Theodora

Passei aquela noite pensando o que faria quando Heitor me falasse que a encontrou, iria mesmo fazer com ela o mesmo com o que o irmão dela fez? Não sei se seria capaz, mas apesar de tudo, de estar sentindo que o mundo estava desmoronando sobre minha cabeça com tudo isso, tudo o que eu queria agora era vê-la, ver aquele sorriso envergonhado que me faz esquecer de tudo em volta, daqueles olhos que me prendem de uma forma que só consigo olhar pra eles e nada mais.

Como a vida é engraçada, passei a faculdade em contato com o Alex e nunca nem soube que ele tinha uma irmã e vou me descobrir apaixonada logo por ela, ironia ou destino? Ainda não sei a resposta, mas estou disposta a arriscar, mesmo que seja para me perder naquele verde por mais alguns segundos.

Dormi pensando em o que fazer, em como conseguiria magoa-la se fosse preciso, e acabei dormindo mal e acordando mas cansada do que na noite anterio.

Levantei apressada, não poderia me atrasa, hoje é o dia, o dia em que vou finalmente tomar as rédeas da minha vida, da minha empresa e quem sabe rever novamente aqueles olhos tão lindos.

Valentina

Acordei assustada, tive um pesadelo em que aqueles olhos azuis me fitavam com tanta raiva, que chegava a doer, olhei ao redor, estava sozinha no meu quarto, realmente foi só um pesadelo. Olhei as horas – Putz to atrasada – exclamei em voz alta me levantando apressada, tinha uma reunião com a Isadora as 09:00 horas e já são 08:00, tenho que correr ou a Isa vai comer meu figado (Isadora é a minha chefe, que tenho certeza que nessa reunião vai me cobrar mas uma vez o livro ou ao menos o rascunho do mesmo e que eu não tenho), Corri pro banheiro, tomei o banho mais rápido da historia e sai correndo de casa, nem comi nada.

Cheguei na editora um pouco atrasada e imagina a minha surpresa quando entro na sala da Isadora e dou de cara com o cara que estava com a Theo na praia ontem.

• Desculpa Isadora, não sabia que estava acompanhada. - Falei sem graça, estava com tanta pressa por estar atrasada que nem mesmo bati na porta.

• Tudo bem Valentina, deixa eu te apresentar, esse é meu irmão Heitor e Heitor essa é a Valentina, uma das escritoras da editora. - Fui até ele e o cumprimentei com os dois beijinhos de praxe – Prazer Heitor, não sabia que tinha um irmão Isadora – Falei olhando pra ela.

• Prazer Valentina. - Ele respondeu mais me olhava como se tivesse encontrado com um fantasma. - Bom vou deixar vocês trabalhando e vou voltar para a empresa e Isadora esquece o que te pedi mas cedo, acho que já sei como conseguir. - Falou sorrindo e logo saiu me deixando sozinha com Isadora.

• Desculpa Valentina, ele chegou de surpresa aqui hoje, queria um favor mais pelo jeito já desistiu, podemos remarcar nossa reunião para amanhã? É que tenho uma reunião agora com os diretores da editora e como acabei me atrasando com o Heitor não vai dar tempo de conversarmos antes. - Falou se justificando, pra mim estava ótimo deixar isso para amanhã, quem sabe até la não tenho conseguido escrever ao menos uma linha, sorri pra Isa que apesar de minha chefe tinha se tornado uma grande amiga. - Sem problemas Isa, amanha então nos falamos, mesmo horário?

• Sim no mesmo horário, até amanhã Theo. - Nos despedimos e segui para a garagem, iria aproveitar que já tinha saído de casa e iria ao shopping, comer alguma coisa e dar uma volta.

Assim que o elevador parou na garagem dou de cara com o Heitor, ele me olhou como se quisesse me perguntar alguma coisa, mas nada disse, o cumprimentei com um aceno de cabeça e fui andando em direção a vaga que tinha estacionado.

Nem bem tinha chegado ao meu carro quando escuto ele me chamar – Valentina.- Parei e olhei para trás ele estava já bem próximo.

• Oi. - Sorri tentando ser o mais simpática que consegui ser com fome.

• Ai não sei como falar isso. - Ele disse todo sem graça, mas continuou. - Sera que você poderia me dar o numero do seu celular? - Fiquei olhando para ele e quase ri, serio que o irmão da Isa estava tentando me cantar? Porque se estava ele era bem ruim nisso, mas como sou uma escritora neh, tenho a imaginação bem fertil e já comecei a imaginar se ele não estava me pedindo o meu número para a Theo, afinal eles estavam juntos ontem, só sai dos meus pensamentos quando senti ele encostar no meu braço, me olhando assutado. - Valentina você esta bem? Olha desculpa se te assustei ou se fui direto, sei que deve estar imaginando que estou tentando te cantar mas te garanto que não é isso... - ele disparou a falar mas já não ouvia mais nada, sera que realmente era para a Theo?

• Calma Heitor – Sorri – Esta tudo bem, vem comigo até meu carro e te dou um dos meus cartões com todos os meus contatos tudo bem? - sorri

• Claro, vamos lá. - Ele caminhava ao meu lado, assim que cheguei no carro abri o porta luvas e tirei um dos meus cartões e dei a ele.

• Esta aqui, bom desculpa pelo susto que te dei, é que como estava atrasada para uma reunião com a sua irmã, sai de casa correndo e agora estou com fome – sorri – e fico meio lenta com fome. - Brinquei.

• Ai que alivio – Falou colocando a mão sobre o peito, dando um pouco de pinta que capitei na hora, ele era gay. - Fiquei com medo que tivesse te assustado. - sorriu.

• Imagina não assustou não, bom deixa eu ir que vou passar no shopping e aproveitar e comer alguma coisa. - Falei indo me despedir dele. - Qualquer coisa agora você já tem meus contatos. - Sorri e entrei no carro.

• Claro e mais uma vez obrigado – Sorriu.

Sai daquela garagem nas nuvens, ele era gay então eu estava certa, ele queria meus contatos para passar para a Theo, o que será que ela disse sobre mim para ele em? Fiquei me questionando, cheguei no shopping e fui direto procurar algo para comer, olhava para o meu celular a cada cinco minutos, nunca desejei tanto que ele tocasse – mais porque Valentina? O que esta acontecendo com você em? Que obsessão é essa com a Theo? Sera que a Becca estava certa em falar que posso até não gostar de mulher mais sim da Theo? Não, não isso é loucura minha e mesmo que não fosse, não posso me envolver com ninguém, quanto mas alguém tão publico como ela.

Mais nem todos esses questionamentos e essa certeza que eu inventava de falar que tinha não me impediram de ficar olhando para o celular de minuto a minuto.

Valentina

Tinha chegado na empresa antes da oito horas e assim que entrei na minha sala liguei para o Heitor.

• Oi chefinha.

• Oi amore e ai vai chegar aqui que horas em, preciso do meu assistente. - Falei brincando.

• To vendo que arrumei uma chefe linha dura – sorriu – To indo lá na editora que a Isa trabalha, vou ver se consigo ajuda para procurar sua linda ruivinha – brincou.

• Tudo bem amigo, vou resolver algumas coisas aqui, tenho uma reunião logo mas para informar que a partir de hoje todos os departamentos vão passar por uma auditoria, me deseje sorte.

• Você não precisa de sorte, vai lá e faz essa cara de má que sei que você faz sempre que trata de negócios que sei que todos vão tremer de medo. - riu – Boa sorte amiga, vou desligar que cheguei aqui, assim que descobrir algo te ligo, saindo daqui vou passar na minha antiga empresa para acertar tudo para minha demissão.

• Tudo bem Heitor, vou estar aguardando.

Desliguei e abri meu computador, precisava acertar algumas coisas antes da reunião, terminando de arrumar tudo que precisava me encaminhei para a sala de reuniões e imagina a minha surpresa ao entrar e só encontrar metade dos diretores de departamento presentes, me encaminhei a minha cadeira e já fui perguntando – Bom dia senhores, será que alguém pode me informar porque os colegar de vocês não estão presentes já que essa reunião foi avisada por mim na ultima reunião.

Carlos o diretor do setor de testes me olhou assustado e respondeu – Bom dia senhora, não sabemos, estavamos nos perguntando o mesmo, tentamos contato com eles mais até o momento não conseguimos.

• Tudo bem Carlos, bom se eles não se encontram depois resolvo isso, mas essa reunião não pode ser adiada, sentem-se por favor. - Aguardei todos estarem em seu lugar e comecei.

• Como expliquei na reunião anterior, hoje estou tomando posse da direção da empresa e com isso estou começando uma auditoria que sera realizada em todos os setores, sei que não precisaria montar uma reunião para isso, afinal poderia só ter mandando fazer a auditoria, mas quero deixar claro que não estou fazendo isso por falta de confiança, ao menos não estava, mas sim porque preciso me inteirar de tudo que esta acontecendo nessa empresa, já estou fazendo isso nas outras filiais também. Peço a colaboração de todos e caso ocorra algum problema não exitem a me procurar. - Terminei de falar e olhei para todos e ao contrario do que Heitor falou não vi medo nos olhos dos diretores presentes ali mas sim respeito, mas uma vez Carlos tomou a palavra por todos os que estavam presentes.

• Senhora … - O cortei – Somente Theodora, por favor Carlos, afinal não sou uma idosa ainda – Brinquei. - Tudo bem, Theodora, acho que falo por todos que estão aqui quando digo que realmente nos importamos com esta empresa e não esperaríamos outra atitude sua, iremos colaborar com tudo que for necessário. - sorriu simpático.

• Obrigada Carlos, obrigada a todos por comparecer, não vou mas roubar o tempo de vocês, os auditores já devem estar a caminho dos seus setores. E por favor, repassem o assunto dessa reunião com os companheiros de vocês, os quais eu espero que tenham uma boa justificativa para não estar presente, a qual eu aguardo até o fim do dia para receber. - Falei me levantando – Estão dispensados. - E assim sai da sala, ao mesmo tempo que estava feliz por perceber que tinha diretores que realmente se importavam, estava triste por descobrir que estava certa e tinha algumas maçãs podres na empresa.

Fui direto para a minha sala, tinha tantas coisas para resolver que nem sabia por onde começar, estava entrando na minha sala quando escutei meu celular tocar, olhei no visor e era o Heitor.

• Oi Heitor, acabei de sair da reunião e você nem vai acredita quando te cotar... - ele me cortou– Um dia ainda te mato Theo palas coisas que tenho que fazer para você.

• Como assim Heitor? - Não estava entendendo.

• Como assim? Eu vim aqui na Isa para ver se ela podia me ajudar a achar a sua ruivinha e qual não é minha surpresa quando no meio da conversa com a Isa a própria entra na sala da minhã irmã.

• Espera Heitor deixa eu ver se entendi, a Valentina trabalha com a sua irmã?

• Isso mesmo querida, só que não tinha comentado com a Isa quem era a escritora que queria ajuda dela para encontrar e quando vi ela ali na minha frente dei logo um jeito de sair da sala e fiquei na garagem esperando ela descer para poder tentar descobrir alguma coisa, porque se eu pedisse o número dela para a Isa ela ia falar … - Ele disparou a falar mas eu já não prestava mais atenção, ele achou ela e agora? O que eu faço ? - Theo, THEOO.

• Ei não precisa gritar.

• Estou te chamando e você não fala nada, e ai vai querer ou não o número dela?

• Vou sim, me manda por mensagem. - Pedi e continue a pensar se realmente teria coragem para fazer algo.

• Em que planeta você esta Theodora? - Perguntou irritado.

• Em planeta algum, qual o problema?

• O problema é que a menina achou que eu estava cantando ela e ficou parada igual um dois de paus olhando para minha cara, achei que ela ia ter um treco na minha frente. - Ri imaginando o Heitor cantando uma mulher, seria engraçado. - Vai continua rindo que não te dou o cartão que ela me entregou contendo TODOS os contatos dela. - Frisou bem a palavra todos.

• Ta bom, me desculpa não vou mais rir, obrigada amigo o que seria de mim sem você?

• Nada neh, bom vou te mandar uma foto com o cartão dela e vou lá na empresa resolver as coisas, mais por favor, lembra do que me prometeu, se ela não souber de nada, não vai machuca-la. - Me pediu com carinho

• Acho que não conseguiria machuca-la nem mesmo se ela soubesse de tudo. - Admiti.

• Ai Theo, então pra que quer o contato dela?

• Porque quero vê-la – Pensei. - Não sei ainda Heitor, me envia a foto, vou resolver as coisas por aqui porque trabalho não falta, e resolve tudo la na empresa que to precisando de você pra ontem.

• Pode deixar, beijos e não faz nada que vai se arrepender ok?

• Tudo bem, beijos.

Desliguei e não demorou muito para receber a mensagem do Heitor com a foto do carão dela, realmente ela não usava o sobrenome D'Niss, ela assinava como Valentina Barros, olhei para os números que tinha ali e logo anotei o celular, fiquei olhando para aquele número e pensando ligo ou não? Mas se eu ligar vou falar o que? No fim das minhas divagações resolvi deixar para resolver aquilo mais tarde, tinha muito trabalho para fazer.

Passei o dia atolada em relatórios, alguns bem satisfatórios, outros nem tanto. Como sempre nossa maior concorrente as empresas D'niss estavam me dando dor de cabeça.

Marquei duas reuniões com fornecedores para aquela semana, fiquei tão distraída com tudo que tinha pra resolver que nem reparei nas horas passando, só fui olhar para o relógio quando meu estomago deu sinal de vida e me assustei já se passava das dezoito horas e nem almoçado eu tinha ido, terminei de arrumar as coisas e peguei a bolsa e o celular sobre a mesa para ir pra casa, assim que desbloqueie o celular dei de cara com o numero da Valentina, não sei porque mas parei de pensar e simplesmente liguei, nunca fui tímida, não vou começar a ser agora, o telefone toucou uma, duas e no terceiro toque ela atendeu.

• Alô. - Valentina.

• Oi, valentina? - Perguntei parando na porta do elevador.

• Sou eu mesma, como esta Theo? - Como ela sabia que era eu?

• Estou bem e você?

• Estou bem, mas me diga o que devo a honra dessa ligação? Nem sabia que tinha meu número, como conseguiu. - e agora? Bom vamos ver se da pra instalar um ar conquistador nessa conversa.

• Tenho meus meios. - sorri. - Mas estou te ligando porque estou saindo da empresa agora e queria saber se você não que aproveitar essa noite agradável para me pagar aquele suco que derrubou em mim. - ri ainda mais quando escutei a risada dela do outro lado.

• Nossa a poderosa Theodora Fontes me ligando para me cobrar um suco, como eu poderia negar ? - sorriu

• Então onde nos encontramos? Estou saindo da empresa aqui no centro agora, você esta aonde?

• Estou em casa, me pega aqui e vemos para onde vamos ou já tem um lugar em mente e quer que te encontre lá? - e agora, não pensei em nada, mas se bem que seria ótimo descobrir onde ela mora, pensei rápido e decidi.

• Te pego em casa mas já sei para onde vamos, me passa seu endereço.

• Tudo bem, vou te mandar por mensagem, esse é seu número mesmo?

• Sim, pode mandar para ele.

• Tudo bem estarei te esperando, vou desligar para poder me arrumar, até daqui a pouco Theo.

• Até pequena.

Desliguei com Valentina sorrindo de orelha a orelha, fiz mas uma ligação e depois entrei no elevador, cheguei na garagem pequei meu carro e coloquei o endereço dela no gps, era bem perto de onde nos ebarramos ontem.

Segui o caminho toda nervosa, tentando me acalmar com a música que tocava, mas não estava adiantando.

Parei na frente do predio dela e liguei avisando que estava ali em baixo, desci do carro e fiquei esperando ela encostada do lado de fora, ela não demorou muito para aparecer na portaria, lindinha e sorrindo, só consegui ficar parada ali sorrindo de volta até ela se aproximar.

• Oi, - a abracei – esta linda. - Falei me afastando.

• Imagina Theo, são seus olhos – ficou toda vermelhinha, como era linda senhor.

• Bom vamos? - perguntei abrindo a porta do carro para ela, que concordou com a cabeça e entrou, fechei a porta e fui para o banco do motorista.

• Posso saber ao menos onde vamos? - sorriu.

• Pode sim, mas antes me responde uma coisa? - perguntei olhando para ela de relance.

• Se eu souber a resposta.

• Como sabia que era eu que estava ligando?

• Bom.. - sorriu e voltou a ficar vermelha. - não tem como não reconhecer sua voz Theo. - Ela guardou tão bem assim os detalhes da minha voz? Abri um sorriso enorme.

• Estamos indo jantar. - Falei evasiva e sorrindo da cara que ela fez. - Que cara é essa? - perguntei brincando.

• Você não me disse nosso destino só o que vamos fazer, mas como já percebi que não vai falar ao menos me responde algo ? - Balancei a cabeça concordando. - Como conseguiu meu número Theo?

• Não foi eu que consegui, foi outra pessoa e que no momento deve estar querendo me matar porque disse que você acha que ele deu em cima de você. - Sorri, mas assim que olhei para ela me surpreendi, ela estava a gargalhar. - Do que tanto ri?

• Eu já sabia quem te deu meu número. - e ria mais. - Mas serio que ele esta com raiva por achar que estou pensando que ele me cantou? Foi tão engraçado ver a cara de medo dele que de tão nervoso não conseguiu segurar e acabou se “soltando” um pouco.

• Ai como eu queria estar lá para ver essa cena, - sorri – deve ter sido ilaria.

• Realmente foi bem engraçado, mas só deu meu número para ele porque lembrava de te-lo visto com você na praia. - sorriu sem graça.

• Realmente ele estava comigo, que bom que o reconheceu então senhorita Barro – falei o sobrenome que ela usa agora para ser se teria alguma reação, mas não ela só sorriu. - Caso contrario iria ter que fazer ponto na praia para poder te ver de novo – Eita essa boca que la de mais, me recriminei.

• Que bom que dei então, porque se não você ficaria muito tempo parada naquela praia, raramente vou pra lá, mesmo morando ali na frente.

• Serio ? - Fiquei surpresa, como alguém que mora ali do outro lado da rua não aproveita aquela imensidão todos os dias.

• Serio, não sou muito de praia.

• Não ser fã de praia eu até entendo, mais nem pra apreciar a vista você vai?

• As vezes, mas a maioria das vezes prefiro a vista da sacada do meu quarto e principalmente a noite, quando o céu esta estrelado e a lua esta cheia. - Ela abriu o sorriso tão lindo que se não estivesse parada no semáfaro teria batido o carro.

• Que você gostava do céu eu já sabia, - sorri

• Sabia como?

• Vi sua alegria no terraço da boate aquele dia e a forma que olhou para ele para se acalmar quando te levei para fora. - E mas uma vez falei de mais, espero que ela não tenha reparado.

• Realmente amo o céu, ele me acalma, me trás paz – sorriu e olhou para os lado. - Onde estamos indo?

• Não estamos indo já chegamos, - sorri. - Bem vinda a minha casa. - Falei me encaminhando para a garagem.

• Su..sua casa? - Me olhou assustada.

Fim do capítulo