Então galera aqui está mais um pedaço da história da nossa complicada Agnês, espero que gostem, coloquem uma música no fone de ouvido e enjoy the moment!
:D
Ódio à segunda vista
Já em casa, hora de me trocar para ir pro serviço. Uniforme sempre bem passado, essa é minha regra. Bustiê, a camisa preta, calça cargo militar, Cabelo preso em um coque para poder colocar a boina, coldre na cintura.
Estava pronta para mais um dia, assim tem sido nos últimos anos, em um caos que se torna a vida de uma mãe solteira com 2 filhos, o ritual de toda manhã coloca um pouco de ordem. Se não fosse ajuda da minha mãe com as crianças já teria surtado, o das crianças vive ‘’ocupado’’ viajando, só aparece um final de semana ou outro.
Ouvi um barulho na cozinha, com certeza é minha mãe para cuidar das crianças, a escola está em recesso hoje, por isso ela veio ficar com eles o dia inteiro. Minha mãe foi totalmente contra meu casamento com Ricci, ela dizia que um dia ele iria aprontar feio comigo; e no final das contas ela estava certa. Um dia fui fazer uma surpresa para ele no serviço e peguei ele no escritório trans*ndo com a minha melhor ‘’AMIGA’’.Nossa filha estava com apenas 3 meses de idade, aquilo para mim foi um choque; eu que tinha me entregado a vida de dona de casa na licença maternidade, voltei para acadêmia, voltei a minha boa forma, e até consegui ser promovida; me entreguei de corpo alma. E fui condecorada por ajudar nos atentados que teve em 2011 em Oslo.
Eu era muito apaixonada pelo Ricci, nos conhecemos ainda no ensino médio, e desde que eu o vi pela primeira vez tinha absoluta certeza que com ele que eu me casaria e ele seria o pai dos meus filhos. Mas depois de algum tempo casada com ele, as coisas mudaram de uma forma que eu não sei explicar, meu corpo já não tremia quando eu o via, o sex* depois de um ano se tornou frio quase que no automático. Mas ao menos a convivência no dia a dia era muito,Ricci era muito gentil, atencioso.
Alguns anos depois tivemos O Aleksander, uma família perfeita (pelo menos era assim que as pessoas pensavam).
Tomei meu posto no batalhão era por volta das 8 da manhã, hoje as rondas das ruas eramminhas.Trodhein no geral era uma cidade muito tranquila, mas desde dos atentamos, a polícia ficou em estado de atenção total, os atentados de 2011 foi para a Noruega como o 11 de setembro foi para os Estados Unidos, o medo de se repetir ainda continuava; todo carro, todos os chamados, todas as atitudes supeitas eram minuciosamente averiguadas.
– Olha quem resolveu aparecer para trabalhar Disse Kolbein, meu colega de trabalho, e umxavecador incorrigível, que tentara por inúmeras vezes ir para cama comigo ( sem sucesso), não gosto de misturar trabalho com prazer. Ele dava e deu em cima de qualquer mulher que trabalhava naquele batalhão, mais a mim era quem ele pegava mais no pé.
–Bom dia pra você também kolbein, você não reclamou semana passada quando eu cobrir seu turno para ir acompanhar sua ‘’irmã’’ que ia ganhar neném, até onde eu saiba você é filho único, mas mesmo assim fingi que acreditei.
– Mulheres e seu péssimo hábito de ser detalhista–Respondeu ele dando uma risada meio sem jeito.
– Então, o que temos para hoje? – Perguntei tomando a chave da viatura das mãos dele.
– O chefe mandou nós irmos cobrir a interestadual até a ponte Skarnsundbrua , lá está interditado teve dois casos de suicídio lá só no mês passado, ninguém mais pode ficar anda à pé em toda a extensão da ponte, pelo menos por enquanto–Respondeu Kolbein em seu tom mais profissional possível.
Entramos na viatura e começamos a ronda, quando foi por volta do meio dia avistamos uma SUV bem acima da velocidade nas proximidades na fatídica ponte.
– Encoste o carro, ou vamos atirar– Falei em um tom rispído no auto falante.
–Deve ser um filhinho de papai bebâdo, pega leve!
O SUV encostou, desci da viatura com uma mãe no coldri e segui em direção do carro, que havia parado à diante uns 40 metros. O nervosismo sempre bate, nunca sabemos o pode acontecer;Kolbei veio me acompanhando logo atrás também com a mão no coldri.
Logo avistei pelo retrovisor de quem se tratava, a fulaninha que encontrei no café logo cedo.
–Eu resolvo, pode voltar para o carro, sei quem é– Disse para Kolbie.
–Tem certeza?!
–Absoluta, essa ai só me mata se for a unhada. Pode volta para o carro– Assim ele fez.
Já mais relaxada fui em direção ao carro foi quando vi ela mais de perto, parecia a própria rainha da Inglaterra, tipo daquelas mulheres que não podia nem tocar o chão que tinha umlacraio por perto.
– Senhora, documento do carro e carteira de motorista por favor– Eu disse em tom ríspido enquanto o vidro se abaixava
– Não precisava se dar ao trabalho de me parar, você deve ter muitos gatinhos na árvore para salvar, e por favor senhorita, não sou casada –Ela respondeu em um tom mais sarcástico.
– Você estava 40 kilemtros acima da velocidade permitida, tenho absoluta certeza que os gatinhos da árvore podem esperar senhorita– Respondi enfatizando o SENHORITA–E a próxima gracinha que me falar te levo presa por desacato a autoridade, não sei como funciona na Inglaterra, mas aqui prendemos quem não respeita autoridades policiais.
– Como sabe que venho da Inglaterra? Indagou enquanto pega os documentos da bolsa, uma LouisVuitton verniz preta (Linda por sinal).Só aquela bolsa era meu salário de 3 meses.
–Seu norueguês carregado no sotaque não me enganam, e também as notícias correm rápido, conheço a dona da padaria que você estava hoje de manhã, salvei o gatinho dela– Pisquei o olho e devolvi seus documentos Com o documento tudo ok, mas vou te multar por direção perigosa.
Escrevi o valor da multa no papel recibo, ela fechou o vidro arrancou com o carro, na velocidade permitida desta vez
Fim do capítulo
Vou postar todas as madrugadas, pq é quando minha filha me dá um sossego e também é quando estou mais inspirada, espero que gostem comentem por isso me ajuda e incentiva pra caramba :)
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Ciely Alves
Em: 04/06/2016
Não costumo e nem gosto de ler histórias quando estão no começo, tipo essa...mas algo me atraiu pra essa história e quando li o primeiro capÃtulo já me senti presa a ela,eu sabia que não me enganaria...o segundo capÃtulo foi melhor ainda, e pelo visto os próximos capÃtulos serão muito melhores,você escreve super bem...Parabéns!!!
As duas já começaram com as briguinhas, e pelo que vejo ainda viram muitas.
Beijos,até.
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