Capítulo 14
Acordei com a luz do Sol invadindo os meus olhos. Luciana não estava mais no quarto, Deve ter saído de madrugada.
Não faço a menor ideia de quantas horas são, peguei o celular pra ver.
Levantei-me rapidamente e comecei a me vestir. É quase meio dia, eu prometi a Luciana que iria com ela ao médico.
Desci a escada correndo, por pouco não tropecei, Luciana que estava no sofá Ria de mim, gargalhava por quase eu ter levado um tombo.
-- pra que essa pressa toda meu Deus?
-- para de rir da minha cara tá, eu corri assim por sua causa.
-- como assim por minha causa?- colocou a revista que ela estava lendo em cima da mesinha e me puxou pelo braço me fazendo sentar.
-- eu não falei que iria com você no médico.
-- fica tranquila que é mais tarde.
-- nossa ainda bem, ainda eu nem fui no banheiro.- sorri.
-- você é uma peça rara Fernanda, se fosse outra pessoa falaria que se esqueceu ou daria um outro motivo qualquer, por isso que eu gosto tanto de você.- me beijou rapidamente e sorriu. Nossa como eu amo esse sorriso que ela me dá depois que ela me beija.
-- Luciana você vai mesmo se separar do meu pai e vai ficar comigo? Todos os dias eu penso nisso, eu morro de medo de te perder.
-- claro que sim, eu vou me separar do seu pai assim que eu puder, mas depois a gente fala sobre isso o seu pai está vindo.- se afastou de mim se arredando para o outro lado do sofá. Meu deus por quanto tempo eu vou ter que aturar isso?
-- bom dia, quer dizer boa tarde.- sorriu.
-- boa tarde.- suspirei me levantando.
-- nossa. Que Bicho te mordeu?
-- não é nada, eu só não estou com bom humor.
-- tudo bem. O almoço está pronto.- Assenti e rumei para o banheiro.
Xxx
Meu pai me chamou novamente para almoçar, eu não estava com fome mas acabei indo, eu não sabia que horas a Luciana iria sair.
-- hoje você vai levar a sua mãe no hospital Luciana?- meu pai perguntou depois de levar o garfo até a boca.
-- vou.- respondeu desanimada.
-- Mas é feriado.
-- ela precisa do tratamento, ela tem que ir todos os dias.
-- tudo bem.- deu de ombros.--Me lembra de te dar o dinheiro do taxi.
-- não precisa eu vou com ela.- o encarava enquanto dava um gole no meu suco.
-- você vai com ela?- pareceu surpreso mas logo se recompôs.
-- sim, tem algum problema?- o fuzilei com olhar. Luciana notou que aquela conversa estava indo para um rumo inesperado e nos interrompeu.
-- não tem Problema nenhum a Fernanda me acompanhar, não é Cezar?
-- claro que não tem problema. Se você quiser pode ir com o meu carro Fernanda.- sorriu.
-- não precisa.- falei ríspida encarando o meu prato.
-- que isso eu faço questão.- não falei nada apenas assenti.
Passamos alguns segundos em silêncio mas logo ele voltou a falar.
-- e faculdade?
-- eu me formo essa semana.
-- serio? Por que você não me disse nada.
-- você sabe que a nossa convivência não é a das melhores. - ele concordou.
-- eu sei, mas você poderia ter me falado. Que dia vai ser a formatura?
-- sábado.
-- eu posso ir?- perguntou incerto.
-- claro pai, amanhã eu trago o convite pra vocês.
-- então tá bom. Já que vocês vão sair eu também vou dar uma saidinha. - foi até a Luciana e a beijou e depois saiu. eu preferi olhar para um ponto fixo no chão e contar até dez para não fazer nenhuma loucura.
Eu estava fervendo de raiva. Não tem coisa pior do que ver a mulher que você ama sendo beijada pelo seu próprio pai bem na sua frente. Às vezes me dá vontade de dar uma de louca e sair quebrando tudo.
Bufava descontroladamente. Sei lá eu não aguento mais isso, já deu pra mim, não à quem aguente essa situação.
-- calma Fernanda. - alisou a minha perna por de baixo da mesa.
-- não tem como ter calma, eu não aguento mais isso. - suspirei. - eu vou lá fora tomar um pouco de ar.
Xxx
sentei em um banco no quintal, precisava me acalmar se não iria fazer alguma loucura. Luciana se aproximou com um copo de água na mão.
-- trouxe pra você.- sorriu amigável.
-- obrigada. - retribui o sorriso.
-- o que deu em você?- se sentou analisando o meu rosto.
-- sei lá, tem hora que a gente cansa sabe. Eu sei que também não é fácil você lidar com essa situação, mas eu te amo poxa, toda vez que eu te vejo com o meu pai me da vontade de te pegar pelo braço e sumir com você para um lugar que seja você seja só você e eu.
Segurou o meu rosto e aproximou seus lábios dos meus lentamente dando início a um beijo quente e veloz. O seu beijo é um excelente calmante.
-- tenha um pouco de paciência, isso logo irá acabar.- alisou meu rosto com as costas da mão.
-- tudo eu vou me controlar.
Sorriu.
-- está quase na hora da gente sair, eu vou lá dentro pegar a minha bolça.- se levantou me encarando com um pequeno sorriso.-- eu também te amo.- sussurrou no pé do meu ouvido me fazendo arrepiar, e se retirou rebol*ndo aquela bunda gostosa.
Essa mulher ainda vai me deixar louca.
Fui checar para ver se estava tudo bem com carro.
Estava distraída colocando um pouco de água no carro quando a Luciana me agarrou por trás e me beijou a nuca. Levei um pequeno susto, e ela gargalhou.
-- e então vamos?
-- quem vai precisar ir no hospital sou eu com cada susto desse que você me dá.- inverti as posições e agarrei a sua bunda com força a fazendo omitir um gemido manhoso.
Beijei a sua boca lentamente, mas logo o beijo se tornou caloroso, quando eu me dei conta minhas mãos estavam por de baixo da sua blusa, estava prestes a retirar aquela peça, mas fui interrompida pela a Luciana.
-- Fernanda, a gente tem que ir.- sua voz estava levemente enrouquecida.
Me aproximei do seu ouvido e sussurrei:
-- daqui a pouco a gente vai, prometo que vai ser rápido.- aproveitei e ch*pei o módulo da sua orelha.-- pode ser?
-- Aham..- foi a única coisa que ela conseguiu dizer.
Sem mais delongas retirei a sua calça, levantei a sua blusa e tomei um dos seus seios nos lábios enquanto massageava o seu sex* rapidamente.
Ela me olhava com tanto desejo que eu poderia goz*r só de olhar pra ela.
Me ajoelhei e afastei as suas pernas. Alcancei o seu sex* onde logo comecei a ch*par. Ela se contorceu ao sentir minha Língua percorrer o seu sex* e começou a mover seu quadril assim que iniciei os movimentos.
Seus gemidos cada vez mais sôfregos ecoavam pela garagem indicando que ela não demoraria a chegar lá. Em poucos instantes ela gozou intensamente inundando a minha boca com o seu saboroso mel.
Levantei sua calça e subi até seus lábios, eu estava com sede daquela boca gostosa.
-- você é louca.- sorriu.
-- sou mesmo.- também sorri.
-- vamos se não a gente se atrasa.- deu um tapa na minha bunda e adentrou o carro sorridente.
Balancei a cabeça negativamente depois de sorrir.
-- eu não sabia que você dirigia.- disse assim que dei a partida.
-- eu tirei carteira já faz um ano, mas não tenho carro, se Deus quiser logo eu irei ter um.
-- claro que vai, você merece.
-- onde nos vamos buscar a sua mãe?
-- você lembra onde é a minha casa?
-- lembro, foi lá que eu ganhei o maior bolo da minha vida.- mirei seus olhos por alguns segundos e voltei a prestar atenção no trânsito.
-- vamos esquecer isso tá bem?
Assenti.
-- obrigada por você me acompanhar.
-- por você eu faço tudo meu anjo e também vai ser um prazer conhecer a minha sogra.
-- você fica tão sexy dirigindo.- alisou a minha perna bem próximo da virilha me fazendo arrepiar.
-- acho melhor você parar antes que eu faça alguma loucura.- mordi o lábio inferior.
-- e se eu fizer uma loucura primeiro.- sorriu maliciosa atacando a minha calça e a desabotoou com agilidade. Logo sua mão estava dentro da minha calça.
-- Luciana....
-- relaxa.- sorriu depois de dar uma picadela.- franzi o cenho. Ela nunca fez uma loucura dessas comigo. Deixei rolar, e fiz o que ela me pediu, relaxei e deixei que ela continuasse.
Luciana começou a massagear o meu clit*ris me deixando em êxtase.
-- você é tão gostosa.- sussurrou no meu ouvido fazendo todos os meus pelos do meu corpo se arrepiarem.
-- você me deixa louca sabia.- beijei sua boca rapidamente. Sorte que paramos no semáforo e pude a beijar novamente.
Escutei varias buzinas vindo do lado de fora e só assim eu me dei conta que o sinal tinha aberto.
Arranquei o carro com várias risadinhas da Luciana.
-- tá vendo? Você me deixa louca.
Vou te deixar ainda mais.
Voltou a me tocar, mas dessa vez com mais velocidade, me fazendo delirar de prazer.
Estava sendo uma tarefa difícil prestar atenção no trânsito.
Meus gemidos brigavam por espaço com o som do carro.
Luciana aumentou ainda mais a velocidade, eu não aguentei acabei goz*ndo.
-- uau, que loucura foi essa?
-- você não viu nada meu amor.
-- nossa.- franzi o cenho.-- chegamos.- desafivelei o cinto e sai do carro. abri a porta do passageiro para que a Luciana saísse também.
-- nossa que gentil.- me beijou com um selinho rápido.
-- vai lá buscar a sua mãe que eu te espero aqui.
-- tudo bem, já volto.
-- ok.- me encostei no carro e esperei a Luciana voltar e logo ela voltou com uma senhora que obviamente era a sua mãe.
-- oi.- a cumprimentei com um aperto de mão assim que ela se aproximou.
-- você é à?- perguntou sorridente.
-- Fernanda.
Nossa ela é bem parecida com a Luciana.
-- você é a Márcia?
-- sim. Você é amiga da Luciana?
-- nos somos super amigas não é Lu?- a abracei pelo os ombros.
-- somos até de mais.- murmurou.
-- o que você disse?- perguntou franzindo o cenho.
-- nada. Ela é filha do Cezar.
-- seu pai é uma excelente pessoa.
-- uhum.. vamos?- abri a porta para que ela entrasse e ela me agradeceu sorrindo.
Ela não sabe nem da metade do quanto meu pai é cafajeste.
Luciana também adentrou o carro e nos rumamos para o hospital.
Assim que chegamos dona Márcia foi bem recebida pelo os enfermeiros que a abraçaram e a encaminharam para a sala de quimioterapia.
Eu e Luciana nos sentamos em um sofá, bem próxima a poltrona em que a dona Márcia estava sentada.
-- nossa essas agulhas são bem grossas não dói.- fiquei abismada com o enfermeiro fincando duas daquelas agulhas em seu braço.
-- só um pouco, já estou acostumada.
-- já tem muito tempo que a senhora está com essa doença?
-- acho que já está beirando três meses.
-- eu tenho certeza que logo você estará curada.
-- tomara que eu tenha a sorte que a minha mãe não teve.
-- como assim?- franzi o cenho sem entender.
-- minha já teve câncer e infelizmente ela faleceu. O médico me disse que essa doença é hereditária por isso eu tive também.
-- nossa e quando ela faleceu?
-- já faz muito tempo eu ainda nem tinha ganhado a Luciana.
-- ainda bem que a Medicina está avançada, logo você estará novinha em folha.- ela concordou.
-- gostei de você, você e a Luciana São amigas a quanto tempo?
-- desde que o meu pai, levou a Luciana lá em casa.
-- e a sua mãe, ela se da bem com o divórcio?
-- minha mãe faleceu já tem alguns anos.
-- me desculpa eu não sabia.- ela silenciou.
-- não tá tudo bem, ela faleceu em um acidente de avião, na época foi um Back mas depois eu acabei acostumando.
-- é duro perder a mãe, principalmente tão cedo como você perdeu.
-- é bem difícil mesmo.
-- meninas vocês não querem dar uma volta? A minha sessão vai acabar daqui a quatro horas, vai ser muito tedioso vocês ficarem aqui.
-- você não se importa em ficar sozinha mãe?- Luciana perguntou receosa.
-- não, eu tenho muitos amigos aqui, eles me fazem companhia.
-- tudo bem, então nos vamos dar uma saidinha daqui a pouco a gente volta.- ela assentiu.
-- tchau dona Márcia até daqui a pouco.
-- tchau e cuida bem da minha filha em.- sorriu.
-- pode deixar.- sorri e me levantei.
Xxx
-- E então o cinema está de pé?- perguntei assim que afivelei o cinto do carro.
-- sim está.
-- então vamos nessa.- sorri e dei partida no carro.
Fim do capítulo
desculpem pela demora. Espero que vocês tenham gostado do capitulo. Beijos e até o proximo.
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line7
Em: 30/07/2016
Loucura, loucura. Kk..na garagem, no transinto...qualse acidente eitaaaa😏😂😂..é Fernanda tem quem ser bem forte e muito Amor.. rss🙄.até mais linda😘
Resposta do autor:
Kkkk essas duas não tem jeito. Tem que ser bem forte mesmo pra aguentar essa situação. Beijos linda, boa tarde.
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rhina
Em: 30/07/2016
Olá
Boa noite.
Se Luciana casar mesmo com o pai da Fernanda não vai ser fácil se separar dele depois.
Isso se ele não as pegar antes..
Beijos.
Rhina.
Resposta do autor:
Oii Rhina, Boa noite. muito obrigada por sempre estar comentando.
Pois é essa situação é bem complicada, vamos ver o que vai acontecer daqui pra frente. Beijos.
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lia-andrade
Em: 30/07/2016
Eu não aguentaria passar pelo a Fernanda passa. É muito difícil essa situação..
Bjo, ótimo fim de semana.
Resposta do autor:
Oii lia. Não tem quem aguente não é kk. Beijos e um ótimo final de semana pra você tambem.
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patty-321
Em: 30/07/2016
Eita romance difícil. é amor mesmo, senão não aguentariam esses obstáculos. Bjs. Bom fds.
Resposta do autor:
Oii Patty. Kk realmente a fernanda ama a Luciana ela não iria aguentar tudo isso atoa. Beijos e um ótimo final de semana pra você tambem.
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