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Sonho Possível por MegLove

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Palavras: 1945
Acessos: 1415   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 3

EVENTOS  DA  FORMATURA

 

            Callie olhava para os lados procurando Mari. Daqui a pouco, a moça do cerimonial iria “arrastá-la” para o local marcado. “Ela estava atrasada ou desistira de vir?” Notara que a amiga estava diferente há algumas semanas, mas não tivera coragem de perguntar a razão, pois algo lhe dizia que não gostaria da resposta. Já ligara mais de duas vezes e ela não atendera. Passara várias mensagens no whatssap e nada de resposta.

            Roger havia chegado e se aproximara charmoso. Um perfume demasiadamente forte chegou as narinas de Callie.

- Olá princesa! – Aproximou-se para beijar os lábios vermelhos. O contato foi firme, mas carinhoso, entretanto, o gesto irritou a moça. Ela rompeu o contato reclamando.

- Você vai borrar minha maquiagem, Roger! – Ele franziu a sobrancelha diante do tom de voz irritadiço.

- Está tudo bem, Callie? Você está nervosa por quê? Está naqueles dias...???

- Não! Claro que estou bem, porque não estaria? – A moça tentou sorriu como sempre ao responder – É impressão, amor – Mas seu olhar estava irrequieto, procurando por algo no salão da recepção onde estavam.

- Marina não chegou? – A pergunta a surpreendeu. Ela o olhou sem entender como ele sabia a razão da sua aflição. “aflição??? Por quê estou me sentido assim, aflita?”  - Callie se questionou intimamente ficando ainda mais perturbada com a descoberta.

- Não – Respondeu simplesmente.  Ela estava realmente se sentindo nervosa, mas com certeza era devido ao fim da faculdade. Ou então, por causa da ausência de resposta sobre a entrevista de emprego que fizera há dois dias. Afinal, agora ela iria trabalhar e ter sua almejada independência financeira!

- Vamos entrar? O evento vai começar em 15 minutos – Disse ele pegando gentilmente no cotovelo para conduzir-la, mas Callie se esquivou do contato, balançando a cabeça.

- Preciso conversar com Mari, está bem? – Roger olhou a namorada de forma estranha, que fez Callie o olhar interrogativamente e questionar – O que foi? – Ele balançou a cabeça e respondeu:

- Não é nada. Eu vou entrar, certo? Meus velhos estão me chamando. Olha lá... Seus pais também estão acenando pra cá. Estão pedindo que eu chame você. Estão gesticulando bastante! – Roger sorria divertido enquanto olhava para algum ponto dentro do salão onde se realizaria o evento.

- Por favor, Roger, vá até eles e diga-lhes que em 5 minutos eu entrarei, está bem? – Roger deu de ombros, desta vez beijou-lhe suavemente os lábios e entrou.

            Callie estava imaginando o porquê da demora de Marina quando sentiu um toque no ombro direito. Ela se virou, imaginando que era Roger novamente, mas para sua surpresa, era uma mulher loira elegantemente vestida num vestido creme sem alça, justo e que lhe assentava no corpo divinamente.

- Tudo bem Carlota? – A menção do nome de batismo a irritou, mas não a corrigiu. Por alguma razão desconhecida, não queria aquela mulher lhe chamando pelo apelido que tanto gostava.

- Marina não chegou – Ela não respondeu ao cumprimento inicial. Não queria prolongar a conversa com essa mulher. Sofia a olhava de forma penetrante, como se soubesse o que se passava em seu íntimo. Essa sensação a incomodava bastante.

- Não vim aqui falar com ela, vim falar com você... Sobre ela.

- Comigo? Por quê Mari é o assunto?

- Mari??? – A loira esboçou um sorriso divertido, fazendo Callie se irritar mais ainda – Você ainda a chama de Mari?! –  Deu uma risadinha, mas se conteve ao olhar o rosto da ruiva –  Podemos ir a algum lugar mais reservado? – Callie franziu as sobrancelhas diante do pedido.

- Desculpe-me... Sofia, não é? – A loira concordou – Marina pode ser sua amiga há mais tempo do que minha, mas isso não nos dá o direito de falarmos dela ou sobre meu relacionamento com ela e...

- Relacionamento com ela? Então vocês estão juntas?! Então ela já lhe disse a verdade?! – O sorriso desaparecera e a cada pergunta, a loira parecia se surpreender ficando tão perturbada quanto Callie ficava confusa.

- Espere ai... Não estou entendendo absolutamente nada. Você está falando do quê? Juntas como? Que verdade? – Sofia se dirigiu para um canto junto a entrada e Callie a acompanhou naturalmente.

- Oras... Que Marina é lésbica e que está interessada em você... – Callie abriu a boca pra falar uma, duas, três... Quatro vezes, mas o som não saiu. Seu rosto ganhou um tom vermelho, quase idêntico a cor dos seus cabelos. Enquanto Sofia completava a frase – ... Por causa disso, nosso namoro acabou – Aí Callie perdeu toda a cor que ganhara.

- Les... Lésbica? In-interessada em m-mim?! Na-namoradas?!

 

Enquanto a conversa entre Callie e Sofia acontecia, Marina andava apressadamente, e seus pensamentos estavam no mesmo ritmo frenético.

- “Na segunda-feira de manhã, vou "estrangular" Duarte! Isso se eu não despedi-lo por justa causa!” – Ela subiu a escadaria principal e adentrou num corredor, esperando que a cerimônia ainda não tivesse começado. Quando, finalmente, descobriu a entrada correta, percebeu duas mulheres conversando próximo a um pilar cilíndrico. Quando as reconheceu, estacou surpresa. Eram Callie e... Sofia???

- “O que Sofia fazia ali?” Marina se questionou inicialmente, mas logo em seguida ficou preocupada, pois mesmo a distancia, percebeu que “ela” era o ponto central da conversa. Não podia ouvir nada, mas como Callie estava postada de frente pra ela, podia observar a face dela sendo transformada por diversas expressões. De repente, Carlota notou-a na entrada do hall de circulação. Pelo olhar frio destinado a sua pessoa, Marina concluiu que seus sentimentos por ela não eram mais segredo... Nem tão pouco retribuídos. Apesar do olhar raivoso e assustado que via no rosto de Callie, a morena voltou a caminhar, indo na direção das duas.

Callie ficou rígida quando entendeu que Mari pretendia ir ao seu encontro. Estava prestes a entrar em pânico, quando, antes que pudesse alcançá-las, Marina foi interceptada por uma mulher do cerimonial que lhe conduziu educada, mas “firmemente”, para outra sala lateral.  Um rapaz, provavelmente também funcionário da empresa organizadora do evento e vestido com uniforme semelhante, se aproximou convidando Callie e Sofia a entrarem por onde Mari havia sido conduzida anteriormente. Sem uma palavra, ambas o seguiram.

A cerimônia estava prestes a se encerrar. Um padre falava sobre a vida futura após o término da faculdade, das esperanças, sonhos e expectativas, mas Callie não estava prestando a mínima atenção. Só conseguia ficar relembrando o momento do quase encontro, e mais uma vez, suspirou aliviada. Agradeceu mentalmente a mulher do cerimonial que impediu a amiga, ou melhor, ex-amiga de chegar até ela. Sofia não havia percebido o que ocorrera as suas costas e após ouvir tudo que a mulher loira dissera, não queria de jeito nenhum falar com Mari!

As frases: “ela é lésbica”, “interessada em você” e “ nosso namoro acabou”, ainda latej*v*m em sua memória. Estava com uma terrível dor de cabeça e uma vontade louca de chorar! Ainda bem que ninguém percebera sua aflição. Em razão do evento, havia outras pessoas bastante emocionadas, o que não chamara atenção sobre si nem seu estado emocional abalado.

Devido a ordem adotada ser alfabética, Callie e Marina estavam sentadas uma longe uma da outra. A jovem não a via, a menos que se virasse e a procurasse, mas tinha a sensação que era observada, por isso não conseguia relaxar totalmente.

Marina observava Callie duas filas a sua frente. Ela estava sentada ereta e parecia muito tensa. Esperava ansiosamente pelo término da missa, para falar com ela, pois não queria que a jovem ficasse com uma lembrança negativa sua quando fosse embora.

Assim que a última música foi cantada pelo coral e platéia, Marina ergueu-se tentando se aproximar da ruivinha... Mas ela rapidamente foi rodeada por Roger, amigos dela e familiares. Assim que algumas das pessoas se afastaram, Callie notou-lhe a presença a certa distância. Os olhares de ambas se encontram.

Marina entendeu perfeitamente o aviso no olhar de Callie. Era melhor adiar o encontro, pois receava que ela fizesse algum tipo de escândalo do qual ela mesma se arrependeria depois. Marina não tinha intenção de prejudicá-la, então achou por bem ir embora, e procurá-la antes de viajar, para terem uma conversa franca e definitiva.

Ao Chegar a escadaria da saída, Marina viu Sofia. Rapidamente se aproximou, segurou e conduziu-a delicadamente, mas firme, até o estacionamento, onde deixara o carro. Sofia lhe obedecia ao comando físico sem nada dizer. Quando chegaram lá, Marina foi logo fazendo várias perguntas, uma seguida da outra, sem esperar por respostas:

- Sofia, o que você veio fazer aqui? O que disse a Callie? O que vocês conversaram?

- Eu apenas lhe disse a verdade que você já deveria ter contado – A loira respondeu sem se alterar pelo tom de voz agressivo de Marina, puxou o braço e desfaz o contato entre as duas.

- Que “verdade” exatamente? – Marina ergueu uma das sobrancelhas nada satisfeita, enquanto observava Sofia massagear suave e discretamente o local onde ela a segurara.

- Que você é lésbica e que sente essa “fixação” tola por ela! Você nunca foi de esconder sua condição sexual, por que agora? Além do mais a garotinha lá dentro é hétero ou você não percebeu? – Marina contou de um até dez bem devagar, enquanto respirava fundo e soltava o ar lentamente pra tentar se acalmar enquanto pensava - “Sofia a conhecia a tempo suficiente pra saber que nunca permitira interferência em sua vida particular ou profissional. Será que ela ficou louca? A menos que isso tenha sido....”

- Você quis se vingar, certo? – Era a única justificativa possível aos olhos de Marina.

- Não, Marina. Eu não sou vingativa e você mais que ninguém deveria saber disto! Queria apenas que você acabasse com essa bobeira com relação a ela, pois você está perdendo tempo e sabe disso. Você combina mais comigo, admita – Marina se surpreendia a cada palavra – Quer dizer... Bem... Eu queria que soubesse que me arrependi muito de ter encerrado nosso namoro – A loira tentou segurar-lhe as mãos, mas foi impedida firmemente – Sinto sua falta, Marina!

– Sofia, pra início de conversa, nós não tínhamos namoro algum. Segundo, nunca assumi nenhum compromisso com você, exceto o profissional. Terceiro, eu decido sobre minha vida. Nunca lhe dei liberdade de interferi em nada. Você enlouqueceu de repente?! – Marina tinha vontade de gritar e sacudi-la, e de tão irritada, segurou os ombros de Sofia, olhando-a diretamente nos olhos castanhos dourados para que compreendesse a verdade de uma vez por todas. Entretanto, o que Marina não esperava era que, Sofia se inclinasse e a beijasse de maneira intensa. A morena ficou sem ação, deixando-se beijar por alguns segundo, antes de empurrá-la pelos ombros e olhando para os lados. Estavam num lugar público, poderiam ter sido vistas – É... Pelo jeito você perdeu o juízo mesmo! Olhe, entenda de vez. Não vai haver mais nada entre nós dessa natureza, ficou claro? Nosso único envolvimento é profissional e espero não ter que encerrar com isso também! – Falou Marina friamente.

Callie estava no topo da escadaria, e mesmo distante, de lá pôde ver toda a cena entre as duas mulheres, mas sua interpretação foi diferente. Quando viu Sofia beijar Marina, algo em seu íntimo se agitou... Aos seus olhos, ali acontecia uma reconciliação. E isso, não a deixou satisfeita como pensava e deveria, mas irritada e, confusamente, nervosa. Alguns minutos depois, viu Marina se afastar de Sofia, entrar no próprio carro e ir embora.  Sofia se dirigiu ao próprio veículo indo inclusive na mesma direção que a morena. Callie ficou ali parada por muito tempo, observando o vazio.


CONTINUA ...

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
rhina
rhina

Em: 13/08/2016

Olá. 

E decisões são tomadas aparti do que os olhos vêem e o orgulho determina. 

Amar é complicado. 

Até. 

Rhina


Resposta do autor:

Amor e orgulho é uma mistura realmente complicada!

Até!

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lia-andrade
lia-andrade

Em: 30/07/2016

Callie tirando conclusões precipitadas.. Hum..mas creio que isso tenha despertado nela um interesse por Mari. 

Parabéns autora, a estória está cada vez melhor..beijos, ótimo fim de semana.


Resposta do autor:

Obrigada bonitinha! ;) Bom fim de semana para tu também! Xero!

Responder

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Mille
Mille

Em: 30/07/2016

Sofia pode ter causado em Callie além da revolta pela Mari ter escondido sua sexualidade mais também plantou um interesse pela amiga, com o tempo ela pode aceitar-se.

Roger imagino que ele já sabia que da Mari e Sofia, só esta esperando o momento certo para desfazer a amizade delas, e com a ajuda da Sofia contando a verdade a namorada não precisou fazer nada.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Rsrs, vamos que vamos... Onde será que essa confusão vai dar?!

Xero!!!

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