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Meu Amor Por Voce! por Chris Vallen

Ver comentários: 3

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Palavras: 1798
Acessos: 4133   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

"Nada é mais como antes, depois do ato: amar!..." (Christine Justin)

Capítulo 8

A porta da minha sala abriu-se, anunciando a entrada de alguém.

- Val? - uma voz feminina me chamou.

Com certa dificuldade abri meus olhos para encontrar os de Márcia, que me olhava curiosos.

- Tudo bem? - ela perguntou.

- Hu-hum! - resmunguei e me endireitei no sofá de couro negro  - Já almoçou? - perguntei-lhe.

- Sim.  -  seu olhar me estudava  - O que aconteceu, Val? Você não me parece bem, está tão pálida!

Abri um sorriso amarelo e a muito custo tentei brincar.

- Devo estar mesmo. Você é insaciável, mulher!

Márcia se aproximou e, tomando minhas mãos entre as suas, me guiou de volta para o sofá.

- Val, me diz o que está acontecendo, por favor! Ontem à noite você não quis falar. - ela pediu docemente. - Desde que voltamos de viagem, e isso já tem mais de um mês, você está assim! Nem com Guto você conversa mais...

Olhei para ela e não pude deixar de perceber toda sua preocupação estampada nos lindos olhos.

- Está tudo bem, Márcia! - falei sem convicção.

Márcia soltou um muxoxo abafado.

- Valentina Siqueira Campos! Saiba que essa sua falta de confiança me ofende e, me ofende  muito! - levantou-se e caminhou até a janela - Olha aqui, mocinha, além de "trepar" com você de vez em quando, sou sua melhor amiga! Pelo menos até onde sei, era sua melhor amiga! - silenciou-se e, de onde estava, ficou esperando alguma reação minha. Mas, como não falei nada   - E tem mais... Se não quer falar, não fala! Mas, que alguma coisa muito grave aconteceu em Veneza, isso aconteceu! Eu posso parecer uma ninfomaníaca, Valentina, mas também tenho cérebro e coração!

Com isso, ela saiu batendo a porta.

Só me faltava essa! Minha grande amiga irritada comigo!

Bom, tá certo que eu também não estava ajudando em nada. A dor daquele amor louco e fatal queimando dentro de mim desde aquela fatídica última noite em Veneza estava me transformando numa pessoa insensível junto das poucas pessoas que se importavam verdadeiramente comigo, ou seja, Márcia e Guto!

Fechei meus olhos e massageei minhas têmporas que teimavam em latejar a mesma história no último mês, ou seja, Marina, Marina, Marina!

Na mesma tarde que deixei o Pallazo Regina, parti para a França. Nada mais me prendia em Veneza, aliás, aquelas ruas cheias de água passaram a embrulhar meu estômago.

Paris também não me encantou, apesar do deslumbramento de Márcia e de seu enorme esforço para me alegrar.

Não lhe contei nada do que tinha acontecido. Não era para preservar Márcia, afinal, acima de qualquer outra coisa que acontece entre a gente, nós não temos nenhum compromisso. Portanto, não preciso me sentir traidora. De qualquer forma, resolvi me calar e sentir minha dor sozinha.

Então, Marina passou a ser uma dor latente, insistente e impossível de curar.

Meu único consolo: ela mora em Londres e dificilmente a verei de novo. Coincidências não acontecem a vida toda, não é mesmo?

Suspirei alto, cansada. Desde que voltei de viagem também não tinha visto meu pai. Pai é pai e a gente, muitas vezes, não escolhe. Norberto Siqueira Campos é um homem muito ocupado e passa boa parte de seu tempo em Brasília, e neste último mês, não conseguiu vir para o escritório.

O som estridente do interfone me chamou. Atendi e a bela voz de Eva, nossa recepcionista, anunciou:

- Senhorita Valentina, o senhor Geraldo Garcia acaba de chegar!

- Por favor, Eva,  espere dois minutinhos e peça para ele entrar, ok?

- Certo, senhorita!

Entrei no banheiro e procurei me ajeitar um pouco. Geraldo Garcia era meu primeiro e único cliente importante. Logo, precisava lhe dar uma boa impressão.

Dei uns tapinhas na minha face para ganhar um pouco de cor. Não é que Márcia estava certa? Eu, realmente, estava pálida.

Dois minutos depois, o homenzarrão com um enorme bigode, mas de olhar bondoso, adentrou a sala estendendo-me as mãos:

- Como vai, Valentina? - sua voz de barítono assustava a princípio.

- Muito bem, Senhor Geraldo! - respondi sorrindo. - Sente-se, por favor!

Ele sentou-se à minha frente e abriu o paletó, para libertar a enorme barriga.

- A reforma nesta sala, ficou muito boa! Ficou mais clara, mais jovem...

- É, ficou muito boa, sim! - concordei olhando em volta.

- João Honório... - e olhou para cima, como que pedindo licença para falar de um morto  - Iria estourar de orgulho de vê-la aqui, em sua sala!

Lembrei-me de vovô. Sempre tão sisudo, tão sério, tão conservador. Não era essa a impressão que eu tinha!

Quando vovô morreu, eu tinha doze anos e minha brincadeira preferida era jogar bola com alguns garotos no rico colégio que estudei. E o fazia escondido das inspetoras, por ordem de papai e de suas ideias estúpidas a respeito de ser "menino" e "menina", ou seja: "meninos gostam de bola", "meninas gostam de bonecas".

Bem, esse nunca foi meu caso. Por essas e outras dificilmente João Honório Siqueira Campos se orgulharia de uma neta gay.

Dei-lhe novamente um sorriso e ele limpou a garganta voltando de suas lembranças.

- Bom, Valentina, como sabe, há anos que o escritório de sua família é que administra a parte jurídica de minhas empresas...

Assenti com a cabeça.

- Nos últimos anos, depois da morte de seu avô e do cargo que seu pai passou a exercer em Brasilia, não tive escolha e tive que aceitar o "empinado" de seu irmão Roberto como o administrador responsável...

Roberto é um "empinado" mesmo.

- Mas, agora que já se formou  e já se tornou uma advogada, quero que seja a responsável pela administração de meus negócios!

Admirada e também assustada com tamanha responsabilidade que aquele homem enorme me depositava, passei a imaginar o que Roberto iria achar dessa decisão. Afinal, Geraldo Garcia tem negócios em todo o canto do país e sei que é um dos melhores clientes de Roberto.

Mas, decidida a enfrentá-lo, já que não era minha culpa, passei a perguntar detalhes de seus negócios.

Assim, ficamos por duas longas horas em reunião e, depois de algumas xícaras de café, despedi-me do meu único e importante cliente sentindo-me mais segura do que vinha me sentindo nos últimos dias.

Juntei algumas folhas de um processo que estava ajudando Guto e, consultando Eva, fui para a sala dele com um sorriso nos lábios.

Antes, porém, dei duas batidinhas na porta de Márcia, que começara a trabalhar conosco e, com sua autorização, entrei.

- Vim te pedir desculpas! - fui logo falando.

Márcia estava muito bonita com um terninho salmão.

- Não sei se vou aceitar! - disse-me desviando o olhar, sem se levantar.

Percebi que, de fato, eu a havia magoado. Também não era para menos, neste último mês trans*mos várias vezes e em nenhum momento eu me desabafei com ela, mesmo diante de sua insistência em querer saber o que estava acontecendo.

- Se aceitar, te levo pra jantar! - brinquei e, me aproximando de sua mesa, encostei-me quase de frente para ela.

- Então não vou aceitar mesmo... - ela sorriu  - Já tenho um compromisso esta noite!

- Ah, é? - falei surpresa  - Vai me trair de novo?

Márcia me olhou, fechou o sorriso e, dando um longo suspiro, levantou-se e saiu para o outro lado da mesa.

- Você nunca me leva a sério, não é, Valentina?

Senti que Márcia, pela primeira vez, eu acho, não tinha um tom zombeteiro na voz macia.

- Acha que por sempre aceitar esse seu lado galinha também sou assim, não é? - ela balançou a cabeça num gesto desconsolado  - Sabe, Val, desde que te encontrei em Paris sinto que algo muito diferente aconteceu contigo! Mas parece que "nossa amizade", coisa que eu mais prezei até então, só existe para mim! Tá certo que a gente se entende na cama e também fora dela, nas baladas, nas  "arruaças" pela vida, mas, eu mudei! Cresci! Quero algo mais sério, mais... meu!

Márcia, enquanto falava, caminhava de um lado para o outro na sala. Então, parou em frente à janela e passou a observar o trânsito a quatro andares de nós.

- Você também não é mais mesma, Val! E, se não fosse parecer abusada, eu diria que você voltou triste da Europa. Na semana passada não quis se juntar à nossa turma. Você ainda se lembra da nossa turma, Valentina Siqueira Campos? - ela perguntou num tom triste - Selma? Gui? Dalton? Só porque agora trabalha num dos melhores escritórios de advogados deste país nós não lhe servimos mais como companhia?

Senti pela expressão triste de seu rosto bonito que a minha recusa em sair de casa, a tristeza que estava sentindo em me apaixonar por uma mulher que, muito provavelmente, já nem sabia mais de minha existência, estava me afastando dos poucos amigos verdadeiros que eu tinha.

- Não é nada disso, Márcia! Eu... - não sabia o que lhe falar.

- Olha... - Márcia me interrompeu  - Eu não tenho como lhe agradecer pela oportunidade que estão me dando, mas...

- Ok, Márcia! - interrompi a, firme. E ela me olhou  - Você é competente o suficiente para trilhar seu caminho sozinha. Não precisei impor nem implorar para  Roberto... - ela riu  - Ele viu suas notas e, diga-se de passagem, as melhores da turma toda.  Você é tão brilhante  e tão aplicada...

Márcia baixou o olhar e eu me aproximei.

- Não estou lhe fazendo nenhum favor, amiga! Você sabe que nunca usei meu "todo-poderoso-sobrenome" para nada.

- Desculpa  Val! - ela pediu baixinho, percebendo minha indignação.

- Agora, sei que ando chata, mal-humorada e sem vontade de sair de casa. Mas isso não tem nada a ver com o fato de você estar trabalhando aqui...

- Então, o que está acontecendo, Val? - ela me olhou.

- É comigo, Márcia! - suspirei dolorida ao me lembrar do amor louco e impossível a queimar dentro de mim  - Mas prometo que te conto, se jantar comigo esta noite! - sorri.

Márcia voltou a sentar em sua cadeira e eu voltei a me encostar a sua frente.

- Está certo, eu aceito! - ela disse, acariciando minhas coxas.

- Aceita jantar comigo?

- Não! Aceito o seu pedido de desculpas! - e rindo, continuou  - Agora, creio que de qualquer forma, iremos jantar juntas!

- Como?  - perguntei curiosa em saber o porquê daquela pausa sugestiva.

- Já falou com Guto hoje? - ela perguntou ajeitando-se e arrumando alguns papéis.

- Não! Por quê?

- Vá falar com ele, moça e depois conversamos! Agora, o fórum me espera! - e dando-me uma piscadela, levantou-se, guardou os papéis em sua pasta de couro e caminhou até a porta. Abrindo-a, convidou-me a sair.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capítulo 8:
Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 15/07/2016

Cara, que complicado! Eu sinto que a Marcinha tbem ama Vavá. Hum, só não quero ver ninguém sofrendo, mas acho que será impossível.

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patty-321
patty-321

Em: 06/07/2016

marina está fazendo morada no core da pegadora. Hum...isso de Márcia cheira a amor p Val. Eita confusão. Marina vai aparecer e a confusão vai ser grande. Bjs

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Mille
Mille

Em: 05/07/2016

Marina balanxou mesmo com a vida da Val. Elas ainda irão se encontrar.

Bjus e até o próximo 

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