Oie! Esse capítulo foi um parto, rsrs. Bem difícil!!! Até suei, rsrs. Beijos
Capítulo 12 - Mulher Maravilha
Assim que chegou a frente do hospital Raquel se sentiu em uma cena de Máquina Mortífera. A portaria repleta de policiais dava à situação um ar grave.
- Tem certeza de que é necessário tudo isso? Não seria melhor deixá-los sair do hospital e apanhá-los no trajeto? – Sua pergunta para si era obvia. Mas, dependia daquele homem estranho escalado por seu superior para liderar aquela missão.
- Reis, nesta operação você não se mete. – A policial sabia que ele dizia saboreando cada palavra.
Aquele sujeitinho idiota que a loira não suportava. Vivia puxando o saco de Anderson para comandar uma operação e, justamente, ele fora escalado. Raquel sabia do porquê de estar de fora daquela organização. Seu lado pessoal estava para lá de envolvido. Mas, não conseguiria permitir que aquele imbecil cometesse um erro e pusesse a vida de Natália em perigo.
“Que porr*. Ao invés de estar preocupada com todos os civis aí dentro só consigo me preocupar com ela.”
- Santos, se você fizer alguma merd* nesta operação comerei seu fígado regado a um whisky vagabundo. – Cuspiu a frase entre dentes.
A animosidade era explícita. Mas, Raquel pouca coisa podia fazer.
Algumas pessoas que deixavam o hospital eram escoltadas pelos policiais que estavam próximos a entrada. Havia uma grande tensão. Provavelmente, as pessoas que conseguiam sair estavam do lado oposto de onde os bandidos se encontravam. Raquel temia pela segurança de todos. O hospital era grande, ainda achava mais sensato cercar os bandidos no caminho do que encurralá-los no hospital.
Ouviu-se um disparo.
Santos virou-se para conversar com Reis.
- porr*, aonde essa cretina foi? – Esfregou o rosto indignado.
Deu uma olhada geral e não avistou Reis. Ficou se xingando por tê-la perdido de vista. Não poderia vacilar nesta missão. Ela era a sua chance de fazer o chefe olhar o trabalho dele e parar de paparicar Raquel Reis.
Raquel não podia mais esperar. Não confiava na eficiência de Santos. Preferiu se adiantar. Entrou pelo estacionamento. Havia pouca movimentação naquele setor, provavelmente grande parte das pessoas havia sido retirada dali, o Pronto Socorro era do outro lado.
Entrou no hospital observando muitas coisas jogadas. Algumas pessoas sentadas no chão encolhidas nos cantos. Fez sinal para que as pessoas saíssem por onde entrou, dando a entender que o caminho estava limpo.
Ultrapassou a porta que dava acesso ao Pronto Socorro. Viu a movimentação. Eram três homens, reconheceu dois deles. Um era procurado pela polícia e outro um jovem que já estivera em suas mãos. Percebeu que havia algumas pessoas com eles, como reféns, mas não conseguiu identificar os reféns. Se esforçava para ouvir o diálogo entre eles. O mais novo parecia desesperado. Não tinha a maturidade que os demais demonstravam.
- Sossega. Nosso plano vai dar certo. Somos quatro e temos quatro reféns. – Mas, Raquel avistava somente três. - Esse hospital é enorme. Cada um vai para um lado e nos encontramos...
Quando Raquel estava prestes a ouvir o local de encontro ouviu uma movimentação estranha atrás de si. Um barulho chamou sua atenção e pode ver um rapaz apontando uma arma para um médico. Raquel tentou se esconder, mas fora vista pelo rapaz que atirou em sua direção. O tiro acertou de raspão o seu braço esquerdo. Sentiu a camisa encharcar. O disparo alertou os demais bandidos que pegaram os reféns e anteciparam o plano.
O rapaz que atirou também levou um tiro, Raquel teve tempo de revidar. Logo, o médico fora solto. Raquel acenou para que ele se escondesse. O médico de cabelos grisalhos estava assustado. Por acaso descera ao térreo e quando deu por si fora pego como refém. Preocupou-se com sua esposa e seus filhos. No momento em que viu o rapaz atirar na direção da policial e a mesma ainda ter tempo de revidar viu sua vida passar diante dos seus olhos. Naquela fração de segundos lembrou-se de Bruna e do quanto andavam distantes ultimamente, lembrou-se dos filhos e do quanto estava perdendo do crescimento deles. Precisava repensar e refazer os laços familiares.
***
Natália e Paula transpiravam. Eram empurradas pelos corredores do hospital e sabiam estarem sendo subjugadas por pessoas que não tinham medo de apertar o gatilho. Olhava para Paula na tentativa de acalmá-la. Viu um dos homens atirar a sangue frio em um dos rapazes que chegaram à emergência naquela manhã. Parecia queima de arquivo. Há pouco ouviu um novo disparo. Não sabia quem estava atirando em quem. Mas isso assustou os bandidos que pegaram os reféns e os encaminhavam para uma ala mais a leste do hospital.
Paula estava agitada. Começou a chorar. Natália tentou segurar sua mão, mas não conseguiu. Havia uma enfermeira junto a elas. Natália foi novamente empurrada para que andasse mais rápido.
- Vamos, vadias. Andem... – Um deles gritou.
- Meu Deus, vamos morrer.
- Aqui nos separaremos.
Natália foi puxada pelo braço e seguiu para o lado esquerdo do corredor. Paula foi agarrada pelo cabelo e seguiu o lado direito. A enfermeira seguiu em frente no corredor. Naquele momento o plano da separação foi posto em prática. Aquelas mulheres estavam apavoradas.
Raquel conhecia o hospital, seu braço latej*v* muito, mas tentava impor um ritmo rápido a perseguição. Sentia dor. Mas, a preocupação não a deixava cogitar sair do hospital sem vê-los em segurança.
Deu de cara com o bandido que estava com Paula. Viu quando ele se virou em sua direção. Jogou a bandeja em sua direção, isso o obrigou a tentar se defender soltando Paula que se jogou no canto do corredor. Raquel não pensou duas vezes e atirou no joelho do rapaz, que aparentava ter cerca de 30 anos. Ele gritou de dor e caiu de joelhos.
- Sua vadia. – Pegou sua arma. E antes que pudesse atirar. Raquel o acertou em cheio.
Paula estava apavorada. Só ouvia os disparos. Não sabia nem quem estava ali enfrentando aquele homem bruto.
Se assustou quando sentiu uma mão pousando em seu ombro.
- Doutora? – A voz de Raquel era mansa. Sabia do choque emocional da médica.
- Reis? – Paula não pensou duas vezes. Se jogou nos braços da policial como quem se sente salva de uma tragédia. – Obrigada. – Começou a chorar.
- Ai. – Viu a policial ferida tocar o braço que havia acabado de apertar.
- Você precisa de cuidado. – Observou o bandido morto no chão. Segurou a mão da policial como quem a quisesse conduzir para algum lugar.
- Nada disso. Você está ferida? – Observou Paula balançar a cabeça negativamente. – Onde estão os outros reféns?
- Eu não sei. Só sei que Natália está nas mãos do mais velho. Mais agressivo também. Foram naquela direção. – O coração de Raquel apertou aquela era a certeza que não queria. Natália estava entre as reféns. – A enfermeira seguiu com o mais novo.
- O que eles queriam era resgatar o rapaz? – Raquel tinha pressa.
- Não. Eles mataram um dos rapazes. Vieram somente para isso.
Mais um tiro.
- Fique em um quarto deste corredor. Voltaremos quando tudo estiver bem. – Raquel começou a andar. Paula a chamou.
- Reis. – Raquel se virou. – Salve a Natália.
Raquel tentou acelerar. Já percebia policiais invadindo o espaço. Viu o rapaz mencionado por Paula estirado no chão com uma bala na testa. Mas, infelizmente, a enfermeira estava caída ao seu lado.
Ao ver o corpo da enfermeira Raquel foi tomada por um pânico. Um genuíno medo de perder Natália. De novo, corria o risco de perder alguém que amava. Sim, a amava. Para onde iria, agora? Policiais já tomavam conta do estacionamento. Sabia que havia pessoas no terraço. Tentou pensar. Por onde mais aquele imbecil poderia tentar sair? Lavanderia? Por que não?
Raquel desceu. O setor era imenso. Nem sinal deles. Foi andando. E, estava a esmo. Sem direção. Seu braço latej*v*.
Percebeu que ao final da lavanderia havia uma porta. Caminhou até ela. Sentiu algo lhe cortar o abdômen e em seguida um soco a desestabilizou e a arma caiu.
- Tinha que ser você. – Ele apontou a arma para ela. A única coisa que deu tempo de fazer foi olhar para ver se Natália ainda estava bem.
Natália olhava para Raquel desarmada e seu algoz prestes a atirar. Iria perder aquela mulher que estava ali para lhe salvar. Em uma fração de segundos, Raquel tentou se certificar como Natália estava.
- Joaquim. Não é?
- Hum, a vadia ainda lembra meu nome. – Ele era puro deboche porque tinha a situação sob controle.
- Você tem muito mais chances de sair daqui comigo do que com ela.
- Está propondo uma troca? Não me leve a mal. Você é gostosa. Mas, essa aqui é muito gata. Nem acho que será minha refém. Vai ser minha mulherzinha.
Raquel sentiu o sangue ferver. Que vontade louca de quebrar a cara daquele sujeito.
Ele disparou a arma. Raquel caiu ao chão, ainda ouviu Natália gritar e se jogar ao seu lado. Chegou a ver aquele estúpido levá-la arrastada pelo cabelo. Saíram da sala enquanto ela ainda tentava puxar o ar para respirar.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Anny Grazielly
Em: 26/12/2020
Aiaiaiai meu coração... estou doida agora com tudo isso...
Morena perfeita
Em: 27/06/2016
Olá autoraaaa!
Então, hj eu resolvi sair da moita para comentar; coisa que dificilmente eu faço rsrs... Enfim, estou acompanhado tds os capítulos aqui postados e estou amaaaaandooooo...
"amando" ficar na expectativa, acho que vou acabar ficando sem as unhas kkkkk.
Estou aqui na torcida pelo resgate da nat, mas minha preocupação, é, e a Reis?
Meus parabéns pela bela hitória, acho que já estou falando d+ kkk
XAAAUU.
Resposta do autor:
Olá, Morena! Obrigada pelo comentário. Fiquei muito feliz. Estava muito insegura sobre escrever uma cena de ação (é muito difícil, rsrs). Dá uma conferida no que aconteceu com a Reis e com a Naty. Sempre que puder e quiser deixe seu comentário aqui.
Beijo
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Silvia Moura
Em: 26/06/2016
E ai autora? Quem ira salvar Natalia? Eu punha minha fé e esperança na policial marrenta, mas que morre de amor pela médica... agora você deixou gostinho de medo nesse capitulo, nao demora, se não a ansiedade mata e maltrata e deixa louca... risos... beijos minha linda....
Resposta do autor:
Oi, Silvia. Seu desejo é uma ordem e o capítulo novo já está postado. Depois me conta o que achou.
Beijo
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line7
Em: 25/06/2016
😨😲😲😲😲😲vamos mulher maravilhaaaa😢😂😂 cena de AÇÃO. . Amoooo.. espero que Naty fique bem, e a Raquel consigar salvar sua amada desse bandido.. suspence.. aiaiaia..posta logo o próxima capitulo 😘😙 ABRAÇO e fique bem.
Resposta do autor:
Oi, Line! Pedido atendido. Capítulo novo na área. Dá uma conferida e veja quem salvou nossa linda médica. Q bom q vc gostou porque cena de ação percebi q não é a minha praia, rsrs.
Beijo
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wood
Em: 25/06/2016
Caramba Paloma que capítulo maraaaaa!Que sofrimento foi mesmo um parto😂😂😂Ver a vida por um foi realmente bate um desespero,vou ficar na torcida pra elas ficarem bem e juntas,até o próximo.Tenha um feliz fim de semana😚🌻🌻
Resposta do autor:
Oi, Wood!
Confesso que cena de ação não é o meu forte, rsrs. Li e reli e não conseguia me contentar. Mas, acho que valeu.
Obrigada pelo comentário e excelente início de semana para vc.
Beijo
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Mille
Em: 25/06/2016
Poxa e agora quem salvará a Naty desse bandido, espero que o tal do Santos faça algo para ajudar e que o tiro que ela levou não seja tão grave. Marcelo escapou será que agora será um marido e pai melhor, nada como você ver a vida passando para ver o que deixou de fazer e o que poderia fazer.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Oi, Mille! POis é, como será o futuro da Paula com a Bruna diante de um novo Marcelo?
Dá uma conferida em quem salva nossa Naty das garras do catarrento, rsrs.
Beijo
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