO ISSO-grita Flavia, e vejo ele se encolher todo como se com medo do que estava por vim.

-eu não tenho certeza, mas ela queria saber a placa do carro da Rê- falava rápido quase se atropelando nas próprias palavras.

-se eu descobrir que essa desgraçada tem alguma coisa a ver com isso, vou dar a ela uma passagem so de ida pro inferno- Flavia estava “cuspindo” fogo pelo olhos.

-Se acalma amor, não podemos fazer nem uma acusação sem provas ou até sair o resultado da perícia.

-eu sei disso mas não faz sentido esse carro estar com problemas no freio visto que faz pouco mais de mês estava na revisão- quando a escuto falar isso foi minha vez de sentir raiva dessa mulher-vou falar com o delegado responsável pelo caso, se for preciso pagar pra essa pericia sair mais rápido farei-dá uma pausa e olha pro Maciel-e dependendo do resultado, tenha a certeza que você será chamado pra depor-pensei que ele poderia até responder por cumplice de tentativa de homicídio ,se ficasse comprovado que foi sabotado o carro. Virei pro lugar em que a Renata estava ela parecia alheia a toda essa conversa achei até melhor assim, nunca se sabe da reação de alguém quando se encontra em estado de desespero.

Volto pro seu lado e a puxo ela se deixa abraçar, sinto sua fragilidade seu corpo ainda estava tremulo.

-vai ficar tudo bem Renata o Rick apesar de tapado-risos-é um excelente traumatologista e não irá deixar que nada de ruim aconteça com nossa amiga.

-eu não me conformo de não ter falado o quando a amava e significa pra mim.

-ela sabe disso, ela foi a sua casa pra vocês conversarem falar que não iria desistir de vocês.

-eu não posso perde-la Rê, minha vida não terá sentido nenhum sem ela.

Já estávamos aguardando a mais de cinco horas e não tínhamos nem uma notícia sobre o estado da Nanda, estávamos impacientes nessa e a essa altura todos estavam reunião incluindo a Paloma. Quando o Rick e o Meireles apareceu vindo em nossa direção toquei o braço da Renata que estava com os olhos fechados creio que rezando para que tudo terminasse bem com sua amada.

Quando avistou o Rick ela praticamente deu um pulo do sofá da recepção e correu até ele.

-Rick por favor me diz que ela está bem.

-Renata o correto e darmos essas informações pra família primeiro.

-ELA É MINHA NAMORADA! Falou descontrolada, no mesmo instante ele olha pra Flavia em uma pergunta muda pra saber se poderia falar. Ela faz que sim com a cabeça.

-ela sofreu um baque muito grande na cabeça-pausa- que lhe acarretou um traumatismo craniano.

-fora as pernas dela que ficaram presas nas ferragens –explica Meireles-teve uma fratura mais já contornamos a situação e isso não irá prejudica-la em nada.

-sim então ela vai ficar bem-pergunta Renata parecendo mais aliviada.

-não é bem assim, batemos uma tomografia e foi detectado um aumento na região do celebro um inchaço tivemos que coloca-la em como induzido.

-como assim em coma. – falei já não me aguentado em pé, a Flavia vendo meu estado se colocou por traz de mim me segurando pela cintura.

-ela irá ficar com sequelas –Flavia pergunta me apertado em seus braços.

-so iremos saber, quando ela sair do coma.

Sinto a Flavia me soltando e ao mesmo tempo tentando segurar a Renata, que a esta altura encontrava-se desmaiada no chão.

Fim do capítulo