Capítulo 21 - Fim da Linha
Antes que qualquer coisa fosse feita, o homem saiu correndo para a cozinha. Carol disparou, mas ele se abaixou e o tiro pegou no beiral da porta. Azizah tirou a pistola do coldre em sua perna, indo atrás de Sílvio, pedindo para que as duas não saíssem da sala. Ao entrar no outro cômodo, viu o homem engatilhar uma espingarda velha, com a madeira de seu corpo já desbotada. Havia muito sangue em cima da pia, como um açougue. Olhou rapidamente para o lixo, roupas velhas ensanguentadas transbordavam pelo latão. Azizah escondeu-se atrás da geladeira imediatamente ao perceber que ele atiraria. E ele o fez. O tiro acertou uma das panelas em cima da mesa de jantar na sala. Puta merd*!
- Saiam da minha casa! - Ele gritou, engatilhando novamente a arma. - Acham que podem vir aqui e ditar o que tenho que fazer?! - Ele atirou novamente. Azizah permanecia encostada à geladeira, sua respiração estava ofegante, o coração batia rápido, o dedo roçava no gatilho. Preciso matar esse cara. - Eu sou escolhido por Deus! Vocês me devem respeito!
- Você matou a tia, seu cretino! - A voz estridente de Mariana soou pelo cômodo.
- Seu assassino. - Azizah cuspiu, sentindo o ódio fervendo-lhe o sangue. Eu não preciso, eu vou matar esse cara.
- Quantos já abateu desde que os homens sem alma se levantaram das trevas? - Desafiou.
- Você vai ser o próximo, seu bosta. - E saiu do esconderijo atirando no homem, que escondeu-se atrás da bancada americana da cozinha. O tiro acertou uma janela atrás dele, estraçalhando o vidro.
- Mateus 7:5 – Dizia alucinado - Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.
- Ao menos não cozinhei ninguém que matei.
Ela olhou novamente por uma fresta e ele disparou, ela se escondeu no mesmo segundo, sentindo uma ardência na altura de seu bíceps direito. Filho da puta. Ele a tinha acertado, de raspão felizmente. Levou a mão ao local do tiro, urrando de dor. Olhou sua mão vermelha com seu sangue. Que merd*.
- Azizah? - Carol perguntou temerosa.
- Estou bem. Estou bem. Não venha aqui.
- Acaba com ele, Azizah - A adolescente gritou. - Ele é um covarde, nojento. Eu te odeio, Sílvio. Te odeio!
- Mariana! Você vai arder no inferno. - Ele disparou uma nova bala em direção a sala, acertando mais uma panela. Engatilhou novamente. - Eu te protegi ao longo de todos esses anos! Você é uma ingrata!
- Protegeu?! - Vociferou.
- Mariana, não. - Carol interveio. Azizah ainda sentia o ferimento arder, o segurava fazendo pressão contra a pele. Imaginou que a namorada segurava a menina para que não entrasse no tiroteio. Ela olhou para a pistola em sua mão, precisava fazer alguma coisa. Tomada pelo ódio, criou coragem, colocando a cabeça para fora, atirou novamente em direção a ele, mas o desgraçado se abaixou.
- Você é um nojento! - A menina chorava. - Se meu pai tivesse vivo, ele mesmo te mataria!
- Você implorou, ficou se oferecendo! O que queria que eu tivesse feito? Eu sou um homem!
Aquilo era o máximo que Azizah podia aguentar.
Aquelas malditas palavras.
As mesmas que já tinha ouvido antes.
Algo se apoderou dela naquele instante. Com o sangue em ebulição, saiu de trás da geladeira atirando, sem querer saber se ele estaria de espreita ou não, sem querer saber se ele iria acertá-la ou não, só precisava acabar com o miserável. Ele urrou e ela ouviu o baque de seu corpo contra o chão. Tinha acertado o desgraçado.
Correu até ele, ainda com a arma apontada, passando pela bancada, chutando a espingarda para longe de seu alcance. Ele segurava o ombro, que sangrava com abundância. Sem pestanejar, atirou em sua perna esquerda, ouvindo-o dar outro berro.
- Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte... - Ele sussurrava. - Não temerei mal algum, porque tu estás comigo... - Olhava fixo para o nada - A tua vara e o teu cajado me consolam...
Azizah então ouviu um grunhido peculiar do lado de fora da casa. Como ele tinha transposto a barricada? Ela olhou pelo vidro quebrado, afastando as cortinas encardidas e rendadas. Havia um deles se rastejando em direção a casa. Um homem, alto, com uma barba enorme, não tinha um dos braços e havia um buraco na região de seu estômago. Abriu a porta, deixando a passagem livre para a coisa. Olhou novamente para o Sílvio, mas ele já não era mais Sílvio.
- Pode rezar, Carlos. - Ela atirou na outra perna, ocasionando outro rugido. - Pode rezar muito. - Ela o chutou nas costelas, ele se encolhia, cuspindo sangue. O ódio lhe corria o coração, as veias, todo seu corpo, como um veneno que se apodava aos poucos de seu corpo. Ela não se sentia em seu juízo de razão, não se sentia a mesma pessoa de antes.
- Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos... unges com óleo a minha cabeça... o meu cálice transborda.
- Você vai ter uma morte lenta e dolorosa...
- Certamente que a bondade e a misericórdia... me seguirão todos os dias da minha vida... e habitarei na casa do Senhor... por longos dias.
Ouviu uma voz ao longe lhe chamar, mas não viu a presença de ninguém. Era como se estivesse em uma realidade paralela, com tudo desfocado em sua volta, ouvia um chiado em seu ouvido, tudo estava muito longe. Apenas sentia aquele ódio destruidor. Atirou na região íntima do homem, uma, duas, três vezes. Ele permanecia vivo, gritando. Ela gostava dessa sensação de poder. A criatura adentrou na cozinha se rastejando, debruçou-se vorazmente, como um animal esfomeado, sobre o corpo do velho que agonizava, enquanto era comido vivo pelo zumbi.
E então um tiro acertou a cabeça de Sílvio e outro a da criatura. Sentiu um calor gostoso em seus ombros e o ódio se dissipou num piscar de olhos e Carol surgiu em sua frente como num passe de mágica, como se estivesse lá o tempo todo, mas a mais nova não podia vê-la. Suas mãos pousavam em seus ombros e olhava em seus olhos de maneira preocupada, temerosa, como se assustada pela maneira perversa que Azizah agia.
- A, você está me ouvindo? A? Ele não é o Carlos, meu amor. - Ela sussurrava - Precisamos sair daqui. Eles quebraram a barreira, estão vindo em direção a casa.
O chiado desapareceu e agora ouvia o choro de Mariana parada no meio da cozinha, misturado com a mesma música que soava repetidamente no rádio e que ela não tinha se quer percebido que ainda tocava. A menina segurava a espingarda do tio olhando para as duas, esperando que algo fosse feito.
- O que eu fiz, Carol? – Azizah perguntou, preocupada, olhando para os dois cadáveres sobrepostos perante a porta da cozinha.
- Nós precisamos ir. Agora.
As três seguiram para a sala, Carol aumentou o volume do rádio ao máximo antes que elas saíssem pela porta da frente. Eram iluminadas apenas pela lua e pela claridade da porta aberta da casa. A enfermeira e a tatuada derrubaram os zumbis mais próximos, Mariana as seguia. Não havia muitos deles, alguns as ignoraram e continuaram seguindo em direção à música.
Entraram na caminhonete sem dificuldades. Azizah enrolou a manga da camisa, que tinha cortado mais cedo, em seu braço para estancar o sangue. Deu a partida em seguida. Carol seguiu no banco traseiro junto com a menina, que agarrada a ela chorava baixinho, assustada com tudo o que tinha presenciado. Dirigiu compenetrada por horas, imersa em seus pensamentos perturbadores, sem dizer uma só palavra. O que ela tinha feito? Tinha dado um homem vivo ao zumbi, puta que o pariu. O que tinha acontecido com ela? Ela sentiu medo, muito medo. Ela não sabia o que estava acontecendo com sua cabeça. Estaria ficando definitivamente louca?
Azizah.
Ouviu uma voz tenebrosa lhe chamar e sentiu um arrepio. Olhou para trás. Carol e Mariana agora dormiam profundamente, encolhidas uma a outra. Agora ela tinha duas grávidas para cuidar e precisava levar essas duas com segurança até Ilhabela. Devia estar muito cansada, estava até ouvindo coisas... Ao olhar novamente para a estrada parou de respirar e pisou no freio com a maior rapidez possível, havia uma pessoa parada no meio da rodovia há poucos metros de ser acertada pelo carro. Os pneus cantaram e ouviu o baque contra o capô do carro e sangue jorrando no para-brisa.
Caralh*!
Seu coração batia alucinado, desceu rapidamente do veículo, a respiração entrecortada. Pegou a lanterna, ligando-a, correndo para a rodovia, jogando o jato de luz a procura d corpo, de algo, alguém. Era só o que lhe faltava. Atropelar alguém naquela altura do campeonato.
- Azizah! – Carol saiu do carro, Mariana também desceu. – O que houve?
- Eu atropelei uma pessoa. – Ela estava desnorteada. – Você ouviu o barulho? Ela passou pelo painel, pelo teto, era pra estar aqui na estrada. – Ela gesticulava de maneira exagerada, estava apavorada, iluminando o arredor deserto. – Era pro corpo estar aqui!
- Você está cansada. – Carol aproximou-se dela, abraçou-a, trazendo-a junto a si. – Tente se acalmar, por favor. Você está deixando a menina ainda mais assustada.
- Eu não vou me acalmar! – Ela gritou. – Eu sei o que eu vi. - Ela foi até a frente da caminhonete. - Olha aqui o sang.. - E ficou estática ao notar que não havia sangue nenhum. Novamente sentiu o arrepio percorrer sua espinha, seus cabelos, todos os pelos de seu corpo.
Carol entrou em sua frente, tocou seu rosto. Azizah não tirava os olhos da caminhonete, a enfermeira tentava fisgar seu olhar.
- Nós já vamos chegar, certo? Tudo vai ficar bem. Eu estou bem, estou descansada. Eu vou dirigir o resto da noite, você vai dormir um pouco. Você está muito estressada.
- Não, Carol. Eu continuo.
- Não. - Disse séria. - Eu estou mandando. Você vai descansar, preciso de você boa amanhã quando chegarmos em Ilhabela.
Azizah hesitou.
- Só meia hora. - Aceitou - Só preciso disso, depois eu pego de novo a direção.
Carol então lhe depositou um beijo suave nos lábios e voltaram de mãos dadas. Mariana estava parada ao lado da porta, as olhando, intrigada.
- Vocês são um casal?
Elas se entreolharam.
Fodeu.
- Sim. – Azizah respondeu temerosa, sentindo que Carol tinha lhe apertado um pouco mais forte a mão. A menina tinha sido criada em um lar extremamente religioso e retrógrado, seria normal se lhe dissesse algo absurdo e agressivo, não tinham se quer pensado nisso antes do beijo, na verdade, nem tinham se lembrado que havia mais alguém com elas.
- Legal. – Mariana respondeu por fim e voltou para o carro, deixando as duas completamente estupefatas. Entreolharam-se novamente e sorriram aliviadas.
A enfermeira pegou a direção e continuaram viagem, mas Azizah não conseguia pregar o olho. Ela realmente tinha visto aquela pessoa. Ela realmente tinha ouvido seu nome ser chamado, tinha visto o rosto de Carlos, tinha visto o sangue, tinha sentido a batida do corpo contra a lataria, era tudo muito real.
- Você precisa dormir. - Carol disse depois de algum tempo que já tinha pegado a direção - Tente fechar os olhos pelo menos.
- Eu... estou com medo.
- Do que?
- De fechá-los.
- Eu estou bem, pode confiar em mim.
- Não é isso. Eu... Carol, eu tenho medo de enlouquecer. Eu... tenho visto umas coisas estranhas, eu tenho ouvido coisas estranhas...
- Estamos num grau muito alto de cansaço e estresse, não se preocupe.
- O que eu fiz naquela casa? – Ela levou a mão a cabeça. Olhou para trás, percebeu que a menina tinha voltado a dormir.
Carol hesitou.
- Diz. - Azizah pediu. - Você estava com medo de mim também, eu vi nos seus olhos.
- Eu só... - Fez uma pausa, inspirou e soltou o ar de uma vez, dizendo: - Acho que não precisava de tudo aquilo… Um só tiro já teria resolvido.
- Eu fiz isso pela menina.
- Você fez por você, não por ela, pode ter certeza. Eu realmente fiquei com medo de você, Azizah. Eu nunca te vi daquele jeito. Você não é essa pessoa. Você não é cruel assim.
- Eu te disse que tinha muita escuridão dentro de mim. - Fez uma pausa, olhando para a estrada - Eu só... fiquei cega por ela. Eu não tinha o controle, eu... Carol, eu tenho muito medo… - Sentiu as lágrimas travarem em sua garganta - Eu tenho medo de ir e não conseguir mais voltar…
Carol tocou em sua mão docemente, tentando-lhe trazer conforto e sorriu de canto de boca. Seus olhares se encontraram, trouxe os dedos de Azizha em direção aos seus lábios, beijando-os.
- Se você se perder, eu te trago de volta.
Azizah conseguiu pegar no sono depois de algum tempo e quando acordou o dia já nascia no horizonte. Olhou em volta assustada, o carro estava parado em um posto de combustível, ela estava sozinha. Ouviu a voz de Carol xingando do lado de fora e desceu, dando de cara com Mariana que comia um pacote de amendoim.
- O que houve?
- Está seco essa porr*! - Ela esbravejou chorosa, chutando a bomba de combustível - Não tem nada! E agora?! Estamos fodidas, Azizah!
- Aonde estamos?
- A última placa dizia Rodovia dos Tamoios – Mariana respondeu, lançando um dos amendoins a boca. A menina tinha olheiras enormes e seu rosto estava inchado, o cabelo estava amarrado em um coque e tinha se livrado daquele avental branco, restando o vestido vermelho e velho. - Acho que chegamos a Caraguatatuba.
Azizah sorriu.
- Estamos muito perto, meninas. – Ela parecia aliviada, pulou na caminhonete, lingando-a e conferindo o quanto ainda tinham de combustível. – Ainda não estamos na reserva, vamos conseguir.
- Mas assim… - Mariana indagou - Estamos indo pra uma Ilha… certo? Estamos de carro… Como vamos chegar lá? Voando? Ou isso é tipo um Batmovel?
Azizah e Carol se entreolharam.
Puta merd*. Ela não tinha pensado nisso.
- Bom, havia uma balsa lá, antes de tudo, que fazia a travessia. - Azizah respondeu pensativa. - Mas acho que de qualquer forma seria fácil encontrarmos um barco e…
Carol se contraiu, xingando, levando a mão ao ventre. A tatuada ficou paralisada olhando em direção à namorada. Não, o bebê não pode nascer agora. Ela pensou. Precisa esperar só mais um pouquinho.
- Carol…? - Azizah perguntou preocupadíssima, estava paralisada olhando a cena. Mariana aproximou-se dela.
- Acho que ela está tendo contrações. - A adolescente respondeu. - Mas isso não significa que o bebê vai nascer agora.
Desceu do carro indo até sua enfermeira que não conseguia dizer uma só palavra, ainda estava encolhida, agora apoiando-se na lataria do veículo.
- Caroline…? - Azizah perguntou novamente, segurando um dos ombros dela. Sentiu medo. Milhares de coisas começaram a passar por sua cabeça. Lembrou-se de Roberta e do que tinha dito a respeito do bebê. E se ele estivesse morto? E se já fosse um deles? Não, é claro que não. Isso não vai acontecer. Tentou se acalmar. Carol gem*u novamente de dor.
- Vamos deitá-la no banco traseiro. - Mariana sugeriu. Ajudaram-na a ir até a caminhonete. A menina ficou com ela em seu colo. - Estamos há quanto tempo de lá? - Perguntou quando todos já estavam acomodados.
- Eu não sei, uns quarenta, talvez cinquenta minutos de São Sebastião onde tinha a balsa. - Azizah olhava para Carol com uma cara terrível de pavor. O que fariam se o bebê nascesse no meio da estrada? Ela não tinha a mínima noção de parto. Puta merd*!
- Ficar olhando pra ela com essa cara de peixe morto não vai ajudar. - A adolescente protestou - O que está esperando?! Vai logo!
E Azizah acelerou como se não houvesse amanhã, com o olhar intercalando entre (1) Carol que não dizia nenhuma palavra, apenas gemia de dor, (2) o ponteiro de combustível que abaixava rapidamente e (3) os poucos zumbis que perambulavam pela cidade.
Eram poucos, mas poderiam ser bem perigosos. Estavam tão tensas que nem se atentaram a beleza do mar que já podia ser visto de onde estavam. Continuaram seguindo e dentro de pouco avistaram uma placa escrito Píer da Figueira, havia vários barcos pequenos espalhados pela água. A balsa estava há pouco menos de quinze minutos dali. Uma sensação de felicidade extrema se apoderou do peito de Azizah.
- Nós vamos conseguir. - Disse esperançosa. No entanto, naquele mesmo instante, o carro começou a tossir e foi parando aos poucos.
Ou não.
O combustível tinha acabado.
Fim do capítulo
Leitoras queridas, agradeço novamente por estarem está aqui junto comigo acompanhando essa história. Ela já se encaminha para o fim, mas teremos mais alguns capítulos pela frente. Já estou com projetos de uma nova história que está sendo trabalhada em minha cabeça. Gratidão a todas vocês, vocês são maravilhosas <3 Beeijo
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Luzia S de Assis
Em: 24/06/2016
Azizah foi meio sádica. Ela está muito perturbada, mas bem feito pro Sílvio porque ele mereceu. Foi muito tenso, cena maravilhosa.
Coitadas, elas estavam tão perto...
E agora?
Estou curiosa pra saber como será o final dessa história.
bjs
Resposta do autor:
Oii Luh! <3 A Azizah está ali na linha tênue entre a loucura e a sanidade, tem muita coisa acontecendo na vida dela (como sempre), muita coisa ruim que ela presenciou ao longo da história e todas essas mortes que ela fez parte. Eu sempre imagino quando vou escrever como seria se eu estivesse lá, sabe? Eu sei que ia ficar bem louca com uma situação como essa, talvez nunca mais fosse mais a mesma pessoa haha Ela só quer um lugarzinho pra ficar em paz. Muito obrigada por estar aqui cmg acompanhando a história. Peço desculpas pela demora em atualizar, as coisas estavam complicadas por aqui rs beeeijo, querida <3
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line7
Em: 21/06/2016
Se preparar que eu vou exagerar outra vez viu😉 eu sempre gosto de elogiar, cá entre nós vê leitoras merecem, é um pouco que faço pra ser justas, emoção por trocar de cheios de elogios pra emocionar vs, deixando vs com risos estampado na boca do outro lado da tela. Rsss.. o Capítulo foi SHOW, fantástico,emoção diversas e as cenas de AÇÃO😍😍😍 bem louco, A "A" surtou e florou todos os sentimento de raiva e tristeza pra fora, esse Sílvio é demo, cara louco😨😨. Em meio dessa loucura toda que a A se encontrar é desesperador, duas grávidas e uma próximo de dar a luz, e ainda por cima a gasolina acabar, todas aflição e medo São transmitido para nós leitoras (amo essas emoções de deixar os cabelos em pé...kkkkkk)que pena que está chegando ao final😢😢. Rss..
Há Thays pode deixar que eu vou lhe acompanhar as próximas estória fantastica😍😍😙 abraço .
Resposta do autor:
Oi Line! Sem palavras novamente com esses seus comentários maravilhosos <3 A Azizah ta ali na linha tênue entre a loucura e a sanidade, creio que em função de tudo o que ocorreu na vida dela e tudo que ela presenciou até o momento presente na história. Toda a matança da qual fez parte mexeu com algo ali dentro dela, tal como esses ex-militares que foram pra guerra e nunca mais foram a mesma pessoa, sabe? Esse tipo de coisa que tento passar pela escrita. Como sempre tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, como vc disse, duas grávidas, um bebê nascendo, a gasolina acabando, elas estão ali tãaao pertinho de ilhabela... Ela só quer um lugar pra ficar em paz! haha Agradeço novamente todo o carinho, Line! Realmente me deixou com um sorriso enorme estampado do outro lado da tela haha Peço desculpas pela demora pra atualizar a história, as coisas estão corridas por aqui ;) Beeijo <3
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Penelope
Em: 20/06/2016
Azizah agora mostrou raça e deu ao velho o que ele merecia.
Agora o bebé está para nascer e as coisas ficarão mais complicadas mas espero que elas consigam.
Que pena que está chegando ao fim, gostei bastante dessa historia principalmente pela forma como vc escreve e certamente a proxima historia será tão bem escrita quanto essa, parabéns e não demora a postar que a curiosidade é grande em saber como será o bebê e como será ilhabela.
Resposta do autor:
Oi Penelope! Muito obrigada! Desculpe a demora, mas estou de volta já ;) beeijo <3
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Fernanda B
Em: 20/06/2016
Autora vc arrasa! Não demore pfv. Bjs
Resposta do autor:
Oi Fernanda! Muito obrigada! Desculpe, mas demorei pra voltar hahah mas já voltei ;) beeijo
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