- Opa... Não queria atrapalhar... – as duas me olharam com o rosto ruborizado.

 

- Oi, Becca... – Flávia sorriu de forma marota.

 

- Oi, Becca... Cadê a Emi? – Amanda puxou a cadeira para sentar.

 

- Está vindo daqui a pouco...

 

Querem saber o que as duas estavam fazendo? Estavam quase se engolindo, isso mesmo minha gente. Tentei disfarçar a vontade de rir, quando ouço barulhos vindos do corredor, a porta é aberta e por ela passou um bando de loucas.

 

- Muito discretas... – Nicole falava.

 

- Quando descobrirem que todas entramos... – Isabela completava.

 

- Vamos aproveitar enquanto não nos expulsam... – Cássia dava de ombros.

 

- Voltamos! – as quatro gritaram juntas, Flávia começou a rir, sendo acompanhada por Amanda e eu.

 

- Trouxemos baralho, algumas moedas falsas para o jogo ficar mais interessante. – Cássia tirava algumas coisas da mochila.

 

- Trouxe o teu celular, maninha... – Nicole beijou a testa da irmã.

 

- Obrigada, mana... Pelo visto, não será tão ruim assim a minha estadia nessa cama... – ela lançou um olhar de safadeza para a loira. É claro que não passou despercebido por nem uma de nós.

 

- Esperem ao menos a nossa visita acabar para se olharem desse jeito... – virei e dei de cara com a minha namorada. Ela me olhou e me presenteou com aqueles sorrisos que quase me fazem enfartar. Ela veio até a mim, abraçou a minha cintura e me beijou de forma delicada.

 

- Esperem pelo menos a visita acabar para vocês se agarrarem... Parecem no cio... – Flávia falou debochada, as outras riram.

 

- Ao menos podemos nos agarrar com mais jeito... Já você com esse braço... – Amanda corou, Flávia fuzilou a minha namorada.

 

- Eu não deixava barato, Flávia... Mostra o que você sabe fazer, mesmo com o braço pirento... – Cássia botava lenha na fogueira.

 

- A Cássia tem razão, mana... Mostra o poder da família Cardoso. – Paloma incentivava.

 

- Deus... Vocês me matam de vergonha... – Nicole se meteu.

 

- Matam a você de vergonha? Eu sou a vitima aqui... – Flávia fez drama, ganhando um carinho no rosto da Amanda.

 

- Ai, gente... Dão um desconto pra Flávia... – Isabela pediu. Emily me abraçava por trás, cheirando os meus cabelos. Fiquei toda arrepiada.

 

- Vai sobrar pra você, olhos bonitos... – Nicole falou.

 

- Inventa outro apelido, usurpadora... Esse é meu... – Flávia tinha uma sobrancelha arqueada, Isa riu da boba discussão.

 

- Divide, uai... – Nicole de ombros. – Vou continuar chamando assim...

 

- Vamos dar um tempo... Quero jogar baralho... – Paloma chamou a atenção de todas.

 

Paloma, Cássia, Isabela, Emily e Flávia, iniciaram o jogo, enquanto Amanda, Nicole e eu fomos comer algo na lanchonete do hospital. Escolhemos um lugar próximo a parede, Nicole trouxe nossos sucos.

 

- Já conseguiu falar com os seu pais? – perguntei a Amanda, depois bebi um gole do suco.

 

- Ainda não... Estou me preparando para esse confronto. – ela bebeu o suco.

 

- O que te fez mudar de opinião? – Nicole perguntou, olhava com curiosidade para a cunhada. Amanda a encarou por uns segundos e sorriu.

 

- O medo de perde-la pra sempre... Na festa da Becca, a Isabela me falou coisas que me fizeram ter vontade quebrar a mim mesma... – ela mirava bem nos olhos da Nick. – Eu vi que poderia ter o coração da Flávia levado por aquela menina tão decidida, que me enfrentava e jogava em minha cara verdades que eu não queria admitir...

 

- Está disposta a ficar com a minha irmã, Amanda? – Nicole estava séria.

 

- Mais que disposta, vou provar o quanto amo a tua irmã, todos os dias um pouco mais. – Nicole abriu um grande sorriso.

 

- Orgulhosa de você, amiga... – apertei a sua mão e ganhei um sorriso.

 

- Pela primeira vez na minha vida, também estou orgulhosa de eu mesma, Becca...

 

- E como vai o namoro com a Emi? - Nick me perguntou com um sorriso sapeca.

 

- Não poderia estar melhor, nossa... A cada dia que passa... – fechei meus olhos ao lembrar da minha namorada.

 

- E naquele departamento? – Amanda perguntou e eu acho que corei.

 

- Eu também quero saber... Minha amiga é boa de cama?  - as duas soltaram uma risadinha, só faltei enfiar a cabeça no copo de suco.

 

- Então... A gente não...

 

 

 

Emily

 

 

 

- VOCÊS AINDA NÃO TRANSARAM? – bati na minha própria testa. Isabela começou a gargalhar, enquanto as três patetas a minha frente me olhavam com cara de surpresa.

 

- Isso, agora podem mandar fazer uma reportagem também... – falei revirando os olhos.

 

- Desculpa, Emi... Mas... UAU! – Flávia me olhava surpresa.

 

- Becca nunca fez amor, com uma mulher... Eu quero que seja especial... – as quatro me olharam sorrindo.

 

- E já tem algo em mente, Emi? – Isa me perguntou.

 

- Na verdade, não... Não quero que ela pense que eu só queira o sex*... – falei pensando.

 

- Vocês formam um casal muito bonito... – ela comentou.

 

- Parece de comercial de margarina... – Cássia completou me fazendo rir.

 

- Eu vi isso, Flávia... – falei olhando para a cara de inocente que ela fez.

 

- O que foi? – Paloma olhou para a irmã. – Não acredito que esta roubando, sua cretina... – ela começou a rir.

 

- Merda... Se eu fosse pra vida do crime... Na certa iria morrer de fome... – ela comentou ainda rindo por ter sido pega.

 

Passaram mais alguns minutos, já sentia falta da minha namorada, não poderia demorar mais, pois teria que voltar para o escritório. Depois de perder vergonhosamente várias rodadas, escutamos a porta se abrir, olhamos em sincronia e uma enfermeira com cara de poucos amigos entrou.

 

- O que pensam que estão fazendo?? Transformaram a UTI em casino? Não podem ficar aqui... – ela pegou Paloma e Cássia para tira-las do quarto, enquanto Flávia apenas se divertia as custas dos outros.

 

- Cara de limão aze... – a mulher fuzilou Cássia com os olhos. – Quero dizer... Dona enfermeira... A gente já estava de saída... Não faz três minutos que chegamos...

 

Ela ia mesmo chamar a mulher de cara de limão azedo? Cássia mentia na cara dura, Isa, Paloma, Flávia e eu prendíamos o riso.

 

- Faça-me rir... Vamos... Não podem estar todas aqui... É permitido apenas uma acompanhante... – a mulher veio pra cima de Isa e eu, colocando nós quatro pra fora.

 

- Eu fico com a minha irmã, até a esposa dela voltar... – Paloma argumentava com a enfermeira com cara de mau comida.

 

- Esposa? – a mulher fez cara de desagrado.

 

- É... Esposa... Além de azeda ainda é preconceituosa? – Paloma se indignou. Eu não consegui mais conter a risada, Isa e eu nos escoramos uma na outra rindo.

 

- Olha aqui sua fedelha... – a mulher apontou o dedo para a Paloma.

 

- Não chama o meu amorzinho de fedelha, sua velha mau comida... – Cássia fuzilava a mulher, roubando os meus pensamentos.

 

- Mais duas? Era só o que me faltava...

 

As três passaram a bater boca, a essa altura a minha barriga, e tenho certeza que a da Isa também doía de tanto que riamos. Vi a minha namorada, acompanhada da Nick e Amanda, se aproximarem com os olhos arregalados.

 

- Amor, o que está acontecendo? – ela estava totalmente perdida.

 

- Ai... Amor... Longa história... – limpava as lagrimas.

 

- Parem já com essa zorra! – um homem de cabelos grisalhos ordenou. – Alguém pode me dizer o que raios está acontecendo aqui? – uma veia na testa do coroa estava pulsando.

 

- Ela começou! – as três que discutiam falaram ao mesmo tempo.

 

- Enfermeira Suzana, venha até a minha sala, agora.

 

O homem saiu, logo atrás a enfermeira que fuzilava as duas com os olhos, Isa e eu ainda ofegávamos de tanto que rimos, Amanda, Nicole e Becca olhavam para nós quatro como mães que lançaram olhares mortais quando um filho faz besteira.

 

- Eu não fiz nada! – levantei as minhas mãos para o alto.

 

Olhei as horas, eu deveria ter voltado faz meia hora, entrei no quarto para me despedir da minha amiga, as meninas permaneceram do lado de fora da UTI, pareciam até anjinhos. Puxei minha namorada até o fim do corredor.

 

- Tenho que voltar pro escritório, amor.- a abracei pela cintura.

 

- Mas já amor? – ela fez um bico o qual eu dei uma pequena mordida.

 

- Desculpe... Posso dormir na sua casa, hoje? – perguntei cheirando os seus cabelos com aroma de camomila.

 

- E você ainda pergunta? – ela me apertou.

 

- Quando eu sair do trabalho, te ligo... – toquei o seu rosto e ela fechou os olhos, me dando aquele sorriso que ela sabe que acaba comigo.

 

- Vou contar os minutos...

 

Encostei a minha testa na sua, beijei de leve os seus lábios e sensação de borboletas no estomago surgiu, como acontecia a cada vez que a via, que a cheirava, a abraçava, a beijava. Seus dedos se perderam entre os meus fios negros, a boca dela me explorava gentilmente, suspirei entre seus lábios. O ar pediu para entrar e nos afastamos poucos milímetros, ela abriu os olhos e eu mergulhei nos castanhos.

 

- Até a noite... Meu amor... – ela me deu um longo selinho.

 

- Não demora...

 

Com muito custo, sai de seus braços, sorria feito boba, nem liguei para alguns olhares assustados por nossa troca de carinho. Entrei em meu carro com a alma leve, e foi assim que dei partida e segui para o escritório.

 

 

 

Becca

 

 

 

Meia hora depois que a Emi saiu, me despedi das meninas, queria por em pratica tudo o que Nick e Amanda me disseram. Primeiro passei em uma floricultura, comprei tudo que precisa, fui ao shopping a procura de outras coisas e encontrei, comprei tudo o que eu precisava, mas uma única coisa que me intrigava era algo que eu não sabia fazer.

 

- E agora? – passei algum tempo dentro do carro, no estacionamento do shopping até me lembrar de algo. – Ela adora, assim como eu... – abri um enorme sorriso.

 

Cheguei ao meu apartamento com um monte de sacola, o Marcelo, porteiro do prédio, me ajudou com os volumes. Cinco horas da tarde e eu tinha apenas três para por em pratica tudo o que tinha em mente.

 

As horas foram passando, a campainha tocou, a penúltima coisa que falta para deixar quase perfeito chegou, paguei o moço e levei tudo para o quarto, arrumei tudo da melhor forma que pude. Ouvi meu celular tocar, sai procurando até acha-lo em cima do sofá, olhei na tela uma das fotos que tiramos juntas estava lá.

 

- Oi, meu amor... – sorri ao ouvir aquela voz gostosa.

 

- Oi, minha vida... Já está vindo?

 

- Estou na porta da empresa... Chego em meia hora, amor...

 

- Estou morrendo de saudade... – falei manhosa.

 

- Eu também, amor... Eu te amo... – abri um sorriso quilométrico.

 

- Eu te amo... – quase pude ver o sorriso dela.

 

- Me espera... – ela suspirou.

 

- Sempre...

 

Desligamos, eu me sentia entorpecida só de ouvir a minha namorada, segurei o celular por alguns segundos até lembrar:

 

- Ela logo está chegando. – joguei o celular sobre o sofá, subi as escadas e sai correndo para o banheiro.

 

Depois de cinco minutos, sai enrolada na toalha, olhei para a roupa que comprei, vesti e me olhei no espelho. Fiquei olhando-me por alguns segundos, penteei os meus cabelos, os jogando para o lado, voltei para o banheiro e deixei a toalha. Observei o quarto, estava do jeito que eu queria. Sorri em satisfação, com orgulho de eu mesma, meu coração batia a mil, estalava os dedos em nervoso, esses trinta minutos estavam demorando uma década, olhei o pequeno aparelho de som e escolhi uma canção, que logo invadiu o ambiente.

 

Pra falar do amor de verdade,
Vou começar pela melhor metade
E te mostrar tudo de bom que tenho,
E se for preciso eu desenho;
Que eu amo você, que eu quero você.

A outra metade é defeito,
Você vai saber de qualquer jeito
Anjo ou animal, suave ou fatal;
O que de um grande amor se espera
É que tenha fogo;
Que domine o pensamento
E traga sentido novo.

Que tenha paixão, desejo,
Que tenha abraço e beijo,
E seja a melhor sensação;
Que preencha a vida vazia,
Mande embora a agonia,
E que traga paz pro coração.

É você, é você...
Que preenche a vida vazia
Manda embora a agonia
E que trouxe paz pro coração;

Que preenche a vida vazia,
Manda embora a agonia,
E que é dona do meu coração... é você, é você.

E pra falar do amor de verdade,
Vou começar pela melhor metade
Te mostrar tudo de bom que tenho,
E se for preciso eu desenho;
Que eu amo você, que eu quero você.

E a outra metade é defeito,
E Você vai saber de qualquer jeito
Anjo ou animal, suave ou fatal;
O que de um grande amor se espera
É que tenha fogo;
Que domine o pensamento
E traga sentido novo.

Que tenha paixão, desejo,
Que tenha abraço e beijo,
E seja a melhor sensação;
Que preencha a vida vazia,
Mande embora a agonia
E que traga paz pro coração.

É você, é você...
Que preenche a vida vazia
Manda embora a agonia
E que trouxe paz pro coração;

Que preenche a vida vazia,
Manda embora a agonia,
E que é dona do meu coração... é você... é você...

E pra falar do amor de verdade,
Vou começar pela melhor metade.

 

 

 

- Becca? – ouvi a voz de Emily, vinha lá de baixo. Fiquei de frente à porta, esperei angustiantes segundos até ela ser aberta. – Becca...

 

Ela me olhou dos pés a cabeça, mordeu o próprio lábio, analisava cada centímetro, até chegar em meus olhos, sorri e ela também. Respirava com dificuldade, aos poucos ela tirou os olhos de mim, passou a olhar de forma surpresa para o quarto. Haviam velas por toda parte, o quarto era iluminado somente por elas, os lençóis brancos destacavam as pétalas de rosas vermelhas que estavam em toda parte, a mesa com poucos centímetros estava farta, dois travesseiros, um vinho ao lado, que eu guardava fazia um tempo.

 

- Gostou?

 

- Adorei... – os olhos dela brilhavam. – Lindo... – voltou a me olhar. – Linda... – eu estava usando um vestido preto, de alças finas, que batia na metade da coxa e estava de pés descalço.

 

Mais uma vez ela mordeu o próprio lábio, me aproximei dela e segurei sua mão, a guiando até o travesseiro no chão, não sucumbi ao desejo de beija-la, pois bem sei que não conseguiria parar. Ela ficou olhando para a baixa e farta mesa, sentou no travesseiro vermelho, retirou o blazer, me olhou sorrindo. 

 

- Comida japonesa... Sei que ama tanto quanto eu... – que vontade de tomar o seus lábios.

 

- Parece tudo muito gostoso... – ela me olhou com malicia. Respirei fundo para não adiantar as coisas.

 

Passamos a comer, Emi me devorava com os olhos, eu fazia das tripas coração para não me render ao desejo que estava quase me consumindo. Conversávamos com o olhar, o silencio era gostoso, saboreávamos a comida e o vinho. De repente, Emily levantou, de pé a minha frente, estendeu a mão, que segurei, ela me ajudou a levantar e logo ficamos a nos olhar. A respiração dela estava ofegante, olhava meu rosto, fitava a minha boca...

 

- Meu corpo, minha alma clamam por você, Rebecca... – dito isso, ela tomou a minha boca em um beijo sôfrego.

 

Emily me puxava para si, o beijo foi ficando cada vez mais urgente, mãos abeis passeavam por minha cintura, se perdiam em meus cabelos. Alguns gemidos saiam abafados, não sei como, mas Emily caiu sentada na beirada da cama, subi em seu colo, botei uma perna de cada lado, enquanto senti as mão macias de Emi, segurarem as minhas coxas com força, me fazendo gem*r. O ar faltou, mas Emi continuou os beijos, fazendo a minha pele queimar em cada parte que seus deliciosos lábios passavam.

 

- Que cheirosa... – seu dente modiscava a minha orelha, causado onda de choque e arrepio em todo meu corpo. Ela nos levantou, voltamos a ficar de pé, de frente uma para a outra. – Eu quero fazer amor com você, Becca... A noite inteira... – seus olhos estavam carregados de desejo, de amor, de luxuria... Uma mistura que estava me fazendo perder o juízo. – Me toma...

 

Fiquei olhando em seus castanhos, abri um por um dos botões de sua blusa social branca, Emi fechou os olhos e mordeu o lábio ao sentir os meus dedos sobre o seu abdômen. Um frio delicioso surgiu em meu estomago, olhei para os seios fartos, cobertos pelo tecido preto do sutiã, minha boca salivou, ela soltava baixos gemidos, tirei a sua blusa e joguei longe, a deixando de calça jeans azul, scarpan preto, e sutiã preto.

 

- Perfeita... – ela abriu os olhos.

 

- Tira o resto, amor... – sua voz saiu rouca, carregada de desejo. Senti minha intimidade encharcar.

 

Desabotoei o seu jeans, e conforme eu descia, tocava de leve a pele da barriga, coxa, com os meus lábios. Emi se livrou dos sapatos, e eu de sua calça, fiz o caminho de volta com a ponta de minha língua. Minha namorada gemia, encontrei seus lábios e os beijei faminta, minhas mãos viajaram por suas curvas perfeitas. Separei mais uma vez de seu corpo para admirar a beleza daquela mulher, quase me esqueci de voltar a respirar.

 

Emi me puxou de volta pra ela, girou nossos corpos, beijou o meu pescoço, senti leves mordidas indo até meus ombros, senti suas mão irem até a minha coxa e segurar o meu vestido, sua boca saiu de meu ombro e fitou os meus olhos, aos poucos o vestido foi erguido, levantei os braços, e ele foi tirado por completo.

 

- Meu amor... Que mulher maravilhosa... – ela olhava para o meu corpo com devoção. Meus seios estavam expostos, por eu não usar sutiã. Me senti uma presa sendo cercada por uma bela felina.

 

Emily tomou os meus lábios, minha mão foi até o fecho do sutiã, e mais do que rápido, o tirei e senti o bico rígido de seus seio tocarem no meu.

 

- Aaaaaaaaah... – o gemido saiu de ambas as bocas.

 

 Senti minha costa encontrar o colchão, senti o peso do corpo da minha mulher sobre o meu, nossas bocas coladas, seios colados, a única coisa que separava nossos sex*s eram as finas calcinhas. Senti uma mão de Emi, passar entre meus seios, meu corpo estava em brasas, minha calcinha molhada, encharcada. A mão dela parou na barra da minha calcinha, parei de respirar, ela soltou a minha boca, rasgou os meus olhos com os dela.

 

- Posso? – ela puxou o meu lábio inferior com os dentes.

 

- Deve... – ela sorriu.

 

Seus dedos adentram a minha minúscula calcinha, ela continuava a me fitar, abri a boca e deixei um gemido rouco sair. Quando senti o seu dedo brincar com a minha intimidade, mordi o meu lábio, a respiração dela acelerou. Em momento algum nossos olhos se desviavam, mas senti vontade de fecha-los quando senti o seu primeiro dedo me invadir, iniciando um lento vai e vem, meu sex* estava encharcado, o que facilitava, quando senti o segundo dedo me preencher, não consegui, fechei meus olhos. A boca de Emily cobriu a minha, comecei a mexer meus quadris no ritmo das estocadas, que iam ganhando velocidade, o seu polegar massageava o meu clit*ris, me levando à uma verdadeira loucura, os meus gemidos saiam abafados, a respiração rápida, meu coração desenfreado, e foi quando senti, o meu corpo se consumido por um orgasmo poderoso.

 

Levei a mão à cabeça, Emily pousou a cabeça sobre meu ombro, aos poucos tirou os dedos de dentro de mim. Tentei normalizar a minha respiração, mas logo ela foi tirada novamente por um beijo delicioso daquela boca que eu tanto amava. Com uma habilidade que eu não conhecia, troquei de posição, ficando sobre o corpo de Emi. Ela me olhava sorrindo de forma extremamente sexy. Encaixei o meu sex* no dela, ela passou a língua nos lábios, eu tinha a boca aberta e respirava por ela.

 

- Rebola pra mim... – ela pediu e aquela voz... Rouca, provocante, sexy.

 

- Assim? – fiz um leve movimento.

 

- Ai... Isso é...

 

- É? – continuei a leve rebol*da.

 

- Delicioso... – ela fechou os olhos, segurou a minha cintura, fazendo o contato de nossos sex*s, se possível, ainda maior.

 

O ritmo foi aumentando, o rebol*do dela, o meu rebol*do, os gemidos, palavras desconexas, a explosão de um gozo que me fez sentir flutuando. Desabei sobre o seu corpo, mas Emi parecia não saciada, me pós novamente embaixo de seu corpo, com habilidade, jogou longe as nossas calcinhas, sugava a minha língua de forma majestosa, senti as suas quentes mãos em uma caricia deliciosa sobre os meus seios, logo as mãos foram trocadas pela boca. Primeiro senti beijos molhados, fiquei de olhos fechados, sentindo o carinho de sua boca e o toque gostoso de sua mão em meu sex*. Senti o meu mamilo ser ch*pado, soltei um alto gemido, era surreal.

 

- Amor... Emi... Que delicia...

 

A boca foi seguindo por todo meu abdômen, mordidas, ch*pões, lambidas, até que senti a mão de Emi deixar o meu sex* e sua boca abandonar o meu corpo, abri os olhos para protestar, mas quando a olhei.

 

- Que delicia...

 

- Emi...

 

Foi só o que consegui dizer, pois logo fui possuída por sua boca e língua, puxei os seus cabelos, para aumentar aquele maravilhoso contato, eu reboava contra a sua boca, da minha saiam coisas sem sentido, o prazer era fantástico, indescritível. Senti o meu gozo vim mais uma vez aquela noite, mas não foi o último.

 

Minha mulher e eu passamos a noite a nos amar, de forma perfeita, não era só luxuria, era amor, puro e absoluto, intenso, infinito...

 

 

 

Fim do capítulo