Desculpa a demora..
bjoa bjoa morecas
Precisamos mudar
Cheguei em casa tarde, todas as luzes apagadas, minha esposa já dormia. Tomei um banho e deitei ao lado dela na cama.
– Você estava com ela de novo Eduardo?
– Desculpa, mas você sabe que toda sexta jantamos juntos, eu te convido mas você nunca quer ir.
– Eu não gosto dela, e ainda assim você insisti com essa maldita amizade.
E mais uma vez tivemos um DR, ela ficou por horas e horas discutindo. E eu , para não brigar apenas respondia :SIM ou NÃO. Por vezes cochilei enquanto ela falava, e até que as 4 da manhã o celular tocou, atendi já preocupado.
– Me ajuda – Dizia a voz de choro do outro lado, que logo identifiquei que ser da Agnês.
– O que aconteceu? Fala comigo? Oi? – O telefone ficou mudo
Fui até a sala peguei a chave do carro, voltei para o quarto, ia avisar que estava de saída.
– Aconteceu algo com a Agnês , eu preciso ver o que é.
– Se você sair, quando voltar eu não vou mais estar aqui.
– A casa de praia fica comigo – Respondi secamente.
Fiz o trajeto em 12 minutos, cheguei no apartamento dela, a porta estava apenas encostada, a porta do escritório entre aberta e todo revirado, fui até a cozinha e peguei uma faca. Subi as escadas e vi Agnês em seu quarto sentada com os dois pés na poltrona perto da cama. Carreguei ela para um banho de roupa e tudo, vesti uma camisola nela. Com a voz meio pastosa me pediu para arrumar a bagunça que estava a casa. Fiz o que me pediu, mas eu não sabia de nada que tinha acontecido. Estarrecido, perplexo de ver minha amiga daquela jeito.
Guardei os livros, juntei os cacos, joguei o computador quebrado no lixo, limpei o chão que tinha muito sangue. O dia já estava amanhecendo, desci com todo o lixo, voltei e preparei um café da manhã, quando subi com a bandeja, Agnês ainda estava acordada, um pouco mais calma, e já não estava com o olhar paralisado. Coloquei a bandeja na cama e me sentei ao lado dela.
– Quer me falar sobre o que aconteceu?
– Quero, preciso muito entender o que aconteceu aqui Aggy, e eu tenho todo tempo do mundo.
– E sua esposa?
– Não se preocupe com isso – Respondi rapidamente.
– Um dia depois que cheguei em Trondhein, fiz o que faço todos os dias da minha vida desde que me lembro : Tomar café, fui em uma pequena lanchonete que ficava perto da casa do meu pai, no caminho, vi uma mulher fazendo caminhada, ela estava com os fones de ouvido, não percebeu o carro se aproximando, acelerei e cheguei na cafeteria, fiz meu pedido e algum tempo depois ela entrou, não conseguia parar de olhar, não tinha motivo para eu querer ficar olhando para ela, então disfarcei que estava mexendo no celular. Em outra oportunidade, estava passando de carro e ela estava em pé ao lado da viatura, aumentei a velocidade mesmo sabendo que ali era proibido, só para ela vir atrás de mim, queria ver ela de perto, saber como era sua voz, bolei esse plano ''despretensioso'' , e foi a primeira vez que ouvi sua voz claramente, e por mais uma vez eu não consegui entender o que se passava. Na mesma semana ela foi na escola, falar sobre a mensalidade do filho algo desse tipo, tive que tentar disfarçar mais uma vez a quase imbatível : A vontade que tive de ficar olhando para ela, me fiz de segura, olhei por cima dos óculos ( como sempre faço quando quero ignorar alguém). E o dia que fomos no bar, eu sabia que era ali que os policiais vão depois do trabalho ( sabia que era era policial pois ela foi na escola fardada), eu nunca me envolvi com mulher antes. Mas ai então ela cantou a música e ficou olhando para mim, e eu tive a doce missão de admitir para mim mesma que estava apaixonada, me apaixonei pelo jeito que defendia seu filho, me apaixonei pelo jeito que ela colocava os óculos, pelo seu perfume de lavanda.
E então tive a ideia de atrai – la para escola, era tudo muito simples, bati com salto no alarme para que ele se quebrasse, como ele era interligado com a policia, certeza que ela iria. Em meus planos, faríamos um sex* violento, quente, algo do tipo, mas daí senti vontade de beija – la, que ela fizesse amor comigo, que tivesse algum sentimento. E seguindo o que eu faço sempre, fui embora morrendo de vontade de terminar o que comecei, mas com uma satisfação pessoal muito grande por ter conseguido me controlar, controlar ela, controlar a situação.
Mais um encontro, dessa vez enfrente ao supermercado, fomos para casa dela, e resolvi que era hora de deixar rolar, era mais forte do que nós duas podíamos imaginar. Na mesma noite quando sai da casa dela, fui em uma conveniência comprar um cigarro, quando ia saindo eu vi um cara que estava com ela lá no bar, um tal de Kolbie, na noite em que estávamos lá, ele ficou dando em cima de mim todas a vezes que passava perto, me levou para um canto e me beijou, sai fora dele dizendo que eu era Lésbica. Enfim, ele me disse que percebeu as trocas de olhares entre mim e Crhistien, disse também que não pegaria bem para carreira dela na policia ela namorar com a herdeira de metade da cidade, que ela estava se esforçando muito para uma promoção, mas a influência que minha família tinha sobre a policia de Trondheim poderia estragar isso, seus colegas de trabalho nem o seu chefe veria isso com bons olhos e sua promoção poderia não rolar.
– E ele tinha razão – Perguntou inquieto.
– Sim, meu pai fazia doações regulares para investir nos equipamentos militares, e eu continuei as doações. Eu não podia atrapalhar a vida profissional dela, e se nosso relacionamento não desse certo? Iria estragar a vida dela desse jeito, ela dá um duro danado para cuidar dos filhos, da casa. Ela é uma pessoa boa, sabe? Na noite que fomos ao pub, eu bebi apenas uma taça de vodka, o resto era soda limonada, me fingi de bêbada para ver qual era a dela. Ela me trouxe, eu instiguei ela ao máximo, fiz ela me abraçar, eu estava ali ''vulnerável'', ela poderia ter se aproveitado, mas não o fez. Se fosse uma pessoa de má índole, com certeza mas ela é diferente. E por isso que eu gosto tanto dela. Por falar nisso, sou uma ótima atriz, viu? – Rimos juntos – Ontem, entrei em seu perfil no facebook, vi uma foto dela com outra mulher.
– Mas pode ser uma amiga, ela não pode ter amigas? Indaguei!
– Com a legenda : '' Você me faz sorrir, obrigada por estar em minha vida'', não definitivamente não era é só uma amiga. Vou tocar minha vida em diante, deixa ela ser feliz, eu tentei fazer a coisa certa quando vim embora. Não vou atrapalhar a felicidade dela com minhas incertezas e minha vida tão inconstante, o que ela precisa agora é de alguém que lhe passe segurança.
– Eu estou aqui para te apoiar no que você decidi, Aggy – Abracei ela o mais forte que podia, e ficamos assim por algum tempo – Só tenho medo de você ter um outro colapso nervoso, e eu não estar por perto. Tô tentando ser forte, mas te ver desse jeito me deixou muito chocado.
– Eu sei, e te peço desculpas se te assustei, isso não vai me se repetir. Há muito tempo venho fugindo da palavra ''Amor'', é uma mistura de sentimentos estranhos : O fato de eu ter me apaixonado por uma mulher, e foi tão rápido, tão intenso, desde do dia que eu conheci essa mulher, não tem um dia que eu acordo sem que ela seja meu primeiro pensamento . E mudando completamente de assunto, o quarto de hóspedes está limpo, pode ficar quanto tempo você precisar.
– Mas como..como você sabe? Não entendi! – Respondi catatônico.
– Está sem aliança! E mais uma vez desculpas se te causei problemas.
– Aggy, você na faculdade foi a única pessoa que me deu um abrigo quando minha família me expulsou de casa na época que eu estava fumando maconha , quando eu era duro, sem grana até pro busão, não tinha dinheiro nem para comer, você sempre pagava meu almoço. Então, mulher eu posso arrumar, no mundo tem várias, mas amizade verdadeira , isso jamais – Respondi com olhos cheios d'agua – Então Aggy, se eu não desisti da faculdade, se hoje eu tenho tudo que tenho : Casa, carro é por sua causa, por não ter desistido de estudar, você não me deixou desistir. O mínimo que eu posso fazer é estar como você em um momento como esse. Se ela não pode compreender isso, por mais que eu tenha tentado explicar inúmeras vezes, então não serve para estar comigo – Quando olhei para ela, estava chorando, e nos abraçamos mais uma vez.
Já tinha três meses da crise da Aggy, ela estava bem melhor, mais concentrada, ocupada preparando aulas, e entraram mais 4 aulas na grade dela. Não tinha mais tempo para pensar na loira norueguesa, jantávamos todas as noites no apartamento dela, eu ela e Máriah, era como se fosse uma família. Eu arrumei um apartamento para ficar, mas Aggy achou melhor eu ficar no dela, disse que não havia necessidade de eu ter gasto se eu podia ficar lá, nos encontrávamos apenas de noite, quando chegávamos do serviço. Nós dois páramos com as baladas, resolvemos que era melhor para nossa saúde moral e financeira ficar mais em casa. Até ganhei uns kilinhos comendo bem todos os dias.
***
Andrea havia se tornado uma presença cada vez mais constante em minha vida, e daí veio o pedido de casamento, que eu aceitei. Ela me fazia um bem danado, bonita, adorava os meninos..resolvi tentar. Foi um choque pra minha mãe no começo, mas depois as duas se davam bem. Bem até demais , à ponto da minha mãe defender ela em algumas situações.
Andrea deixou uma pessoa responsável pela boate, assim ela precisaria ir para Oslo apenas
uma vez a cada 15 dias supervisionar as obras da boate, que Aliás estava pronta e vai inaugurar amanhã.
Chegamos um dia antes na capital, fomos ao shoping compramos roupas novas para usar no grande dia da Andrea. Fomos cada uma para um canto, assim a roupa que iriamos usar seria surpresa uma para outra. Depois da ida ao shoping Andrea foi para a obra e eu fiquei no hotel.
Cheguei no quarto e peguei uma cerveja no frigobar e subi as escadarias que dava acesso ao terraço. Era um lugar onde se tinha a vista da cidade todinha, me sentei em uma cadeira e coloquei meus pés no parapeito. Peguei o celular e abri os arquivos de música e coloquei em modo '' Randon'', a primeira música que tocou foi Roads do Portishead. O dia mais importante da vida da Andrea, mas eu ainda não estava conseguindo entrar na mesma '' Vibe'' dela. Eu sei o duro que ela deu para chegar até aqui, e que eu como esposa dela tinha que estar feliz. Não é que eu não esteja feliz, mas era como se só o meu corpo estivesse aqui, minha alma estava longe. Devo ter ficado ali umas quatro, cinco horas, por isso resolvi depois da terceira ida ao quarto, trazer 8 long necks de uma vez, para poupar tempo.
Peguei o celular, em uma pasta bem escondida abri o arquivo, uma foto da Agnês, mandando beijo ao lado do amigo que estava com ela naquele dia no bar, me peguei várias vezes olhando para aquela foto, me bateu uma saudade tão grande dela, meus olhos estavam vermelhos com vontade de chorar, mas me contive. Peguei o celular, e disquei o número de celular dela, tive o cuidado de colocar no confidencial.
Só precisava ouvir a voz dela nem que fosse por alguns segundos, nada mais que isso. Primeiro toque e minha barriga parece que estava cheia de borboletas. No quarto toque ela atendeu.
– Alô? – Ela falou – Alô, tem alguém ai? – Como ninguém disse nada, logo ela desligou.
Para mim já era o suficiente, ouvir aquela voz firme e doce novamente. Ela como sempre, com jeito de poucos amigos, mas eu sei, eu sinto que aquela não é ela. É como se ela se escondesse em um personagem. A Agnês de verdade é aquela que fez amor comigo, que me pediu de um jeito tão suave e desesperado para eu não sair de dentro dela. Já era tarde e fazia muito frio, resolvi entrar e dormir um pouco, precisava estar descansada para o dia da inauguração.
Andrea chegou de madrugada, eu já dormia, ou fingia que dormia. Deitou ao meu lado, me abraçou, eu me encaixei em seu corpo. Ela acabou pegando no sono, mas eu não conseguia dormir direito.
Já tinha amanhecido, consegui dormir algumas horas, quando Andrea me acordou.
– Amor, eu tenho que sair, vou pra boate, te espero lá mais tarde – Me beijou – Ela estava muito entusiasmada, como uma criança que acabou de ganhar um brinquedo novinho.
– Vai lá amor, hoje é seu grande dia, te desejo toda a sorte do mundo minha vida.
Dei o meu melhor sorriso, ver ela feliz me fazia muito bem de uma certa forma. Nos demos um beijo de despedida, e voltei a dormir, precisava urgentemente descansar.
Acordei, por volta do meio dia, fui até um salão para arrumar meu cabelo. Resolvi cortar na altura do ombro e pintar de loiro platinado acinzentado. Levou quase uma tarde inteira para ficar pronto,no salão também fiz a maquiagem. Usei cores escuras, batom vermelho, chamativo, o dia pedia por algo assim. Fui para o hotel me vestir, escolhi um vestido vermelho aberto na lateral, aberto até quase perto do quadril, salto agulha preto. Fiz um penteado de lado. Me vestia sem olha no espelho, detesto me olhar no espelho, é uma fobia que tenho desde criança, confio na minha intuição. Acho que a Andrea vai gostar.
Chamei um táxi que em 10 minutos já estava na porta. Chegando nas proximidades da boate, vi uma fila de gente para entrar. Assim que desci do táxi vi Andrea na porta, conversando com alguns fotografos. Ela usava um vestido preto tomara que caia, salto camurça vermelho, que combinava com a cor do cabelo, um cabelo vermelho lindo que se destacava na multidão.
– Oi amor, que bom que já chegou – Me deu um beijo.
– Nossa que casal lindo, posso tirar uma foto para por na revista?
– Se importa, amor? – Ela perguntou.
– Não, imagina – Dei uma risada meio se jeito – Andrea veio e meu beijou para tirarmos a foto.
– Vem amor, você entra por aqui – Ela me levou por um corredor, cheio de luzes de neon, que formavam o nome da Boate : Elas Que se Amem. Chegamos até a area vip, onde se tinha uma visão da boate todinha, as pessoas ainda não tinham sido liberadas para entrar. Em baixo tinha um palco. No som estava tocando Amsterdã do Luminary.
Ela me trouxe garrafa de Moët & Chandon , me serviu uma taça.
– Você está tão linda, que eu não consigo parar de te olhar – Depois que ela falou, nos beijamos empolgadas, senti sua mão passando pelo aberto do meu vestido, minhas pernas estavam em seu quadril.
– Você está muito linda também meu anjo, eu tenho muito sorte de ser casada com você.
Quando foi meio noite, a entrada da Boate foi liberada, a fila já estava quilométrica. Quando um número considerável de gente já estava na boate,os garçons por todos os lados, Andrea me deixou e foi até o palco fazer um mini discurso.
– Quero agradecer quem veio aqui essa noite, tem gente de toda a Europa: Espanha, Finlândia, França. Galera que veio de longe por um pouco de diversão.
Agradecer também a minha esposa que me incentivou, mesmo estando a pouco tempo comigo me encorajou a seguir com esse projeto, esse sonho de vida. Jogaram a luz bem em cima de mim, todos lá em baixo me olhavam. Mandei um beijo para ela – Então é isso meninas e menino, vou deixar vocês com os Swedish House of Mafia – As pessoas gritavam loucamente.
Dancei bastante, a área vip estava lotada de mulheres lindas, casal de namoradas, namorados, me sentei em um sofá de canto que estava na area que Andrea reservou para mim e alguns amigos dela, conversei com eles, eram super legais, mas depois fiquei mais no meu canto. Só bebendo um drinque e dançava com ela nas poucas vezes que ela aparecia.
Já passava das 4 da manhã, a atração principal já tinha ido embora, mas a boate lá em baixo continuava fervendo. Tirei uma sandália mais confortável da bolsa, e fiquei sentada bebendo. Fazia algum tempo tinha um homem me observando, no começo achei que não era nada, mas depois ele se aproximou de mim.
– Você não devia fazer isso – Ele disse, era um gay bem afetado, gordinho.
– Não devia fazer o que?
– Estar com ela mesmo não a amando.
– E quem é você pra me dizer o que eu devo ou não fazer? Respondi com a voz irritada.
– Calma, eu não estou querendo te chatear, só falo o que vejo.
– Eu gosto dela, talvez não do jeito que ela mereça mas eu gosto dela.
– Sabe, há alguns anos atrás eu enganava uma pessoa. No começo eu achei que poderia amar, que o amor viria com o tempo, com o costume. Mas ai eu percebi que era pura besteira. Então quanto antes você terminar com ela, menos você vai fazer ela sofrer.
– Eu gosto dela, gosto de estar com ela. Ela me fez um bem danado. Não vou terminar, não é assim que as coisas funcionam, eu quero que esse relacionamento dar certo.
– Eu vou torcer, espero de coração que de certo. Mas uma coisa eu te digo, você não gosta dela nem 1 décimo do que ela te ama. Sei disso só do tempo que fiquei observando vocês. Sabe, eu já fui noivo de uma mulher, por 3 anos..a deixei nas vésperas do nosso casamento. Foi uns dos momentos mais complicados de toda a minha vida. Fiz escolhas erradas, acabei me envolvendo com um cara agressivo e soropositivo. Paguei um preço muito alto pelos meus erros, amorzinho. Não cometa o mesmo erro que eu – Nesse momento , ele me serviu uma taça de champagne.
Ficamos por algum tempo conversando, ele era um cara bem divertido, apesar dos problemas de saúde que enfrentava. Andrea se aproximou e o reconheceu.
– Pelo jeito você já conheceu meu amigo, amor – Ela veio em nossa direção
– Sim já, ele é muito simpático.
– Ricci, querido! Fico feliz em você estar aqui.
Fim do capítulo
Amor, postei corrida
bjoss
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Silvia Moura
Em: 21/06/2016
...o que a Agnes contou foi surpresa para mim, você a pintou, sempre, com tanta prepotência que nem imagino o que virá... mas vai lá, esperando, abraços...
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line7
Em: 21/06/2016
Bom conselho do rapaz Ricci, e Cris está casada com a ruiva😑 eu acredito se é pra está no relacionamento têm que ser pra valer a pena e está presente não só fisicamente mas espiritualmente com aquela ligação de sitonias, é ruim ficar forçando, fingindo o que sentir..😊 até mais linda ótimo capítulo 😀
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