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Tudo de Nós por Leticia Petra

Ver comentários: 5

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Palavras: 1944
Acessos: 9568   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 15

Estava louca para ficar um momento a sós com Amanda, ontem a noite, cada segundo, cada beijo, cada sussurro... Não conseguia me desligar de tudo que aconteceu, em meu corpo as sensações não passavam. Depois do café da manhã e daquele papo de “modelo”, subi para por um biquíni. Ao sair do quarto, dei de cara com Amanda, era o que eu precisava.

- Oi... – senti as pernas fracas.

- Oi... Eu tenho que ir...

- Espera!– segurei seu braço a fazendo parar. Meu coração parou e em segundos voltou a bater.

- Que foi? – senti medo.

- Por que está fugindo de mim? – uma angustia me assombrou.

- Flávia... – ela falava em baixo tom.

- Foi tão ruim assim? – ela olhava para todos os lados. A covardia só lhe abandonou ontem e parece que já voltou.

 - Não!! – ela respirou fundo. - Esquece o que aconteceu ontem, não vai se repetir. Eu me deixei levar por um impulso, confesso, mas não irá acontecer novamente. Eu tenho um noivo e irei casar com ele. – olhei fundo em seus olhos e vi certeza neles. Aquilo doeu mais que um tapa na cara, mas o pior viria a seguir. – Foi um erro...

-De novo essa história? Sinceramente, eu não te entendo. Quer saber? Continue se enganando, mas eu sei que chegara um dia nessa sua vida de “tenho medo do que vão dizer” que não aguentará mais. Não vou ficar atrás de você e essa porr* de amor que tenho aqui... – bati em meu peito. –Vai morrer... Pode ter certeza.

 Sai dali com a minha alma destroçada, meu coração em dois. Caminhei rápido demais para fora da casa, desfiz de minha roupa, e me joguei na piscina indo de uma borda até a outra, repetidas vezes, só parei quando o ar me faltou. Sentei na borda e passei a brincar com a água. As lágrimas se misturaram a água da piscina. Eu tinha certeza que no momento em que entrasse em meu quarto, a tristeza me derrubaria, mas ali eu não poderia desabar. Tratei de enxugar as lágrimas. Estava me sentido tão estupida, poderia ter previsto aquela cena, afinal Amanda era o ser mais covarde que existi. Exagerei, eu sei.

- O que aconteceu? – meu pai sentou ao meu lado.

- O senhor quer mesmo saber? – o encarei.

- É tão ruim assim? – ele procurou minha mão com a sua.

- Não era, mas de repente ficou. – passei a olhar o mar.

- Minha filha, eu acredito que você irá passar por esta situação com sabedoria, não sei o que aconteceu agora, mas tenho certeza que vai se resolver. Há anos atrás sua mãe, Nicole, você e eu passamos pelos piores momentos de nossas vidas e vocês sempre usaram da maturidade para não desanimar e olha, veja a nossa volta por cima. Use da maturidade que adquiriu naquele tempo para resolver sua vida agora. – voltei a olhar para meu pai.

- O senhor como sempre tem toda razão, papai. – levantei e decidi não me deixar abalar, pelo menos não naquela hora.

- Aonde vai? – se Henrique levantou.

- Vou curtir esse paraíso. – coloquei os óculos.

- É isso ai. Cuidado!

- Pode deixar!

Subi para buscar as chaves do carro, iria sair para não pensar tanto nela, mas como uma praga nunca vem só encontrei os dois na escada.

”Como ela consegui ser tão linda e tão vadi...”.

 E ele como sempre grudado na mão dela e mesmo com a dor que sentia, eu fingi uma força que eu não tinha. Ignorei todo o turbilhão de sentimentos que aquela mulher me trazia. Dei o meu melhor sorriso e fui para o quarto. Ao entrar, me encostei na porta e toda a dor transbordava por meus olhos, senti vontade de gritar, quebrar tudo, mas nem para isso eu possuía força. O amor tem disso, eu acho, nunca havia vivido algo assim, porém nunca me achei imune aquele sentimento. Agora o vivendo tão intensamente, mas de uma forma tão dolorida vejo o por que muita gente o quer o mais longe possível. O amor machuca, te leva ao céu e em uma velocidade impressionante te faz conhecer o inferno, e de lá ele já não parece tão magnifico.

Eu precisava sair dali, por breves momentos pensei em voltar para casa, mas não iria estragar as férias da minha família, sim eu os conheço e sei que acabariam indo embora junto, então apenas levantei e fui jogar água no rosto, coloquei umas roupas na minha mochila e desci para encontrar as garotas. Paloma e Cássia estavam na piscina, mas não encontrei Rebecca.

- Cadê a Becca? – perguntei as duas. Elas estavam do outro lado da piscina.

- Foi fotografar. – Paloma respondeu.

- Caramba... Queria dar uma volta. – falei já desanimada.

- Acho que ela vai demorar, cunhadinha.

- Que merd*!

Joguei a mochila no chão e sentei novamente na borda da piscina, escutei vozes e virei para olhar e meus pais chegavam animados, Júlio e Nicole, logo atrás e o casal “feliz”.

- Flávia, meu amor. Temos uma boa notícia. – minha mãe me puxou para ficar de pé.

- Qual? – fiquei curiosa. Não tirei os óculos, pois como já mencionei os meus olhos sempre me entregam.

- Acabei de falar com a Emily. – senti um frio na barriga.

- A Emi? É serio mamãe? – aquela realmente foi uma ótima notícia.

- Sim, Emily ligou agora há pouco. Foi até nossa casa e pegou o número de sua mãe com a Lili. – um sorriso mais que grande se formava.

- Mas quando? Como? – meus pais sorriram.

- Flávia, calma! Falei com a Catarine e ela pediu para convidar a Emily. Ela está vindo pra cá. Quando ela chegar vocês poderão esclarecer esses detalhes.

Abracei meus pais e eles riam muito, uma sensação maravilhosa me invadiu, eu iria ver a Emi depois de tanto tempo. E nem mesmo a dor que eu sentia foi capaz sabotar aquele estado de bem estar.

- Ai mamãe, tenho tanto o que conversar. Ela deve estar uma mulher agora.

- Tenho certeza que sim. – minha mãe acariciava o meu rosto.

- Vou contar pra Paloma e pra Cássia.

- Menina, se acalma. – ouvi minha mãe dizer, mas eu já estava dentro da piscina com roupa e tudo. Os óculos ficaram também pelo caminho.

Paloma e Cássia se assustaram quando eu cheguei afoita perto delas dentro da piscina, eu estava contente e tenho certeza que elas também iriam ficar. Me senti com dez anos de novo com aqueles rompantes.

- Cássia, Paloma... – respirei. – A Emi está vindo pra cá. – saiu de uma vez.

- Ai, meu Deus! – a cara da Cássia foi ótima.

- Como? – Paloma perguntou o que eu também queria saber.

- Quando ela chegar, vamos interroga-la.

- Tão sua cara isso, Cássia. Ela deve estar tão linda. –falei pensativa.

Naquele momento, Rebecca surgia com sua câmera e o típico sorrisão, se aproximou deixando a câmera sobre uma mesinha branca que ficava ali por perto.

- O que se passa? – sentou à beira da piscina.

- Vamos virar um quinteto. – Paloma se apressou.

- Como assim? – ela olhou para mim.

Contei a ela de forma resumida sobre o meu passado com Emily e sua inesperada vinda depois de longos anos longe e sem nem um contato.

- O que acha, Becca? – perguntei com certo receio.

- Que essa casa vai ficar pequena para tantas loucas juntas. – ela sorriu e eu senti um certo alivio.

- Vamos brincar de cinco cortes? Só para distrair. – Paloma sugeriu.

- Vou só por minha câmera no quarto e já volto.

Rebecca levantou, Cássia foi atrás de uma bola deixando Paloma e eu a sós. Meus pais voltaram para dentro da casa, Nicole com Júlio namoravam bem perto dali e o casal “feliz” estava em um sofá na varanda. A dor voltou a sufocar meu peito. Logo Cássia e Rebecca voltaram, iniciando assim o jogo. Os donos da casa junto com meus pais sentaram na varanda e passaram a observar nossa brincadeira, logo inventamos uma “briga de galo”.

- Rebecca e eu, contra você e Paloma. – falei para Cássia.

- Fechado!

Perdi as contas de quantas vezes derrubei a Cássia e Paloma não tinha vez com a Rebecca, na última vez que a derrubei, alguém se pronunciou querendo participar da brincadeira.

- Isso estar injusto. – Nicole falou. – Amanda?

A brincadeira parou por uns instantes, logo previ o que iria ocorrer.

- Oi, Nicole. – ela respondeu ao lado dele.

- Vamos acabar com a metida da Flávia, que só se garante com criancinhas. – desci do ombro de Becca.

- Ei! – Paloma e Cássia disseram juntas. Amanda me olhou e eu fiquei sem reação alguma.

- To te defendendo, mana. – Nicole respondeu arrancando risadas de meus pais.

- Vamos lá! – Amanda demorou a responder.

- Becca...

- Relaxa... – ela sussurrou em meu ouvido. – Estamos juntas nessa.

Respirei fundo e subi em seu ombro, Amanda tirou a roupa ficando apenas de biquíni e entrou na piscina sendo acompanhada por Nicole. Com essa eu me entenderia depois.

- Se prepara para beber água, maninha. – Nicole falou com Amanda já sobre ela. Ela me encarou e a raiva sentida por suas palavras hoje mais cedo me tomou com ainda mais força. Ódio por ser tão estupida!

- Isso é que vamos ver...

O primeiro toque foi como se duas forças igualmente intensas se batessem de frente, soltei suas mãos tentando não me deixar levar por o mar de sensações. Senti ainda mais ódio de eu mesma por sentir aquilo. Amanda me derrubou três vezes consecutivas, Nicole tinha um sorriso convencido e a raiva só aumentava. Juntei toda a frustração dessa manhã e derrubei Amanda cinco, seis, sete vezes. Elas se deram por vencidas finalizando a brincadeira. Depois de toda a movimentação da manhã, almoçamos e eu sentei em um sofá na varanda com o violão que até então eu não sabia de quem era. Tomada pela ansiedade de ver a Emily novamente eu balançava os pés. Naquele momento eu estava com minha mente totalmente embaralhada, feliz por pela volta da Emi e triste pelo amor não correspondido que sentia por Amanda. Com tantos questionamentos na cabeça, olhei para o violão e passei a tocar alguns acordes lembrando-me de uma canção. Cantarolava baixinho...

Quem sabe eu ainda sou uma garotinha

Esperando o ônibus da escola, sozinha

Cansada com minhas meias três-quartos

Rezando baixo pelos cantos

Por ser uma menina má

Quem sabe o príncipe virou um chato

Que vive dando no meu saco

Quem sabe a vida é não sonhar

 

Eu só peço a Deus

Um pouco de malandragem

Pois sou criança e não conheço a verdade

Eu sou um poeta e não aprendi a amar

Eu sou um poeta e não aprendi a amar

 

Bobeira é não viver a realidade

E eu ainda tenho a tarde inteira

Eu ando nas ruas, eu troco cheque

Mudo uma planta de lugar

Dirijo o meu carro

Tomo o meu pileque

E ainda tenho tempo pra cantar

 

Eu só peço a Deus

Um pouco de malandragem

Pois sou criança e não conheço a verdade

Eu sou um poeta e não aprendi a amar

Eu sou um poeta e não aprendi a amar

 

Quem sabe eu ainda sou uma garotinha...

 

- Não! Você se tornou uma linda mulher.

- Emi?

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 15 - Capítulo 15:
Cleide
Cleide

Em: 02/10/2018

Ai chegou minha outra  diva

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lay colombo
lay colombo

Em: 07/06/2016

Hm sinto cheiro de crise de ciúme da Amanda chegando kkkkk, nossa fui ler meu comentário do capítulo anterior e realmente eu tava revoltada com a Amanda kkkkkkkkk mas já passo ainda tô meio puta mas nada demais kkkkk.

Bora ler o próximo.

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Leonor
Leonor

Em: 06/06/2016

wow quero conhecer essa Emi =)

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Susana
Susana

Em: 06/06/2016

Que saudades de capítulo novo :*

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Joana
Joana

Em: 06/06/2016

Eita eita a Emi chegou

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