Nosso jantar de noivado tinha começado bem, apesar de eu estar triste pela ausência de minha mãe. Eu também sentia falta da minha pequena ali, Valentina sempre me trazia luz e felicidade e mesmo sabendo que ela estava com seu pai eu não podia deixar de sentir falta da minha princesinha. Tudo estava perfeito até que descobrimos que Flávia tinha sofrido um acidente de carro. Deixamos o jantar e seguimos ao hospital para ter notícias dela. Durante um bom tempo permanecemos tensas, sem saber de seu estado, mas a pior de todas era Júlia.  Ela estava desesperada, apesar de tentar se controlar eu percebia seu nervosismo, sua ansiedade, eu a conhecia bem demais. Eu queria poder fazer mais por ela, poder conforta-la, acalma-la, mas eu sabia que não havia nada que eu pudesse dizer naquela hora que a deixaria melhor.

 

            Apenas quando o médico nos confirmou que o estado de Flávia era estável é que pudemos respirar aliviadas. E confesso que assim que Flávia apareceu em nossas costas, sendo trazida pela enfermeira, foi que eu me senti verdadeiramente aliviada. Olhei para ela abrindo um sorriso feliz, saudoso e não pude deixar de rir quando ela e Ana começaram a se falar. Aquelas duas pareciam duas crianças, Ana mantinha um sorriso aberto enquanto permanecia ao lado dela, mas a melhor parte daquilo tudo só aconteceu mesmo quando a medica perguntou a Flávia sobre sua esposa. A cara dela de perdida foi incrível, e antes que pudesse desmascarar a pequena mentira de Ana Júlia entrou no hospital respondendo à pergunta da jovem e fazendo com que as duas se olhassem. Júlia tinha um brilho diferente no olhar, um brilho genuíno que eu nunca tinha visto antes, nem mesmo quando ela olhava para mim e dizia me amar. Mais lindo ainda foi presenciar a declaração de amor que ela fez a Flavinha.

 

            Teimosa como sempre, Flávia insistiu em ir até o jantar e no fim das contas convenceu Júlia até a deixa-la jantar na mesa ao invés de permanecer em repouso. Tudo então correu perfeitamente. E no fim da noite deixamos Flavia e Júlia no apartamento dela e seguimos para a casa da minha loirinha. Enquanto Ana dirigia eu mantinha minha mão esquerda em sua coxa. Ela dirigia devagar e eu deslizava minha mão carinhosamente pela sua perna.

 

            - Amor se você continuar a fazer isso corremos o risco de não chegar em casa. – ela disse suspirando forte.

 

            - Isso o que? – fingi inocência.

 

            - Ficar passando a mão na minha perna Paty. Você sabe bem o quanto isso me excita.

 

            - Ah é? – perguntei – Não sabia não! – disse subindo mais a mão por suas coxas levando-a para dentro de sua virilha e apertando levemente. – Isso te excita amor? – perguntei virando meu corpo na direção dela e olhando-a. Ana Cecília apertou as mãos no volante e deu um sorrisinho cafajeste, daqueles que eu amava quando ela dava, antes de me olhar de canto de olho.

 

            - Você ainda vai causar outro acidente amor – disse com a voz baixa – e já tivemos acidentes demais por hoje não acha?

 

            - Acho que você fica uma delícia assim... toda excitada! – respondi com uma voz sensual. Aproximei-me pousando em seu ombro, que estava de fora já Cecília usava uma linda blusa de ombros caídos, um beijo bastante malicioso. Percebi os pelinhos de seu pescoço se arrepiarem e sorri.

 

            - Você adora me provocar né amor... quero só ver se vai aguentar o troco quando estivermos em casa! – ela disse acelerando o carro.

 

            - Quero você inteira pra mim hoje – disse olhando-a provocante. Em pouco tempo chegamos no seu prédio. Assim que Cecília estacionou o carro na garagem e entramos o elevador ela encostou meu corpo na parede do mesmo, colando o seu corpo no meu. Suas mãos seguraram as minhas ao lado do meu corpo e sua boca colou em minha orelha.

 

            - Ainda me quer inteira quer? – perguntou sussurrando.

 

            - Sim – respondi sentindo meu corpo amolecer em seus braços. Ana Cecília me deixa sem forças com um simples sussurro - Cada minuto te quero mais! – respondi.

 

            - Você me deixou muito excitada no carro sabia – ela disse deslizando seus lábios por meu pescoço fazendo meu corpo se arrepiar inteiro. Mordi meus lábios e gemi baixo em seu ouvido ao sentir sua boca tocar meu corpo. Eu mantinha meus olhos fechados sentindo seus beijos doces e delicados em minha pele, os abri levemente me dando conta de que havia uma câmera no elevador.

 

            - Amor tem uma câmera aqui – disse tentando me afastar, sendo impedida por ela que segurou minhas mãos com mais força e me imprensou ainda mais na parede do elevador.

 

            - Espero que o porteiro esteja morrendo de inveja de mim! – disse mordendo meu pescoço me fazendo gem*r baixo. Sua boca buscou a minha num beijo afogueado, com tanto desejo que fez meu sex* pulsar de tesão.

 

            - Para amor – pedi afastando-me, quase sem forças.

 

            - Você tava me provocando e agora ta achando que vai fugir de mim? – perguntou me olhando com desejo. – Não vai mesmo! – ela afirmou voltando a buscar minha boca. Dei graças a Deus quando o elevador finalmente parou no andar do apartamento dela, ou eu acabaria sendo atacada por ela ali mesmo, literalmente. O corpo dela estava quente demais e eu sabia que isso significava que ela estava com muito desejo. Cecília puxou-me pela mão para fora e seguimos até a porta de entrada de seu apartamento, eu na frente e ela atrás de mim, agarrada em meu corpo e beijando minha nuca. Assim que paramos em frente a ela percebi um pequeno pedaço de papel colado na porta.

 

            - Tem alguma coisa aqui amor – eu disse esticando a mão e pegando um pequeno envelope de papel. Ela se manteve calada, concentrada em meu pescoço e nuca. Abri o envelope e peguei um pequeno cartão que tinha nele, lendo as palavras grafadas em letras de forma.

 

            “Espero que goste da surpresa!” – li em voz alta. - Que surpresa? – franzi a  testa.

 

            - Abre a porta amor – Cecília respondeu estendendo a chave de casa em frente ao meu rosto. Peguei a chave destrancando a porta e assim que a abri meus olhos não quase não acreditaram no que viam. A sala estava a meia luz e havia um caminho de pétalas de rosas pelo chão que seguia em direção ao quarto dela. Toda a lateral do caminho estava cercada por pequenos vasos enfileirados um ao lado do outro, cada um contendo uma única rosa vermelha dentro. Os mesmos vasos estavam ligados um ao outro por uma fita, também vermelha, como se formassem uma corrente.

 

            - Isso é... – fiquei sem palavras olhando tudo – Isso é tão lindo! – completei.

 

            - Gostou? – Cecília perguntou-me.

 

            - Eu amei minha vida – disse virando-me de frente para ela e tocando seu rosto com minhas mãos – Ninguém nunca fez algo assim por mim. Eu amei!

 

            - Que bom minha princesa! – ela disse me abraçando. – Por que não entra pra conferir de perto – disse dando beijos leves em meu pescoço.

 

            -Você é maravilhosa sabia – eu disse a ela – Nem acredito que fez tudo isso.

 

            - Você merece tudo de melhor meu amor! – Cecília afastou-se me olhando diretamente, com aquele olhar doce e penetrante que ela tinha. Seus olhos verdes brilhavam mais que esmeraldas. – Vem. Quero te mostrar outra coisa! – disse puxando-me pelo caminho de rosas. Fechou a porta assim que entramos no apartamento.

 

            Caminhei na frente seguindo o caminho. O apartamento todo cheirava a rosas. Segui devagar ate o quarto e ao abrir a porta encontrei mais pétalas espalhadas pelo chão. A cama estava forrada com um lençol totalmente branco e sobre ela, escrito com pétalas de rosas, as palavras TE AMO. Tinha uma fragrância suave no quarto, um perfume que parecia uma mistura de frutas cítricas. Ao lado da cama havia um balde com uma garrafa de champanhe e uma bandeja com algumas frutas.

 

            - Você me fascina! – voltei meus olhos para Cecília que estava atrás de mim. Olhei-a com encantamento. Eu era louca de amor por aquela mulher. Não imaginava mais a minha vida sem Ana Cecília nela.

 

            - E você é o amor da minha vida! – Cecília respondeu. Sua boca buscou a minha beijando-me com delicadeza e carinho. Um beijo que foi se intensificando com tempo que passava. – Quero te fazer minha a noite toda! – Disse ao afastar-se para recuperar o ar.

 

            - Quero que me faça sua a vida inteira Ana! Serei sempre sua! – respondi olhando em seus olhos. Ela sorriu. Um sorriso leve e caloroso. Eu amava vê-la sorrir. Ana me conduziu até a cama e com cuidado deitou meu corpo sobre ela o que fez as pétalas de rosas se espalharem. Deitou seu corpo sobre o meu voltando a beijar-me com voracidade. Seus beijos despertavam meu desejo. Incendiavam meu corpo todo. Minhas mãos deslizavam pelas suas costas puxando-a mais contra mim. Gemi baixinho quando a boca dela desceu até meu pescoço.

 

            - Já disse que eu te amo hoje? – Ana perguntou em meu ouvido.

 

            - Ainda não! – respondi.

 

            - Não disse? – levantou seu corpo apoiando-o com as mãos me olhando. – Acho que eu disse sim amor.

 

            - Você não disse não! – respondi fazendo bico igual criança.

 

            - Oh meu Deus que bico mais lindo! – ela disse dando um beijo em meus lábios – Dá vontade de morder ele sabia! Alias eu tenho vontade de te morder inteira – disse avançando em meu pescoço me fazendo rir.

 

            - Não amor! – pedi enquanto Ana Cecília continuava a me dar mordidinhas, que faziam cocegas e me tiravam risos cada vez mais alto. – Para linda! – pedia tentando controlar o riso.

 

            - Amo te ouvir sorrindo! – Ana afastou-se e permaneceu me olhando com um sorriso em seu rosto – Eu te amo! – disse sem desviar os olhos dos meus. Aquele mesmo olhar profundo de sempre, tão sincero e leal que eu podia sentir seu amor por mim através de seus olhos. Era uma sensação indescritível.

 

            - Te amo muito mais! – respondi séria. – Te amo tanto que as vezes parece que vou sufocar com tanto amor dentro de mim Cecília. – deslizei minha mão em seu rosto e ela fechou os olhos.

 

            - Você me faz a mulher mais feliz do mundo por isso! – abriu os olhos – Faz amor comigo... quero sentir seu corpo junto ao meu. – disse puxando a blusa que eu vestia delicadamente, retirando-a. – Você tem um corpo tão lindo amor – disse deslizando a mão devagar pelo meu colo, passando seus dedos suavemente sobre meus seios e descendo-os por minha barriga. Meu corpo se arrepiou e Ana sorriu ligeiramente. 

 

            Sem esperar Ana levantou-se da cama e seguiu até onde o balde com a champagne estava me deixando ali, louca de vontade de senti-la. Pegou a garrafa e abriu-a colocando um pouco em duas taças que estavam ao lado. Em seguida, voltou a colocar a garrafa no balde e pegou as taças e alguns morangos voltando para a cama onde me entregou uma delas.

 

            - Quero experimentar algo com você. Posso? – perguntou.

 

            - Pode tudo que quiser amor – respondi olhando-a.

 

            - Toma um pouco – pediu apontando a taça e levei-a até a boca tomando um gole da bebida. Tinha um sabor suave e delicioso. – Agora abre a boca – pediu e eu o fiz. Ela levou um dos morangos ate minha boca e eu o mordi generosamente. O sabor do champanhe que eu havia acabado de tomar realçou ainda mais o gosto da fruta em minha boca.

 

            - Uma delicia! – eu disse olhando-a.

 

            - Me deixa provar! – disse colando sua boca na minha beijando-me com vontade. Após um tempo afastou-se me olhando maliciosa – Realmente delicioso! – Ana tomou um gole de sua bebida e terminou de comer o que sobrou do morango.

 

            - Quero mais – pedi. Ela sorriu. Tomei mais um gole da bebida e entreabri meus lábios, ela levou outro morango a minha boca deslizando a fruta por toda a extremidade da minha boca e antes que eu pudesse morde-lo ela mesma o fez, prendendo-o entre seus dentes e entregando-o a mim com sua boca. Senti seus lábios doces quando retirei a fruta de sua boca e por um segundo minha vontade foi de voltar ate eles e beija-los loucamente.

 

Ana pegou a taça de minha mão e colocou-a sobre o criado mudo. Voltou ate mim sentando sobre meu colo. Minhas mãos deslizaram por suas costas e ela gem*u baixo excitando-me. Deitou meu corpo na cama e em instantes retirou minha calça deixando-me apenas com a calcinha.

 

- Fecha os olhos pra mim amor – pediu e eu obedeci. - Promete que não vai abrir até eu mandar? – Balancei a cabeça confirmando. Ana levantou meus braços acima da cabeça e senti quando ela os amarrou com algum tipo de lenço ou algo parecido. Tentei puxar meus braços e constatei que eu  estava presa a cama. Eu já podia prever uma tortura por parte dela. Uma tortura muito prazerosa.

 

- Gostou do champanhe? – ela perguntou e balancei a cabeça confirmando. Senti um liquido gelado cair sobre meu colo e deslizar ate aminha barriga e em seguida senti a boca dela sugar o mesmo liquido em meu corpo – Fica ainda mais gostosa em você! – sussurrou em meu ouvido me fazendo gem*r. Outra vez senti o champanhe ser derramado sobre mim, dessa vez sobre meus seios e da mesma forma Ana Cecília levou sua boca ate eles, sugando o liquido, deslizando sua língua por toda extensão onde o champanhe molhou meu corpo. Eu sentia meu corpo se arrepiar com sua boca em minha pele, o contato de sua língua em meus seios me faziam gem*r e suspirar cada vez mais. Ana permaneceu com esse joguinho por algum tempo, até que afastou-se repentinamente. Demorou um tempo ate ela retornar e sentar-se sobre meu colo.

 

- Abre os olhos pra mim amor! – pediu. Obedeci olhando diretamente para seus olhos verdes que eu tanto amava. Ela segurava um pequeno pote e tinha um morango em uma das mãos. Colocou a fruta dentro do pote enquanto me olhava mordendo os lábios, extremamente sedutora. Quando retirou o morango do pote eu pude ver o que continha nele. Ana deixou algumas gotas de chocolate caírem sobre meu corpo dando-me um sorriso safado e levou a fruta até minha boca. Mordi um pedaço sentindo a mistura do sabor cítrico do morango com o doce do chocolate. Ana comeu o resto da fruta e pegou outra – Dizem que o chocolate faz muito bem pra pele – disse molhando-o novamente com chocolate, dessa vez ela derrubou propositalmente o chocolate em um dos meus seios. – Adoro morangos com chocolate! – disse provocante levando o morango a boca e lambendo o chocolate que havia nele.

 

- Ai amor... – me contorci de prazer ao vê-la. Tentei puxar as mãos esquecendo-me que estava presa. Tudo que eu queria era poder devora-la inteira. Com chocolate ou sem, eu queria aquela loira toda entregue a mim. – Me solta! – pedi. Ana balançou a cabeça negando. Levou sua língua ate o seio que ela havia derramado o doce e lambeu-o olhando-me enquanto o fazia. Meus olhos estavam fixos em sua boca, na destreza de sua língua que deslizava por toda minha pele, queimando-me de desejo cada vez mais. Fez o mesmo no outro seio, sempre me provocando.

 

- Quer chocolate? – perguntou molhando o dedo no doce e ch*pando-o devagar.

 

- Quero – respondi. Ana voltou a colocar seu dedo no chocolate e levou ate minha boca. Passou a ponta do dedo sobre meus lábios espalhando o doce sobre eles e por fim colocou-o dentro de minha boca. Deslizei minha língua em seu dedo e em seguida ch*pei-o com vontade, retirando todo o chocolate dele. – Quero mais amor – pedi olhando-a com volúpia. – Cecília sorriu de canto de boca e dessa vez mergulhou dois dedos no doce. Levou-os novamente ate minha boca onde eu me deliciava ch*pando-os e provocando-a.

 

Minha calcinha já estava totalmente molhada de tesão. Meu sex* latej*v* de prazer. Ana Cecília sabia como me deixar enlouquecida. Meu corpo ansiava sentir seus dedos mim, me penetrando deliciosamente como só ela sabia fazer. Como se ouvisse meus pensamentos, Ana colocou o pote que segurava sobre o criado mudo e  passou a deslizar a mão pelo meu corpo, tocou meus seios com carinho e delicadeza e desceu as unhas levemente sobre a barriga até a borda da minha calcinha. Retirou seus dedos da minha boca e olhou-me com desejo, e devagar passou a retirar sua própria roupa, o que não demorou muito já que ela usava um vestido tomara que caia. Retirou também a lingerie ficando totalmente nua em minha frente enquanto eu me mantinha ali, presa sem poder tocar seu corpo.

 

- Me solta amor! – pedi novamente – Quero tocar seu corpo! – Ana deitou-se devagar sobre meu corpo. Seus seios tocaram os meus fazendo meu corpo estremecer. Suas mãos desceram ate seu próprio sex* tocando-se.

 

- Quer sentir? – disse me olhando. Eu mordia meus lábios tentando conter o tesão que crescia mais e mais. Sua boca foi ate meu ouvido – Você me deixa tão molhada amor! – gem*u em meu ouvido me fazendo gem*r junto com ela.

 

- Ahhh Cecília... me solta por favor! – praticamente implorei.

 

- Adoro quando você gem* pra mim amor! – Ana disse. – Vou te fazer gem*r muito mais essa noite! – afastou seu rosto voltando a me olhar e mostrou seus dedos que estavam molhados. Meus olhos brilharam de desejo.

 

- Deixa eu sentir seu gosto amor – pedi e ela sorriu com aquele jeitinho cafajeste dela. Levou seus dedos a minha boca cedendo ao meu pedido e eu me deleitei com um pouco do seu mel, aumentando meu desejo por sentir mais.

 

Ana retirou seus dedos de minha boca e desceu sua mão ate tocar meu sex*, sobre a calcinha que eu usava, constatando minha excitação por ela mesmo. Eu estava muito molhada.

 

- Você está uma delicia! – seus dedos massageavam meu sex* me fazendo gem*r baixo para ela. – Quero sentir seu gosto em minha boca. – colocou a mão dentro de minha calcinha sentindo-me. Gem*u rouco quando seus dedos tocaram minha intimidade quente e molhada. Seus dedos não perderam tempo e me penetraram com força me fazendo gritar de prazer. Minhas mãos apertaram o pano com o qual estavam amarradas e meu corpo se retorceu de prazer sob o dela. – Que delicia! – Ana sussurrou me olhando nos olhos.

 

- Continua... – pedi. – Me faz goz*r pra você! – Ana continuou penetrando seus dedos em mim, numa provocante e deliciosa tortura, alternando entre movimentos rápidos e lentos. Sempre que eu estava a ponto de goz*r ela diminuía o ritmo das estocadas, voltando a me provocar, acumulando ainda mais o meu tesão. Eu iria enlouquecer de prazer se ela continuasse com aquela tortura. Mais uma vez seus dedos recomeçaram a me penetrar com força e velocidade.

 

- Eu te amo minha gostosa – Ana disse em meu ouvido. Sua boca explorava meu pescoço, beijando-o, mordendo-o. – Quero sentir você goz*ndo gostoso nos meus dedos.

 

- Que gostoso Ana – gemi em seu ouvido. Abri mais minhas pernas facilitando as penetrações.

 

- Então goz* pra mim delicia! – Ana pediu com a voz rouca me deixando arrepiada - Dá teu mel pra eu beber. Quero lamber você todinha quando goz*r pra mim amor!

 

- Ahhh assim... não para... não para amor – pedi sentindo outra vez aquela onda de desejo incendiar meu corpo, minha respiração parou por alguns segundos até que minha garganta soltou um grito rouco, que foi prontamente calado pelo beijo de Ana Cecília. Meu corpo se contorcia em espasmos incontroláveis e minhas pernas envolveram seu quadril puxando-a contra mim. Minhas mãos apertavam o pano que as prendia e puxavam-no com força, como se eu pudesse me soltar. Aos poucos eu sentia meu corpo relaxar embora minha respiração ainda estivesse descontrolada e meu corpo ainda estivesse estremecendo levemente. Ana retirou seus dedos devagar e os levou direto a sua boca ch*pando-os.

 

- Você tem um gosto maravilhoso – disse descendo seu corpo pelo meu. Parou seu rosto em frente ao meu sex* e afastou minha calcinha para a lateral com uma das mãos para deslizar a língua por toda a extensão do meu sex*, que estava ensopado pelo orgasmo que eu acabara de ter.

 

- Aii Cecília – chamei seu nome quando sua boca passou a  ch*par meu sex* com voracidade. Sua língua penetrou-me profundamente me fazendo arquear as costas. Elevei meu quadril em direção ao seu rosto aumentando o contato de sua língua dentro de mim. Ana segurava meu quadril com suas mãos me puxando mais para sua boca. Seus lábios abocanharam todo meu sex* e sua língua passou a brincar com meu clit*ris estimulando-me. Eu já sentia outra vez aquela sensação gostosa de prazer em meu corpo. Era como se uma onda maior ainda se formasse dentro de mim, um verdadeiro tsunami de prazer que estava a ponto de explodir.

 

- Isso ch*pa gostoso amor... ahhh que delicia! – disse olhando-a. Ana mantinha seus olhos em meu rosto. Sua língua continuava a me explorar em movimentos circulares lentos e prazerosos. – Me faz goz*r na sua boca. Do jeito que eu gosto faz – pedi. Seus olhos verdes estavam escuros. Ana se concentrou apenas em meu clit*ris e sua língua passou a fazer movimentos rápidos para cima e para baixo. Nossos olhos não se desviavam enquanto sua boca se mantinha em meu sex*. Seus dedos passaram a me penetrar seguindo o mesmo ritmo de sua língua. Meu corpo já estava fora do meu controle quando um orgasmo ainda mais arrebatador que o primeiro me fez gritar alto de prazer. Os espasmos que percorriam meu corpo eram ainda mais fortes. As sensações eram indescritíveis. Senti quando Ana retirou seus dedos e passou a sugar todo meus liquido quente, bebendo-o como se fosse um mel único e raro. Em seguida ela escalou meu corpo beijando-o inteiramente para enfim buscar minha boca num beijo cálido e terno. 

Fim do capítulo