• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Meu Amor Por Voce!
  • Capítulo 9

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • EM BUSCA DO TAO
    EM BUSCA DO TAO
    Por Solitudine
  • No
    No meio de tudo, Você.
    Por JuliaR

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Meu Amor Por Voce! por Chris Vallen

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1865
Acessos: 4082   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

"A vida como ela é!" (Nelson Rodrigues)

Capítulo 9

Entrei na sala de Guto e ele, ao telefone, fez um gesto pedindo que entrasse e me sentasse.

Guto é um homem muito bonito. Não tem a altura nem a estrutura óssea de Roberto e de meu pai, dois gigantes com quase um metro e noventa de altura. É mais delicado e, por isso, talvez, mais charmoso. De pele bem clara, sempre muito bem barbeado e penteado, gosta de se vestir em estilo "esporte chique", quebrando um pouco os ternos sempre escuros e de excelentes cortes de papai e Roberto.

Apesar de seus trinta e quatro anos, dois a menos que Roberto e, doze a mais que eu, Guto é o divisor de águas da "nobre" família Siqueira Campos. Sempre calmo, sempre rindo, sempre o meio-termo, é impossível não se apaixonar por ele. Papai e Roberto admiram e respeitam seus conselhos e suas ponderações.

Eu?! Não poderia ser diferente deles.

- E, aí, doutora? Já estou sabendo que Geraldo Garcia te procurou hoje... - saindo do telefone veio e me deu um beijo estalado.

- Pois é, Guto! - respondi retribuindo o beijo e o abraço carinhoso  - Só não sei se Roberto vai gostar de saber disso!

- E não gostou! Mas ele já sabia da intenção do Geraldo de passar para você a administração de seus negócios, desde que soube que também cursava direito e, decidiu-se, finalmente, quando soube que tinha passado no exame da OAB. - Guto falou voltando para sua cadeira.

- Sério? - exclamei surpresa.

Guto afirmou com um gesto de cabeça.

- Eles tiveram uma pequena discussão há uns... dois meses.

- Puxa! Não gostaria de me enfiar no meio desta briga...

- Não existe nenhuma briga, Val. Geraldo é quem decide com quem quer deixar a administração jurídica de seus negócios. Roberto não pode fazer nada a respeito, até porque nosso querido irmão não seria louco de enfrentar um de nossos melhores e maiores clientes.

Guto tinha razão. Então, só me restava mostrar a Roberto e a papai que eu era capaz de amadurecer o bastante para tal responsabilidade e capaz o bastante para ganhar a confiança que eles buscavam em mim, apesar de tudo.

- Mas, deixando o trabalho de lado...  - Guto se inclinou para frente e, me olhando nos olhos  - Por que tem andando com essa carinha triste, maninha? Desde que voltou da Europa parece não ter tempo para mais nada que não seja trabalho, trabalho e, trabalho! Por que não apareceu lá em casa este final de semana? Temos sentido sua falta. Até Haroldo andou perguntando de você. E...

- Ei! Uma pergunta por vez, sim? - brinquei na tentativa de fugir das perguntas mais pessoais que, certamente, viriam.

- Sem querer me meter, Val, é visível que você está com algum problema. É com Márcia? Está tudo bem com vocês, não?

Aquele era o Guto que eu amava. Sempre preocupado com as pessoas ao seu redor. Balancei a cabeça num sim e...

- Antes de viajar, você me disse que precisava ter uma conversa comigo. - tentei desconversar dando-lhe um sorriso  - Podemos sair esta noite e...

- Não podemos sair esta noite! - ele me interrompeu, juntando uns papéis  - Mas, com toda certeza, jantaremos juntos! Papai chegou ontem e hoje daremos um jantar para uma amiga nossa que está no Brasil. Já convidei Márcia e espero você também, ok?

- Ah! Então é isso... - exclamei.

- Isso?! - Guto me olhou sem entender.

- Convidei Márcia para sairmos, mas ela disse que já tinha um compromisso para esta noite.

- E você ficou com ciúme, acertei? - Guto se levantou.

- Errou, maninho! Não tenho ciúme de Márcia. - levantei-me também.

- Pois devia! Sua "amiga amante" é um mulherão! E tem mais, você pode encontrar concorrentes na própria família... - Guto deixou a frase suspensa, com um riso suspeito.

- Você? - perguntei surpresa. Não imaginava Guto e Márcia juntos.

- Eu? Não! - Guto negou com a cabeça caminhando para a porta. - O "empinado" do Roberto!

Se não fosse Guto me dizer aquilo não acreditaria no que estava ouvindo. Meu irmão mais velho é tão conservador e empolado quanto papai. Tudo bem que Márcia é muito bonita e extremamente feminina. Um tipo de parar o trânsito mesmo! Mas, daí a Roberto se interessar por ela? Afinal,  o que parece importar para ele em uma mulher é o sobrenome que ela traz do berço, o resto é bem resto mesmo. E Márcia é uma "da Silva" qualquer, como ele mesmo gosta de sublinhar algumas vezes para se referir às pessoas "comuns".

- Você só pode estar de brincadeira comigo, Guto! - falei caminhando ao seu lado até o elevador.

- Vai achando, vai! - ele sorriu dando-me um beijo estalado na face - Se cuida garota e, por favor, chegue cedo! Quanto à conversa de que lhe falei... Uma outra hora, ok?

- Você manda, maninho! - beijei-lhe a face e o elevador se fechou.

No resto da tarde concentrei-me em alguns processos que Guto me passou e, quando dei por mim, já estava na hora de ir embora. Liguei para Márcia e pedi que ela me pegasse às sete e

meia. Teria tempo suficiente para tomar um longo banho e me preparar para as chatices de sempre!

Bom, pelo menos Márcia estaria lá, e a amiga de Guto que, só por ser amiga dele já sabia que iria gostar. Também tinha Amélia e Haroldo de quem já estava com saudades.

Depois do banho servi-me de uma taça de vinho do Porto e fiquei olhando a noite que chegava me trazendo Marina, mais uma vez!

Fechei meus olhos e, mansamente, transportei-me até Veneza. Respirei fundo e consegui até sentir o perfume do corpo de Marina. Com as duas mãos, segurei a taça do vinho e passei a imaginar as curvas suaves do objeto do meu desejo e do meu amor!

"Marina! Marina!" - sussurrei dolorosamente extasiada. "Por que te sinto tão dolorosamente perto esta noite?"

O barulho do interfone anunciando Márcia me trouxe subitamente de volta. Com um esforço enorme atendi o interfone e desci em seguida, arrastando-me pelos três lances de escada.

- Uau! Toda essa produção para mim? - Márcia me cumprimentou assim que entrei no carro.

Sorri achando divertido seu olhar revirando.

- Boa noite pra você também, gatona! - disse-lhe beijando de leve os lábios pintados  - Você também está muito bonita, se é que isso é possível! Quer impressionar alguém? - perguntei lembrando-me da conversa com Guto naquela tarde.

Márcia me olhou e se endireitou no banco do motorista.

- Impressionar alguém? - perguntou com um sorriso estranho. - Preciso te impressionar, ainda?

- Não mais! - respondi sem maiores comentários.

- Que bom! Agora, você está um espetáculo! Poucas vezes te vi usando vestidos e, se nunca lhe disse isso, digo agora: você fica irresistivelmente apaixonante vestida de mulher! - e riu gostoso.

Não sei se Márcia falava para tirar uma de minha cara ou se falava sério. O fato é que, poucas vezes tive vontade de usar vestidos em minha vida. Mas, assim como as vezes em que saí com Marina, esta noite senti vontade de usar um vestido.

Assim que fomos recebidas por Haroldo, meu pai me puxou para o escritório. Estranhei o cumprimento nada sisudo dele para Márcia. E a surpresa foi tanto minha quanto dela que conseguiu visivelmente relaxar.

- Não vai me dar um abraço, Valentina? - ele me pediu assim que entramos no suntuoso escritório.

Abracei-o.

Apesar de todo seu autoritarismo, amo meu pai. A gente não consegue falar a mesma língua hoje em dia, mas sinto saudades de quando eu era criança e ele me colocava para dormir e contava histórias.

Não sou, certamente, a filha que ele tanto desejou. Pelo menos, não sou como ele queria que eu fosse, mas...

- Os meninos... - ele se referia a Roberto e Augusto - Têm me mantido informado sobre seus progressos no escritório! - ele começou servindo-se de uma dose de uísque. - Seus e de sua... sua...

- Amiga! - terminei a frase que ele engasgava para completar.

Percebi em seu rosto claro de barba bem feita e, totalmente grisalha, um rubor.

- Então, sua amiga! - papai sentou-se à minha frente, cruzando as longas pernas  - Roberto, especialmente, têm gostado muito do profissionalismo de Márcia...

- Márcia é muito diferente daquele tipo de "garotinhas grudentas" que o senhor imagina. Ela sempre foi muito responsável com os estudos e se conseguiu as melhores notas da turma é porque se esforçou para isso.

- Pois é... - ele resmungou levando seu drinque à boca.

- Penso que ela não deveria ser só mais uma temporária e sim mais uma no nosso quadro de advogados.

- Roberto está neste jantar para sondá-la um pouco mais.

Pois bem! Eu até podia imaginar que tipo de sondagem meu irmão faria.

- Papai, eu não acredito que...

Mas ele me interrompeu quando percebeu que eu começava a me indignar.

- Escuta filha! Nunca duvidei de sua capacidade, embora você sempre tenha tentado me dar outra impressão...

- Eu não... - ele me interrompeu novamente, agora erguendo uma mão.

- Tenho que me desculpar por ter passado parte de sua adolescência e juventude chamando seus amigos de irresponsáveis e grudentos, como você mesmo me lembrou! - tomou mais um gole de seu drinque - Márcia de fato, é muito talentosa e, ao que tudo indica, vai ser uma brilhante advogada. E um profissional desta categoria, um escritório como o nosso não pode deixar escapar! Mas, agora... - ele se levantou - Vamos relaxar um pouco, sim? - aproximou-se e, ajudando a me levantar, abraçou-me apertado  - Estou com muita saudades da minha princesinha! Agora vem, quero que conheça uma pessoa também muito talentosa, apesar da pouca idade. Aliás, a "senhorita" já devia tê-la conhecido, se tivesse vindo naquele jantar. Mas, deixa pra lá - Me afastou e me olhou dos pés a cabeça - Antes, quero lhe dizer que você está ma-ra-vi-lho-sa vestida assim! - e me beijou a face.

Saímos do escritório e caminhamos a passos lentos pelo corredor que nos levava à grande sala.

- Meus filhos reunidos... - papai exclamou. - Um acontecimento raro! Portanto...

Márcia e Roberto, sentados em um dos confortáveis e enormes sofás nos olharam e, sentados à frente, de costas para nós que entrávamos, Guto e sua amiga.

Levantaram-se e, assim como Márcia e Roberto, olharam para nós enquanto papai completava sua frase de felicidade:

-Brindemos com champanhe!

Quando meus olhos encontraram os olhos da "amiga" de Guto, minhas pernas bambearam e o ar me faltou. Segurei prontamente no braço de papai.

- Valentina?! - escutei a voz de Márcia me chamando.

Vagarosamente desviei meu olhar para ela.

- Está tudo bem? De repente ficou tão pálida!

Então ela se aproximou.

- Si...sim! - balbuciei, voltando a encarar a moça ao lado de Guto.

- Valentina, minha filha! - papai me apresentou, agora me segurando  - Marina Cintra, minha consultora de artes e também amiga e... - com um sorriso no olhar concluiu -  Se não estiver enganado, namorada de Guto!

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 9 - Capítulo 9:
Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 17/07/2016

Ah, sinceramente as aparências enganam e aí, tenho a certeza que a Mah não é namorada do Guto. rsrs

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 07/07/2016

Caraca. Será? Namorada do irmão q ela ama? Fudeu.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 07/07/2016

Que banho de água fria, além de descobrir que a Marina está frente a frente com ela saber que o irmão é talvez o namorada do Guto, mais acho que isso seja só o pai querendo empurrar Marina nos braços de Guto.

Bjus e até o próximo

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web