Vivendo o Amor por dyh_c
Capítulo 11: Fazenda – Parte I
Passamos pela porteira, e logo adiante, teria a guarita onde seria autorizada nossa entrada, visitantes precisam ser autorizados, mas como era conhecida, rapidamente minha entrada foi liberada. Após entramos, seguimos a estrada de pedrinhas por mais alguns metros até chegamos a casa principal.
-- Esse lugar é enorme! -- Sandra falava enquanto saia do carro.
-- Bastante, vamos entrar, meninas! -- chamei.
Peguei a malinha e subi os degraus da casa acompanhada de Sabrina e Sandra.
Mal entramos pela porta e Amanda apareceu, era a esposa do meu pai. Morena, baixinha e muito bonita.
-- Que surpresa Aux, quem são essas lindas? -- abraçou-me e logo as meninas.
-- Sabrina minha namorada, e Sandra, são irmãs e filhas de Cíntia!
-- Sejam bem-vindas! Podem se considerarem da família, fiquem a vontade!
-- Obrigada! -- falaram juntas.
-- E as meninas? -- perguntei.
-- Estão na escola!
-- Ah! Verdade, estão todos bem por aqui? -- quis saber.
-- Estamos sim, conte as novidades!
-- São muitas!
-- Aposto que não tomaram café, vamos a cozinha e tomaremos!
Ela nos levou a cozinha! Sentamos e logo Amanda nos deliciou com variadas comidas típicas.
-- Esperando você começar a contar! -- ela disse, quando eu comia bolo de fubá.
Contei as novidades da minha vida para Amanda sobre olhares atentos de Sabrina e Sandra, desde do término com Natália até o namoro com Sabrina, e sobre a adoção, tentei não demorar muito no relato para não prolongar, já que minha intenção naquele momento era aproveitar o dia.
-- Seu pai vai adorar!
-- Eu sei! Vamos lá encontrar ele?
-- Vamos sim!
Finalizamos o café e saímos caminhando pela fazenda, até onde meu pai estava, que era a área de vacinação, tudo ali era organizado e tinhas vários departamentos.
-- Essa semana ele não sai dessa sala -- Amanda falava quando nos aproximávamos.
-- Amor, é muito gado! -- Sabrina falou em meu ouvido.
-- Tá assustada? -- quase ri da carinha de susto dela.
-- Estou com medo de entrar, eles são bravos?
-- Não posso garantir nada! -- falei rindo.
-- Estou falando sério!
-- Fica bravinha com medo é? -- ri dela e dei um selinho.
-- Não precisamos entrar! -- falei tranquilizando-a.
-- Vou chamar José, assim vocês não precisam entrar mesmo! -- Amanda passou no portão que separava do gado.
-- E aí Sandra, não quer encarar?
-- Não, muito obrigada! Posso viver sem essa experiência na minha vida!
-- Sabe... Lá tem vários rapazes ajudando meu pai!
-- Sério? E você me fala só agora?!
-- Depois te apresento um cunhadinha!
-- Acho bom mesmo!
-- Filha, que surpresa! -- era meu velho vindo me abraçar, ela vestia branco, seu cabelo grisalho e uma barriguinha que já aparecia ficar cada vez maior.
-- Que abraço bom -- falei -- Para variar, usando banco né?
-- Sabe que só uso branco, e quem são essa lindas moças?!
-- Essa aqui é sua nora Sabrina, e essa -- apontei -- É Sandra, precisamos encontrar um rapaz para ela! -- falei em seu ouvido.
-- Então vocês são da família e eu ainda não sabia? -- abraçou as duas -- Sejam bem-vindas!
-- Obrigado! -- Sabrina falou -- Sua fazenda é muito linda!
-- Nossa! Aqui nada é meu, tudo nosso! Então, sem cerimônias!
-- Meninas, vocês querem cavalgar? -- Amanda quis saber.
-- Amanda vou levá-las na fazenda de Kátia, quero ver minha amiga, na próxima vez elas cavalgam, pois hoje não teremos muito tempo.
-- Ah, filha! Mas quero matar as saudades!
-- Pai não se preocupe, venho almoçar com vocês, vou lá e volto rapidinho.
-- Se for assim eu deixo -- abraçou-me mais uma vez.
-- Então vamos lá? -- soltei do meu pai -- Voltamos para almoçar com você pai.
Pegamos o carro e fui passando pela fazenda, apresentando alguns lugares, como a capela que meu pai havia feito para Nossa Senhora da Auxiliadora, e o lago.
-- Aí, que lago lindo! Quero ir naquele pedalinho! -- Sabrina se entusiasmou.
-- Mais tarde, linda! Melhor a noite, fica lindo!
-- Por quê amor?
-- Ao redor do lago tem uns refletores que a noite torna-se um visual lindíssimo!
-- Já quero ver! -- as irmãs eram curiosas.
-- Poderíamos fazer uma roda de viola com churrasco, vou pedir para meu providenciar.
-- Seria ótimo, nunca partirei de algo parecido -- Sabrina disse.
-- Nós né?!
-- Meninas estamos chegando.
A fazenda de Ká era menor, eram uns cinco minutos de carro de distância da fazenda do meu pai.
-- A fazenda de Ká é linda também! -- Sandra elogiou.
-- Será que elas estão trans*ndo?
-- Amor!
-- Mas pode ser verdade Sabrina -- também havia uns degraus e subíamos – Ká! Juliana! -- gritei -- Vistam-se!
-- “Vistam-se” o quê? -- era Ká abrindo a porta -- Veio me visitar?! -- pulou sobre mim, quase me esmagou.
Ká, era quase da minha altura, era magra, mas havia pegado uns quilos depois da vida de fazendeira, seus de cabelos pretos, completava uma beleza radiante, pelo menos eu achava.
-- Vim sim, sua louca, mas não só eu -- mostrei as meninas -- A Sabrina e Sandra também!
-- Então você é a loira Sabrina? Linda! -- abraçou-a -- E você também Sandra!
-- Prazer em conhecê-la! -- Sabrina deu dois beijinho e Sandra o mesmo.
-- E a juliana? -- perguntei.
-- Na cama, doente ainda e manhosa!
-- Eita! Amiga está de mal humor, deve tá na seca desgraçada né!
-- Estou mesmo, na seca infinita, isso sim! -- riu de si mesma -- Vamos lá, entrem!
Entramos na casa dela, era bem organizada e aconchegante.
-- Visitas, amor! -- Ká alarmou Juliana.
-- Oi, linda! -- falei e indo beijar seu rosto! -- Trouxe as meninas para você conhecer.
Mais apresentações, ficamos um pouco conversando sobre a doação e o apê no quarto delas, era a mesma conversa, todos que me amavam estavam sabendo e eu fazia questão de contar. As vezes não percebemos, mas é necessário contar como estamos passando ou vivendo para quem amamos, pode ser algo simples que tenha mudando em nosso dia-a-dia, mas faz diferença, pois é um modo de espelho para percebermos como estamos melhorando e evoluindo. Cada vez que contava para alguém meus planos, percebia que era exatamente isso que eu queria.
Ká disfarçou uma conversa e me chamou para ajudá-la fazer um café na cozinha. Ela queria era conversar mesmo comigo e criou essa desculpa, já sabia até sobre o quê.
-- Ok, vamos lá! -- encostou na pia -- Primeira pergunta: você tá mesmo gostando dela?
-- Estou sim, próxima!
-- Acho bom mesmo, porque ela é linda, te olha diferente e ainda é filha da sua madrasta. Segunda pergunta: Ela vai mudar a vida toda por você, está preparada?
-- Sei que ela está apaixonada por mim, porque eu sinto -- sentei na cadeira -- Estou preparada, também estou mudando por ela, sei da responsabilidade, teremos filhas, uma família! -- sorri.
-- Chegamos onde eu queria, manda fotos delas? E a terceira pergunta: vou ser madrinha?
-- Vai sim amiga! -- abraçamo-nos.
-- Estávamos esperando o café, mas com esses abraços ele não sairá nunca -- Juliana entrou com as meninas na cozinha.
-- Amor, irei fazer agora mesmo! -- Ká se prontificou -- E você, pode ficar quietinha aí.
-- O que vocês conversavam?! -- Sabrina quis saber.
-- Fui convidada para ser madrinha de uma das meninas, e darei uma festa aqui logo mais!
-- Claro, amor! Super apoio! -- Juliana disse feliz.
-- Amor! -- agora era Sabrina -- Convida elas para a roda de viola a noite.
-- Verdade, vamos fazer uma roda de viola lá na fazenda ao lado do lago, você vão né?!
-- Claro! -- ambas falaram -- Preciso mesmo sair dessa casa, estou trancada há dias -- Juliana falou.
Ficamos mais um tempo, tomamos café e depois voltamos a fazenda Auxiliadora.
Quando retornávamos no carro, Sandra parecia séria demais.
-- Aconteceu alguma coisa Sandra? -- perguntei.
-- Aconteceu! -- falou aparentemente chateada.
-- Fui eu? -- quis saber.
-- Também, na verdade foram as duas.
-- Diga logo Sandra, pare de coisa!
-- Flá foi convidada para ser madrinha de uma das meninas, há pouco Ká foi convidada também, e eu? Como podem esquecer de mim? -- cruzou os braços.
Olhei Sabrina e ela a mim, não sabíamos o que dizer, havíamos esquecido mesmo.
-- Certo, não conversamos a respeito, as meninas queriam e pediram, me empolguei com elas -- olhei mais uma vez para Sabrina -- Quando a Sabrina engravidar prometemos que você será a madrinha.
-- Serei? Quando você ira produzir minha afilhada ou afilhado? -- perguntou a Sabrina batendo em seu ombro, ela era muito comédia mesmo, mas eu que não iria rir naquela situação, sobraria para mim.
-- No máximo daqui um ano.
-- Eba! Ok, já superei o fato de eu não ser madrinha daquelas coisinhas lindas!
O resto do trajeto foi mais tranquilo.
Almoçamos com meu pai, falamos sobre a festa a noite e ele prontamente aceitou, convidaria o pessoal da comunidade e já prepararia o churrasco para mais tarde. Conversei sobre Natália em particular, contei da divisão dos bens, pedi desculpas, pois foi ele que havia me ajudado e muito para comprar o apartamento e as outras coisas do spa. Ele entendeu e me apoio, disse que eu esquecesse Natália de vez e continuasse minha nova vida ao lado de Sabrina, que ele havia gostado muito.
Depois do almoço fomos deitar na varanda, Amanda armou umas redes.
-- Que vento gostoso! -- Sandra que estava mais a frente em outra rede falou.
-- O ar é tão puro! -- Sabrina encostou mais a mim.
-- Na próxima vez podemos passar vários dias aqui, e sempre que tiver feriado.
-- Vou adorar, suas amigas são bacanas, seu pai e a mulher dele ainda mais.
-- Já conheceu quase todo mundo da minha família e amigos, faltam só Bruna e Beatriz que estão na aula.
-- Acho que seu pai tomou um susto quando falou que iria adotar duas crianças.
-- É normal o choque inicial Sabrina, mas você viu, ele ficou todo feliz depois.
-- Ficou sim, demais! Ele disse para eu não deixar você muito tempo com as crianças, eu tinha que voltar assim que conseguisse a guarda delas -- disse rindo.
-- Ele é figura, sabe, é muito bom saber que nossa família e amigos gostam da gente, porque dar para perceber que eles ficam nitidamente feliz.
-- Verdade.
-- E os seus? Quando vou conhecer?
-- Eles estão doidos para te conhecer, mas só quando eu voltar e nosso apê estiver pronto.
-- Você que sabe linda! Acho que Sandra dormiu, ficou calada!
-- Acho que sim, acordamos muito cedo!
-- Está cansada ou com sono? -- perguntei como quem não quer nada.
-- Não amor, por quê?
-- Vou te levar a um lugar...
-- Hum... Acho que vou adorar conhecer! -- falou me beijando, que beijo, ainda bem que Sandra estava dormindo porque teve gemidos de ambas.
Saímos da rede, a levei em uma estradinha por trás da casa, Sabrina estava muito curiosa.
Tinha algumas árvores e o caminho era feito com pedrinhas, assim como em toda a fazenda.
Ao fundo, havia uma corrente de água passando e mais a frente uma árvore enorme, que convidava qualquer um a sentar e observar o rio.
-- Essa água vem de uma cachoeira, só que não é tão perto daqui, mas não dar para irmos a pé, vamos ficar um pouco ali na sombra da árvore.
-- É jaqueira?
-- Conhece?
-- Tem uma jaca ali -- riu.
Caminhamos de mãos dadas e nos sentamos sob a jaqueira, encostei no tronco e Sabrina ficou entre minhas pernas.
-- Eu conseguiria morar aqui!
-- Nem pensar Sabrina! Se quiser vir todo fim de semana venho, mas morar não.
-- Ok! Você nunca se acostumou.
-- Não -- ri -- E você em poucas horas já quer morar.
-- Verdade -- segurou minhas mãos -- Mas ficarei onde você estiver.
-- Mesmo?
-- Mesmo!
-- Assim não resisto! -- falei beijando sua nuca.
-- Para quê resistir? -- afastou um pouco para frente e tirou a camiseta.
Olhei ao redor e não havia ninguém por ali.
-- Podemos nos banhar nessa água? O que acha?
-- Acho que podemos começar nos banhar por aqui mesmo, mas banho de amor! -- aproximei-me dela e a fiz deitar na grama.
-- Aqui não tinha pensando, mas no celeiro...
-- Hum... Quer ir no celeiro realizar fantasias é dona Sabrina?!
Deixe que mais tarde vamos tocar fogo lá então.
-- Hum.. Vou adorar! Mas o que era mesmo que você iria fazer?
Banho de amor? Como seria isso?
-- Deixa comigo!
Abri o sutiã dela, beijei seus seios, fazer amor durante o dia e no meio da natureza com ar puro e a luz natural não tem explicação!
Passei minha língua em seus mamilos e ela gem*u ainda baixo, ch*pei um pouco mais forte e ouvi seu gemido mais alto. Voltei a sua boca e suguei sua língua enquanto soltava o sinto de seu short.
-- Abre, vai gostosa! -- falei em seu ouvido.
Consegui a abrir o sinto e o botão, passei minha mão para dentro de sua calcinha e ela abriu-se, estava completamente molhada, fiz uma massagem em seu sex* a estimulando ainda mais e fui introduzindo meus dedos. Deslizava, entrava e saia. Nossos corpos se encaixava mesmo com as roupas, o prazer não era menor, sentia o corpo dela delirar e o meu acompanhar aquela sensação.
-- Sabrina! -- falei seu nome e ela me olhou -- Eu te amo! -- falei em seu ouvido.
Ela sorriu, mesmo com todo aquele prazer e emoção me beijou, segurou suas duas mãos em meu pescoço forte.
-- Eu também te amo! -- ela falou e foi minha vez de sorri.
Busquei seu beijo e continuei o vai e vem mais forte, até delirar goz*ndo, também havia me deliciado com aquele prazer. Deitei ao seu lado e deixei aquele ambiente invadir minha mente e minha visão, como plano de fundo a incrível natureza, mas meu foco era ela, ali de olhos fechado, praticamente nua.
-- Ainda quer se banhar? -- perguntei.
-- Não irei perder essa oportunidade -- sorriu.
Ela se levantou, retirou o short. Fiz o mesmo, retirei minha roupa. O rio que se transformou da corrente da cachoeira mal cobria nosso tornozelo, mas como tinha umas rochas, era agradável sentar e ficar namorando. Quando tem alguém ao seu lado que faz ter sentindo sua vida ou faz as coisas que você já fez umas mil vez ser como fosse a primeira, não tem preço. Já tinha ido ali muitas vezes, mas com Sabrina era diferente, antes não tinha graça, mas ela brincando com as pedrinhas parecia um sonho, que nem se quer tinha sonhado ou imaginado.
-- Vamos sentar no short, esse horário tá quente demais.
Sentamos no short, cada uma no seu, e ficamos jogando água uma na outra.
Depois deitamos na água e namoramos um pouco.
-- Acho bom parar esses beijos! -- ela disse sorrindo, era tão natural abrir o sorriso, ela fazia com tanta frequência, e eu só percebia agora, que não conseguiria viver sem vê-lo mais.
-- Só você não corresponder -- continuava sorrindo.
-- Melhor voltarmos -- chamei.
-- Sim, senhora!
Resolvemos nos vestir e voltar a casa.
O dia ainda não tinha terminado.
Fim do capítulo
Oie, meninas!!
Muitos “eu te amo” nesse capítulo, rsrs!
Ainda tem mais fazenda no próximo.
Boa semana, bjss!!
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 27/06/2016
Adoro elas, e Sandra tem que marcar colocado devia ter pedido logo para ver madrinha, agora terá que esperar até a prima e Aux ter filho(a).
Bjus e até o próximo😘😘😘😘😘😘😘
Resposta do autor:
Oi, Mille!
Bom que tá gostando! Sandra marcou bobeira mesmo, haha!
Bjss
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mtereza
Em: 26/06/2016
Eita que a Aux finalmente declarou o seu amor pela Sabrina e nao poderia ser em cenario melhor
Resposta do autor:
Oi, mtereza!
Aux xonou *-*, esse capítulo foi um pouco imprevisível para mim, quando comecei ele não tinha imaginado nada disso no fim, muito menos a declaração, mas aconteceu naturalmente e deixei fluir.
Bjss!
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lis
Em: 26/06/2016
demais a sua história, parabéns, cada dia melhor e elas se entregando mais fazendo os planos de terem familia e filhos isso é lindo
Resposta do autor:
Oi, Lis!
Obrigado! Gosto de escrever coisas singelas, é bom para relaxar um pouco. Nosso país e o mundo anda um pouco "bagunçado", e escrever sobre coisas positivas que nos faça "esquecer" os problemas é minha intenção.
Bjss!!
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