• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Elas que se amem
  • Eu tinha que te perguntar

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Preciso Dizer Que Te Amo
    Preciso Dizer Que Te Amo
    Por escrita_em_atos
  • Segredos no Mar
    Segredos no Mar
    Por Raquel Santiago

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Elas que se amem por Meiryan

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 3386
Acessos: 5435   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Oi meninas, olha eu aqui de novo..

espero que gostem 

bj bj

Eu tinha que te perguntar

– Amanhã eu estou aí – Desliguei o celular sem me despedir.

Parece que eu estava revivendo um pesadelo, peguei uma cadeira e subi para alcançar minhas malas, puxei com tudo e as joguei no chão.

Fui até o escritório no computador e comprei as passagens, minha da Júlia e Mariáh para Trondheim, comprei as passagens só de ida, aquela lugar é sempre uma surpresa para mim, tenho data para chegar mas não tenho para ir embora é tipo o filme '' Reze para entrar pague para sair''

O voô sairia as 17 horas, pedi para Mariah arruma as três mala, liguei para o Largson e ele ficou de encontrar alguém para limpar a casa. Teria que buscar a Júlia mais cedo na escola, como Máh estava ocupada arrumando nossas roupas, pedi comida chinesa para almoçarmos. Fui buscar Júlia na escola em plena duas e meia da tarde. Expliquei para a coordenação da escola que Júlia teria que se ausentar por alguns dias, pedi para a professora passar atividades e trabalho para ela fazer durante a viagem.

– Aconteceu alguma coisa , mãe? Estamos indo mais cedo para casa! – Ela me falou já dentro do carro.

– Sim filha, a mamãe vai precisar viajar.

– E vai ficar quanto tempo fora?

– Não sei, dois dias , uma semana..quem sabe?

– Entendi – Disse fazendo uma carinha de quem tinha ficado muito decepcionada.

– Mas você vai comigo!

– Sério? E para aonde iremos?

– Iremos para Noruera.

– Uauuuuuuuu, e é longe?

– Sim é bem longe, mais perto do daqui até os Estados Unidos, mas ainda assim é bem longe..mas de avião chegamos rapidinho, então chegando em casa vou precisar que você vá direto para o banho se arrume para irmos, ok? Quanto mais rápido formos, mais rápido voltamos.

– Entendido, e eu vou poder usar a fantasia da Tinker Bell?

– Não, lá é muto frio e você iria morrer congelada, roupinha da Tinker bell não é uma boa

ideia.

No avião julia sempre ficava apertando minha mão, ela tinha medo e eu o tempo todo tenva tranquiliza- la

– Sabe Jú, eu também morro de medos de avião, fui feita para ficar na terra.

– Mãe, eu tenho medo de cair.

– Mas não vai cair filha, eu juro, sabe o que eu faço quando eu fico muito nervosa?

– O que mãe?

– Eu canto bem baixinho, você quer cantar comigo?

– Sim! Quero.

Old MacDonald had a farm
Ee i ee i o
And on his farm he had some cows
Ee i ee i oh
With a moo-moo here
And a moo-moo there
Here a moo, there a moo
Everywhere a moo-moo
Old MacDonald had a farm
Ee i ee i o

Cantamos algumas vezes até ela se acalmar e acabar dormindo.Chegamos em Trondheim quase as nove da noite, Júlia ficou impressionada com o fato de ser tarde e ainda estar claro como o dia, várias pessoas na rua como se fosse horário de pico. Mariáh deixou as malas em minha casa, e avisou que iria ver os filhos, mas que de manhã bem cedo estaria de volta.

Só ficamos eu e Júlia, preparei o jantar. A coisa mais rara na minha vida era eu ir para cozinha, fiz ( tentei fazer) um arroz integral com brócolis e um peito de franjo grelhado..espremi umas laranjas e fiz um suco. Coloquei a comida na mesa e me sentei com a Júlia para tenta apreciar a iguaria.

– Então, eu sou péssima na cozinha, mas experimenta e vê se ficou bom – Ela ficou encarando a comida por algum tempo, como se estivesse criando coragem para comer – Então, eu estou esperando – Ela tentou cortar um pedaço do frango mas não conseguia, quando finalmente conseguiu colocou um pedaço bem pequeno na boca e logo cuspiu.

– Nossa, está tão ruim assim? – Cortei um pedaço e experimentei, fiz o mesmo : Cuspi – Pelo amos amor de alguma coisa não come isso mais não..

– Acho melhor pedirmos uma pizza – Ela disse enquanto tomava o suco para limpar o paladar.

– Eu também acho.

Liguei para uma pizzaria e em 15 minutos nossa janta já tinha chegado, comemos assistindo Hotel trânsilvânia, dei os remédio da Júlia e a coloquei para dormir.

Quando voltei de novo para a sala, vi aquele monte de mala; meu reflexo foi de desfaze- las, mas logo veio em minha mente que ali não era o meu lugar. Ficaria por dois dias e voltaria para minha vida em Londres, senti um arrepio na nuca, não sei explicar de onde veio. Fui até adega do meu pai e peguei o melhor vinho e Djarum black Menthol e me sentei em um banco embaixo do pergolado coberto que ficava no quintal, o vinho ajudava a esquentar o cigarro a relaxar, tomei apenas duas taças e fui para dentro de casa, precisava dormir.

Acordei e casa não estava silenciosa, ouvi o barulho da Júlia correndo pelos corredores, a alegria tinha voltando, me levantei e fui em busca de um café para ir enfrentar o dia nessa maldita cidade infernal. Coloquei meu terninho preto, salto prisma também preto, maquiagem leve, batom bem vermelho, me despedi da Júlia e Máriah e fui até a garagem, olhei para aquela fileira de carro e escolho o Cadillac XTS , fui até um armário tentar descobri qual era a chave. Já que estava aqui, vou em uma concessionária e vender todos eles, vou ficar apenas com um sedã e com uma SUV, um para viagem e um para andar dentro da cidade.

Cheguei até o prédio da prefeitura, só lá gastei uma manhã inteira, tudo por causa de uma porr* de uma assinatura. Depois Sai de lá e fui até a sede do corpo de bombeiro pedir a vistoria contra incêndio o que me tomou mais algumas horas e ainda ficaram faltando vários documentos que eu teria que levar no outro dia para aí finalmente eles liberarem a escola.

Liguei para o diretor da escola na esperança que ele me dissesse que estaria com o resto da documentação que eu precisaria, mas para minha infelicidade eu precisaria que ir em pessoa até a escola procurar pois ele estava na Islôvenia..PORRA!! o que se tem para ver na Islôvenia?

Meu corpo tremia de raiva, fui até a escola e revirei arquivo por arquivo, as pastas estavam todas bagunçadas, não estava nada do jeito que eu tinha organizado, levei mais algumas horas procurando. Fui até a cozinha dos professores e preparei um café, e voltei para procurar o resto dos documentos que precisava . Consegui encontrar quase tudo, mas nessa hora minha cabeça já tinha começado a doer.

Fui até a cozinha novamente e fiz meio litro de café, coloquei em uma garrafa e levei agora para a sala de arquivo corrente, acendi um Djarum black, e continuei minha procura. Olhei para o relógio de pulso e já era 10 noite.

Guardei todos os arquivos separei tudo que iria precisar para o outro dia, fechei a sala de arquivo. Fui até meu carro e me abaixei para colocar os documentos no banco de trás, quando senti uma mão em meu quadril, me virei rapidamente para ver do que se tratava.

Vi Christien em minha frente, fardada, cabelos loiro platinado, nos beijamos! Reação automática.

Fui a puxando pelo braço e a coloquei dentro do carro.

– Aonde você está me levando?

– A menos que você curta sex* no meio da rua, estou te levando para o primeiro hotel que eu encontrar..

Dei partida no carro, com uma mão no volante fui guiando e com a outra abrindo o ziper da calça dela, fui enfiando a mão por dentro da calcinha. Ela estava muito molhando, e se contorcia toda a cada toque meu, eu via aquela cena isso me deixou enlouquecida de tesão.

Chegamos em hotel que era do meu pai, o recepcionista me conhecia, entramos nos beijando.

– Na volta a gente acerta – Falei enquanto andava beijando a Crhistien, Ele ficou sem saber o que fazer, nos olhando espantando, jogou uma chave do apartamento do 3 andar.

Pegamos o elevador, ainda nos beijando, abri a porta e ela me jogou na cama, eu a virei e fiquei por cima, precisava sentir cada perto do corpo dela em minha boca, abrindo botão por botão do casaco militar, por baixo ela usava um blusa regata, ergui sua blusa e avistei seu sutiã..ela ficou imóvel, apenas sentindo minha boca percorrer...fui descendo abri o botão da calça, fui abaixando até avistar sua calcinha, os fios loiros da sua barriga me deixava ainda mais excitada. Tirei minha blusa bem de vagar, para ela ficar apreciando, parte por parte. Ela me ajudou a tirar a saia, a meia calça. Fui beijando sua barriga até chegar em sua parte intima, e suguei. Ela não demorou muito para goz*r, o que é ótimo pois quero ve- la goz*ndo várias vezes. Peguei seu dedo e a conduzi até dentro de mim, ela colocou a outra mão em meu quadril para conduzir meus movimentos, quando mais ela aumentava o ritmo mais eu sentia o orgasmo se aproximando, ela me virou de quatro e me penetrou, enquanto puxava meu cabelo.

– Posso te pedir uma coisa? Ela perguntou!

– Quano for goz*r me avisa, quero que goze na minha boca.

– OK.

– Machucou? Ela perguntou quando começou a puxar meus cabelos ainda mais forte.

– Não, continua por favor – Respondi entre gemidos e gritos de tesão.

E quando percebi que ia goz*r, fiz exatamente o que ela pediu. Ela gozou se esfregando em minha bunda, pude sentir escorrendo seu liquido, ela desmoronou suada ao meu lado. Nos beijamos, entre gemidos e sussurros..ela me tocou, e tive mais um orgasmo, estávamos suadas, cheirando a sex*.

Ficamos quieta por alguns instantes, ela contornava meu corpo com a ponta do dedo indicador.

– Senti sua falta – Eu disse baixinho.

– Gostou da recepção? – Não poderia ser melhor – Rimos juntas.

Risos de adolescentes apaixonadas, daquelas que descobriram o sex* juntas...um tipo de gostar que está acima da minha capacidade de entender, eu estava lá, eu estava sentindo, mas não sei descrever este sentimento. Me levantei, peguei o roupão do hotel que estava acomodado na cadeira, o coloquei e fui para o banheiro, o joguei no chão e entrei embaixo do chuveiro, quando olhei pelo box enfumaçado pela água quente eu pude ver ela observando , ela entrou e deixou a agua cair em seu corpo, ela ergueu minha perna e se encaixou em meu sex*. Foi me beijando, descendo, quando chegou em minha barriga apertou meus seios. Foi a vez dela me ch*par, sua boca era quente, desesperada, o melhor sex* oral que eu já recebi sem sombra de dúvidas.

Voltamos para cama, jogou seu corpo em cima do meu..seus cabelos caíram em meu peito..o loiro, o azul de seus olhos, sua pele branca, a mistura mais linda de cores que eu já vi em minha vida.

– O que significou isso para você?

– O melhor sex* da minha vida?! Ou o segundo melhor, teve uma vez que eu viajei para Las Vegas – Antes de eu terminar ela começou a me dar tapas no ombro.

– Eu não posso te explicar uma coisa que eu não sei Christien, passamos as ultimas quatro horas fazendo sex*, tem mesmo que estragar isso com perguntas introspectivas?

– É que você sempre vem, faz uma bagunça, arruma uma verdadeira confusão em minha vida, me sinto abusada, invadida, destruída.

– Abuso seria, se fosse bom só pra mim, mas não é o que parecia quando você estava goz*ndo na minha boca. Mas a porta está bem ali, é só ir embora..ninguém está te prendendo aqui..

– E essa tatuagem em sua costela?

– Não é só sua vida que tem novidades – Respondi com ironia.

– Estava demorando para o seu tom de deboche voltar.

– Eu adotei uma garotinha, sou mãe agora.

– E eu me casei.

– Sim, eu sei...com uma espiga de milho.

– Como?!? – Vísivelmente fingindo não saber de quem se tratava.

– Você não tem que volta para casa? Perguntei com medo da resposta.

– Ela não está na cidade, volta só no fim de semana.

– Entendi – Nos beijamos e mais uma vez fizemos amor, já tinha perdido as contas de quantos vezes e de quantas horas ficamos ali.

O dia já havia amanhecido, e estávamos quietas abraçadas, não havia outro lugar do mundo onde quiséssemos estar que não fosse ali, fui até minha bolsa e peguei o cigarro e o isqueiro.

– Faz horas que você não come nada, tem certeza que é uma boa ideia fumar – Rimos juntos ao perceber a piada pronta.

– Ok, quer tomar café da manhã?

– Eu quero, estou cheia de fome.

Liguei para recepção, e alguns minutos depois a camareira trouxe o café. Pela primeira vez desde que terminei meu noivado, tomo café da manhã com alguém que eu passo a noite. Me sentei no colo dela e fizemos a refeição juntas, depois de algum tempo ali fui me tocar que tinha compromisso e de que tinha deixado a Júlia sozinha.

– Vou ter que ir embora – Eu disse preocupada.

– Pelo menos dessa vez você não fugiu.

– Sim, e seria muito te pedir para me ver hoje a tarde?

– Segundo encontro, uauuuu! , te espero em frente a escola!

Nos vestimos e fomos para a recepção do hotel, tinha algumas pessoas sentada no sofá do hall de entrada. Quando cheguei no balcão, era o mesmo atendente na noite anterior. Ficou nos encarando, eu e Crhistien, nos segurando para não rir.

– Tínhamos assuntos importantes para resolver – Eu disse tentando manter o tom sério.

Fomos para o carro, e eu a deixei exatamente onde nos encontramos. Nos despedimos com um beijo, mas minha vontade era de não deixa -la ir.

Fui para casa, tudo silêncio, um bilhete na mesa do centro dizia.

'' Filha, levei a Júlia até o parquinho..Voltamos na hora do almoço''

Fui para o meu quarto, tomei um banho, troquei de roupa e sai de novo, fui levar os tais documentos que ficaram faltando na prefeitura e no corpo de bombeiros.

Recebi uma ligação de um dono de uma empresa de alugueis de carro de luxo para turista, que se mostrou interessado pelos carros do meu pai, ele me disse que se estivesse tudo certo, fecharíamos o negocio até o fim da semana.

Finalmente os assuntos da escola estavam resolvidos, só faltava mesmo a venda dos carros, e eu estaria liberada para seguir o meu rumo. Saí da prefeitura e fui ao parquinho onde Júlia e Mariáh estavam, paramos em um restaurante em frente e almoçamos juntas, as deixei em casa e fui me encontrar com a Chris.

Encontrei ela em frente a escola, fazia um frio cortante. Dirigi por quase uma hora, até chegarmos em um lugar onde ela me indicou. Uma montanha de onde se tinha uma vista linda de toda a cidade.

– Quando eu estou chateada, eu sempre venho aqui..E isso tem acontecido com frequência desde que você surgiu em minha vida.

Ela se sentou no capô do carro, e eu me encaixei no meio de suas perna. Nos beijamos e ficamos daquele jeito, como se estivéssemos perdida no tempo e espaço.

– Agora eu posso te mostrar o que eu faço quando eu estou chateada?

– Claro, e o que seria?

– Mas para isso, tereos que ir até minha casa – Ela fez uma feição de quem estava desconfiada – Não é para o que está pensando, vem entra no carro.

Na volta fiz um trajeto diferente, ela quem sugeriu..No caminho, ela sempre colocava as mãos sobre a minha, todas as vezes que eu mudava a marcha. Nossos olhares se encontram vez ou outra.

Chegamos em minha casa, Ju e Mariáh estavam preparando bolo juntas. Quando a Julia me viu, veio em minha direção ; me abraçando e eu retribui.

– Quero te apresentar minha amiga Crhis. Crhis Júlia, Júlia Crhis.

– Prazer moça bonita – Disse Crhistien se abaixando e estendendo as mãos.

– Prazer moça bonitona, você é namorada da minha mãe?

– Júlia, que pergunta é essa!! – Repreendi ela.

– Não precisa se zangar Aggy. Bom Júlia, eu bem que queria, mas ela sempre foge de mim.

– Mãe, não faça isso, ela gosta de você..Eu percebi isso na hora em que a minha mãe chegou sorrindo.

– Vai terminar o que estava fazendo, eu vou ter que sair de novo mas agorinha estou em casa.

Levei ela até e peguei a garagem e peguei a aventador.

– Você já fez Drift?

– Não, nunca.

– Então entra aí.

Fomos até a pista de rally, tentei ir na velocidade permitida mas é muito complicado. Levei ela até um vestiário. Escolhi um macacão de couro azul para ela e o vermelho para mim, os tênis Pulma Ferrari cano alto, levei as roupas para ela enquanto vestia as minhas. Quase não pude me controlar vendo ela se trocar.

Depois de trocada voltamos para o carro, a instruir de como devia se segurar lá dentro, colocamos o capacete e entramos. Me senti no banco do motorista, fui dar partida, mas um pensamento me impediu?

– Hei, você quer tentar? Ela me olhou surpresa, e deu uma risada.

– Você tem certeza que vai deixar um carro desses na mão de uma amadora?

– Vem , senta aqui!

Ela deu a volta e trocamos de lugar. Fui mostrando a ela como se manuseava o carro. E foi assim que ensinei suas primeiras manobras de Drift. Ela ficou muito entusiasmada, menos eu que quase tive um infarto quando ela perdeu o controle do carro. Ela ficou tão empolgada que não queria parar mais.

– Isso é viciante, como eu passei tantos anos sem conhecer essa sensação?

– Eu sei bem, quado meu pai me ensinou a fazer isso, foi uma das melhores sensações do mundo. Mas tudo isso vai ficar para trás, eu tenho uma filha agora. E essa vida não combina mais comigo, não posso me dar ao luxo de morrer fazendo isso e deixar a Júlia sozinha.

– Eu entendo você.

– Por que você foi embora sem se despedir?

– É uma longa história.

– Você nem olha nos meus olhos quando eu toco nesse assunto – Meus olhos se encheram de lágrimas.

– Você está casada agora, nada disso importa mais. Eu vou embora e tudo vai ser uma lembrança, então vamos aproveitar.

– E se eu te dissesse que eu não quero que isso acabe. Eu não quero que vá embora, eu não quero ficar mais nenhum minuto longe de você, Aggy! PORRA, EU TE AMO. Pára de fingir que não sente o mesmo por mim.

– Eu vou te perguntar apenas uma vez. Se for muita loucura, apenas ignore.. Eu te deixo na sua casa e você volta para a sua vida.

– Tudo bem , eu estou ouvindo.

– Há mais ou menos um mês, eu recebi uma proposta de trabalho na Islândia, se eu aceitar serei diretora do curso de P.h.D em literatura da faculdade de lá. Eu estou disposta a aceitar, e no meio do ano eu me mudo, caso eu aceite. Fui para internet e passei a noite inteira pesquisando , me imaginei morando naquele lugar. E pela primeira vez me atrevei a chamar um lugar de ''Casa'', vou me afastar da loucura de Londres, vou afastar a Júlia de todas as memórias ruins. E acho que finalmente vou viver em um lugar que eu possa chamar de meu.

Um silêncio mortal se instaurou, tive vontade de não ter dito. Me arrependi e não queria olhar para o rosto dela. Eu tenho certeza que receberia um NÃO como resposta. Mas eu precisava perguntar.

– Você tem noção do que está me propondo?

– Tenho, e por favor não me julgue. Eu não teria feito essa proposta se eu não tivesse certeza. Eu quero você perto de mim, eu sempre quis. Eu te amo Crhis, pra mim é dificil admitir, mas é que depois de ontem, vai ser impossível ficar longe de você. Vai ser foda me recuperar dessa overdose que eu tive de você.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Quem gostou comenta, quem não gostou também!


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 13 - Eu tinha que te perguntar:
rhina
rhina

Em: 14/07/2016

 

Olá. 

Será que tudo isso vai dá  certo. 

Cada uma tem suas carreiras... 

É uma mudança e tanto... 

Até. 

Rhina. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

mtereza
mtereza

Em: 29/06/2016

Minha nossa que encontro foi esse eu amei e não achei forçado totalmente coerente elas não controlarem os sentimentos se gostando tanto e depois desse tempo todo separadas a paixão explodiu o ponto negativo é a traição da Cris a esposa dela não merece prevendo muita magoa e sofrimento ansiosa pelo desfecho da historia bjs      

Responder

[Faça o login para poder comentar]

line7
line7

Em: 28/06/2016

Foi rápido ?foi mas ameeeeeeiiii, até  teve a recepção  surpresa.. hehehe...rssss..😉( uma dica, nós  leitoras amamos aquela sofrencia de emoção  sabe e depois têm  essa emoção  a gente ficar se corroendo por dentro, resultado  ficamos ansiosa..RSS..) e como disse foi siiim ÓTIMO, até  porq o amor não  pode esperar.....kkkkk . ABRAÇO  linda até  mais😊😚

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web