Sua mão percorria um território sensível e totalmente úmido. Ouvia-se gem*r deitada em sua cama e a mente longe. A mente estava presa no momento em que aquela mulher ch*pava seu seio com um tesão admirável. Faltava pouco para goz*r. Como queria que ela estivesse ali. Era a terceira vez que goz*va lembrando-se do descontrole daquela selvagem policial que em pouco tempo demonstrara o quanto a queria. Deslizou dois dedos e sentia o quanto estava encharcada. Sorriu fraco. Ficou exausta de tanto goz*r só de relembrar aquele momento com Raquel. Imagine quando a tivesse consigo. Será que aguentaria aquela mulher furiosa em sua cama?

            Foi para o banheiro tomar um banho. Sua mente era toda a policial. Sua pegada. Seu beijo. Seu descontrole.

            “Que mulher intensa. Que mulher linda. Pára com esses pensamentos Natália ou você vai começar tudo de novo...”

 Enquanto tomava banho passou a mão pelo seio... Quase conseguia ver Raquel ali ch*pando seus seios com muito desejo. Percebeu que já começava a se excitar novamente. Aquela noite iria render.

Em sua casa, Raquel ainda se sentia quente com a lembrança da médica. Se perdera naquela insolente mulher. Se agarrara a ela como um náufrago numa bóia em busca de salvação. O cheiro de Natália era o que mais lhe marcava e acendia.

“Agi como a selvagem que ela acredita que sou.”

O que fazer agora? Esta era a grande tormenta da loira que já se preparava para deitar-se. Mas, sabia que estava longe de conseguir dormir.

***

Bruna já estava acomodada no sofá de Paula. Conversavam amenidades. Desde o momento em que a mais velha entrara a infectologista tentava conter a ansiedade. Ter a médica ali era uma surpresa enorme.

A médica resolveu parar de enrolar e dizer logo o que havia ido fazer na casa de Paula. Se aproximou dela no sofá e segurou uma de suas mãos.

- Não foge de mim, Paula. Nem dos meus sentimentos. Eu quero lembrar o que é estar apaixonada. Desejar e ser desejada.

- E o Marcelo? – Paula sussurrou. Estaria perdida se aquela mulher linda insistisse no assunto. Falar do marido da médica era uma forma de manter os pés no chão e frear a outra. Mas, até quando teria sangue frio para ver a mulher que tanto queria se declarar e se insinuar sem fazer nada?

- Eu quero você. – A médica sussurrou mirando seus lábios que neste exato momento, inconscientemente, forma umedecidos.

Estavam muito próximas. Bruna percebia que a cada investida a mais nova perdia a resistência. Paula era uma delícia de ser humano. Vê-la ali tentando reprimir seus desejos era tentador demais.

A médica se aproximou para beijar Paula. Que rapidamente ficou de pé tentando ser firme.

-Eu não estou a fim de um triangulo amoroso.

Bruna fora até ela.

- Olha para mim. – A mais velha sabia que era correspondida, via o brilho nos olhos de Paula. – Eu estou apaixonada por você. Viva esta paixão comigo.

- Bruna, eu... – A mais velha não queria mais conversa. Se sua declaração não fora o suficiente para que a outra se entregasse, quem sabe um beijo seria...

Paula ainda tentou resistir. Mas, em poucos segundos já não fazia mais ideia do porquê de sua resistência.

Abraçou a mulher mais velha e se entregou ao beijo aprofundando o contato. A mulher mais velha beijava deliciosamente bem. Paula estava surpresa. Bruna devorava seus lábios e ch*pava sua língua como quem há muito tempo desejava por isso. Somente interromperam o beijo quando perderam o fôlego.

Ainda abraçadas Bruna disse.

- Eu sabia que seria maravilhoso beijar você. Agora eu quero saber como será o resto... – Viu com prazer os olhos de Paula brilharem.

- Você tem certeza? – Os corações estavam disparados.

- Esta é a minha única certeza neste momento... Meu mundo agora é você e este momento.

Bruna foi falando e tirando a camisa que vestia. O busto ficou a mostra. Paula não conseguia desviar os olhos. Estava sendo seduzida pela médica mais velha que lhe surpreendia por tamanha ousadia. Já sentia a excitação em sua calcinha.

Foi se aproximando. Queria sentir o cheiro daquela mulher. Passou a língua por entre os seios dela e ouviu com gosto o seu gemido. Que delícia perceber a mais velha tão entregue. Apertou com desejo seus seios por cima do sutiã. Sentiu o momento em que o tesão da outra aumentou quando ela lhe apertou. Tentaria ir com a maior calma do mundo. Queria dar o seu melhor. Sabia que era a primeira vez da outra com uma mulher.

Bruna sentia-se livre com Paula. Aquela linda mulata a deixava a vontade. Podia ser realmente quem era. Sentia-se confiante até para ousar a seduzir alguém. Há muito tempo não se sentia viva deste jeito. Ver a excitação da outra era inexplicavelmente maravilhoso. Estava perdidamente apaixonada por aquela linda mulher. Neste momento sentia um grau de excitação que nem imaginava ser possível.

Estavam nuas na cama. Paula explorava seu corpo. Tirava sua calcinha. Sentia-se a vontade com aquela mulher. Nunca se sentira tão à vontade com Marcelo. Só fizeram amor no banheiro no quarto mês depois de casados porque não se sentia confortável em trans*r no claro com ele. Observou atenta e receosa o momento em que Paula beijou-lhe o sex*. Sexo oral não era seu forte. Detestava com Marcelo. Não fazia e nem recebia.

- Vem cá, Paula. – Puxou a médica delicadamente para um beijo. Paula percebeu o seu desconforto com sex* oral. Então, deslizou os dedos enquanto a beijava. Sentiu o gemido abafado da mulher mais velha em sua boca. Demonstrando o grau de excitação, Bruna passou a ch*par a língua de Paula que já estava louca. Bruna era gostosa demais.

Paula novamente percorreu o corpo da médica com a boca. Aproximou-se do sex* dela. Não iria resistir. Precisava ch*par Bruna como do ar para respirar. Ela era uma delícia. Seu cheiro maravilhoso. Concentrou-se em ch*par aquela linda mulher que de tão excitada passou a rebol*r e tocar os próprios seios o que fez com que Paula goz*sse sem precisar se tocar. A mais velha abriu bem as pernas e passou a segurar a cabeça da mais nova se esfregando sem pudor em seu rosto. Seu gozo veio intenso. Mas, Paula ainda queria mais e continuou a exploração, ch*pava o clit*ris da médica enquanto lhe apertava os bicos dos seios, a mais velha explodiu novamente num gozo delirante.

Bruna teve seu corpo explorado de todas as formas. Paula fazia daquele momento único para ambas. Bruna retribuiu o prazer que estava sentindo. Ver Paula se contorcer de prazer sob seus toques foi uma experiência nova e altamente prazerosa.

Sentia-se feliz!

-Vem tomar banho comigo. Quero ensaboar cada centímetro do seu corpo. – Bruna sussurrou no ouvido de Paula

- Hum! Alguém já te disse que você tem um enorme poder de sedução?

Sorriram.

***

- Tia é a primeira vez que a vejo apaixonada. Chuta para o gol e corre para o abraço.

Raquel sorriu. Somente sua sobrinha para lhe dizer isso tão descontraidamente.

- Isso não é assunto para uma garotinha da sua idade. – Sorriu do outro lado da linha. Sabia que a sobrinha iria detestar ouvir aquilo. Neste exato momento Anderson entrou na sala. Pegou sua pupila sorrindo. Isso o deixara feliz.

- Tia, já tenho 16.

- Ok, meu amor! Depois nos falamos. Um beijo. – Raquel desligou o telefone ainda com esboço do sorrido enfeitando-lhe o rosto.

- Era a Yasmin ou a Natália? – Anderson provocou. Sabia que ela fecharia a cara.

- Você é muito engraçadinho Anderson. Já até imagino quem passou meu endereço para ela.

- E daí? Ela entrou toda esbaforida atrás de você. Foi o mínimo que pude fazer. – Tentava se fazer de inocente. Mas, gargalhou ao ver a cara de poucos amigos de Raquel. – Mas, deu certo? A noite foi quente?

A policial teve vontade de gritar com seu chefe. Ficou vermelha com a pergunta. Como ele podia fazer uma pergunta daquelas?

- Foi uma atitude inconsequente da sua parte. Agora ela sabe onde eu moro.

- Ah, que menina indefesa você é. Enfrenta bandidos no seu trabalho disfarçado, mas não consegue enfrentar uma médica? – Ele sorria.

- Não dá para conversar com você. - Balançava a cabeça negativamente como quem se recusa acreditar no rumo da conversa entre eles. Ela levantou-se indo rumo a porta quando teve sua atenção chamada por ele. Parou e voltou-se.

- Hei, Raquel! Ela é linda!

Não segurou o sorriso.

Fim do capítulo