- Então aquela pessoa é Milena?

Aline ia entrando na sala, estava bastante ferida, parecia que tinha acabado de sair de uma grande batalha, mas nos seus olhos não tinha apenas a dor das feridas causadas na briga, e sim a dor emocional, a dor de ver sua irmã quase te matando.

- Eu te disse que não era para enfrenta-la Aline- Falou Antônio- Sua irmã está em um estado que nem mesmo eu, Clarissa e todos os outros sobre-humanos sobreviventes venceriamos. A morte aprendeu um jeito de reultilizar toda a sua aura.

- O que houve com Milena? Ela não era assim. Ela tentou me matar, ela me disse que ou estava do lado dela, ou estava contra ela, e ainda me disse que se estivesse contra ela, ela não queria, mas seria obrigada a me matar

- Como te expliquei, sua irmã já estava quase morte quando a fizeram de receptaculo da morte, mas a morte precisava de Milena viva, para poder recuperar sua forma original e suas habilidades, por isso que sempre que Milena precisava roubar as almas das pessoas, ela entrava em outro estado, aquela era a morte controlando o corpo de sua irmã. O unico problema é que o corpo dela não aguentaria muito tempo, então foi preciso que para a morte, que sua irmã aprendesse magia, assim parte da aura acumulada, seria usada em seu beneficio.

- Mas isso é loucura, minha irmã não ouviria e nem deixaria que uma entidade que faz o que a morte fez entrar e usa-la como receptaculo, não queria acreditar em você Antônio.

- E isso quase custa a sua vida Aline, sua irmã estava perdendo a essencia dela todas as vezes que roubava almas, não sei como você sobreviveu, mas a morte, ela não é tão piedosa quanto foi com você. Por isso que disse, vá sempre me atualizando de onde vocês duas estão.

- Era impossivel, afinal, ela é a minha irmã, eu queria conversar com ela, queria entender o que estava acontecendo, queria que fosse mais uma de suas mentiras. 

- Contente com o que viu? Contente com quase a sua morte? Lembre-se sobre o que Leila te disse Aline, você é uma pessa chave para esta batalha, e não foi só ela quem te disse isso, eu te disse. Pois a profecia foi escrita por min, cada movimento que eu fiz, cada escolha que eu fiz em cada corpo humano que tomei, não foi só para parar Milena, mas também para seguir o que está na profecia, mas me conte, qual é o objetivo da morte, já que você conseguiu conversar com ela.

- Ela disse que tem outras duas entidades irmãs para trazer a terra, pois a guerra(Ela disse ser você) e a morte, já está aqui. Pois ela quer renascer o pai de vocês, o grande lider, o apocalipse.

- Droga, preciso deter Milena- Antônio estava com raiva e frustrado comm tudo aquilo- Ela quer renascer nossos irmãos, fome e peste para que liberte nosso pai? Você tem certeza disso?

- Sim, ela me disse que me deixaria viva, para ver o estrago que eu deixei ela fazer ao solta-la, e contar a vocês o verdadeiro plano da morte. Mas ela disse que da proxima vez que me visse, minha morte já estaria encomendada.

- Apocalipse é uma entidade? Para min era o que a biblia chamava de o fim do mundo, ou o fim dos tempos- Falava Clarissa.

- Entenda Clarissa, Não pretendia contar sobre o meu pai, sobre o armageddon, Ragnarok ou Apocalipse, como você queira chamar, não imaginaria que a morte seria tão estupida de trazer aquele que será verdadeiramente o fim do mundo. Meu pai é uma das maiores entidades existente em todos os universos, temos tempo até ela conseguir libertar a fome e a peste. Afinal eu mesma cuidei de minhas irmãs e guardei em um lugar que só eu conseguirei chegar.

- Imaginava que vocês duas trabalhavam juntas, tanto você quanto a morte- Falava Camila- E por que esta traição? Essa batalha de vocês duas?

- Concordo contigo Camila, provavelmente se eu e a morte nos juntassemos, teria pena do mundo, o porém é que sempre tivemos um ideal contrario. Eu sempre matei por necessidade, afinal Apocalipse me criou para que eu pudesse deter minhas três irmãs, mas a peste me jogou uma praga dizendo que iria sofrer milênios, para que eu pudesse ter meu poder total. Muito provavel que isso tenha sido inveja dela, afinal sou a mais forte de todas.

A guerra repirou profundamente e voltou a falar:

- O que a peste me fez, foi o que me deu o nome de guerra, pois as outras três entidades que seriam os cavaleiros do Apocalipse, e eu criada por ele para que se as coisas saissem do controle eu pudesse mudar isso. Me tornei guerra, pois por onde eu passo, vocês já perceberam, eu deixo um grande rastro de guerra. Muitos corpos foram deixados, mar de sangue, mas comparada a qualquer uma das três deste jeito que estou me torno alvo facil.

- Então temos que arranjar um jeito de trazer a guerra em sua forma original- Falou Camila.

- Não precisamos ter pressa minha cara, pois ainda estamos em duas vantagens- Falava guerra com um grande sorriso no rosto

- Como assim? Que vantagem?

A porta se abre e dela sai Kat que simplesmente responde

- A guerra tem guardado em algum esconderijo as auras da peste e da fome, pelo que eu ouvi até agora, e a morte precisa delas duas para trazer o fim do mundo de volta, e uma vantagem melhor do que esta, é que a morte precisa da guerra em sua forma original para que possa trazer ele de volta.

Antônio se levantou aplaudindo a inteligencia de Kat, e surpreso por ela estar ali.

- Então quer dizer que decidiu se juntar a um ser tão nojento e desprezivo como eu para salvar o mundo, boneca russa?- Perguntou Guerra.

- Estou aqui por que quero salvar o mundo não só da morte, peste, fome e o Apocalipse caso ele venha, mas quando tudo isso acabar, eu mesma acabarei com você ou morrerei tentando entendeu? E vou te ajudar também com o seu exercito de sobre-humanos, vamos?

continua...

Fim do capítulo