-- dorme aqui comigo, eu estou morrendo de saudades de você.

-- Eu não posso Fernanda, você sabe que o seu pai está desconfiado da gente, e ele não pode

descobrir nada.

-- relaxa ele não vai descobrir.- a puxei pela cintura e fiz seu corpo ficar sobre o meu e a beijei

com delicadeza.

-- Fernanda...

-- hum...

-- a porta está aberta.- sua voz saiu fraca por causa do nosso beijo.

-- ah.. é me esqueci desse detalhe.- Inverti as posições e fui até lá fechar a porta aproveitei e

tranquei.

Voltei pra cama e me deitei ao seu lado.

-- pronto agora está tudo certo.- tentei beijar seus lábios novamente mas ela recuou.-- o que

foi agora?

-- a gente tem que descer.- a fitei por alguns instantes e toquei sua cintura.

-- você realmente quer ir?

-- não, mas a gente precisa ir.- droga! Aquilo iria começar tudo de novo. Quando eu vou poder

ficar com ela?

-- tudo bem, vamos.- me levantei rapidamente e me retirei do quarto a deixando espantada.

Tinha hora que a Luciana me tirava do sério, eu voltei pra cá por ela, bem que ela podia me

recompensar.

Fui até a cozinha e lá estava o meu pai bebendo um pouco de whisky, sorri sarcástica, eu tinha

certeza que ele não iria mudar. Assim que ele me viu largou o copo rapidamente e me chamou

para me sentar na mesa, preferi não dizer nada, não estava afim de papo. me sentei e me servi

com uma fatia de pizza.

-- cadê a Luciana?- também se sentou.

-- não sei deve estar vindo.

-- tudo bem.- sorriu.- é tão bom ter você de volta.- será que era verdade mesmo? Duvido.

Fitei seus olhos por alguns instantes e dei um meio sorriso.

Luciana se juntou a nós. Ela me olhava com um olhar indecifrável.

-- já que todos nós estamos aqui eu queria que você soubesse de uma coisa Fernanda, Eu e a

Luciana vamos nos casar.

-- ah.. é? Que bacana, parabéns.- fui completamente irônica aposto que ele percebeu.

-- eu gostaria muito que você fosse a minha madrinha, você aceita?- ah.. não já é de mais

assim não dá, eu pretendia nem ir nesse casamento, eu vou ser madrinha de casamento do

meu pai que vai se casar com a mulher da minha vida, não dá, eu não tenho estômago pra

isso.- fiquei alguns segundos em silencio e ele tornou a perguntar.

-- e então, você aceita?

-- olha eu não sei se vai dar.

-- por que não?- Perguntou incrédulo.

-- é por que.. é por que.- eu estava em um beco sem saída, eu não sabia o que dizer.

-- por que o que Fernanda?

-- tudo bem eu vou ser a sua madrinha.- eu não estava acreditando nisso, meu Deus o que eu

vou fazer.

-- que bom minha filha, logo o convite estará pronto com o dia o local tudo direitinho. Mas se

você quiser eu posso te adiantar algumas coisas.

-- mas pra que convite?

-- para as pessoas saberem onde é a igreja.- Riu.

Olhei para a Luciana incrédula, ela me disse que eles iriam se casar só no Civil.

Pra minha infelicidade ele continuou a falar sobre esse assunto e eu fingia que estava

interessada.

Fui para o meu quarto com a desculpa que estava cansada, e não era mentira. Meu pai disse

que também iria dormir, e a Luciana foi tomar banho.

Acabei adormecendo em minutos.

Depois de alguns minutos eu acordei com alguém entrando no quarto, logo eu vi que era a

Luciana. Fingi ainda estar dormindo, ela se aproximou da cama e se deitou do meu lado

lentamente. Quando ela já ia me beijar eu tomei frente e a beijei primeiro.

-- achei que você estava dormindo.- sorriu

-- achou errado.- a beijei novamente mas dessa vez com mais volúpia.

No calor do momento eu comecei a retirar a sua blusa mas no meio do caminho eu resolvi

parar.

-- por que você parou?- não consegui ver a expressão do seu rosto porque estava no escuro,

mas eu tenho certeza que ela ficou decepcionada com o meu gesto.

-- você tem medo que o meu pai veja a gente não é? Eu não sei se você vai querer ficar aqui

comigo.

-- eu quero Fernanda.- beijou o meu pescoço e foi subindo lentamente até os meus lábios.

Me afundei nos seus lábios até o ar me faltar, pra mim não tem coisa melhor no mundo do que

sentir essa boca que que eu tanto gosto.

-- eu te amo Fernanda.

Fiquei surpresa, geralmente quem diz essas palavras sou eu.

-- uau isso é tão raro de se ouvir.

Gargalhou.-- é sério. Obrigada por tudo que você faz por mim.

-- até agora eu não estou acreditando que eu vou ser madrinha do seu casamento. E alias você

mentiu pra mim né.

-- como assim eu não menti.

-- você me disse que vocês iriam se casar só no papel.

-- esquece isso tá, eu só disse isso pra você não ficar tão intrigada.

-- tudo bem, a final vocês vão se casar de qualquer jeito mesmo. Agora vamos esquecer isso,

eu não quero saber de mais nada agora, eu só quero pensar em você, na gente.- beijei seus

lábios mais uma vez, eu nunca iria me cansar de sentir o gosto do seu beijo.

Nos despimos rapidamente eu estava com sede do seu corpo precisava senti-lo o mais rápido

possível.

Lembrei que sua pele era macia que tinha um cheiro bom, a saudade não passava era

incontrolável, queria beija-la a cada instante a cada segundo, mas ao mesmo tempo queria

sentir o seu corpo o seu sex*.  

Desci lentamente até os seus seios, passei minha língua em volta daquelas maravilhas, ouvi

seus baixos gemidos que estavam me enlouquecendo.

Notei que ela estava impaciente preferi não enrolar.

Desci até o seu sex* e lá me entreguei de corpo e alma, tomei seu sex* nos lábios. movimento

a minha língua em seu clit*ris enquanto a escuto gem*r desta vez mais alto, aproveito que ela

está super molha e a penetro com dois dedos e ela omiti um gemido manhoso que eu tanto

adoro, aumento a velocidade das estocadas e sou obrigada a tapar a sua boca com a palma da

minha mão. os seus gemidos estavam muito nítidos e poderiam ser ouvidos pelo meu pai.

Luciana logo gozou rebol*ndo na minha boca inundando os meus dedos e a minha língua com

aquele liquido marulhoso que ela produz.

Vou ao seu encontro. ela abre os olhos e sorri. Há tanto amor em seu olhar. sorriu para ela

também, é tão bom sentir que ela gosta de mim.

A beijo enquanto encaixo nossos sex*s.

Ela se abre, se oferece, seu quadril se movimenta ao encontro de um prazer que vem em onda

única que nos arrebata para um mundo de prazer só nosso. Em quanto aqueles arrepios,

aquelas contrações se acalmam ficamos abraçadas grudadas, se pudesse queria eternizar

aquele momento, ela olha pra mim e diz que me ama, eu me sinto no céu nas nuvens.

-- eu também te amo meu anjo, te amo mais que tudo nessa vida.- a beijo e ela retribui

fazendo carinho nas minhas costas.

Estávamos nos beijando nos amando, mas a porcaria do celular teve que nos interromper.

Não atendi na primeira vez mas ele continuou a tocar, poderia ser a Camila. atendi e era à

própria.

Luciana ficou brava por eu ter atendido o celular. gargalhei e ela ficou ainda mais brava.

-- oi Camila. Eu estou na casa do meu pai. É eu voltei, me desculpa eu iria te ligar mas acabei

esquecendo. TÁ bom depois eu vou ai, tchau depois eu te ligo beijos.

-- essa Camila é sua namorada?- seus olhos brilhavam no escuro entregando o seu ciúme.

-- você está com ciúmes?

-- não claro que não. Você não respondeu a minha pergunta.- me deitei ao seu lado e tentei

beijar o seu pescoço mas ela recuou.

-- ela é minha ex mas também é minha amiga.- queria acabar com essa história logo para nos

voltarmos a namorar.

-- hum.. intendi.

-- meu anjo eu te amo e só quero você, confia em mim tá, não precisa ficar com essa carinha.-

a beijei e dessa vez ela não se esquivou, que bom ela amuou.

-- mas apesar eu vou me casar com o seu pai, você pode ficar com quem você quiser.

-- hei, olha nos meus olhos.- bom, ela fez o que eu pedi.-- eu te amo Luciana eu sempre vou te

amar, eu nunca vou querer outra mulher eu quero só você.- à dei um beijinho de esquimó e

ela sorriu.

-- tudo bem eu também te amo.- me beijou com um selinho rápido.

-- vamos aproveitar que amanhã. é feriado e vamos no cinema?

-- não vai dar eu tenho que levar a minha mãe na quimioterapia.

-- nossa que sacanagem.

-- pois é Eu odeio ir naquele hospital é tão triste, ver aquelas pessoas todas doentes incluindo

crianças.

-- se você quiser eu posso ir com você.

-- sério? Nossa Fernanda você é um anjo que caiu do céu.

-- você que caiu do céu e veio parar de para quedas na minha vida. você acredita que a

primeira vez em que eu te vi eu me apaixonei por você?

-- sério?

-- seríssimo.

-- uau eu nunca pensei que isso seria possível.

-- nem eu.

Voltamos a nós beijar é depois de poucos minutos acabamos adormecendo nos braços uma da

 

outra.

Fim do capítulo