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A culpa é do destino por Chris V

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Palavras: 5600
Acessos: 2877   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 24 - A "encomenda"

                No domingo, acordei com a sensação de que havia uma banda dentro da minha casa. Sentia a minha cabeça martelar dolorosamente. Abri os olhos com certa dificuldade. A vontade que eu tinha mesmo era de ficar deitada até que aqueles músicos barulhentos fossem embora.

                Olhei para o meu lado esquerdo e vi que Giovanna ainda dormia, porém, alguns barulhos vinham da parte debaixo da casa. Eu ia matar a Alice!

                Levantei da cama com cuidado e fui até o banheiro, tomei um banho, e vesti uma roupa leve. Até que o banho parecia ter lavado parte daquele cansaço e dor de cabeça que me dominavam. Giovanna ainda dormia lindamente, e eu não pretendia acordá-la agora. Beijei suavemente a sua bochecha e sai do quarto.

                Caminhei lentamente pelo corredor com medo de encontrar a bagunça em que a minha casa se encontrava. Quando cheguei até a cozinha, vi algo, uma cena que jamais cogitei presenciar, não tão rápido, e não na minha cozinha.

                Marcela e Thaís trocavam pequenos beijinhos e se arriscavam em algumas tímidas carícias. Parecia que estavam se dando bem, bem até demais. Fiquei um pouco sem graça ao ver aquilo, mas, resolvi me pronunciar.

-- Bom dia. – falei um pouco mais baixo do que pretendia.

-- Bom dia. – Marcela respondeu tentando conter um pequeno sorriso.

                Já Thaís, essa ficou completamente vermelha e sem graça. Às vezes ela nem parecia a mulher de fibra e decidida que eu sabia que ela era.

-- Vocês dormiram bem?

                Marcela dividiu um olhar com a Thaís, voltou a olhar para mim com uma cara no mínimo misteriosa, e respondeu sorridente.

-- Dormimos super bem.

-- Não consigo acreditar que vocês estão ai, com esses sorrisos estampados nos rostos, enquanto eu estou aqui morrendo com essa ressaca.

-- Desculpa termos acordado você, acabamos fazendo barulho. – disse Thaís.

-- Mas, a boa notícia, é que estamos terminando de preparar um ótimo café da manhã. E por falar nisso, desculpa invadirmos assim a sua cozinha, mas é que queríamos retribuir pela noite de ontem.  

                Marcela buscou o olhar de Thaís novamente, e elas dividiram um sorriso cúmplice. Será que já tinha rolado algo mais sério entre elas?

-- Não precisa pedir desculpa não. Sintam-se a vontade, a casa é de vocês. Querem alguma ajuda?

-- Podíamos arrumar a mesa lá fora, um café ao ar livre seria muito bom.

-- Ótima ideia Thaís, eu vou dar uma organizada lá fora.

-- Eu vou com você.

                A parte de fora da casa realmente estava uma bagunça. Sujeira por tudo quanto é lado. Dei uma geral rapidinho e deixei a mesa pronta. Percebi que Thaís tinha um sorriso maroto nos lábios, ela não me dizia nada, mas por sua cara era inegável, ela estava contente, estava feliz.

                Assim que começamos a arrumar a mesa para o café, Alice e Elisa apareceram de mãos dadas e com a cara amassada. Claro que eu não perderia a oportunidade, eu tinha que fazer gracinhas com a minha amiga. Sabia que o humor dela não era dos melhores, ela não tinha o costume de beber, e vamos combinar que ressaca deixa qualquer um de mau humor.

-- Você caiu de cara no chão, Alice? Passa a mãozinha ai que eu acho que está meio amassado. – apontei para o seu rosto.

-- Não enche Malu! – respondeu revirando os olhos.

-- Oxe. Não sei para quê esse mau humor, até parece que não dormiu super bem essa noite. Quer dizer, se é que vocês dormiram né? – balancei as sobrancelhas sugestivamente.

-- Eu apaguei! – resmungou.

-- O quê?

-- A Alice apagou assim que encostou na cama, não acordou por nada.

-- Hum, você estava querendo hein Elisa? – brinquei deixando as duas vermelhas.

-- Gente! Cadê a mulher dessa criatura hein?

-- Estou aqui Alice. – olhei instantaneamente para a porta da cozinha, de onde vinha aquela voz maravilhosa - O que a Dona Luíza está aprontando hein?

-- Está enchendo o meu saco. Toma conta dela antes que eu perca a paciência e lhe dê umas boas tapas.

                Alice cruzou os braços e fechou a cara. Até parece que aquela criatura consegue ficar quieta, e até mesmo com raiva de mim. Acho que nem ressaca tinha a capacidade de fazer com que a minha amiga tivesse uma pontinha de raiva de mim.

-- Eu estou quieta, amor, ela que está ranzinza.

-- O café está servido gente.

                Marcela falou chamando a nossa atenção. Giovanna olhou para mim com uma cara séria. Acho que ela ainda não estava muito acostumada com a presença da mulher da qual já imaginou arrancar os cabelos. Na verdade, nem eu estava, era estranho. Mas eu estava gostando da nova Marcela. Thaís que o diga, não é mesmo?

                Giovanna foi chamar a Débora que ainda dormia e sentamo-nos todas em volta da mesa. Um clima ameno, dividido entre sorrisos e aquela cara feia que o álcool deixava quando estava começando a abandonar o nosso corpo.

                Observei que Giovanna comeu pouquinho, coisa que não era comum. Já não era comum vê-la comer pouco no café da manhã, e com a gravidez era mais incomum ainda. Estranhei, mas evitei falar algo, pelo menos naquele instante.

                Ontem também reparei que ela não estava bem. Ela insistiu em me dizer que era apenas cansaço, mas eu conhecia aquela mulher como ninguém, sabia ler cada detalhe dela. Estava escrito em seu semblante que algo estava errado. Eu sentia isso, e torcia muito para que o meu sexto sentido estivesse completamente errado.

                Passei o café inteiro olhando para Giovanna, a encarava, olhava com a minha visão periférica, de qualquer maneira que fosse, mas não deixava de olhar para ela. Eu sentia um incomodo que até então, era infundado, mas sabia que tinha haver com ela, minha ruiva.

-- Está tudo bem? Está sentindo algo, amor? – perguntei cobrindo a sua mão que estava sobre a mesa com a minha.

-- Está sim amor. A barriga começa a me incomodar, nossa princesa está crescendo muito rápido, está começando a pesar.

                Tentei sorrir, mas com certeza não saiu nada parecido com um sorriso sincero e espontâneo.

-- Não me esconda nada. Quero saber tudo o que sente. Está bem?

                A ruiva baixou a cabeça olhando para a xícara em suas mãos e balançou a cabeça em afirmativa.

-- E então, o que está acontecendo entre vocês duas?

                Olhei para a dona da voz, e percebi que Alice indagava Marcela e Thaís. Nunca em toda a minha vida tinha visto Thaís sem graça por tantas vezes em um pequeno espaço de tempo. Marcela tinha mesmo um certo poder de desconcertar ela de uma maneira muito fácil.

-- Alice! – repreendi – Deixa elas.

-- Ah não, depois do que aconteceu ontem a noite, aquele beijão, eu quero sim saber o que está acontecendo entre elas. Você gostou Marcela? – emendou se referindo ao beijo – Você disse que nunca tinha ficado com nenhuma mulher, então, você gostou? Ela beija bem?

-- O que é isso amor? – foi a vez de Elisa repreendê-la.

                Marcela ruborizou, e eu tive a impressão de que minha amiga e funcionária estava em busca de algum lugar onde pudesse se esconder, enfiar a cabeça. Tive que sorrir.

-- Ah gente, todo mundo aqui quer saber.

                Minha amiga metida apoiou o queixo sobre as mãos cruzadas e encarou Marcela. Ela não ia desistir, ela queria uma resposta.

-- Ela beija muito bem. Foi muito diferente, foi doce, delicado e ao mesmo tempo firme.

-- E vai rolar outras vezes?

-- No que depender de mim, sim. – respondeu uma Thaís cheia de atitude.

                Marcela respondeu-lhe com um lindo sorriso. Eu queria que elas ficassem juntas, mas não imaginava que seria tão rápido e com tanta facilidade assim.

-- Olha, vou te falar, a Elisa também é a primeira mulher com quem eu fico, e confesso que eu tentava muito entender essa situação, mulher com mulher sabe? Quando a Malu me contou, foi meio confuso no início, mas eu respeitei, e acabava me tornando amiga das namoradas dela, não me era estranho, eu até sentia uma enorme curiosidade, mas ao mesmo tempo não conseguia me ver com nenhuma mulher. Namorei caras que só me magoavam, e mesmo quando eu estava com um que eu achava que gostava, sentia que algo estava faltando em mim. Mas aí, fui fazer um mestrado em Portugal, e encontrei essa mulher linda aqui. – nesse momento Alice olhou para Elisa completamente encantada, e essa não estava imune.

-- Ainda não sabemos a estória de vocês Alice, vocês nunca nos contaram os detalhes. Como se conheceram? – minha esposa perguntou.

-- Acho que foi destino. – Elisa falou.

-- Também acho que sim. A primeira vez que nos vimos, foi no meio da rua, na verdade nos esbarramos quando eu estava saindo de uma quitanda com os braços cheios de sacolas. Ela me ajudou com as compras, e fez questão de me deixar em casa. Nesse dia foi meio estranho, nós não nos falamos direito, parecíamos acanhadas. E eu, estava extremamente incomodada desde o instante que olhei dentro desses olhos dela. Eu sentia um frio na barriga que nunca senti antes na vida.

-- E depois? – eu queria mais detalhes.

 

**********

 

# Alguns meses atrás...

 

-- Olha muito obrigada por ter me ajudado, não precisava, eu não queria te incomodar.

-- Imagina, não foi incomodo nenhum. Eu te atropelei, nada mais justo do que te ajudar.

                Estávamos paradas na frente da minha casa, para ser mais exata, estávamos paradas no meio do pequeno portão de ferro que rangia sempre que eu o abria. Eu olhava para aquela mulher sem entender por qual motivo meu coração batia tão descontrolado em meu peito.

                Aquele sotaque já não me era mais estranho, afinal, eu o ouvia a mais de 6 meses, desde que cheguei ali. Porém, na voz dela, saindo daquela boca, foi incomum, prendeu a minha atenção. E por falar da boca dela...ela parecia tão...convidativa.

                Balancei a cabeça e me esforcei para me concentrar.

-- Você veio até aqui, aposto que até mudou completamente o seu itinerário e eu ainda nem sei o seu nome.

                Ela sorriu, sorriu lindamente. Um sorriso aberto, de dentinhos brancos, desenhando aquela boca que me parecia tão...perfeita.

-- Meu nome é Elisa. – estendeu a mão até mim – E você, como se chama?

                O aperto de mão, delicado e firme, fez meu corpo reagir de uma maneira desconhecida. Até parecia que uma pequena corrente tinha passado por todo ele.

-- M-meu nome é Alice.

-- Alice! – ela repetiu com aquele sotaque maravilhoso.

-- Obrigada mais uma vez Elisa.

-- Não tem de quê. Foi um prazer te conhecer Alice.

Podia ser impressão, mas meu nome saindo da boca dela até parecia que estava sendo cantado. E aqueles olhos, que em um momento me pareciam castanhos, e em outro momento pareciam ser verdes. Eram expressivos e doces, me transmitiam uma sensação gostosa somente em olhar para dentro deles.

-- O prazer foi meu.

                Lentamente ela se aproximou, e me abraçou. Um abraço sem jeito, desconcertado, é verdade. Mas era tão caloroso, tão gostoso, que eu simplesmente apertei meus braços em volta dela.

-- Eu vou indo. – ela disse ao nos separamos.

-- Tchau.

                Ela me sorriu mais uma vez e deu as costas. Fiquei parada, plantada naquele portão vendo ela se afastar. Meu coração batia estranhamente acelerado, sem falar nas minhas mãos, elas soavam sem parar.

                Quando entrei em casa e fui tirar o meu casaco, senti um cheiro diferente. Aproximei a peça de roupa de meu rosto e senti um perfume marcante e gostoso. Instintivamente fechei os olhos. Era o cheiro dela, da Elisa.

                Os dias foram se passando, mas a lembrança dela e de cada detalhe dela não saiam da minha cabeça. Era uma lembrança constante e bem viva. Nem mesmo consegui lavar a roupa que eu usava naquela manhã em que a conheci. Sempre que abria o meu guarda-roupa, eu sentia aquele cheiro, cheiro de Elisa.

                 Quase sempre eu me perguntava se algum dia quando abrisse a porta daria de cara com ela. Eu não sabia nada dela, mas ela sabia onde eu morava, ela podia aparecer a qualquer momento ali se assim desejasse.

                Porém, para a minha tristeza, ela nunca apareceu.

                Era uma quarta feira, eu tinha acordado atrasada, tinha que ir para a aula, mas não daria tempo para preparar um café pra mim, então me vesti apressadamente e sai de casa a caminho da cafeteria mais próxima da minha casa.

                Comprei um famoso croassaint, e um cappuccino. Nada me deixava mais feliz pela manhã do que um cappuccino. Olhei o relógio, tarde demais, teria que correr para conseguir chegar a tempo na aula.

                Sai apressada da cafeteria, mexia em minha bolsa quando senti alguém esbarrar contra mim, fazendo que meu corpo fosse jogado para trás com certa força. Quase me fazendo cair.

-- Desculpe.

                Travei no momento em que senti aquelas mãos firmes me segurarem pela cintura. Olhei para aqueles olhos e vi que naquele instante, eles estavam mais verdes do que castanhos. Comecei a soar frio no mesmo instante.

                Eu a olhava e ela me olhava, não dizíamos nenhuma palavra, mas aquele olhar me fazia tremer, e não era por uma sensação ruim, pelo contrário.

-- A culpa foi minha. – falou próxima ao meu rosto.

                Meu Deus! Quando aquele hálito fresco alcançou o meu rosto fiquei completamente mole. Toda aquela sensação era demais para mim. Era nova. Era boa. Diferente. Gostosa e um pouco assustadora.

-- Imagina. – me desvencilhei de seu toque e tentei me recompor – A culpa foi minha. Eu sai apressada, sem olhar pra frente.

-- Eu também estava distraída. Está tudo bem? Se machucou?

-- Não, estou bem. Nenhum machucado. – sorri.

                Ela sorriu e eu senti minhas pernas fraquejarem. Fiquei olhando para aqueles olhos, aquela boca até me dar conta outra vez de que eu precisava correr para chegar à aula.

-- Eu preciso ir. Desculpa.

-- Foi bom esbarrar de novo com você.

-- Sim, foi bom. – admiti o que meu coração gritava dentro do peito. Gostaria de ter mais tempo para ficar com ela ali.

-- Tchau.

-- Tchau Alice!

                Sem quebrar o contato de nossos olhos, comecei a dar passos para trás. Sentia um sorriso desenhado em meu rosto, e eu simplesmente não conseguia tirá-lo de lá, para falar a verdade, eu não sentia necessidade nem vontade de tirá-lo. Dei as costas e comecei a dar passos largos e apressados.

                Logo entrei em uma pequena viela, mas não consegui ir muito longe, senti novamente aquelas mãos firmes que distribuíam uma descarga elétrica por todo o meu corpo segurar em meu braço.

                Completamente trêmula olhei para ela.

-- Eu não podia simplesmente te deixar ir outra vez. Sei que vai parecer estranho, mas eu queria te perguntar algo. E eu não ia me perdoar se eu ao menos não tentasse.

-- O quê? – perguntei com a boca seca.

-- Sai comigo está noite?            

                Fiquei olhando para ela. Sentindo sua mão que ainda tocava meu braço, queimando minha pele de uma maneira absurdamente estranha. Meu coração palpitava, e a boca ficava cada vez mais seca.

                Pensei em vários motivos, muitas desculpas para dar a ela e finalmente fugir da sensação estranha que ela me causava. Porém, eu vi que nenhuma era mais forte do que a vontade que eu estava sentindo de descobrir o que era tudo aquilo.

-- Claro. Por que não? – a última parte, perguntei mais pra mim do que pra ela.

                De presente, ganhei aquele sorriso arrebatador. Ela ficava ainda mais linda quando sorria. Sim, ela era linda, e observei isso desde o primeiro instante que meus olhos alcançaram o seu rosto.

-- Posso te busca em casa, às 20hs?

-- Estarei te esperando. – devolvi-lhe o sorriso.

                Elisa me deu um beijo no rosto, perigosamente perto de meus lábios. Senti-me nas nuvens, me dando a sensação de que podia tocá-las, mas a sensação foi embora quando seu corpo se afastou, e me deixou desejosa de mais contato.

-- Até mais tarde Alice.

-- Até mais Elisa.

                Ela se foi e eu fiquei entorpecida, paralisada, querendo, desejando ela de volta, porém, ela já havia sumido de meu campo de visão. A hora já não me importava mais, sai em direção a faculdade, mas, o atraso já não me incomodava, na verdade eu queria que aquela manhã se passasse o mais rápido possível.

                Foi torturante.

                Já era noite. Eu estava à frente do espelho, me perguntando se a roupa que eu vestia estava à altura do encanto natural da mulher que logo chegaria.

                Não queria dar nome as sensações e sentimentos que estavam me invadindo sem licença alguma. Era melhor assim, apenas não pensar.

                A campainha soou pela casa e eu quase desfaleci de ansiedade. O coração pareceu bater em minha garganta.

Encarei mais uma vez o meu reflexo no espelho. Suspirei, peguei a minha bolsa e tentei caminhar com passos firmes até a porta. Mas confesso que estava bem difícil pra mim, minhas pernas teimavam em não me obedecerem como deviam.

                Quando abri a porta, avistei um carro preto parado a frente de minha calçada. Ao lado de meu portão estava aquele sorriso maravilhoso, iluminando o rosto de Elisa. Iluminando toda a minha noite. Suspirei.

-- Boa noite Alice.

-- Boa noite.

-- Você está linda. Muito linda.

                Senti minhas bochechas corarem e o coração acelerar mais um pouco, se é que isso é possível.

-- Você também está linda Elisa.

                Ela sorriu e me estendeu a sua mão. Imediatamente, sem pensar ao menos uma vez, segurei sua mão. A pequena mão de dedos esguios tinha a pele macia, e como de costume, veio àquela descarga elétrica, fazendo meu corpo inteiro arrepiar. Ela olhou para o meu braço, olhou para o dela e sorriu ainda mais lindo. Deus, eu estava louca por aquele sorriso!

                Sem dizer mais nada, ela me guiou pela mão até o seu carro. Educadamente abriu a porta para que eu entrasse. Sentei e esperei que ela entrasse, quando ela o fez, o seu perfume, meu companheiro de todas as manhãs e finais de noite invadiu o carro. Fechei os olhos e inspirei profundamente.

                Chegamos ao restaurante, e eu me surpreendi com o clima. Completamente e arrasadoramente romântico. Um estalo me veio a cabeça. Aquele era um encontro romântico? Elisa e eu estávamos em um encontro romântico? Balancei a cabeça e afastei as perguntas de minha mente. “Não pensa, deixa as coisas acontecerem. Não pensa. Não pensa.” – repetia mentalmente para mim.

Sentamo-nos em uma mesa um pouco mais isolada do que as outras, ele ficava próxima a uma janela com vista para um jardim exuberante. Era de tirar o fôlego. “Meu Deus, isso é...”

-- Espero que tenha feito uma boa escolha quanto ao restaurante. – Elisa disse interrompendo meus pensamentos.

-- É lindo!

-- Então acho que acertei.

                Fizemos os nossos pedidos e enquanto esperávamos, mantínhamos uma conversa agradável. Vez ou outra Elisa usava uma palavra ou expressão que eu não conhecia, porém, com o sorriso costumeiro, com humor e paciência, ela fazia questão de me explicar.

-- E então, o que estais a fazer aqui?

-- Estou fazendo mestrado na Universidade de Lisboa.

-- Está gostando?

-- De quê? Da cidade, ou dos estudos?

-- De tudo.

-- Estou adorando. Tudo! Inclusive os novos horizontes que a sua terra tem me aberto. – ok, falei sem pensar. – É uma grande experiência. – conclui nervosa.

-- Sentes saudades do Brasil?

-- Sim. Muita. Deixei algumas pessoas que não me saem da cabeça, e me enche de saudade lembrar delas.

                Elisa se remexeu na cadeira, desviou o olhar para um canto qualquer do restaurante. Por fim suspirou e me perguntou com uma insegurança que eu ainda não tinha visto nele, estava estampado naquele olhar.

-- Deixou um namorado lá?

                Eu sorri. Tive que sorrir com tamanha fofura bem ali, a minha frente.

-- Não.

-- Namorada?

-- Sou solteira Elisa.

                Timidamente aquele sorriso que era marca dela, foi nascendo naqueles lábios. Lentamente e de forma cadenciada até se tornar um sorriso maroto, com uma pontinha de ousadia, eu diria.

-- Sabe o que eu notei? – ela perguntou me olhando fixamente. - Você não pareceu se incomodar quando eu mudei o gênero de minha pergunta. Quando perguntei se tinha deixado uma namorada. Normalmente as pessoas se apressam em desfazer o mal entendido ou negar.

-- Não tenho preconceitos. E não costumo me incomodar com o que as pessoas pensam ao meu respeito. Sou bem resolvida comigo mesma.

                Depois do que respondi, acabamos por mudar de assunto. Eu nem sei se estaria pronta para alguma pergunta mais invasiva do tipo “Você é gay?”. Nunca havia ficado com nenhuma mulher, porém, nesse instante, eu já não sabia dizer se essa ideia estava tão distante de mim, como eu costumava pensar.

                Não tinha como mentir, disfarçar, ou fingir, Elisa tinha mexido comigo, de um jeito que eu nunca imaginei que alguém conseguiria, pelo menos não uma mulher. Sempre imaginei um príncipe encantado ao meu lado.

                Saímos do restaurante por volta das 22hs, mas com aquele sorriso que não me deixava margens para dizer um “não”, Elisa me convenceu a acompanhá-la até o Jardim de São Pedro de Alcântara. Lá havia um pequeno lago, e um miradouro, de onde podíamos ter uma vista linda e privilegiada de Lisboa.

Chegamos em silêncio, a mulher ao meu lado parecia apreciar cada lugarzinho como se nunca estivesse estado ali. Essa era a primeira vez que ia até o jardim a noite. Não tinha como não reparar na beleza do lugar.

Andamos pelo jardim lado a lado. Paramos no miradouro e ela fez questão de me apontar cada pontinho de luz me dizendo o que ficava ali. Eu estava embevecida, admirando seus lábios, solvendo cada palavra que ela pronunciava. Completamente encantada. Encantada por uma mulher.

Pelo adiantar das horas, poucas pessoas transitavam por ali. Poucas mesmo. Me dando a sensação, de que era apenas ela e eu naquele lugar.

Recostei-me na mureta. De frente para Elisa. Ela estava parada a minha frente, com os cabelos levemente bagunçados pelo vento, dando a ela um certo charme. Estranho, mas foi assim que enxerguei. Por um segundo, ela olhou para as luzes atrás de mim, e quando tornou a olhar para mim, tinha uma sobrancelha arqueada.

-- O que foi? – perguntei.

-- O que pensa sobre relacionamentos homossexuais? – perguntou cruzando os braços.

-- Já disse, não tenho preconceitos.

-- Mas você já...é...

-- Se já fiquei com alguma mulher?

                Ela mexeu os pés nervosamente, tirando o peso da perna esquerda.

-- Isso.

                Fiquei séria. Olhando para ela. Meu coração estava acelerado, e estava ficando ainda mais acelerado por imaginar como seria beijar aquela boca. Encarei-a, olhando cada detalhe, tentando me lembrar quando foi a última vez que eu havia me sentido daquela maneira, com todo aquele turbilhão.

                Nunca fiz o tipo medrosa, só que eu estava absurdamente nervosa. Com uma tremenda vontade de Elisa, mas com medo das conseqüências. Como seria? Eu nunca tinha beijado uma mulher.

-- Olha você...

                Dane-se!

Estiquei meus braços e puxei Elisa pela cintura, juntando seu corpo ao meu. Tão perto que eu podia sentir todo o calor que emanava dali. Contrastando com o frio que eu começava a sentir. Eu não conseguia definir mais nada. Pensar mais em nada. Apenas nela.

-- Eu nunca beijei uma mulher. – vergonhosamente, eu praticamente sussurrei.

-- Não?

                Nossos rostos estavam tão próximos que nossas respirações se misturavam.

-- Mas...

-- Mas...? – perguntou colocando suas mãos em minha cintura, fazendo com que todo o meu corpo estremecesse.

-- Eu quero fazer isso aqui, agora.

-- Tem certeza?

                Balancei a cabeça em afirmativa e busquei seus lábios. Primeiro foi apenas um roçar – e eu senti mil coisas que não fui capaz de nomear. Depois o beijo foi se aprofundando, tomando proporções irreparáveis. Dominando todos os meus sentidos, me tirando toda a capacidade de raciocinar. Tudo o que eu fazia era sentir, sentir aquela boca, sentir aquele beijo.

                Àquela era de longe, a melhor sensação que tive em toda a minha vida. O melhor beijo. O melhor arrepio. O melhor gosto. Com ela, aquela noite, tudo foi melhor!

Quando nos separamos em busca de ar, eu me mantive de olhos fechados e deixei meu coração ganhar voz.

-- Eu não paro de pensar em você! Eu nunca fiquei, namorei ou tive qualquer tipo de relacionamento com mulher alguma, mas, eu quero ficar com você Elisa. Eu quero, e admito isso. – falei buscando seus deliciosos lábios para um novo beijo.

 

 

**********

 

-- Que romântico! – ouvi minha esposa dizer.

-- Tenho que admitir Alice, sempre imaginei que das duas, tinha sido a Elisa que tinha tomado a atitude, e não você.

-- Ah amiga, eu não consegui me segurar. Essa mulher me laçou, não tive como fugir.

                O sorriso de minha amiga era largo, verdadeiro e feliz.

-- Tenho que confessar aqui que eu não imaginei que ela fosse me beijar aquela noite. Achei que eu teria que me esforçar um pouquinho mais até convencê-la de ficar comigo. – Elisa comentou.

-- Tá dizendo que eu fui fácil?

-- Não amor. Estou dizendo que você me surpreendeu de uma maneira gostosa, apenas isso. E ainda surpreende. Foi muito bom ouvir a nossa estória pelo seu ponto de vista. Saber exatamente o que sentiu, o que pensou...

                Alice beijou os lábios da namorada e eu percebi que Marcela encarava as duas com certa curiosidade.  Minha amiga também percebeu que o bichinho da dúvida consumia a mente de Marcela, talvez por isso, propositalmente ela resolver contar como seu namoro começou.

                As dúvidas e os receios sempre aterrorizam qualquer um. Agora imagina a situação de uma pessoa, em que quase toda a sociedade aponta o dedo e diz estar errado. Não existe um parâmetro de comparação, uma forma de saber o que é certo e é errado. Eu me senti perdida quando me descobri gay, se não fosse o meu irmão, eu teria enlouquecido com a falta de chance de conversar com alguém sobre o quanto tudo me atormentava.

                Marcela era divorciada, mãe de um adolescente. Não tenho dúvidas de que pra ela, a ideia de ter um relacionamento com uma mulher pudesse ser bastante conflitante. E não precisava nem mesmo ser um namoro, acho que o simples fato de ficar com uma mulher.

                Ficamos sentadas à mesa por um bom tempo, mesmo após o fim do café. Até que Marcela anunciou que precisava ir para casa, pois logo mais Otávio deixaria Gustavo em casa. Thaís pareceu incomodada com tal fato, e ela não fez questão de disfarçar.

                Antes de ir embora, Marcela chamou Thaís em um canto, ainda conseguíamos vê-las, mas não ouvi-las. As duas se olhavam, conversavam baixinho e sem gesticular. E no final, para a surpresa de todos, rolou um selinho. Iniciativa de Marcela.

                As duas viraram em nossa direção e todas nós tentamos disfarçar, fingir que ninguém estava olhando. Um bando de cara de pau.

 

-- Meninas, eu queria agradecer primeiramente pelo convite, depois pela hospitalidade e por tudo mais. Muito obrigada. A companhia de vocês está tão boa, que se não fosse por meu ex marido, seria um prazer ficar um pouco mais.

-- Não precisa agradecer, as portas desta casa estarão sempre de portas abertas para você. Venha quando quiser. – Giovanna disse sinceramente.

                Bom, acho que depois do clima que estava começando a rolar entre Marcela e Thaís, ela ficou um pouco mais tranqüila quanto ao “assédio” da morena de cabelos longos.

                A morena se despediu de todos educadamente, e eu me ofereci para acompanhá-la. Na parte da frente estavam estacionados três carros, o meu, o de Alice, e o de Marcela. Quando ela entrou em seu carro, fui até o portão para abri-lo, mas voltei até o carro ao ouvir um “psiu”. Abaixei-me na altura da janela somente para vê-la com um sorriso que eu ainda não tinha visto.

-- Eu fui o seu anjo uma vez, agora acho que você foi o meu. Conheci um lado de Thaís que ainda não conhecia, e o melhor, é que esse lado me agradou de um jeito que nunca cogitei ser possível.  O que eu sinto por você, ainda parece ser latente, mas de uma maneira tosca e meio surreal, meu coração ficou muito feliz com o que aconteceu ontem.

-- Fico feliz por isso. Sempre me sentirei em dívida depois do que você fez pelo meu casamento.

                Com o dedo indicador, ela pediu para que eu me aproximasse um pouco mais da janela. Eu o fiz. Ganhei um beijo na bochecha e apenas sorri em resposta.

-- Quem sabe as coisas não ficam melhores a partir de agora, não é mesmo? – ela perguntou.

-- Ficarão sim Marcela! Você verá.

-- Obrigada mais uma vez.

                Abri o portão da garagem, Marcela saiu e eu esperei na calçada até que o seu carro sumisse no final da rua. Eu sentia uma sensação extremamente gostosa, ainda sem nome, mas, gostosa. Era como se de alguma maneira eu soubesse que as coisas estavam se encaminhando, se ajustando naturalmente.

                Sorri com meus próprios pensamentos.

                Encaminhei-me para o portão e parei bruscamente, quase desfalecendo de susto quando uma mão gelada tocou meu braço. Girei o corpo sobre os calcanhares, e dei de cara com um garoto franzino. Ele não devia ter mais que uns 15 anos de idade. Vestia uma bermuda jeans e uma blusa de manga. Um boné cobria parcialmente seu rosto.

-- Você é Maria Luíza?

-- Sou. E você, quem é?

                Tentei ver sob o boné, mas o garoto baixou ainda mais a cabeça, tornando meu intuito quase impossível. Um envelope pardo foi estendido em minha direção. Fiquei ainda mais surpresa com a situação.

-- O que é isso?

-- Uma encomenda.

-- De quem? – perguntei segurando o envelope.

                Assim que o estranho e intrigante envelope parou em minhas mãos, o garoto desapareceu por entre os carros estacionados na rua, de maneira assustadoramente ágil para um menino tão franzino. Encarei o objeto e novamente levantei a vista tentando encontrar a direção na qual o “mensageiro” havia sumido.

                Girei a encomenda que tinha um peso considerável, e no verso havia escrito; “Não ignore, abra-o. É urgente!”

                Nenhuma assinatura, nenhum remetente. Nada! Nada que pudesse identificar que havia mando aquilo pra mim. Num estalo, me veio a mente as outras “encomendas” esquisitas que eu tinha recebido. Eu não tinha conseguido descobrir qual era o conteúdo de nenhuma delas, estavam esquecidas dentro de gavetas.

-- Ela já foi?

                Ouvi uma voz atrás de mim, era Thaís. Conseguia ouvi-la, mas ainda estava presa na cena estranha que tinha acabado de acontecer. Bobamente olhava pela rua como se ainda fosse possível avistar o menino por ali.

-- O que foi? – tornou a perguntar tentando chamar a minha atenção.

                Virei o meu corpo e vi Thaís com uma cara estranha, parada bem no meio do portão da garagem.

-- O que aconteceu Malu?

-- Recebi isso. - mostrei o envelope a ela.

-- O que é isso?

-- Eu não sei.

-- Como não sabe?

-- Não sei. Recebi outros, mas não cheguei a abrir nenhum. Isso é estranho. – falei a última parte comigo mesma.

-- Quem te mandou?

-- Não tem remetente. Só tem algo escrito dizendo que é urgente, para não ignorar.

-- E você não vai abrir isso? – perguntou apontando.

-- Antes eu tinha certa curiosidade de abrir e saber o que tem dentro, mas agora, depois de ter recebido este de maneira tão estranha, não sei se tenho mais coragem.

-- E se for realmente urgente?

-- Eu não sei. É melhor entrarmos.

                Caminhei até o deck da piscina com Thaís do meu lado. O objeto em minha mão parecia pesar. Ora minha mente dizia “Não abra.” e ora gritava “Abra-o!”. Giovanna e as outras meninas pareciam estar dentro de casa.  Thaís e eu sentamo-nos a mesa. Joguei o envelope bem ali, no meio da mesa e passamos a encará-lo.

                Estranho, mas eu estava com medo do que encontraria lá dentro.

-- Vamos abrir! – ela disse decidida.

-- O quê? Vamos?

-- Se ficarmos aqui olhando para isso não vamos descobrir nunca o que tem dentro. Pode ser uma brincadeira, mas também pode ser algo sério.

-- Se é algo sério, por que tem chegado até mim dessa maneira?

-- Vamos descobrir.

-- Não quero abrir.

-- Eu posso?

                Pensei um pouco, mas só um pouco mesmo, e se eu não tinha coragem, era melhor deixar alguém que tinha fazer.

-- Pode.

Suspirei e baixei a cabeça. Não queria nem ver. Logo ouvi o barulhinho de papel rasgar. Eu queria olhar, mas ao mesmo tempo, não queria.

-- Malu! Malu! Você precisa ver isso! – ela quase gritou.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas, depois de muita demora, voltei. Cara de pau a minha, não é mesmo? Obrigada por aquelas meninas que apesar de chateadas com a demora da atualização da estória, me entendem um pouquinho que seja. Obrigada!

Bom, quanto ao capítulo: um pouquinho da estória da Alice e da Elisa como um pouquinho de estímulo para a Marcela. E mais uma encomenda para a nossa Malu. O que será hein? Apostas? Alguém tem?

 

Beijos


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Comentários para 24 - Capítulo 24 - A "encomenda":
rhina
rhina

Em: 17/03/2017

 

Oi

Mais um capítulo espetacular. ....

mas  o que será que tem neste envelope????

curiosa

capítulo demais autora...

rhina

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Mille
Mille

Em: 25/07/2016

"Ser escritor é isto viver no limite das possibilidades e atuar possibilitando o bem, o visto que, refletir com os conteúdos das suas histórias desenvolve a bondade. " Regis Barros.


É graças ao dom da escrita que remete a nós leitores a possibilidade de viajar por lugares conhecidos e desconhecidos, emocionar como se estivessemos assistindo a cena e a vontade de gargalhar em cada momento engraçado. 


Parabéns!!!


Resposta do autor:

Como é que eu aguento uma pessoa tão fofa quanto você hein?! Obrigada flor, obrigada por lembrar de mim.  Eu tento dar o meu melhor nesse hobby que amo, e fico muito contente quando leio comentários como o seu, onde além de palavras atenciosas e gentis, enxergo carinho. Obrigada mais uma vez!

Um beijo super especial pra você! Cheiro!

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Vih_Benic
Vih_Benic

Em: 21/07/2016

Parabéns por mais um capítulo de sucesso. Só não demore muito a postar, pois suas leitoras merecem seus escritos com mais frequência. 

PS: SAUDADE! AMO VOCÊ. 


Resposta do autor:

Obrigada! Estou tentanto escrever com a maior frequência que posso, também sou leitora e sei o quanto é horrível esperar por mais um capítulo. E eles merecem sim! 

Também estou. TOO!

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Luli
Luli

Em: 15/07/2016

Caramba! Isso é maneira que se acaba um capítulo? Haja curiosidade para saber o que tem dentro desse envelope.

Quando tem o próximo? 

Aguardando. ANSIOSA! 

Beijos


Resposta do autor:

Luli não fique com raiva de mim não, tá? Eu volto logo com o resto desse capítulo. Não fique brava, senão eu fico triste...

Até os meus cabelos estão de pé, to roendo todas as unhas. Vai desenrolar muita coisa. Vamos entender porque tanta "implicância" com esse casal tão lindo! Eu já volto, não fuja!

Beijos flor.

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patty-321
patty-321

Em: 14/07/2016

Tão linda a estória das duas. Com certeza lembra a de várias leitoras. inclusive a minha primeira vez. E agora do q se trata esse envelope? Armação daquele imbecil? Volta logo. Bjs
Resposta do autor:

Será que tem muito gente se identificando com a estória das duas? Eu confesso, em partes eu me super identifico! Vixi, você comentar sobre a sua primeira vez e eu fiquei curiosa. Ow envelope danado para nos atormentar!  É uma peça importante, isso eu garanto! Será que a culpa é do doutor nojento? Volto sim!

Beijos Patty!

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LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 13/07/2016

Aaaah, finalmente de volta! Belo capítulo, gostei de saber da Alice e Elisa. E muito medo do pacote!

Quanto à demora...ninguém aqui é escritora por profissao, creio eu, nem está recebendo nada por nos brindar com momentos de alegria e diversão. É um hobby que se encaixa dentro dos deveres do dia a dia. A gente sooooofre, mas entende. Só, pelamordedeus, volta sempre, tá? ;)

Beijo!


Resposta do autor:

Olá Leticia!

Finalmente. Fico louca pra voltar, e quando posso, tento dar o meu melhor. 

Alice e Elisa merecam contar um pouquinho da estória delas. As duas ainda serão muito importantes na estória, e talvez até, para o meu plano de talvez, uma segunda temporada da estória. Quem sabe?

Tem como não ficar boba com comentários fofos assim? Tem? Me conta? Olha, muito obrigada por sua compreensão, e mais ainda pelo seu carinho. Fico muito contente com isso. E pode deixar, voltarei sempre.

Beijo especial flor!

Responder

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kiddah
kiddah

Em: 13/07/2016

Estou me roendo de curiosidade! Fotos comprometedoras com Giovanna e o Nojento...
Resposta do autor:

Será?! Ai meu pai! Haja coração! O bendito desse envelope é uma peça importante no quebra cabeça, agora sim vamos começar a entender certas coisas.

Beijos Kiddah!

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 13/07/2016

Voltou e já me deixou curiosa,o que tem nesse envelope???

Bjus =]


Resposta do autor:

Foi sem querer, querendo.

Ow envelope pra render! Já tá me deixando de cabelos em pé. No entanto, garanto que quando ele for aberto, as coisas começaram a se desenrolar, digamos, de uma melhor forma.

Beijos Pry

Responder

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Mille
Mille

Em: 13/07/2016

Poxa Chirs voltou e nos deixou com uma mega curiosidade.

Essas "encomendas" devem ser do FDP Henrique (esqueci o nome dele kkkkkk) e deve ser algumas fotos.

A forma como a Elise e Alice se encontrou foi lindo, o destino deu o jeitinho das duas se esbarrar de novo, ainda bem que a Alice é decidida e tomou a iniciativa.

Bjus e até o próximo, tava com saudades!!!!


Resposta do autor:

Ow Mille, desculpa por acabar o capítulo assim. Deve estar querendo me dar uns tapas não é mesmo? Como é que a autora demora para atualizar a estória, ai vem, posta um capítulo e nos deixa a ver navios? Mas vai valer a pena!

No próximo capítulo vamos saber o que são esses envelopes que a Malu tem recebido. Garanto que com isso, as coisas vão começar a se desenrolar. 

Uma mulher decidida acaba com a gente! Concorda Mille? Nos deixam derretidas e perdidas. 

Beijos. Eu volto logo. 

P.S.: Também estava com saudades. Cheiro!

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Leka
Leka

Em: 13/07/2016

As vezes eu acho a Malu tão tapada, rsrsrs... E vamos lá autora, acho que já está na hora de acabar cm esse mistério que são essas encomendas e revelar logo o que é!!! Aguardando o próximo capítulo.

Bjs


Resposta do autor:

É que o amor as vezes deixa a gente com a cabeça no mundo da lua Leka. Talvez seja lá que a Malu esqueceu a dela, no mundo da lua. Sim, concordo que já está na hora de acabar com o mistério dessas encomendas misteriosas, até eu já não aguento mais esperar para saber o que é. Ai ai. O próximo já está quase saindo...

Beijos Leka!

Responder

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Taypires
Taypires

Em: 13/07/2016

Paraaaa que acabou assim haha, quando tem o próximo?


Resposta do autor:

Puxa! Não me batam! Foi só pra deixar um gostinho de quero mais kkk. Judiei, eu sei, mas o próximo já vem aí, prometo!

Beijos Taypires

Responder

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