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Psicótica por trovadora

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Palavras: 2053
Acessos: 3463   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

E aí ^^ mais um capítulo pra vocês :)

Enjoy ^^

Terceira Fase - Capítulo 10

O drink estava bem gelado, e aquilo me fez rir, eu estava tão entediada que aquele era meu único refresco durante dias. A música estava muito alta e quase não conseguia entender meus próprios pensamentos, estava sozinha à mesa, o que era bem raro. Eu odiava ficar sozinha, sempre arrumava alguém mesmo que se fosse pra passar duas semanas e descarta-lo. Sim, eu estava nesse nível de superfluidade, mas estava ali agora, estava esperando Carolina, mas ela estava atrasada uns 40 minutos já, era mal dos brasileiros, disso eu já estava quase me acostumando. 6 anos me fizeram aquilo, parecia que tinha sido ontem, eu chegando meio perdida no Rio de Janeiro, 3 meses de aulas particulares de português, ser fluente em espanhol me ajudou bastante, mas ô linguinha complicada. Aquilo parecia ser há uma eternidade... e eu já falava português muito bem, na verdade consegui finalizar a faculdade de culinária e consegui um emprego no  restaurante francês L'Etoile, perto do Vidigal, eu não tinha nada a reclamar da minha vida profissional, mas minha vida pessoal estava um caos completo. De longe vi Carolina, ela estava com o primo dela que sempre me falou, me apresentaria aquela noite, engoli seco o nervosismo. Conheci Carolina na faculdade, agora ela trabalhava no próprio restaurante. Eu admirava muito a força de vontade daquela ruiva, mas vamos considerar que ela não entendia meu último gosto por características específicas dos homens.

-oi Vickiiii – sim com vários I’s – agora eu entendia bem o que era ter um sotaque esquisto, e eu tinha, meu português era super estático, eu amava a dança na entonação dos brasileiros, sensualidade até nas palavras. – Esse é o meu primo Carlos que te falei – Carol deu aquela piscada como se dissesse: eu não falei que ele era tudo aquilo que você estava procurando? Olhei para Carlos e ele era realmente bonito, traços finos, meio delicados, mas atraentes, Nariz aquilino e lábios médios e bem rosados, o cabelo despenteado e levemente castanho a pele branca e macia... Mas os olhos eram azuis, e aquilo estragou todo o conjunto da obra, me fez perder o interesse de imediato. Sorri sem graça.

-Olá Carlos – ele se deu conta na hora, parecia que todos meus poros diziam não. Carol ficou irritada e se sentou junto com Carlos, eles pediram bebidas e ficamos trocando conversas sobre trivialidades. Logo apareceu uma garota lá no bar que deu moral para Carlos que não perdeu tempo e foi trocar uma ideia com ela.

-Amiga, o que aconteceu? O Carlos se encaixa totalmente na sua descrição de homem perfeito. Por que essa cara de tédio agora?

- Carol, você não entende... Ele tem olhos azuis – Carol virou os olhos achando aquela conversa absurda.

-Você tá louca? O que está procurando? Um fantasma do seu passado?

-Quase isso Carol, Quase isso. – Eu sabia muito bem o que eu procurava, sempre procurei aqueles olhos na multidão, olhos que me caçavam, mas eu sabia que eu estava inalcançável demais, até mesmo pra El... Aqueles olhos me encaravam a certa distância. Ele estava sozinho na mesa, parecia irritado com alguma coisa, olhava para o relógio no pulso, aparentava que tinham esquecido dele. Ele sim era o tipo perfeito que eu procurava, parecia ter uns 17 a 19 anos, cabelos penteados de qualquer forma e aqueles olhos escuros, por dois segundos ele me encarou e as luzes pirotécnicas fizeram o trabalho de tornar aquele momento hipnótico e eterno. Ele era aquele que eu procurava, minha expressão até então congelada se quebrou num sorriso quase imperceptível, ele retribuiu, mas desviou o olhar... Quase idêntico, era o suficiente.

-Ai meu Deus, o que diabos você tem Vic? Se enfileirar todos seus ficantes vão dizer que são irmãos, e gêmeos! e depois termina com eles uma semana depois, qual o seu problema? – voltei meu olhar pra Carol e não soube o que lhe responder. Ela se zangou e saiu pisando duro, não entendia por que ela estava tão furiosa. Gritou que ia embora. Olhei pra o meu recente paquera, ele estava distraído, então imaginei algumas formas de me aproximar, fui até o bar onde Carlos já estava aos beijos com a mulher de agora pouco e pedi duas cervejas. E fui em sua direção. Não sabia muito bem o que dizer, eu nunca tinha feito aquilo. Não em numa balada. Cheguei a sua mesa pela lateral, ele mexia no celular.

-Oi, você está desacompanhado? – ele me olhou com aquela expressão confusa de quem não entendeu direito.

-sim, furaram comigo. – ele remexeu o celular como se tivessem acabado de avisar.

-posso me sentar com você? – falei demonstrando interesse, que ele viu com bons olhos.

-claro – a voz dele era muito aveludada, mas por causa da música alta não tinha certeza do tom. Então, o que faz uma moça bonita tão sozinha numa noite como essa? – gostei do tom dele de ataque rápido e certeiro, então resolvi ser clara e cirúrgica.

-Eu estava esperando você aparecer – Ele deu aquela risada de canto de boca, que era perfeita. – bebida? – ele encarou o copo.

-É algum tipo de golpe, você me droga e me rouba depois? – ele continuou rindo, e o acompanhei.

-Claro que não, por que eu faria isso? – perguntei ainda mais à vontade.

-Por que você é perfeita demais pra estar falando comigo dessa forma. – não deixei de achar aquilo um gracejo, aquilo estava ficando cada vez mais interessante.

-Então tá, vou beber do seu copo pra você saber, ok? – peguei o copo da mesa e bebi dois goles bem grandes – satisfeito? – ele olhou pra cerveja na mesa que eu tinha acabado de deixar e pegou o copo e deu um sorriso que eu não sabia identificar.

-Eu acho que você está me confundindo. – fiquei confusa com sua expressão.

-Acho que não entendi – ele me olhou e sorriu.

-Nada. – e bebeu da cerveja. O acompanhei com o meu copo. – posso saber seu nome, gringa?

-tá tão na cara assim? – ele balançou a cabeça.

-seu sotaque é muito forte, eu diria que você é americana, acertei?

-sim – fiquei sem graça. Meu nome é Victoria, e o seu? – ele deu uma risada e fechou os olhos numa expressão de quem parecia estar sentindo uma dor forte de cabeça.

-Você não vai querer saber um nome de uma Dyke, e manter o interesse. – e riu novamente, só então entendi o que queria dizer com ”Eu acho que você está me confundindo”, mesmo assim tentei não ser rude mesmo com meu engano – Meu nome é Christina, mas me chama de Chris. – Fiquei um pouco sem reação depois disso, Chris pareceu sentir o climão e já estava pegando suas coisas pra ir embora, mas alguma coisa em mim, fez mudar toda aquela situação. Eu realmente tinha quebrado a rebinboca da parafuseta da minha cabeça.

-Por favor, fique comigo. – toquei em seu braço gentilmente, ela se voltou para mim, com aquela expressão que passou de amargura pra contentamento, e voltou a se sentar à mesa. Conversamos até não sei que horas, ela realmente tinha 19 anos e fazia faculdade de engenharia, coisa que me lembro de ter me espantado muito. Bebi muito e lá pelas tantas não sabia mais o que estava fazendo lembro-me de ter beijado Chris, um beijo longo, demorado e tão gostoso. Eu não sei se era a bebida que me deu aquela coragem de beijar uma mulher pela primeira vez. Foi... Uma loucura. De resto não me lembro de absolutamente nada.

O outro dia acordei estava no meu apartamento no Lebron, tudo parecia um borrão de um sonho louco e divertido, mas era real, e Elise estava de costas olhando pela minha janela.

-Elise... – Chamei-a em voz alta. Ela virou o rosto, era Chris. Ela deu um sorriso bem grande.

-bom dia dorminhoca!!! – veio saltitante em minha direção – seu apartamento é maravilhoso! Que vista! Por que não me falou que era milionária?

-Eu não sou. – disse eu zonza, descabelada e sentando à cama – meu pai que é.

-Não brinca...- Ela riu daquela forma que me era estranha por que era como se Elise risse de contentamento, o que eu nunca tinha visto. Pulou do meu lado da cama, minha cabeça estava pulsando. – tomei a liberdade de usar sua cozinha e até arrumei um remédio pra sua... indisposição. Uma tal de Carolina ligou querendo saber aonde estava, eu disse que estava aqui e comigo falei também que estava mal e eu era sua enfermeira particular – ela riu, mas eu estava confusa demais pra entender tanta informação.

-Ai meu Deus... meu trabalho.

– Relaxa já liguei pra lá também, senhoríssima chef requintada. – ela levava tudo na esportiva. E parecia saber tudo de mim. ficamos em silencio alguns minutos.

-A gente transou? – disse eu por fim e Chris entrou na gargalhada.

-Olha minha cara, gringa, pareço ter índole de se aproveitar de mulheres bêbadas? E olhe pra você, ainda tá de calça jeans na cama. – tirei o edredon e realmente eu estava usando a mesma roupa do dia anterior.

-Me desculpe – ela se levantou e foi olhar de novo a janela.

-Você fala enquanto dorme... Em inglês. Mas você ficava repetindo um nome... – meu coração regelou no momento – era um nome com E, o mesmo que disse quando acordou... ELISE. Fiquei muda sem saber o que dizer. –deve ser alguém muito importante pra você, você dizia  “Elise, please come to me, I want you, this is my last chance... IF the life gives you lemons, Elise Elise” ah e tiveram os gemidos bem altos, parecia que você estava tendo um orgasmo. – fiquei Azul, roxa vermelha e lilás. Uma estranha na minha casa sabia mais coisas de mim do que eu mesma. – Eu fiquei até sem graça, Chris riu.

-Me desculpe Chris, eu acho que isso é demais pra minha cabeça.

-Eu te entendo, eu sabia que era bom demais pra ser verdade. Mas eu posso ver seu coração agora e você é louca por essa tal de Elise, não tem espaço pra mim, talvez eu deva lembra-la, por isso você teve interesse em mim.

-Me desculpe Chris, você é uma pessoa incrível. – ela riu como sempre fazia.

-Sh, tudo bem garota linda. Tomara que essa Elise valha mesmo à pena. Se não valer vou te deixar meu número quem sabe a gente volte a sair de novo...

-Espere, você ta indo?

-Estou sim – ela me disse acenando sua cabeça.

-Me espera um segundo. Por favor.

-Añhh, tudo bem – ela falou se sentando. Num puff rosa. Entrei pro banheiro e tomei uma ducha rápida escovei os dentes e penteei os cabelos, coloquei uma blusa de alcinhas e uma calcinha branca e voltei ao quarto. Chris se assustou vendo eu chegar daquela forma em sua direção. – por que esta vestida assim? – não respondi nada. Cheguei perto e com toda vontade a empurrei na cama, ela estava com aquela cara assustadíssima. Subi em cima dela, eu precisava daquilo, mais que tudo precisava resolver aquilo na minha cabeça. Eu tinha que ter certeza do que eu gostava e teria que experimentar sobriamente. – eii, ei o que houve?? – ela tentava mesmo se desvencilhar de mim, mas agarrei seus braços e a prendi na cama. Aproximei nossos lábios e comecei a roçá-los devagar, ela estava ofegante, o que me deixou muito excitada. Ela parou de resistir e eu tomei sua boca com muita tesão, Ela caiu em si no meio do beijo e me jogou pro lado da cama, se livrando de mim e se colocando de pé. – Garota você tem que aprender de mim é que não gosto de dividir coração com ninguém, ou você é completamente minha, ou não é. – Aquelas palavras ficaram muito enterradas em mim, e fiquei deitada na cama o resto do dia. Carol me visitou de noite e me achou muito apática, contei de Chris e do fora que levei. Ela finalmente entendeu e me deixou quieta, Aquela semana foi muito difícil de lidar, eu estava louca para ligar para Chris, foi então que aconteceu naquela noite de quinta feira...

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Terceira Fase - Capítulo 10:
Fernanda Santos
Fernanda Santos

Em: 09/07/2019

Amando a história, já tinha lido mas tinha mim esquecido dela,voltei a ler novamente. ..bjs

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telefone
telefone

Em: 04/06/2016

Olá....hum eu sempre gostei das quintas-feiras.                   Espero que aconteça alguma coisa boa. Mas acho que promete.bjx


Resposta do autor em 05/06/2016:

hahahah telefone.... As quintas... as sextas... as concidências da vida.

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rhina
rhina

Em: 03/06/2016

Oi. 

Então se passaram mais 6anos. 

Qual idade de nossas protagonistas? 

Deixa eu ver se entendi. 

A primeira loucura foi na escola fazendo a Victória ir para a casa do pai. 

A segunda loucura foi na fazenda fazendo a Victória mudar de país. 

A terceira loucura acontece depois de anos na cidade em que Victória reside fazendo com que ela mude de pais novamente. 

Agora formada e residindo no Brasil  depois de seis longos anos o que nos espera querida autora.? 

Por um acaso vc usou as loucuras da Elise  como marcadores do tempo. Ou idade. Ou amadurecimento psicológico? 

Sei que estou em suas mãos e que ia apenas saborear o drama sem enlouquecer... então so fiz uma pequena reflexão. 

Beijos. 


Resposta do autor em 05/06/2016:

As loucuras de Elise são como marcadores temporais, Sempre que a vida de Vic parece estar estabelecida vem o furacão Elise, mas assim como espero que você perceba no próximo capitulo, pode-se notar o amadurecimento de Vic assim como sua jornada de autoconhecimento, eu tenho a humilde pretensão de criar uma moral que valha pra mim :D


Resposta do autor em 05/06/2016:

E mais, espero esclarecer suas dúvidas prximo cap :)

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geovana392016
geovana392016

Em: 03/06/2016

Nossa a Vicki esta perdida, e porque fugir tanto do sentimento que ela tem por Elise, tanta fugar ela se envolve com pessoas parecidas com Elise, fuga que nao a leva a lugar algum

Estou gostando dos capitulos, qdo elas irao se encontrar de verdade


Resposta do autor em 05/06/2016:

Conconrdo plenamente Geovanna, acho que isso se aplica também a mim. Estou levando como uma lição isso. Obrigada por acompanhar e Aguarde mais ^^

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line7
line7

Em: 03/06/2016

Aiaai...a essa quinta-feira ??..rsss..Vic está  mais perdido que cego em tiroteios....kkkk..a será que Elise resolveu aparecer? Criando idéias 💡. Até  mais linda😙


Resposta do autor em 03/06/2016:

Eita Line, essa quinta feira promete. Aqui vemos Vic 6 anos mais velha, não significa menos perdida com certeza. hhahah

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