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Palavras: 4098
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Capítulo 31

--Alô, delegada Patrícia Albuquerque.

--Pati, bom dia.

--Oi Aninha bom dia

--Você quis dizer boa tarde, fiz um almoço para nós duas, venha almoçar comigo?

--Eu não sei tenho tanta coisa para resolver.

--Não aceito não como resposta, estarei ti esperando.

--Tudo bem Aninha daqui a pouco chegarei ai.

--Ótimo, estarei te esperando. – Desligou o telefone e esticou-se na cadeira, nem percebeu o tempo passar, preferiu deixar sua mente ocupada com o trabalho para não sair correndo atrás de Lucy.

--Está mais calma?

--Não e não venha encher meu saco.

--Calminha Patinha, não se estresse assim, dá rugas.

--Você já me viu estressada e já te digo se você fizer alguma coisa com a Lucy eu mesma vou retribuir o... Como você chama mesmo? A lembrei carinho. – foi sarcástica.

--Eu não farei nada que ela não mereça.

--Eu já te avisei, se você machucar a Lucy eu esquecerei de quem você é – Apontou o dedo riste para a loira

--Também te amo – Beijou o dedo da ruiva. – Vamos almoça estou com fome

--Vou almoçar com a noiva da San ela acabou de me convidar.

--Então a bravinha tem uma noiva?

--Tem e elas se amam.

--E o que eu tenho a ver com isso?

--Eu te conheço Lara

--Eu sei disso, mas relaxe não farei nada que ela não queira, vou comer sozinha. – Saiu da sala sorrindo

 

 

--Pati, entra – Abriu os braços e Pati a abraçou

--Oi Aninha como você está? – Sentou-se ao lado dela

--Eu estou bem, infelizmente não posso falar o mesmo de você não é – Segurou a mão da ruiva.

--Não estou bem mesmo, mas logo logo eu vou ficar, assim espero. – Abaixou a cabeça

--Vamos comer, fiz aquele macarrão que você gosta, vem vamos sentar – Foram à mesa e já quando estavam acabando que iniciaram uma conversa

--Então deu tudo certo com o presente da San?

--Deu sim, foi perfeito, tudo de bom – Ana disse sorrindo

--Que bom que vocês se acertaram, a San só falta morder a orelha de felicidade.

--É estamos bem felizes, só não estamos melhores por que aconteceu essa briga entre vocês.

--Não sei se será apenas uma briga – Abaixou a cabeça.

--Você deixou de ama-la é isso?

--Não, acho que nunca deixaria de ama-la, é que eu estou correndo de sofrer, já sofri muito e não sei se estou pronta pra isso novamente.

--Você vai deixar de viver esse amor por está com medo de sofrer é isso?

--Mais ou menos isso.

--E será que esse sentimento vai morrer dentro de você? Você vai lidar bem com isso?

--Não sei se vou conseguir.

--Tudo bem, vamos lá para a sala- Ao Chegar à sala o telefone de Ana toca.

--Oi meu amor.

--Vida conseguir transferir a data do casamento para essa semana.

--Que noticia boa meu amor, que dia?

--Sexta feira, vou ligar para a Lu pra avisar

--A Pati está aqui vou dizer a ela.

--Então como anda as coisas ai?

--Não muito boas, agora vai liga pra ela, beijos

--Beijos minha vida.

 

--Pati a San conseguiu transferir o casamento para o final da semana. – Falou sorrindo

--Gente que coisa boa, mas agora teremos que correr com os preparativos.

--Não esqueceram essa ideia de festa?

--Não mesmo vou falar com o Ricky direitinho e teremos uma festa, só para os mais próximos.

--Vou avisar aos meus pais eles querem vim.

--Então já sei onde vou encomendar o bolo, lá tem uns docinhos zero açúcar ótimos.

--Você e o Ricky junto não dará certo, tenho certeza que teremos uma mega hiper produção- Falou sorrindo

--Não só para poucos convidados mesmo, vou ver com San quem ela quer chamar você vai nos ajudar? – Começaram a conversar sobre o assunto e passou-se toda a hora do almoço da delegada.

--Aninha eu já vou, foi muito bom eu ter vindo me distraiu muito – Deu um beijo na bochecha de Ana

--Volte sempre,  Pati antes de você ir posso te pedir uma coisa?

--Claro que pode.

--Ontem quando eu vi a Lu totalmente bêbada com a mão cortada e resmungando ela só falava, “eu não quero que ela sofra” sei o que ela fez foi muito errado, porem tire a culpa dela, pois essa culpa é sua.

--Minha ? – Ficou sem entender

--Sim sua e do seu medo, o que ela fez foi horrível porém não foi o principal motivo de você querer toma essa decisão

--Tudo bem, ate mais amiga – Despediu-se e partiu para o trabalho

 

 

--Lu comi mais um pouco, você não comeu quase nada

--Eu estou com uma ressaca dos infernos e você quer que eu coma uma feijoada completa.

--Sim, mas não é para comer apenas uma colher de arroz

--Me deixa Ricky está pior que minha mãe

--É por que tanto ela como eu nos preocupamos com você.

--Pronto satisfeito? – Colocou um pouco de feijão – Credo parece uma matraca que não para de falar. – Disse com sua cara emburrada

--Lu não descobrimos nada dessa tal ONG ou sei lá o que, e olhe que estamos rodando a um bom tempo.

--É,  mas vamos conseguir não se preocupe.

--Espero que sim, Lu você já comprou o vestido para o casamento?

--Não pensei que seria no final do mês, mas como adiantou, creio que não vou de vestido

--Vai de quer? Short e camiseta ?

--Eu entendo porque a San te xinga

--Ela me xinga pois é uma grossa, mas você não é assim

-- Olha eu não sei ainda o que vesti, mas vou providenciar, e outra ver se não inventa fazer uma super produção escutou o que a San disse ela quer algo simples.

--Eu sei, pode deixar. – sorriu e voltaram a comer.

--O Cleiton conseguiu dados da pista no corpo.

--Foi ele mandou a mensagem para mim também, vamos lá pra delegacia. – Logo chegaram na delegacia e foram a procura do amigo que estavam a sua espera.

--Boa tarde, olhem aqui está, é de um medico, doutor Adilson Valadares, a foto dele está no computador de vocês.

--Meu Deus é o medico do Tony – Lucy disse surpresa

--Como assim Lu

--Esse foi o medico responsável pela cirurgia do Tony – Ela olhava fixamente para a foto

--O que você está pensando?

--Em como muitas coisas estão convergindo para o Antony, o que será que ele tem a ver com tudo isso?

--Não sei Lu, mas vamos descobrir.

--Pronto detetives, vou voltar para meu trabalho estou tentando conseguir algumas informações para vocês a respeito da tão ONG que cura gay.

--Obrigada Cleiton, até breve – O homem saiu e os detetives foram analisar os dados  que o Cleiton conseguiu

--Ele não tem nenhum antecedente, não será fácil conseguir um mandato. – Ricky disse

--E não podemos interroga-lo e depois o soltar eles saberiam que estamos perto – Lucy completou.

--Vamos na casa da ultima vitima ver se conseguimos algo?

--Vamos Ricky já tenho um plano aqui, vamos ver se o conseguiremos.- Saíram para a casa do ultimo jovem assassinado  e logo voltaram.

--Lu isso é loucura, creio que Patrícia não irá apoiar essa conduta.

--Ela não, mas eu creio que outra pessoa sim apoiará.

--Quem seria louco para prender uma pessoa sem mandato?

--Venha comigo e saberá – Saiu da sua sala e Ricky foi ao seu encontro.

--Delegada Lara posso entrar? muito ocupada? – Lucy perguntou batendo na sala que fora destinada a ela

--Lógico, não estou aqui para ficar olhando a cara de vocês – Foi seca

--Então deixe, não queremos incomodar vossa eminência – Lucy disse de forma sarcástica.

--Entre logo e diga.

--Tudo bem, temos o nome do dono das digitais no ultimo assassinado, o nome dele é Adilson Valadares um medico, sem antecedentes e nada que o incrimine, não poderíamos o chamar para esclarecer o fato seria muita bandeira para os suspeitos e como sei que a senhora como boa delegada e interada ao caso já viu que aparece o nome de Antony Campos nos altos do inquérito.

--Sim o seu falecido marido – Falou ironicamente

--Isso mesmo DOUTORA, por coincidência ou não esse era o medico do Tony e foi o responsável pela fatídica cirurgia dele.

--Sim e o que de tão importante nisso que não poderia ser explanado na reunião de amanhã?

--Tenho que conversar com esse homem, porem ele tem que ficar incomunicável por esse tempo, mas não podemos fazer.

--Em tese não, ele teria contato com seus advogados, esse que poderia levar informações aos demais.

--Isso mesmo, sei que a Patrícia não apoiaria isso, mas o que a senhora acha de colher algum dado ou informação sem o consentimento legal. – Falou um pouco desconfiada.

--Sim, mas não iria nos servir não iria acrescentar nada ao inquérito.

--Mas iria nos levar a algum outro lugar.

--Detetive estou começando a gostar de você – Deu um sorriso irônico

--O que vocês irão fazer? – Ricky perguntou assustado

--Alguma ideia detetive?

--Que tal escutas primeiramente, depois uma visita surpresa depois um encaminhando a uma detenção.

--É, seria uma opção, e isso tem que ser rápido, vamos tentar a escuta primeiramente e depois veremos a questão da prisão.

--A Patrícia vai nós matar – Ricky disse ressabiado

--Vai está dentro detetive?

--Vou, fazer o que se Deus me deu uma parceira louca eu não posso fazer nada.

--Ótimo vou pedir para um amigo meu montar as escutas e a interceptação telefônica.

--Posso levar as escutas, quando ficaram prontas?

--Ainda hoje, meu amigo é muito eficiente – Lara disse pegando telefone.

--Ok, estamos na nossa sala – Os detetives saíram.

--Você é maluca a Pati vai comer nosso fígado assado.

--Infelizmente essa é a única opção – Ela sentou-se em frente ao seu computador e voltaram ao trabalho logo deu a hora de irem embora.

-- Lu não vai falar com a Pati? – Ricky perguntou enquanto caminhavam

--Não ela prefere ficar longe de mim, e ela está certa não quero fazer ela sofrer – Disse com a cabeça baixa

--Deixa disso vocês se amam

--Amor não é tudo, Ricky não sei se estou pronta para viver plenamente esse amor e ela merece alguém que esteja inteira pra ela.

--Mas você está amiga.

--Não, estou divida entre ela e me esconder, enquanto eu não estiver totalmente entregue, não vou deixa-la sofre

--Então acho melhor você se apressar senão – Apontou com a cabeça para frente

--Senão? – Olhou para onde o amigo olhava e viu Patrícia  entrando no carro de Lara –Droga, será que essa infeliz está dando encima da minha anjinha?

--Se você dá abertura é isso que vai acontecer.

--Obrigada Ricky você é um ótimo amigo. –Saiu pisando firme deixando o amigo para trás, chegou em casa e não tirava de  seus pensamentos a possibilidade de Lara beijando a sua ruiva, começou a andar pela sala. –Eu não vou aguentar te ver com outra pessoa. – Foi para cozinha e pegou uma garrafa de bebida e começou a toma-la na tentativa de afastar os pensamentos, após varias doses e apagou bêbada no sofá, no outro dia acordou com dificuldade ao escutar o celular despertar, com o gosto amargo da ressaca na boca trocou-se e foi para a delegacia.

 

--Bom dia Lu, o humor melhorou ou ainda quer me morder?

--Não enche Ricky – Falou mal humorada

--Credo, que bafo horrível, Lu Você bebeu novamente?

--Não interessa vamos trabalhar – eles começaram os trabalhos e logo a manha passou.

--Detetive Lucy conseguir as escutas a interceptação será feita amanha – Lara disse após entrar sem avisar na sala deles.

--Ótimo, Ricky vamos fazer uma visita ao medico?

--Vamos, lá seja o que Deus quiser –  Ela pegou as micro câmeras e as escutas e saíram rumo ao consultório

--Pronto tudo certo, eu vou entrar, cinco minutos depois assim que ele sair você dá um jeito de chamar a atenção dele.

--Tudo bem, vou fazer uma interpretação digna de um Oscar

--Eu sei que vai – Deu um risinho de lado entrando na clinica. – Ola o doutor Adilson está?

-- Sim a senhora tem horário marcado?

--Não diga que é a detetive Lucy Campos. – Mostrou o distintivo, logo ela pegou o telefone e comunicou a liberação da entrada dela.

--Lucy o que a trás aqui – Perguntou desconfiado, a convidando para dentro da sala

--Desculpa ter usado o meu distintivo doutor, é que eu estou querendo falar com o senhor, sabe eu não sei mais o que fazer, o senhor poderia me dizer novamente como aconteceu a morte do meu amor? – Começou a chorar

--Calma, foi aquilo que eu disse, houve uma complicação eu sinto muito – Ficou ao lado dela tentando consola-la.

--Desculpa doutor, é que eu sinto tanta falta dele. – Foi diminuindo o choro.

--Eu imagino, vocês parecia o amar muito.

--Eu o amava muito, obrigado o senhor poderia me arranjar um copo com água?

--Claro vou pegar para a senhora. – Saiu da sala, assim que saiu Ricky armou um teatro fingindo está tendo um ataque fazendo o medico ir ao seu auxilio, na sala Lucy começou a distribuir rapidamente as micro câmeras e as escuta em lugares estratégicos.

--O que houve? – Disse Lucy saindo da sala fingindo inocência

--Eu tive apenas um ataque mais o medico me auxiliou muito obrigado doutor – Ricky disse com um sorriso amarelo

--De nada, só procure o especialista que te indiquei, você precisa tomar os remédios corretamente, epilepsia não é brincadeira.

--Não se preocupe, farei isso, vamos Lucy?

--Vamos, doutor desculpa te atrapalhar – Apertou a mão do medico e partiu da clinica.

--Conseguiu? 

--Claro espero que de certo.

--Amanha a Delegada Lara vai fazer a interceptação telefônica, você acha que conseguiremos algo?

--Estou confiante que sim – Disse já entrando na delegacia indo para a sala de Lara avisar o sucesso da operação

--Agora é só esperar ele nos dá alguma pista, o rapaz está  trazendo amanhã o material para termos acesso a interceptação

--Ok vamos voltar ao trabalho, o Cleiton conseguiu algo da tal ONG.

--Ótimo. – Lara disse e eles voltaram ao trabalho, o dia passou-se e Lucy tentou ocupa-se para não pensar em sua ruiva, mas foi impossível ao sair passar na frente da sala dela, pode ver Lara sentada na mesa dela, enquanto sorriam divertidamente.

--Lu vamos pra casa? – Ricky disse ao notar o motivo da inércia dela próximo a janela da delegada

--Vamos sim.

--Já te disse que você está entregando-a de bandeja para outra.

--Não enche meu saco.  – Saiu deixando o amigo novamente para trás, ao chegar em casa repetiu o ato das ultimas noites, após embriagar-se  escutou a companhia tocar, levantou cambaleante para abrir.

--Lulu te liguei algumas vezes e você não atendeu – Livia entrou na casa e logo notou que a irmã estava bêbada. –Mas que merd* é essa? Novamente Lucy? Você está louca se embriagando todos os dias  - Segurou o braço da irmã que a olhou nos olhos e não deixando as lagrimas caírem.

--Por que dói tanto Liu? Estou sufocando – Disse aos prantos.

--Oh minha irmã, vem aqui – A levou ate o sofá e a deitou em seu colo.

--Dói Liu não sei se vou conseguir ficar sem ela

--Eu não sei nem o que dizer, não imaginava que você poderia ficar assim tão fragilizada – Fazia carinho na cabeça da irmã

--Eu amo minha anjinha de cabelo de fogo, Liu não vou suportar ver ela com outra, prefiro me isolar do mundo ou nunca mais a vê-la, mas não vou conseguir ver outra beijando-a, abraçando-a.  – Falou sonolenta

--Shiii, Descansa minha irmã descansa – Fez um carinho na cabeça da irmã até ela adormecer.

 

 

--San tem alguém na porta.

--Vai lá Bambi acho que é a Lu – Gritou da cozinha Ricky que foi acertar alguns detalhes da festa com a Ana e estava a esperando, pois ela tinha saído com a ruiva para comprar algumas coisas

--Livia? Você aqui? – Ricky perguntou sem entender ao ver a irmão da sua amiga na porta.

--Oi Ricky a San está? – Perguntou de cabeça baixa?

--Livia? Aconteceu algo? – San aproximou-se

--Gostaria de conversar com você sobre a Lu – Falou ainda envergonhada

--Aconteceu algo com ela? – Ricky perguntou e Livia ficou um pouco desconfortável, entendendo isso San adiantou

--Pode falar ele já sabe, alias ele soube primeiro que ela mesma.

--Pelo que vejo sou a ultima pessoa que soube, que legal – Sentou no sofá desolada.

--Sim, mas o que está acontecendo com a Lu? Ela não saiu muito bem da DP – Ricky sentou ao lado de Livia.

--Ela está completamente bêbada, não sei o que fazer, nem quando o Tony morreu ela ficou assim.

--É quando o Tony morreu ela já estava abalada Pati não a quis enquanto ela estivesse com ele.

--Então quer dizer que ela traiu o Tony?

--Isso eu não sei, mas sei que elas se apaixonaram assim que se viram isso pode ter certeza.

--Eu não sei o que fazer. – Colocou o rosto entre as mãos

--Livia você vai apoia-la? – Ricky perguntou olhando-a

--Isso é uma loucura, como isso aconteceu? Eu não sei o que fazer, tenho medo que ela se machuque nunca a vi tão vulnerável, será que esse mundo não vai transformar minha irmã em uma... – Parou de falar olhando para Sandrele.

--Lesbica? Sapatão? Livia sua irmã é lesbica sim e durante muito tempo se retraiu e lutou fortemente contra isso, coisa que não é nada fácil, esconder daqueles que amamos verdadeiramente quem somos, dói ao ver que aqueles que deveriam nos amar incondicionalmente poderão nos dá as costas por sermos alguém que não pedimos pra ser, ou você acha que é fácil ter dedos apontados constantemente ou ser humilhado? A nossa sexualidade não é uma opção Livia somos gay, mas não pedimos para sermos, não é safadeza, falta de educação quando criança ou algo do tipo é o que somos – Livia olhou espantada para Ricky

--O que somos? Você é? – Não concluiu

--Gay? Sou e choro todo dia antes de dormir por não poder gritar isso ao mundo, apenas para não perder o contato da minha sobrinha que amo como uma filha, pois tenho um irmão que diz que prefere ter um familiar morto a ter um viado na família, você não imagina a dor que isso causa toda vez que ele diz, mas mesmo me machucando eu me seguro por saber que ele é capaz de me proibir de ter contato com minha sobrinha.

--Nossa eu, eu nem sei o que dizer.

--Apenas ame sua irmã Livia ela tem muito amor e orgulho pela família dela, não a julgue apenas a ame – Livia abaixou a cabeça nas mãos deixando as lagrimas escorrerem

--Eu estou tão perdida sabe, não sei como lidar com isso em contrapartida eu amo minha irmã e quero ajuda-la, ela estava repetindo que não iria conseguir ver a delegada com outra, ela está com outra é isso?

--Não, é a cabeça dura da sua irmã, a Patrícia se sentiu humilhada por ter sido expulsa da sua casa daquela maneira, e quando ela foi conversar disse que não queria sofre então sua irmã colocou na cabeça que se ela ficasse com ela iria a fazer sofrer, acabou que ela nem toma a iniciativa de conversar com Pati e a ruiva está apenas com medo que isso se repita, então ficam as duas sofrendo nessa quebra de braço invisível. – San resumiu a historia dessa forma

--Eu vou pra casa os meninos estão com o pai, mas daqui a pouco ele vai ter que sair, obrigada e desculpa incomodar – Levantou

--Ela está dormindo?

--Sim está, porem não conseguir fazê-la ir pra cama.

--Eu vou lá e a levo fica tranquila. – Ricky se prontificou

--Obrigada. – San a levou ate a porta

--O que ela queria dessa vez? -  Perguntou Ana após cumprimentar Livia na saída do elevador.

--Estava conversando, a Lu bebeu novamente.

--Conversei bastante com a Pati, ela está morta de saudade, só não correu atrás da Lucy porque está com medo dela ter escolhido a família.

--Eu sabia que ela estava pensando isso, a Lu também não a procura – Ricky disse.

--É Ricky ela acha que ela escolheu deixa-la e fingir para sua família que nada aconteceu.

--Como elas podem tirar tantas conclusões sem ter certeza de nada, nunca vi, duas cabeças duras, vida o que você e a Pati estavam planejando?

--Nada demais só fomos escolher o bufê e compramos algumas coisas.

--É? O que ? – Foi em direção as bolsas

--Não mexa ai, é uma surpresa. – Ana colocou as mesmas no colo

--Agora ela vai infernizar você durante dias para saber o que tem ai – Ricky disse rindo

--Então vai ficar infernizando em vão, não vou contar, vou tomar banho e dormir, boa noite Ricky – Saiu empurrando a cadeira de rodas.

--Boa noite eu também já vou.

--Ricky amanhã vá ver aquilo que te falei com a Lu.

--Tudo bem San, até mais. – Ricky antes de ir para casa, foi na casa da amiga com a chave que San o emprestou e a levou para a cama.

--Droga estou atrasada – Lucy disse saindo de casa as pressas

-- Bom dia Lu, ressaca?

--Oi San um pouco. – Disse entrando no elevador.

--Hum quero ver se essa bebida toda vai te dá coragem de procurar à ruiva

--Ela não quer que eu a procure, e me diz você conseguiu algo?

--Ainda não o agente da PF vai começar hoje, irá ficar junto comigo, e porque você mudou de assunto?

--Eu não mudei de assunto, ate mais tarde eu estou atrasada – Saiu do elevador correndo.

 

--Bom dia Ricky alguma novidade?

--Não, só que vamos para a universidade daqui a pouco a San conseguiu o contato com um rapaz que foi convidado para a tal ONG

--Ótimo o cerco está se fechando hoje vamos ate... – Parou de falar pois a porta foi aberta.

--Eu quero saber o que é isso aqui? – Patrícia perguntou jogando uma pequena caixa na mesa dos detetives.

--Não sei do que se trata – Lucy disse antes de pegar a caixa

--Delegada isso é meu – Lara entrou na sala interferindo

--E por que temos o nome de “para a detetive Lucy, interceptação” eu não solicitei nenhum mandato para nenhuma interceptação e você também não Lara.

--Eu não pedi e nem iria, e outra a detetive não tem nada a ver com isso. – Pegou a caixa da mão dela

--Eu não sou burra, sei que tem o dedo de vocês duas nisso e vai ser cancelado agora, Lucy eu já disse que não aceito esses tipos de condutas, da Lara eu espero tudo ela sabe muito bem se virar das enroladas dela, mas você não, não vou arriscar você ser processada futuramente por atos ilegais, essas interceptações serão cancelas agora, entendido? – Olhou com raiva para Lucy que estava espantada por aruiva agir tão duramente

--Não se preocupe, nós iremos cancelar as Interceptações. – Lara disse pegando o celular.

--Droga Lucy eu já tinha te falado sobre os risco disso.

--Risco maior corremos ao ter pessoas como esses bandidos na rua – Saiu de seu silencio e falou – Se eu estou fazendo isso é por que não quero ver mais nenhum corpo naquela rua, não podemos deixar que pessoas como nós sejam mutiladas, quem me garante que daqui a algum tempo não seja eu, você o Ricky a está naquela situação.

--Não é dessa maneira que vamos conseguir isso, e outra isso não iria acontecer com alguém que está protegido em seu armário quentinho como você -  Patrícia disse com a cara fechada, deixando uma Lucy sem saber o que falar. –Sabe de uma coisa, deixa pra lá, Lara quero falar com você agora. – Deu as costas e saiu pisando duro.

--Eu avisei que ia dá merd* – Ricky disse

--Deixa comigo, não se preocupem, e não deu merd* em completo, ela não sabe das escultas ou seja ainda temos algo – Lara disse sorrindo como se nada houvesse acontecido

--Você ouviu Ricky ela acha que tenho medo de me assumir. – Lucy falou triste.

--E será que não tem Lu? – Questionou

 

--E o pior que tenho, mas vamos deixar isso quieto, vamos conversar com o garoto – levantou para espantar os pensamentos e saíram da sala.

Fim do capítulo

Notas finais:

Ola minhas flores como vocês estão?


Olha eu aqui! "mais rapida que uma onça pintada" (um dos felinos mais rapidos mundo)  kkkk


 


Bem capitulo grande para o finalzinho de domingo.


As coisas só fazem ficar feias para o lado a Lucy, o que vocês acham de tudo isso? 


espero os comentarios....


BJS




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Comentários para 31 - Capítulo 31:
Lea
Lea

Em: 06/11/2021

Ainda acho que o Antony está vivo!!

Responder

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lucy
lucy

Em: 04/11/2016

cada vez melhor.... que os jogos continuem kkkk...nota mil ? sim , perfect  !!! bjão

Responder

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rhina
rhina

Em: 08/07/2016

 Oi. 

Esantos. 

 

São situações ben reais. 

Lucy com medo de se expor perante o mundo mas principalmente a sua família. 

Paty vindi de uma experiência que a machucou muito com medo de sofrer novamente. De mais uma vez ter se apaixonando pela pessoa errada. Sofrer nos cria defesas que as vezes ficam difíceis de vence-las. 

 

Vamos cominhar junto com elas e descobrir como cada uma vai agir diante  de suas situações. 

 

Beijos  Lili. 

 

Até. 

 

Rhina. 

Responder

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graziela
graziela

Em: 20/06/2016

Lucy está sofrendo demais,  claro que a Anjinha tb,  mas são 2 cabeças duras. 

E como sempre suspeitei,  está ficando mais forte as evidências de que o Anthony não morreu e foi td armado para continuar com os ataques sanguinários. 

 

😘 😘 

Responder

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lis
lis

Em: 19/06/2016

Boa noite autora, tudo bem? Poxa sei que a Paty está magoada e machucada mais ela poderia dar uma chance a elas e conversar com a Lucy né, pois a Lucy não vai atrás dela porque pois na cabeça que só vai fazer ela sofre e ela poderia diminuir a bebedeira um pouco tb né, mais da pra ver que mesmo magoada a Paty só pensa no bem dela, situação dificil das duas viu pois cada uma tem seus medos para lidarem.


Resposta do autor:

É elas tem que superarem esses medos para viver esse amor.

BJS flor

Responder

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Mille
Mille

Em: 19/06/2016

Lili, você também não alivia para a Lu.

Espero que eles consigm chegar nesses assassinos, e acho que talvez Tony tenha alguma coisa ou sua morte foi uma farsa??? Adorand esse suspense.

Bjus e até o próxim

Ah diminui ai as bebidas da morena e faz ela se entender logo com a Paty.

Responder

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