RENATA ALVES

Estava chegando no hospital pra me encontrar com a Flavia, quando escuto alguém me chamando e quando vire em direção da voz qual não é minha surpresa.

-Regina! –falo tentando disfarçar a surpresa –o que faz aqui.

-pelo visto não é surpresa minha volta- ela me olho com deboche e fala-claro que não, tendo em vista que você e a Flavia são muito amigas.

-com certeza somos amigas sim e quanto a sua pergunta não é surpresa mesmo, já sabia que você tinha voltado. -falo com desdém

-engraçado você se diz tao amiga dela e deixa aquela mulherzinha a enganar. - falou praticamente cuspindo essas palavra

-você está falando de quem? -pergunto levantando uma sobrancelha.

-daquela mulher que ela faz questão de dizer pra todos que está esperando seu filho- ela me olha acho que pra saber se tem minha total atenção-você sabia que aquela mulherzinha teve um caso com Maciel e que a possibilidade dessa criança que ela está esperando seja dele.- a olhei me perguntando como aquela mulher sabia de tudo isso.

-é mesmo, por um acaso você se acha melhor que ela-solto uma gargalhada bem debochada –ou você já esqueceu que a Flavia pegou VOCE na cama com outra mulher, e pior ainda na cama em que vocês dormiam.

-quem você pensa que é pra falar de mim – fala com ódio no olhar.

-como você mesma disse AMIGA DA FLAVIA eu sei de tudo que ela passou, e você não é ninguém pra falar da MULHER DELA. - fiz questão de frisar bem a última frase pra ela se tocar que a Flavia tinha seguido em frente.

-apesar de tudo que aconteceu, eu ainda a amo me arrependi muito de tê-la traído-falou com lagrimas no olhar, “lagrimas de crocodilo” pensei.

-Agora é tarde pra arrependimentos a Flavia está feliz e AMA MUITO a mulher dela, esta formando uma família, a família que ela sempre sonhou em ter, então meu bem é melhor você desistir do que você está planejando porque eu mesma vou ficar bem atenta pra você não atrapalha-las.

A deixo lá parada na calçada e sigo pro hospital fervendo de raiva daquela vaca, vou direto pra sala da Flavia pois precisava contar pra ela sobre nossa conversa.

-oi Fatima a Flavia está na sala dela- pergunto não querendo muita conversa pois eu ainda estava sobre o efeito da conversa com a Regina.

- ela foi pra sala de exame fazer a ultrassom da Rê mas ela já deve estar voltando- ela me olha e sorri- ela está toda sorridente em ver o sex* dos filhos- me espantei com a conversa. Sabia que o comentário a respeito da gravides da Rê no hospital, mas não sabia que já era do conhecimento de todos, apesar de saber que a Fatima já trabalhava a algum tempo com a Flavia.

-espero não estragar a felicidade dela com o assunto que vamos conversar- ela me olha sem entender- o passado Fatima, querendo voltar.

-está falando da Regina? -arregalo meus olhos espantada com a pergunta.

-como você sabe?

-ela ligou pra falar com a doutora e ainda teve a ousadia de deixar telefone pra retorno.

-e o que a Flavia fez? - pergunto não acreditando na ousadia daquela mulher.

-Ela rasgou o papel com telefone e deixou ordens restritas pra não passar a ligação se acaso ela voltasse a ligar.

-ainda bem, quem sabe essa mulher se toque que não tem mais chances com a Flavia. - ficamos conversando até que minha amiga chega toda feliz.

-pelo entusiasmo vejo que já descobriu os sex*s dos filhos.

-são duas meninas e são gêmeas idênticas-fala toda boba ou mais ainda do que já estava.

-parabéns doutora pelas filhas- Fatima

-obrigada Fatima não imagina o quanto estou feliz – responde – acho que tão feliz com a notícia, depois da Rê e de mim só minha mãe. - fala revirando os olhos e Fatima e eu demos uma gargalhada – se não tomarmos cuidado ela vai estragar essas meninas- me olha parecendo que só agora tinha notado minha presença- o que faz aqui, não íamos nos encontrar a noite.

-me deu saudades e vim te ver- falo com cinismo.

-conta outra que eu sei quem você veio ver- e sai me puxando pro seu consultório.

-está bem, vim aqui ver se conseguia ver minha ruivinha, já estou com saudades.

-por que vocês não se acertam logo está na cara que vocês estão apaixonada.

-não é pra tanto – falo sem ação.

-a quem você está querendo enganar, pois você “ta” de quatro pela Nanda. - minha amiga fala me olhando séria e eu só faço dar com os ombros, foi ai que lembrei do assunto Regina.

-mudando de assunto você nem imagina com quem acabei de falar quando ia entrando aqui. Ela me olha como se perguntando com quem- A Regina.

-essa mulher perdeu o senso do Ridículo, te falei que ela foi em casa? –faço que não com a cabeça- deixei bem claro pra ela que estou feliz e muito bem casada será que ela não entendeu! O Que ela queria com você?

-ela queria me fazer ver, que a Rê estava te enganando- ela me olha sem entender- ela descobriu não sei como que ela teve um relacionamento com Maciel antes de engravidar e a Regina acha que essas crianças podem ser dele.

-você não comentou nada a respeito das trocas na clínica não é ?!

-é logico que não.

-deixa ela pensar o que quiser, o importante é que nós sabemos a verdade e eu não tenho nem uma dúvida sobre a maternidade das minhas filhas.

-eu só queria saber como ela descobriu do Maciel.

-se eu apenas sonhar que esse desgraçado está por traz disso eu acabo com ele. - fala ainda com raiva.

-deixa eu ir , que ainda vou ver se consigo ver minha baixinha marrenta, a noite nos falamos- nos despedimos  e fui atrás de confusão kkk

...

FERNANDA

Estava acompanhando alguns residentes para fazer as distribuições por setores quando vejo a Renata entrando no elevador, meu coração só faltou sair bela boca meu corpo reagiu na mesma hora pois faziam alguns dias que não nos víamos e eu já estava morrendo de saudades até mesmo do jeito irritante com que ela me provocava, assim que dispersei os residentes me encaminhei até a um corredor próximo a recepção pois precisava me acalmar meu coração ainda estava disparado. Foi assim que a Re me encontrou encostada em uma parede do corredor.

-o que está fazendo aqui sozinha e parecendo que viu um fantasma.

-so estou tentando me acalmar.

-por que, o que aconteceu-pergunta minha amiga preocupada.

-a Renata está aqui no hospital.

-e por que você não vai falar com ela de uma vez, invés de ficar se escondendo.

-eu não quero que ela pense que pode me ter a hora que ela quer, e depois sumir e voltar como se nada tivesse acontecido. - falei pois ainda estava chateada por ela não ter me procurado depois que haviam feito amor.

-isso ainda vai acabar em casamento-fala

-mudando de assunto me fala vou ter afilhados ou afilhadas ou ambos.

-são duas menininhas, ai Nanda estou tão feliz se você visse como a Flavia ficou quando ela viu que iriam ser duas meninas.

-e a Dra Ana imagino que ela agora vai te deixar descansar um pouco pois vivia insistindo pra saberem logo o que iria ser seus netos.

-Tenho até medo dela mimar essas meninas, já saiu daqui pra ir direto comprar não sei o que para as netas-fala revirando os olhos eu não me seguro e começo a rir, estávamos neste clima quando escuto a voz da minha falta de juízo.

-olá meninas –fala Renata se chegando – já estou sabendo da novidade sobre minhas afilhadas- a olho a fuzilando.

-que negócio e esse de minhas afilhadas, que eu saiba são minhas-nisso a Rê revira os olhos

-gente são duas tem pra todas.

-e quando vocês iram escolherem os nomes pois não pretendo ficar as chamando de bebes até o nascimento.

-concordo, com a Nanda nem eu quero ficar chamando “MINHA AFILHADA” -enfatiza- de bebe até o nascimento.

-gente vocês duas concordando em algo, vai se salvar uma alma-olho pra Rê querendo torcer seu pescoço, tudo bem que a Renata me irritava de vez em quando, melhor dizer “sempre” mas ela tinha que dá uma dessa.

-quero te ver mais tarde-fala Renata próxima do meu ouvido se encostando por traz de mim sem que eu esperasse e me causando arrepios- vamos sair pra comemorar- ela se volta pra Rê como se não tivesse me falado nada, ela é muito descarada “oh mulher pra me irritar!”.

-vamos sim, a note vamos nos encontrar, só não sei ainda aonde. - responde Rê .

-por que não nos encontramos naquele bar o qual minhas amigas estavam tocando.

-bem pensado, quem sabe não encontro de novo uma morena alta de cabelos enrolados- Renata me fuzilava com o olhar e “eu” já estava gargalhando por dentro.

-que morena Nanda? –pergunta RÊ- você não me falou nada a respeito.

-uma ordinária que ela conheceu lá que só faltou pular em cima dela enquanto dançavam-Renata dispara falando. A Rê estava se prendendo pra não cair na gargalhada.

-ordinária é aquela pirralha que estava pendurada em seu pescoço.

-kkkkkkkkkkkkkkk , desculpe gente mas vocês estão parecendo um casal em crise de ciúmes- nos duas a olhamos serias e ela estava lagrimando tentando prender o riso.

-vamos voltar ao trabalho que essa conversa já deu. – nos despedimos da Renata e voltamos ao trabalho.

...

-não aguento aquelas duas –estava no carro com a Flavia indo pra casa- está todo mundo consciente que as duas estão se pegando, mas elas vivem se digladiando.

-A Renata parece que gosta de ver a Nanda irritada, mas vai falar da Paloma perto dela que ela so falta soltar faíscas pelo olhar. - a olho rindo do que ela havia falado- ela tem medo de se envolver e acabar sofrendo, a pai dela abandou ela e sua mãe quando era pequena e acho que ela pensa que se envolver emocionalmente com alguém pode acabar perdendo a pessoa, ela sofreu muito na época em que perdeu a mãe, o Flavio e eu e até mesmo minha mãe tentávamos dar a ela todo suporte que ela precisava mas sei que não foi o suficiente.

-ela não tinha outros parentes?

-que eu saiba não, eram só ela e a mãe.

-eu sei bem como ela se sentiu pois perdi meus pais cedo, sorte que tinha minha avo que me criou com todo amor ,mas acabei a perdendo também na época em que fiz a inseminação foi por achar que assim iria preencher mas esse vazio que ficou com a morte de minha avo-falei já com lagrimas nos olhos por lembrar da falta que ela me fazia.

-mas agora você não está mais sozinha- ela parar no sinal e coloca sua mão em minha perna acariciando e sobe pra minha barriga- você tem a mim e a nossas filhas, se depender de mim você nunca mais irá se sentir sozinha.

-eu tenho tanto medo que aconteça algo que te afaste de mim, que só de pensar dói aqui-aponto pro coração-não sei o que faria.

-conheço muito bem esse sentimento, pois não consigo mais imaginar minha vida sem você pra falar a verdade me falta o ar só de imaginar- ela se curva sobre mim e me dá um beijo suave e acaricia meu rosto- te amo muito vocês são minha vida.

Nesta hora abre o sinal e seguimos pra casa, eu estava com saudades de abraça-la e beija-la desde da hora do exame que queria me aninhar em seus braços, apesar que fizemos amor pela manhã, mas minha necessidade dela era constante, chegamos em casa e seguimos pro quarto pois queria descansar um pouco antes de sairmos, a Marta avisou que deixaria a janta pronta antes de ir embora. Assim que entramos no quarto ela me abraça por traz e beija meu pescoço sinto meu corpo todo arrepiar e eu que já não me aguentava de vontade dela me viro e seguro sua nuca pra lhe dar um beijo urgente, quando separamos nossos lábios percebo o quanto ela está com desejo pois seus olhos estavam escurecidos e seu corpo estava tremulo ao me abraçar. Seguimos até pro banheiro eu estava tao ansiosa em senti-la que fui tirando minha roupa no caminho e assim que entramos ela me abraça e toma minha boca em um beijo urgente e suas mãos passeavam por todo meu corpo eu gemia a cada toque de seus dedos que seguem o caminho do meu prazer, e Quando a senti passar seu indicador levemente em meu sex* não pude conter um gemido mais alto de escapou de minha garganta , ela leva seus lábios em direção ao meu ouvido ch*pando o lombo de minha orelha e aquilo estava me deixando enlouquecida meu corpo já estava ansiando por mais toques de suas mãos e ela percebendo que não estava mais conseguindo segurar meu desejo introduz dois dedos em minha abertura a princípio devagar mais me vendo rebol*r de acordo com os movimentos dentro de mim perdeu o controle e começou me estocar com mais força ,e eu já estava gritando por mais.

-quero sentir sua boca em meu sex*-praticamente implorava que me ch*passe.

-senta aqui, quero que você derrame todo esse mel em minha boca

me conduziu pra bancada próximo a banheira me fazendo sentar ,nisso já vou com minha mãos elevando pra desabotoar sua blusa pois precisava sentir sua pele colada na minha ela me ajuda já retirando sua calça e ficando só de peças intimas a olho embevecida “como esta mulher é linda” seu corpo me enlouquece é uma vontade tão intensa que tenho dela que se pudesse fundiria nossos corpos pra tê-la sempre sobre o meu, seus lábio mais uma vez tomam os meus com urgência nessa hora sinto que estou com ela não so de corpo mais de alma e essa sensação é única ela baixa ficando ajoelhada e abocanha meu sex* ferozmente fazendo com que sua língua passeasse por meu clit*ris que já se encontrava endurecido de desejo ,coloco minhas mãos pra traz e suspendo um pouco meu quadril pra lhe dar mais acesso ela ch*pa com vontade me fazendo gritar de prazer.

-hummm- gemo cada vez mais alto sentido meu gozo se aproximando –hummmmmm amor mais forte, coloca sua língua dentro de mim.

-isso amor me sente dentro de você- e entra o mais fundo com sua língua dentro de mim, até que tenho um orgasmo e diga-se de passagem maravilhoso. Ela continua com a boca no meu sex* lambendo todo meu gozo.

-você vai ter que me dar banho, não sei se aguento me levantar daqui agora.

-sabia que seu gosto é único, amo te sentir em minha boca- ela me olha ainda cheia de desejo eu a puxo pra mais perto e começo a tirar sua calcinha.

-agora é minha vez, estou louca também pra te sentir. - voltamos a nos amar deixando o banho pra depois.

...

FERNANDA

Estava saindo de casa pra encontrar as meninas, meu coração estava a mil so pela possibilidade de encontrar a Renata, estou trancando a porta quando escuto meu celular olho o visor e vejo se tratar da Paloma e na hora me vem uma ideia na cabeça vamos ver se até o final da noite aquela louraça gostosa não iria se decidir de uma vez.

-Paloma o que você irá fazer hoje a noite?

Fim do capítulo