Isadora é uma jovem de 18 anos que faz Carolina se sentir como nunca havia se sentido!
Capítulo 6- A minha Garotinha
CAPÍTULO 06- A minha Garotinha
“Breve é a loucura, longo o arrependimento”
Depois do nosso último encontro, demorou duas semanas para eu conseguir falar com Carol, ela sumiu e isso não me surpreende, acho que já estou me acostumando com o jeito meio inconstante dela. Ao atender meu telefonema eu expliquei que não queria pressioná-la, mas o nosso prazo de trabalho estava se prolongando demais, precisávamos terminar essa livro. Carol logo sugeriu que nos encontrássemos no Bar Urca, o melhor da tradição gastronômica carioca, situado às margens da Baía de Guanabara e com vista para o Cristo Redentor.
Por conta dos engarrafamentos caóticos no Rio de Janeiro, me atrasei 30 minutos, naquele domingo ensolarado.
Quando cheguei, Carol estava sentada observando a bela paisagem e tomando uma caipirinha. Cumprimentei-a, pedi desculpas pelo atraso e começamos a conversar sobre coisas do cotidiano. Perguntei a razão dela ter sumido e ela respondeu que estava ocupada trabalhando em um evento de publicidade. Dessa vez levei um gravador e perguntei se ela se importava, ela disse que não, que eu poderia gravar. Diferente das outras vezes, Carol estava mais séria e introspectiva. Não quis muito diálogo, apenas falou:
— Bom, Podemos começar?
Eu Tenho uma prima que se chama Samantha, ela é nova, mas é meu xodó. Ela tem 18 anos, mas nos damos muito bem. Ela é o tipo de pessoa que não se preocupa muito com o amanhã, vive intensamente e eu dou todo apoio para ela, claro que com cuidado!. O relacionamento de Samantha com os pais não é dos melhores, meu tio se separou da mãe dela quando ela tinha 15 anos e foi viver fora do Brasil e sua mãe, entrou em depressão após isso e deixou-a sem um apoio especial, depois de muitas sessões, resolveu viver viajando pelo mundo e Samantha hoje, aos 18 anos já mora sozinha. Teve a festa de formatura do Ensino médio da turma dela, e foi lá que conheci Isadora, uma de suas amigas. Da minha família, apenas 3 pessoas compareceram na formatura dela, contando comigo. Talvez isso tenha a feito ser mais “vida louca” hoje e se apegado tanto as amigas e a mim.
Samantha me apresentou a Isadora, uma adorável e bela garota. Ela não aparentava a idade que tinha, parecia ser mais madura.
—Oi Carol, sua prima sempre fala de você, já estava curiosa para te conhecer.
—Espero que ela tenha falado bem de mim!
Samanta respondeu:
— Eu só falei o quanto você é maluca e o quanto nos damos bem!
Minha prima nos pediu licença porque queria falar com um rapaz que ela estava interessada, mas pediu que eu permanecesse ali, que ela já voltava. Samantha usava um belo vestido decotado. O corpo dela era invejável, sem dúvidas era a menina mais bonita daquela festa. Enquanto eu bebia um Dry Martini maravilhoso, ela bebia uma Piña Colada. Bom, é claro que meus planos ali naquela formatura não era conhecer uma pirralha, eu tinha ido apenas pela minha prima, mas quis ser gentil com as amigas dela e comecei a conversar com Isadora. Então perguntei:
— Você estuda há pouco tempo com minha prima?
— Sim, entrei na metade desse ano aqui!
—Por isso que não me lembro de ter te visto antes, a Sá me apresentava a todas as amigas quando eu ia busca-la no colégio.
— Então você vai sempre lá?
— Não, somente quando ela pede pra eu busca-la.
— Sábado que vem teremos um jogo, vamos para a final do torneio de Handball, ela comentou com você?
— Sim, não sei se poderei ir.
— Ah, tenta! Vai ser legal!
— E seus familiares, cadê?
— Já viu que horas são? Meus pais já foram embora e falaram pra eu pegar um taxi quando eu fosse embora. E meu namorado teve que ir pra São Paulo esse fim de semana.
Neste momento Samantha volta, rindo segurando a mão de um garoto e falando que estava indo embora com ele, mas que amanhã me ligava.
E você não fez nada, Carol? Deixou sua prima sair bêbada com um garoto? (eu perguntei pra ela)
— Ué, o que eu poderia fazer Bia? Ela é jovem, precisa curtir. Sempre conversamos sobre os cuidados que ela deve ter e ela já tinha me falado do garoto que estava. Digamos que era o mais desejado da escola, entende?
Voltando a conversa!
Despedi-me da minha prima e Isadora continuou sentada, conversando comigo. Eu disse a ela que não precisava se preocupar, que ela poderia se divertir com seus amigos, pois eu já estava indo embora também. Ela respondeu:
—Vou ficar com você afinal, não gosto muito desse povo. Se você não estivesse aqui agora, provavelmente eu estaria sozinha.
— E você bebe sempre assim? Estamos conversando há algum tempo e você já faliu o open bar.
— Ela riu, e falou q estava bem e que já estava acostumada a beber.
— Interessante! Temos algo em comum então!
— Acho que temos outras coisas em comum também!
Eu a olhei, e também me peguei rindo e me divertindo com aquela situação. Eu com quase 30 anos conversando com uma menina de 18! E respondi:
— O que temos em comum, além disso?
— Eu sou como você e vivo o momento, vivo os meus prazeres e desejos.
— Já até imagino o que minha prima falou pra você, mas agora tenho que ir embora, ok?
—Bom, eu não imaginava que você seria tão careta! Já até sei a razão pela qual vai embora.
Ela levantou e disse que ia ao banheiro. Enquanto ela não voltava, eu fiquei pensando no que ela disse: “Já sei até a razão pela qual vai embora”. E fiquei meio intrigada com a resposta que ela daria.
Quando voltou, com outro drink na mão, sentou novamente e mudou de assunto. Eu a interrompi e falei:
— Espera! Quero saber qual é a razão pela qual você disse que eu vou embora;
— Você é mais previsível do que eu imaginei, sabia que faria essa pergunta. Você pensa que sou amiga da sua prima e me julga como uma pirralha.
— Previsível... Eu previsível... Talvez esteja ficando mesmo... Você pode está certa!
— Eu sei que estou certa! Mas não ligo se você me considera uma pirralha. Você ia embora, né? Preciso ir também!
— Vamos então?
Levantamos e saímos juntas da casa de festas.
Essa audácia dela me despertou o interesse. Aquela loira de 1,75 m, naquele vestido colado, corpo bem definido, por mais nova que fosse seria um belo presente naquela madrugada.
Ao sairmos da casa de festa, paramos e eu perguntei:
— Onde você Mora?
— Botafogo. E você?
— Moro em Copa. Bom, vem comigo, é caminho!
Ela riu e concordou. Durante o percurso de aproximadamente 30 minutos, ela pediu para que o taxista parasse em um posto. Ela desceu e comprou bebidas. Quando voltou, pediu para que ele aumentasse o som, começou a dançar do meu lado e cantava a musica que estava tocando na rádio. Eu ria dela, mas estava adorando aquela situação! Depois desse surto de emoção, ela me contou sobre os planos futuros, faculdade pretendida, sobre o namorado que era um pouco mais velho que ela, me confessou que preferia se relacionar com pessoas com mais velhas e outros assuntos triviais.
— Carol, você já ficou com alguém de 18 anos?
— Bom, já, quando eu tinha essa idade!
— Seu senso de humor é incrível.
E então colocou a mão sobre a minha perna e se debruçando encima de mim falou:
— Eu quero ver se você é tão incrível como sua prima diz!
Eu só conseguia olhar para o decote dela q deixava o seu colo ainda mais exposto enquanto se debruçava em mim. Mordi os lábios, mas me controlei. Fugindo da situação, eu falei:
— Não entendi aonde você quer chegar, mas estamos entrando em Botafogo.
E olhando com aqueles olhos azuis e com aquela boca rosa carnuda ela respondeu:
— Você entendeu! Eu quero ver até onde você vai! Nem tente me impedir de fazer o que eu quero hoje.
Eu não pude responder absolutamente nada contrário, estava louca pra ver o que aquela menina iria aprontar comigo. E falando baixinho no ouvido do taxista, ela pediu para que ele mudasse a rota e nos levasse para outro local.
— Pra onde você está me levando, “novinha”?
— Ah, não! Tá me chamando de novinha?
— Você é praticamente uma bebezinha!
— Bebezinha, é? - Ela balançava a cabeça e ficava irritada quando eu falava isso.
— Acho que estou mais maluca que você, de topar algo que eu nem sei.
— Chegamos!
Eu paguei o taxista e descemos em frente a um condomínio.
— Ué, estamos na Lagoa?
— Sim! Minha tia está viajando, quando quero fico aqui.
Eu fiquei parada, olhando para o alto...
— O que foi velhota... Vem?
Ela me puxou pelo braço, enquanto eu fazia força contraria e ríamos daquela situação. No elevador, eu olhei fixamente para ela e disse:
— Garota, O que você quer de mim?
— O que você tem a me oferecer?
Chegamos no 8º andar, andamos até o apartamento. Ela abriu e falou e gesticulou para que eu entrasse.
Entrei, ela falou para eu sentar, colocou umas músicas e nos serviu Whisky.
— Bom, até que para uma garotinha você tem um bom gosto musical e também um excelente fígado!
E sentando-se mais próxima, pegou em minha mão e falou:
— Então, o que você tem a me oferecer?
Eu toquei em seus lábios, em seu queixo e em seu rosto, então sorri e a beijei.
— Eu adoro essa música!
Era uma música estilo R&B, Se não me engano da Beyoncé.
—Você vai me rejeitar?
—Eu espero que você saiba exatamente o que está me propondo.
—Nunca estive tão consciente como agora. E me olhou séria.
Demos um sorriso como sinal de confirmação e pedido para saciarmos o desejo que ambas estávamos sentindo.
Ela veio em minha direção e sentou no meu colo de frente para mim.
Tínhamos um encaixe perfeito. Ela me olhava, com os braços entrelaçados em meu pescoço e dançava no meu colo. Eu a peguei forte pela cintura e a puxava para o meu corpo ainda mais. Beijávamo-nos loucamente... Que lábios deliciosos, que beijo doce, suave! Permanecemos assim por alguns minutos enquanto eu explorava o seu pescoço, seus ombros e abria o seu vestido para poder cair de boca naqueles seios perfeitos. Ela tinha uma pele dourada, cheirosa, gostosa e macia que eu estava adorando tocar. As músicas faziam nossos corpos dançarem na mesma sincronia e nos levava êxtase sexual. Não pude me controlar, ela pediu para que eu a tocasse, para que eu a penetrasse, me deixando louca com esses pedidos ousados. Depois de despi-la e me despir, a deitei no sofá que estávamos e comecei a tocar em seu sex* molhado, nossos seios se encontravam, nossos olhares batiam, nossas bocas- entreabertas- clamavam para nos matarmos naquele desejo. Passamos a noite toda fazendo sex*, nos curtindo e nos acabando em meio a tanto prazer.
Não vi a hora em que dormimos, só sei que acordamos às 15 horas. Tomamos banho e comemos juntas naquela tarde.
— Uau! Que noite, né?! Tenho que confessar que você é até mais do que eu imaginava!
— E eu tenho que admitir que você também me surpreendeu, Isa!
— Surpreendi? - Disse ela com um sorriso imenso no rosto.
— Sim, mas não precisa ficar se sentindo, ok?
E rimos, enquanto eu colocava uma uva na boca dela.
— Não imaginava que mulher era tão bom!
— As outras eu não sei, mas eu sou!
— Depois fala que eu sou a convencida! – Sorriu, E me empurrou levemente com uma mão.
— Bom, Eu sei que não é muito legal fazer isso, mas preciso ir!
— Eu tenho que concordar que você é excelente! Amei estar com você, espero que tenhamos outros momentos tão bons quanto esses. (Ela se levantou e me levou até a porta).
— Sim, mas não vale a pena se apaixonar! Ok?
Então me levantei, dei um beijo nela, passei meu dedo entre seu cabelo e sai. E me olhando sair, ela disse:
— Quem disse que vou me apaixonar?
Eu ri e acenei. Então Peguei um taxi, e no caminho de casa, fiquei pensando naquela loucura toda, e que aquilo poderia me trazer problemas com minha prima, não sei se ela gostaria de saber que fiquei com a amiga dela, mas também não me preocupei, era apenas uma menina inexperiente, pensando bem nem tanto, soube exatamente como me provocar. Ela cheirava a perigo, a diversão, a novidade e aquilo tudo me atraia.
Depois daquele dia eu não a procurei, eu realmente não queria mais envolvimento, foi apenas uma noite de diversão. Mas, 5 dias depois ela me mandou uma mensagem, dizendo:
- Me esqueceu, Carol? Você está proibida de me esquecer! Espero que não se importe, mas peguei seu numero com a Samantha.
Eu respondi perguntando como ela estava e conversamos um pouco até que ela me mandou uma foto de lingerie preta, dizendo que estava com saudades e perguntando quando poderíamos “conversar”. Marquei no mesmo dia, pois aquela foto acabou com o meu psicológico (risos).
Por mais incrível que pareça, ela sabia me agradar, ela sabia me ganhar e foi me ganhando a cada dia mais. Seu jeito louco e imprevisível me causava admiração. Eu adorava as surpresas que ela me fazia, como na primeira vez que ela apareceu no meu escritório e quando eu cheguei a encontrei sentada apenas de lingerie vermelha, com a frase “me devora” escrita em sua barriga. Por essa loucura e outras eu resolvi permanecer ficando sem compromisso com ela, mas, conforme o tempo foi passando, ela se envolveu, já estava querendo me controlar, já estava falando em terminar com seu namorado e as atitudes dela começaram a me preocupar. Tive que dar um ponto final em nossas aventuras.
Infelizmente, Isadora saiu magoada, mas eu não tive culpa. Só não podia ir contra o desejo que ambas sentíamos uma pela outra. Não queria que ela se magoasse e que nossas aventuras tivessem um ponto final, mas infelizmente na vida nem tudo é como queremos. Tem uma frase que eu ouvi, que se enquadra com tudo isso. Ela diz o seguinte:
“Uns fumam, outros bebem, outros se drogam e outros se apaixonam. Cada um se mata à sua maneira.”
Fim do capítulo
Prezada Leitora,
Peço perdão pela demora deste capítulo, conto com a compreensão de todas!
O que achou desse capítulo e da nova personagem? Deixe seu comentário!!!!
Grande beijo!
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