Capítulo 25
Mirei aquela mulher ao meu lado, ela lentamente virou o rosto em minha direção, o seu sorriso aqueceu a minha alma. Ela me puxou com carinho para a sacada, puxou a cadeira e me pediu para sentar. Eu não conseguia pronunciar nem uma palavra, ela agachou e antes de seus lábios tocarem o meu, disse com uma voz rouca:
- Sente...
Então os seus lábios tocaram os meus e a sua mão buscou a minha e a depositou sobre o seu peito, seu coração batia freneticamente, assim como o meu. Sua boca era gentil, não apenas beijava a minha, mas a acariciava, venerava. Lentamente, Emily se afastou, o meu sorriso não poderia ser maior.
- Isso não parece ser real... – falei emocionada. – Me diz que eu não estou sonhando...
- Estou me fazendo a mesma pergunta... – ela deu uma risada. Se pós ereta, pegou a garrafa de vinho, nos servindo.
- Poderia ter dito algo... Olha como estou vestida. – ela sorriu.
- Você está linda, meu amor... É linda... – me fez um carinho. – E se eu dissesse algo, iria estragar a surpresa.
- Mesmo assim... Você está parecendo uma princesa, amor... – ela gargalhou com gosto e eu suspirei com isso.
- Para, você está muito linda... Espera um pouco? Vou servir o nosso jantar...
- Se foi você quem fez, eu caso contigo amanhã mesmo. – ela me olhou divertida.
- Então prepara o vestido que eu ligo para os convidados. – saiu rindo.
A vi sumir, nunca havia sentido tanta paz em minha vida, mirei a vista fantástica da sacada, olhei a mesa a frente, nunca imaginei que poderia viver algo assim, fechei os meus olhos por alguns segundos, respirei fundo, queria a Emily para toda a vida. Ela voltou com dois pratos em mãos, colocou um a minha frente e o outro a frente da outra cadeira.
- Risoto de frango... E tem sobremesa. – ela falou sentando à minha frente.
- Humm... Parece bom... – seus olhos brilhavam.
- Prova... – ela me olhou na expectativa e levei uma garfada a boca. Estava divino, fechei até os olhos com o sabor. “A mulher cozinha, eu não poderia ter maior sorte.” Sorri com esse pensamento.
- Do que está rindo... Ta ruim? – a encarei por breves segundos.
- Está maravilhoso... – ela soltou o ar com força.
- A lua de mel pode ser em Madri? – ela sorriu e eu gargalhei.
É egoísmo, mas acho que ninguém no mundo poderia estar tão feliz quanto eu estava naquele momento. Enquanto jantávamos, conversávamos pequenas bobagens, Emily foi até a cozinha novamente e dessa vez trouxe a sobremesa, mas havia algo mais em suas mãos. Paralisei por alguns segundos, ela pós as sobremesas no lugar, veio de frente a mim, sentia meu coração querendo fugir de dentro do meu peito. Ela estendeu a mão e eu a segurei, sua mão estava gelada, eu fiquei de pé, de frente a ela. Seus olhos rasgaram os meus com a intensidade que emanava deles.
- Rebecca... Desde que te vi pela primeira vez, senti que eu havia esperando toda a vida só para contemplar os teus olhos... Eu não estou exagerando quando te digo isso, você faz o meu coração querer dar piruetas todas as vezes que eu te vejo... – seus lábios tremiam e eu nem sei mais descrever como eu estava me sentindo. Ela abriu a pequena caixa, exibindo um par de alianças, eu estava em pausa. – Eu sei que é cedo... Está tudo tão depressa, mas isso não me faz diminuir a certeza que... Que te quero cada segundo em minha vida... E se não for pedir muito, para toda ela. Rebecca, eu amo você... Quer namorar comigo?
Eu fiquei muda, vendo aquela mulher maravilhosa, dizendo aquelas coisas que faziam cada minuto da minha vida valer a pena. Seus olhos úmidos me davam vontade de protege-la de qualquer coisa, sem exagero, sem hipocrisia.
- É claro que aceito... Eu te amo, Emily... – seu rosto perfeito foi inundado por lágrimas. Suas tremulas mãos tiraram as alianças da pequena caixa, segurou uma de minhas mãos, levou gentilmente até seus lábios, depositando um beijo molhado pelas lágrimas. Colocou delicadamente a pequena peça em meu dedo e repetiu o ato de beija-la. Ela me entregou a outra, seus olhos buscavam os meus olhos, que estavam inundados também.
Fiz exatamente o mesmo que Emily, depois ficamos de mãos dadas, apenas nos olhávamos, os nossos sorrisos não poderiam ser maiores. Aos poucos me aproximei de seu rosto, ela fechou os olhos, esperando o que vinha a seguir, toquei os seus lábios com tanto cuidado, respirei fundo. Carinho, amor, gentileza, aquele beijo não era só um simples beijo, era uma entrega de almas, eu me sentia assim...
- Minha namorada... – eu sorria debilmente.
- Sua... – ela me abraçou forte, escondendo o rosto em meu pescoço, eu adorava quando ela fazia. – Minha namorada... – ela disse abafado, causando arrepios pelo meu corpo.
Ficamos naquele momento por mais alguns minutos, depois nos sentamos, para saborear a sobremesa. Se possível eu estava ainda mais feliz, nossas mãos grudadas sobre a mesa, riamos feito duas bobas. Depois do jantar, Emily arredou a mesa que estava na sacada, arrastou o colchão que ela dormia e o colocou lá. Amontou alguns travesseiros, pegou mais uma garrafa de vinho, abriu e colocou ao lado do colchão. Aquela mulher era coisa de outro mundo, ela segurou minha mão, sentou encostada de forma confortável e me fez sentar entre suas pernas. Descansei sobre seu peito, enquanto seus dedos passeavam pelo meu braço.
O mundo podia acabar naquele momento, nada tiraria do conforto de seu colo, de seus carinhos, passei a beijar o seu colo e ouvi um pequeno gemido sair de seus lábios, senti meu corpo reagir imediatamente a esse som, continuei indo até seu pescoço, minhas mãos se perderam por sua cintura, enquanto senti seus dedos procurarem os meus cabelos. Sentei em seu colo e afastei o meu rosto de seu pescoço, mirei os seus olhos e tive certeza que eles refletiam o desejo dos meus. Tirei a blusa a jogando em um canto qualquer, exibindo os meus seios médios em um sutiã preto, Emily mordeu o lábio inferior, me deixando extremamente excitada. Sua mão direita tocou o meu colo e eu fechei os olhos, sentindo seus dedos queimando em minha pele. Logo os dedos foram substituídos por seus lábios macios, gemi em ecstase. Seus lábios subiram lentamente até o meu pescoço, mas ai senti ela parar e abri meus olhos para protesta, porém calei, ela me olhava com doçura.
- Não quero que seja assim... No colchão, em uma sacada... – mirei sua face e sorri em acordo.
- Eu te amo tanto, a cada segundo que passa... Um pouco mais... – toquei sua face e beijei a ponta de seu nariz.
- Eu te amo... Muito... – ela me abraçou forte e me senti segura, protegida de qualquer mal.
Voltamos a antiga posição, meu corpo ardia de desejo pelo dela, mas eu não poderia estar mais do que feliz, pois ela queria fazer aquele momento especial, porém mal sabia ela que, apenas o fato de ser ela, tudo já era especial.
Ela beija o topo de minha cabeça, enquanto eu ria das bobagens que ela falava, não sei quanto tempo passou, mas sei que eu ficaria ali para sempre, sem pensar duas vezes. O céu ganhava coloração laranja, indicando que um dia belo estava nascendo, olhei e Emily dormia tranquilamente, me aconcheguei mais a ela e em pouco tempo, dormi grudada nela. Não existia nada melhor do que estar nos braços da mulher que tornava os meus dias perfeito.
Fim do capítulo
oie...
perdoem o tamanho do cap... de verdade...
como disse antes, a vida está muito complicada, mas não irei abandonar nada...
perdoem por não ter respondindo... mesmo, mesmo...
voces sabem que adoro voces...
logo vira mais delas... prometo...
amanha, depois e depois caps normais...
boa tarde meus amores...
Letícia Corrêa!
ps. pedoem pelos possiveis erros.
Comentar este capítulo:
Brenda
Em: 20/06/2016
Super fofo o cap!!! Força aí autora a minha vida também está muito complicada. Mas não abandone a gente, nem que demore mais tempo a postar mas não abandone a gente.
Resposta do autor:
:)
obrigada meu amor... creio que logo voltarei 100%..
abandonar? não mesmo.
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