SEM TITULO... por Lima
Capítulo 4
Valentina
- Su..sua casa? - Me olhou assustada.
- Bom como eu não tinha planejado nada quando te liguei foi a única coisa que consegui pensar tão em cima da hora. – Ela falava rápido, mexendo no cabelo e sorrindo sem graça... – Mais se você não quiser ficar aqui podemos ir para qualquer outro lugar, porque..
- Respira Theo. – Sorri – Está tudo bem, não se preocupe, só não esperava mesmo que me trouxesse para a sua casa, mas não me importo. – Falei apertando o braço dela e sorrindo para que ela percebesse que estava tudo bem.
Escutei ela respirar aliviada e sorriu para mim. – Que bom que não se importa, então vamos entrar?
- Claro, vamos lá.
Assim que saímos do carro a Theo ficou ao meu lado e foi me conduzindo até a porta, podia sentir ela tão perto de mim, seu cheiro ainda mais forte assim tão próxima, o calor da sua mão nas minhas costas, estava tão distraída com isso que nem percebi que já estávamos na sala da sua casa, só reparei onde estava quando a ouvi falar comigo.
- Fica à vontade Valentina, só vou trocar essa roupa. – Sorriu e saiu em direção as escadas que tinha ali.
Fiquei olhando tudo a minha volta, a casa dela era realmente linda, mais em nada parecia com a mulher que estava conhecendo.
Não tinha portas retratos espalhados por aquele espaço, não tinha muito sobre quem era a Theodora por ali, só um lugar muito bem decorado e sofisticado.
O que mais me chamou a atenção naquela sala foi o lindo piano preto no canto da sala em frente à janela que dava para um lindo jardim.
Fui até ele e fiquei apoiada enquanto olhava para a vista deslumbrante daquela janela e acabei me perdendo nas estrelas daquela noite.
Voltei a realidade quando senti a mão da Theo no meu ombro, não sei como mais eu sabia que era ela, seu cheiro, seu toque, sua voz, tudo era tão fácil de reconhecer que até parecia que lhe conhecia a vida toda.
- Desculpa se te assustei mais lhe chamei e você não ouviu, estava tão concentrada. – Ela disse sorrindo para mim.
- Imagina você não me assustou Theo, só estava admirando essa vista invejável que você tem aqui. – Sorri.
- Realmente é linda a vista. – Falou olhando para mim o que me deixou sem graça e vermelha.
Sorri sem graça para ela e resolvi mudar de assunto. – Você toca? – Perguntei apontando para o piano.
- Não toco a um tempo mais sei tocar sim, onde estão meus modos, aceita beber alguma coisa enquanto aguardamos o jantar? – Percebi que ela não queria falar sobre aquilo.
- O que você for beber te acompanho.
- O que acha de um vinho?
- Por mim está perfeito.
Ela se encaminhou para um barzinho no canto que na minha pequena avaliação não tinha reparado e pegou duas taças.
- Vem Valentina, vamos sentar ali fora, percebi que você tem um fraco para lugares abertos. – Sorriu e eu bom eu sorri de volta porque amei a ideia, nos encaminhamos para duas espreguiçadeiras que estavam ao lado de fora e nos sentamos, ela logo me entregou a taça.
- Espero que você goste é o meu preferido. – Sorriu sem graça.
- Vamos descobrir se tem bom gosto então dona Theodora. – Falei brincando e colocando o vinha na boca e fazendo como os sommelies fazem só para provoca-la, por afinal por mais que eu goste de vinhos e saiba escolher qual combine com o que não sou nenhuma experte, mais a palhaçada valeu a pena, ela estava sorrindo, aquele sorriso lindo que iam muito além dos seus lábios, eles alcançavam os olhos... epa calma ai Valentina está maluca, que história é essa de alcançar os olhos, está parecendo até com aqueles seus livros do dito amor que você não acredita, que merd* está acontecendo com você?
Fiquei tão perdida nos meus pensamentos que nem percebi que ela estava mais próxima de mim, olhei assustada para ela e bom atrapalhada como sou não deu outra né, acabei derrubando o vinho na minha blusa.
- Aí como sou atrapalhada. –Falei tentando limpar a besteira que fiz e ela, ela estava rindo da minha cara.
- Você é bem desastrada né – perguntou e continuou rindo e eu nessa história, eu ri junto porque afinal sou um desastre mesmo.
- Realmente, acho que passei na fila do desastre duas vezes antes de nascer.- Sorri
Ficamos ali, rindo da situação que só poderia ter acontecido comigo né até que ela levantou e me estendeu a mão.
Fiquei olhando sem entender até que ela parou de rir e falou.
- Vem te emprestou uma blusa, melhor que ficar ai molhada de vinho. – Sorri agradecendo e aceitei sua mão e a segui até entrarmos novamente e ela me puxar escada a cima.
Paramos em frente a uma das várias portas do corredor o que só podia ser do seu quarto e não sei porque fiquei nervosa, não tinha motivo para isso, ela só ia me emprestar uma blusa, calma Valentina, respira é só uma blusa.
Entramos e fiquei parada no meio do quarto olhando tudo em volta enquanto ela se encaminhava para outra porta que julguei ser o closet.
Tudo ali estava muito bem arrumado, nem parecia que alguém usava aquele cômodo.... Ela é bem organizada, tadinha se visse meu quarto fugiria correndo, não que eu seja desorganizada, mais...
Sai das minhas divagações com ela falando comigo, - Aqui está, espero que não fique muito grande. – Me entregou uma blusa branca sorrindo.
Olhei para ela um pouco sem graça e aceitei. – Bom onde posso me trocar? – Falei sem jeito.
Ela pareceu perceber que ainda estava olhando para mim e logo voltou a mexer no cabelo o que percebi que só faz quando fica sem graça.
- Me desculpe, tem um banheiro logo ali, sinta-se à vontade.
Disse apontando para a porta a nossa direita, agradeci e me encaminhei para lá.
Theodora
Assim que ela entrou no banheiro minha vontade era me bater, porr* Theodora o que você está fazendo.
Ela é linda e consegue fazer com que eu fique sem graça perto dela, mais ela me tira do meu centro, me faz pensar em coisas que senhor, como é difícil ficar perto dela e não fazer nada.
Quando estávamos lá fora se ela não derrubasse aquele bendito vinho eu teria a beijado.
O que eu tenho na cabeça, foco Theodora, você nem sabe o que vai fazer, se vai ou não usa-la para se vingar daquele maldito.
Antes de tudo preciso descobrir se ela sabe quem sou ou o que aconteceu, não sei porque mais minha intuição me diz que ela não sabe de nada.
Mais antes de decidir o que fazer preciso ter certeza e me controlar, vai ser difícil ainda mais quando olho para aqueles olhos ou com ela ficando vermelha e sem graça perto de mim.
Mais vamos lá Theodora você é forte.
Sai dos meus devaneios com ela saindo do banheiro tentando fechar os botões da camisa que te emprestei, faltava os últimos botões o que me deu uma linda visão daquela barriga linda e lisinha, com sua pela branquinha com algumas pintinhas e eu, bom esqueci no mesmo momento tudo o que tinha pensado antes, eu sou forte, que nada.
Levantei meus olhos encontrando ela parada olhando para mim toda vermelhinha e não consegui me segurar mais, dei dois passos em sua direção e sem pensar a puxei para meus braços e beijei aquela boca que tanto estava com vontade de experimentar.
Fim do capítulo
Oi meninas, bom não vou pedir desculpas porque não tem nem o que justifique eu ter passado tanto tempo sem terminar essa história.
Então minha forma de me desculpar com você é assim, voltando a postar e dando a você a história de nossas queridas Valentina e Theodora.
Espero que gostem.
Beijossss
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 01/02/2018
Ola autora
Feliz com seu retorno e espero para ver a "vingança" da Théo ido água abaixo.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi Mille,
Feliz em saber que ainda esta lendo.
Sera que ela vai deixar a vingança de lado?
Beijos linda, logo estou postando o proximo.
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