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O resto é nada mais. por CaroolTime

Ver comentários: 5

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Palavras: 3402
Acessos: 1166   |  Postado em: 00/00/0000

Minha louca família.

 

"Sempre haverá outro dia

Ensolarado e outra noite vadia

Sempre haverá outra chance

Outra mão ao alcance querendo ajudar"

-Outro sim - Fernanda Abreu-

 

############ 

 

Assim que entro na casa, noto a movimentação do local.

 

A porta dos fundos dá diretamente à cozinha.

 

Os garçons corriam de um lado para o outro, segurando bandejas com copos e pratos, enquanto as cozinheiras andavam de um lado para o outro.

 

Coloco as sacolas em cima de uma mesa e pego uma garrafa de cerveja na geladeira, sento na cadeira alta e apoio minha mão no balcão.

 

Bebo lentamente observando todos, até que uma das mulheres se vira e derruba uma bandeja de metal, que por sorte estava vazia, assim que me vê.

 

Todas as pessoas na cozinha se viram na direção do barulho e percebo os mais antigos com os olhos arregalados, enquanto os novos me observavam curiosos.

 

É quando Lúcio, o cozinheiro mais antigo da nossa família, solta tudo o que estava fazendo e anda em minha direção.

 

-Menina Elizabeth. - Ele fala alto e rindo enquanto abre os braços para me abraçar.

 

Eu pulo da cadeira e abraço o homem alto e gorducho com força.

 

-Lúcio, que saudades. - Digo me afastando e olhando para ele. - Tô vendo que Dona Sarah deu o que falar em. - Digo olhando pela cozinha.

 

-Você nem imagina a loucura que isso ficou, quando às 7:00 da manhã sua mãe fala pra largamos tudo que estávamos fazendo e preparar um almoço para 30 pessoas.

 

-Só 30? - Pergunto fingindo surpresa.

 

-Dessa vez foram apenas 30. - Ele diz e caímos na gargalhada.

 

-Elizabeth. - A voz baixa e contida da Ana, a governanta é ouvida.

 

Ela anda rápido e me abraça forte.

 

-Como está Ana? - Pergunto sorridente.

 

-Estou ótima, mas e você? - Ela pergunta aflita.

 

-Estou bem Ana. - Digo rindo baixo pela preocupação na mulher.

 

-Você tem certeza? Parece tão magrinha. - Ela diz apertando minha barriga.

 

-Magrinha? - O Lúcio diz alto. - A menina está um mulherão. - Ele diz e aperta meus braços. - Aposto que quase consegue me vencer na queda de braços, quase. - Ele ergue a sobrancelhas e eu dou uma gargalhada.

 

Após esse momento de descontração, um por um dos funcionários vieram me cumprimentar.

 

-A sua mãe já está quase subindo pelas paredes. -Ana comenta. - Quer tudo do melhor jeito possível, pediu pra gente fazer sua comida favorita, mandou a Beatrice ligar pra todos da família, você sabe como sua mãe é.

 

-Ô se sei Ana, ô se sei. - Digo suspirando. - Bem eu vou lá enfrentar as feras. - Digo piscando para a senhora de cabelos grisalhos e saindo da cozinha com as sacolas.

 

Andei pelo pequeno corredor que dava para a sala de estar e dei uma olhada.

 

Tudo estava tão igual, mas ao mesmo tempo parecia tão diferente, não me sentia mais parte daqui, era tudo tão diferente do que eu vivi nos últimos 10 anos.

 

Conforme eu me aproximava da sala as vozes ficavam mais altas, respirei fundo e entrei.

 

Minhas irmãs estavam sentadas em uma mesa com várias outras mulheres da família no centro, a criançada corria de um lado para o outro pela casa sumindo pelo jardim, os adolescentes comiam e conversavam no jardim e os homens, pelo barulho que vinha de fora, com certeza estavam na área da piscina.

 

Minha mãe andava de um lado para o outro, ela parecia ansiosa e todas da mesa tentavam acalmá-la.

 

As garotas estavam tão concentradas, que mal notaram minha presença no local, comecei a andar o mais silenciosa possível.

 

-TITIA LIZ. - Célia, a caçula da Hellen, estava correndo atrás de uma das coleguinhas, quando me viu.

 

Ela começou a correr em minha direção sem dar tempo de colocar as sacolas em algum lugar, me agachei rapidamente e ela pulou no meu pescoço enrolando as perninhas na minha cintura, aproveitei esse momento e pus as sacolas no chão, subindo rapidamente com ela me abraçando forte.

 

-Fantasminha. - Digo dando vários beijinhos no rosto da minha sobrinha o que a fez rir. Afastei ela um pouquinho para olhar em seus olhinhos castanhos. - Olha como você tá grande. - Digo com o maior sorriso do mundo bagunçando seus cabelos loiros e cacheados.

 

-É verdade titia. - Ela diz fazendo expressão de séria estufando o peito. - Agora a senhora não pode mais me chamar de fantasminha. - Ela diz com a carinha mais fofa do mundo.

 

-Nunca fantasminha. - Trisco na ponta do nariz dela dando um beijo em seguida.

 

Ela desce dos meus braços e volta a correr pela casa.

 

Olho em volta e todos os presentes estão me encarando.

 

Se minha pele permitisse eu provavelmente estaria mais vermelha que tomate.

 

Tanto minha mãe, quanto minhas irmãs estavam com os olhos cheios de lágrimas e com as mãos tapando a boca, dou risada da mania que todas as filhas pegaram da dona Sarah.

 

Andei na direção delas, todos de repente ficaram em silêncio, alguns rostos eram conhecidos, outros nem tanto, fico em frente à elas e todas ainda estavam paradas na mesma posição.

 

-Cruzes. - Digo olhando para minhas roupas. - Estou tão feia assim? - Pergunto e todos ao redor deram risadas.

 

-Sempre que eu te vejo você tá mais gostosa mana. - Beatrice foi a primeira a falar. - Mas todo mundo sabe que eu sou a mais bonita das irmãs Martinelli.

 

-Não. - Hellen me abraça por alguns segundos e se vira para Beatrice. - Eu e a Liz somos as mais bonitas das irmãs Martinelli, você e a Pamella são da família Durand.

 

-Não importa em qual parte da família vocês se parecem mais. - Pamella me dá um beijo na testa e dá uma risada. - Todos sabem que entre as quatro irmãs Martinelli Durand, eu sou a mais bonita.

 

-Eu concordo. - O dono da voz é do Fernando, marido da Pamella.

 

As meninas fazem cara feia para ele e logo em seguida risadas são ouvidas.

 

-Filha. - Minha mãe me abraça forte e cheira meu pescoço. - Olha como você tá linda.

 

-Não mais que a senhora. - E isso era verdade, minha mãe estava no auge dos 50 anos, mas cuidava muito bem do corpo, ia a academia, fazia yoga, massagens... tudo para permanecer linda, filha de franceses, quem podia reclamar?

 

Sinto um par de mãozinhas na minha perna.

 

-Tia Liz. - Pietro, o filho da Pamella, me olhava com seus olhinhos cheios e sorria para mim.

 

Levantei ele no ar e o girei, ele desatou a rir.

 

-Lobinho. - Abraço ele apertado.

 

Sim, eu sou aquelas tias babonas que dão apelidos para todos os sobrinhos.

 

-Tia, a mamãe vai brigar com você. - Ele diz rindo.

 

-É mesmo? - Pergunto erguendo a sobrancelha. - E por quê?

 

-Porque ela demorou muito para arrumar meu cabelo, e agora a senhora bagunçou todo.

 

-Que cabelo? - Pergunto me fazendo de desentendida. - Esse ninho de passarinhos aqui? - Pergunto e volto a bagunçar o cabelo dele com as mãos.

 

-Tia, a senhora trouxe presentes? - Ele pergunta baixinho.

 

-Trouxe, mas só vou entregar hoje à noite. - Digo imitando o tom de voz. - Mas não diga para ninguém está certo? Pra não ficarem com ciúmes. - Digo como se fosse segredo de estado.

 

-Tá bom tia. - Ele responde me olhando igualmente sério, mas vejo seus olhinhos brilhando. - Nosso segredo.

 

-Nosso segredo. - Repito e beijo a cabeça dele.

 

Ele sai andando e todas estão rindo.

 

Enquanto alguns vinham me cumprimentar, minha mãe desatou a falar sobre a família e o que aconteceu nos últimos 2 anos, já que foi a última vez em que estive na cidade.

 

Senti os olhares de algumas das amigas das minhas irmãs em mim, não era nenhuma surpresa a minha opção sexual, mas toda essa atenção estava me dando nos nervos, tratei logo de sair se lá.

 

Conversei com todos os convidados, mas minha cabeça estava em outro lugar.

 

Caçava com o olhar a presença de meu pai, mas não o via em local nenhum.

 

-Mãe. - A chamo enquanto ela voltava a conversar com minhas tias. - Cadê o pai? Ou melhor, cadê todos os homens dessa família? Até agora só vi o Fernando.

 

-Adivinhe aonde estão. - Ela aponta com a cabeça para a área da piscina e eu saio da sala rindo.

 

Antes de ir até a piscina, entro em um quarto que estava vazio e guardo todas as sacolas de presente por lá.

 

Caminho lentamente e consigo ouvir todas as risadas vindas de lá.

 

Abro o portão, que meus pais mandaram colocar quando o primeiro neto nasceu, com medo dele andar por ali sozinho.

 

O sol estava forte, sem muitas nuvens no céu.

 

A área da piscina era uma das maiores de toda a casa, a piscina era enorme, basicamente do tamanho de uma olímpica, como uma piscina desse porte cabia ali?

 

Obra de uma das engenheiras mais conhecidas no país, vulgo minha mãe.

 

Sempre fui de andar com os homens da família, quando tinha festas como essa, eram eles quem mais se divertiam.

 

Faziam churrasco, assistiam o futebol, falavam sobre negócios enquanto bebiam uma cerveja, falavam mal dos concorrentes, fumavam, jogavam cartas e xingavam em italiano.

 

- *FARABUTTO. - Meu tio falou alto e todos começaram a rir.

 

É, de fato gostavam dos palavrões.

 

Era mais que nítido a diferença entre nossos almoços e jantares.

 

Nossos almoços consistem nessa bagunça que está agora, mal parece que metade desses homens são donos das maiores empresas do país.

 

São nos jantares que surgem todas as formalidades, roupas chiques, comidas caras, coisas do tipo.

 

A área da piscina era dividida em sete.

 

A churrasqueira, a parte onde os adultos ficam, a da criançada correndo, dos adolescentes, as cadeiras de sol (que basicamente era onde as mulheres ficavam) e as duas piscinas, uma para as crianças e a que já foi citada, para os resto das pessoas.

 

Todos os homens que estavam aqui gostavam de falar palavrões, por isso meu pai criou uma simples regra, se for pra xingar, que seja em italiano, para que as crianças não se acostumassem a usar aquelas palavras, porém não deu muito certo, depois de alguns almoços, todas as crianças estavam falando palavrões em italiano, não que elas entendessem o que aquilo significava, mas achavam as palavras engraçadas e as repetiam.

 

-FULL HOUSE. - Todos os que estavam na mesa começaram a reclamar para o homem mais velho que ria e pegava as fichas para si.

 

Eles estavam jogando poker.

 

-*CUGLIONE. - Eu reconhecia aquela voz de longe.

 

Meu pai estava rindo enquanto entregava as fichas perdidas para o homem ao seu lado.

 

Eles pareceram não me notar.

 

Outra partida começou.

 

Ando lentamente e fico um pouco atrás de meu pai, podia ver suas cartas.

 

As cartas são divididas e a partida começa.

 

-Aposto. - Um dos rapazes diz colocando três ficha de 100 na mesa.

 

-'Sempre apostam alto'. - Penso rindo.

 

-Pago. - Um outro diz repetindo o gesto.

 

E assim o jogo continuava.

 

-Aumento. - Meu pai fala alto, a partida já estava na final, e ele estava blefando da maneira mais descarada possível.

 

Tinha apostado uma boa parte de suas fichas, e eu sabia que se fosse um jogo realmente sério, estaria perdendo um bom dinheiro.

 

Agora sobrava apenas ele, meu tio e o seu Rodrigo, melhor amigo de meu pai, e um dos homens mais honestos que já conheci na vida.

 

-Pago. - Era a vez do Rodrigo.

 

-Aumento. - Meu tio Lorenzo apostava agora três fichas de 500 e quatro de 100.

 

-Eu Pago. - Meu pai diz com os olhos semicerrados e um sorriso nos lábios.

 

-Pois eu desisto. - Seu Rodrigo diz rindo e deixando sua cartas de lado.

 

Agora na mesa tinha quatro cartas.

 

6 de copas, um nove de paus, 2 de espadas e um 6 de espadas.

 

Meu pai?

 

Ele tinha um par de 10 com naipes diferentes.

 

A menos que a mão do meu tio seja muito ruim, meu pai iria perder metade de suas fichas.

 

Eles se olhavam firme, mas rindo.

 

-Eu mantenho. - Meu tio diz.

 

-Eu também. - Meu pai responde.

 

A última carta é posta na mesa.

 

6 de paus.

 

Meu pai tinha um sorriso nos lábios, ele tinha dois pares, mas eu conhecia meu tio o suficiente para saber que aquele era o riso da vitória.

 

As cartas foram mostradas.

 

Meu tio?

 

-'Sortudo do caramba' - Penso rindo.

 

O cara tinha um 10 de espadas e um 6 de ouro.

 

Ganhando assim com uma quadra, uma das maiores jogadas do poker.

 

Meu pai ficou sério e entregou suas fichas apostada para meu tio, que assim como os amigos, ria sem parar.

 

-Pelo que eu tô vendo, esses anos que eu passei fora não mudou em nada o seu jeito de jogar. - Digo rindo e dando batidinhas nas costas do meu pai.

 

-Elizabeth. - Ele levanta em um pulo. -Minha filhinha.

 

Meu pai me abraça forte e quase me esmaga.

 

-Filhinha? - Meu tio Lorenzo diz se levantando. - Olha só pra essa garota Alessandro, ela é tudo menos inha. - Ele diz rindo. - Você está cada vez mais linda Elizabeth. - Ele me abraça

 

-Obrigada tio. - Digo para ele.

 

-Como você está Elizabeth? Você tem se alimentado? Sei que você chegou aqui a mais tempo do que disse pelo telefone, a gente tem muito o que conversar mocinha. - Meu pai diz naquele tom autoritário do exército.

 

-Deixa a garota Alê. - Ricardo diz se aproximando, ele me abraça e continua. - Ela acaboude voltar do exército, tudo que ela não precisava é de ouvir broncas de um ex Coronel. - Ele diz e eu dou risada.

 

Meu pai me olha sério, para logo em seguida me dar outro abraço.

 

-Tudo bem, mas não pense que eu vou esquecer dessa conversa. - Ele diz me olhando nos olhos.

 

-Eu sei pai, eu sei. - Aperto seus ombros e me viro para os rapazes.

 

Eles me cumprimentam e então meu tio me olha com um sorriso travesso, ele parecia uma criança.

 

-Que tal... - Ele diz fazendo suspense. - Uma partida de poker Liz?

 

Ergo a sobrancelha direita com um sorriso de lado.

 

-Uma hora depois-

 

-FLUSH. - Digo alto erguendo os braços e rindo.

 

Ouço os gritos de vitória e vejo um riquinho irritado me entregando todas, eu disse TODAS, as suas fichas de poker, se levantando da mesa e se jogando na piscina.

 

Logo em seguida ele subiu e estava rindo.

 

Aqui era assim, não nos estressávamos com coisas como um jogo de poker, principalmente se não valia dinheiro.

 

Toda a casa agora estava ao redor da mesa de poker, nos observando jogar.

 

Meu tio colocava um pouco de whisky em um copo e me dava rindo alto, ele já estava levemente bêbado, mas nada para se preocupar.

 

Virei o copo de uma vez, logo entregando de novo para ele encher.

 

-A garota tem coração italiano e francês. - Meu tio diz rindo enquanto enchia o copo. - Mas o fígado é de uma garota Russa. - Todos dão risada dele, inclusive eu.

 

Virei o copo e mais uma vez ia pedir para colocar outra dose, quando sinto uma mão puxando minha orelha.

 

-Desculpa gente, mas essa russa aqui vai vim conversar com as mulheres um pouco. - Beatrice me puxa pela orelha até as cadeiras de sol.

 

-Ai ai, Beatrice. - Digo tentando me equilibrar. - Minha orelha, demônia.

 

Várias amigas das minhas irmãs nos olhavam e riam da cena, me deixando envergonhada.

 

-Sabe, isso é patético. - Hellen diz rindo enquanto passava protetor solar na Lia, que reclamava para ela. -Uma tenente sendo puxada pela orelha por uma garota que acabou de sair da faculdade de medicina.

 

-Ela pode ser uma tenente. - Beatrice diz me soltando. - Mas continua sendo minha irmãzinha mais nova. - Ela termina se jogando em uma das cadeiras.

 

-Um ano apenas. - Digo revirando os olhos e passando a mão na orelha que provavelmente estava vermelha. - Eu prefiro lutar com vários leões com fome, a ter que aguentar vocês.

 

-Você nos ama. - Ela diz convicta colocando o óculos escuros no rosto.

 

Vejo a Lia saindo correndo e dou risada.

 

-E é por nos amar que compramos isso aqui pra você. - Pamella chega e senta ao meu lado, me entregando uma caixa pequena.

 

-O que é? - Indago abrindo a caixa e pegando o biquíni que era minúsculo. - Sabem o que aconteceria se alguém do quartel me visse com um negócio desse tamanho? - Pergunto olhando séria para aquela peça branca, não queria ser rude, mas era muito pequeno.

 

-Vai experimentar ô coisa sem graça. - Beatrice diz irritada.

 

-Ridícula. - Digo me levantando.

 

-Horrorosa. - Ela responde.

 

-Filhote de cruz credo.

 

-Histérica.

 

-Sem peito.

 

Ela se fingi de ofendida e levanta da cadeira.

 

Saio correndo em direção ao banheiro externo sem dar tempo dela vir atrás de mim.

 

Ligo a luz e pego a peça novamente.

 

-Por elas Elizabeth, por elas. - Repito séria para mim mesma.

 

-10 minutos depois-

 

-Sabem, até que não ficou de todo ruim. -Digo saindo do banheiro, olhando para baixo e ajeitando os lados do tomara que caia. - Pensei que ia ficar pequeno, mas até que tá bom.

 

Assim que levantei o olhar para ver a reação das meninas, meu corpo travou.

 

Ela estava conversando com a Pamella, ria de alguma coisa que minha irmã falava.

 

A pele clara parecia brilhar quando o sol a tocava mais intimamente, o corpo escultural e aquele cabelo ruivo dava um charme a mais, não sei qual era o meu problema com ruivas, e então lembrei dela, eu nunca esqueceria dela.

 

Respirei profundamente e me aproximei de Hellen e Trice.

 

-Mana, eu não sei quais são os exercícios que você anda fazendo no exército, mas cara, fiu fiu. - Beatrice finge um assobio e eu dou risada.

 

-Eu também acho. - Hellen comenta virando a cabeça. - LIA CUIDADO COM ESSA BRINCADEIRA MENINA, VAI ACABAR SE MACHUCANDO. - Ela suspira alto. - Essa menina ainda vai me matar do coração. - Ela diz arrumando os cabelos. - Enfim, voltando ao assunto, pode me passar essa rotina de exercícios aí Liz, depois de 3 filhos, o corpo nunca volta a ser o mesmo. - Hellen se lamenta.

 

Beatrice olha para ela pasma.

 

-Hellen, meu amor, não sei o que você tem na cabeça, se é titica ou o quê, mas pode ter certeza que seu corpo não parece o corpo de quem teve 3 filhos. - Beatrice fala claramente chocada, pra logo em seguida dar um risinho sacana. - Óbvio que eu não sei nada sobre como está lá embaixo. - Ela diz apontando para as partes íntimas de Hellen que olha para ela fazendo careta.

 

Eu e as meninas que estavam por perto desatamos a rir.

 

-Liz. - Pamella me chamou. - Deixa eu te apresentar uma pessoa.

 

Viro e a vejo trazendo a garota a meu encontro.

 

Fechei o os olhos e mantive o mantra.

 

-'Não se envolva, não converse demais.' -Repetia mentalmente.

 

E então nossos olhos se encontraram.

 

-"Puta que o pariu."- Bem.... Foi tudo que eu consegui pensar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Obrigada a todas que comentaram no capítulo passado ♥

Vocês não sabem como me deixaram feliz *-*

Eu acho que os espaços entre as linha estão um pouco grandes, o que vocês acharam?

 

*Farabutto = Filho a puta, patife.

 

*Cuglione = Cuzão

 

O lado militar da Elizabeth vai aparecer mais nos flashbacks mesmo, porém com algumas referências aqui e ali. Essa ruiva maravilhosa ai vai aparecer no próximo só como introdução, poooorém no 4º..... Só love.

QUEM MAIS AMA ESSA FAMÍLIA AI ??????


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Comentários para 2 - Minha louca família.:
lis
lis

Em: 25/07/2016

gostei muito do capitulo, bem legal


Resposta do autor:

Oi moça, tudo bem?

Muito obrigada por estar acompanhando e que esteja gostando *-*

Com carinho ♥

-CaroolTime-

Responder

[Faça o login para poder comentar]

rhina
rhina

Em: 22/07/2016

 

Olá. 

Muito boa... deve continuar postando. 

Ruiva neh... 

Adorei. 

Até. 

Rhina. 


Resposta do autor:

Oi moça, tudo bem?

Muito feliz que tenha gostado *-*

Sim, ruiva u.u

Obrigada por estar acompanhando ♥

Com carinho.

-CaroolTime-

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Pryscylla
Pryscylla

Em: 22/07/2016

Oi,olha já estou encantada com essa História você está de parabéns. Ansiosa por mais.

Bjus e bom final de semana =]


Resposta do autor:

Olá moça, tudo bem?

Fico muito feliz sabendo que estava gostando e acompanhando ♥

Continue por aqui.

Com carinho.

-CaroolTime-

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Maria Lua
Maria Lua

Em: 22/07/2016

Eita que gostei da história Autora ...continue postando ..bjs


Resposta do autor:

Obrigada por estar lendo ♥

Vou continuar sim, pode ficar tranquila*-*

Com carinho.

-CaroolTime-

Responder

[Faça o login para poder comentar]

line7
line7

Em: 21/07/2016

OlhaaOlhaaaa apreendir uns palavrão em italiano...kkkk..a família  louca; (eu tenho uma dessas...😂🤗) maravilhosa e louça família, Elizabeth segurou a respiração  agora..heheh..ruivão😍..maravilhoso capítulo  linda😍


Resposta do autor:

É sempre bom aprender alguma coisa nova, né nom? Mesmo que essa coisa seja palavrões 😂😂😂😂😂

Maravilhosa família ♥

Pois não é, quase fica sem ar, aiaaiaia, prevejo beijinhos.

Obrigada por acompanhar *-*

Com carinho.

-CaroolTime-

Responder

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