A chegada
O avião acabou de pousar em Trondheim e eu tenho a impressão de que estou há dias longe de casa, o vento frio corta meu rosto , 10 da noite e ainda está claro como se fosse 5 da tarde. Trondhein é uma cidade ao norte da Noruega, onde meus pais escolheram para morar desde de jovens, sempre me pergunto o motivo de eles terem escolhido esse lugar; tão frio, tão bucólico, tão diferente do resto do mundo. Peguei minhas malas no check out e fui em direção ao estacionamento. Avistei o motorista do meu pai me esperando – Boa Noite Sra Agnês! – Disse largson em um tom educado.
– Boa Noite ( respondi em norueguês pra lá de enferrujado).
Fomos em silêncio até chegarmos onde era a casa dos meus pais, minha mãe morreu quando eu tinha 13 anos de idade, e meu pai morreu no ano passado; por isso minha tive que voltar, não estava em meus planos deixar Londres e voltar para Noruega, mas no fundo no fundo eu sabia que mais tarde isso teria que acontecer.
O motorista descarregou as malas em meu quarto enquanto eu abri as janelas da casa para tirar o cheiro de casa fechada por muito tempo.
– Srta deixei um compra feita, também pedi para faxineira dar uma organizada do jeito que a srta pediu , qualquer coisa estou às ordens para o que precisar.
– Vou ficar bem Largson, não se preocupe, qualquer coisa te aviso, pode ir com o carro, já é tarde e faz muito frio amanhã você traz para mim.
– Muito obrigada srta, amanhã eu venho dar um jeito no gramado e tirar umas caixas que era do finado seu pai do sótão.
–Ok, até amanhã então.
Fui até a cozinha, tinha uma porta meio escondida onde era a adega , abri e peguei uma garrafa qualquer , não havia o que comemorar; não havia razão para um vinho caro, peguei uma taça coloquei uma dose generosa do vinho branco, abri a bolsa e peguei o cigarro que tinha comprado no caminho do aeroporto até aqui.
Enquanto bebia me vinha na mente as lembranças que aquela casa trazia, eu minha me familia fomos muitos felizes ali, mas depois que a minha mãe morreu, sentia uma estranha em minha casa, e assim quando completei 15 anos fui morar em londres mesmo meu pai sendo totalmente contra.
Acordei as 6 da manhã, olheiras enormes, cabeça doendo, ainda no sofá fiz um esforço subumano para levantar,subi as escadas e fui praticamente me arrastando até o banheiro.
Abri as malas e tirei umas roupas para usa, não sou uma norueguesa típica; afinal meu pai era americano e minha mãe brasileira, sou morena clara, e quando falo para as pessoas que sou nórdica até riem de mim.
Sou morena, 1,67 de altura, cabelos negro na altura dos ombros, tenho uma pequena cicatriz na no canto superior esquerdo da boca de uma queda de bicicleta de quando eu tinha 7 anos de idade.
Depois de pronta, desci até a sala onde estava o armário de chaves da pequena coleção de carros do meu pai, uma paixão que ele tinha desde de garoto e particularmente eu compartilhava do mesmo gosto, ele sempre me levava para ver corridas de F1 pela Europa.
Escolhi a Range Rover evoque, peguei minha bolsa e um óculos de sol, apesar de estar nublado; para esconder a cara de ressaca. Passei em uma padaria ; precisava de um café forte para enfrentar o dia que me esperava, cheguei em um cafeteria que eu costumava ir quando criança, pedi um café e um pão típico daqui, escolhi um lugar bem no canto enquanto esperava meu pedido.
Peguei o celular e comecei olhar notícias na internet pelo celular, a cidade tinha crescido muito desde que me mudei.
***
Despertador toca as 6 da manhã, me levanto vou até o quarto das crianças.Tenho dois filhos, Aleksander de 6 anos e Daphini de 2 anos. Frutos de um casamento de 13 anos que acabou depois que eu descobri que meu marido me traía com a minha melhor amiga. Desde então eu que era uma típica dona de casa, me alistei para entrar na acadêmia de policia, passei e lá estou desde então; tenho uma carreira promissora. Estou muito satisfeita apesar de ficar muito tempo longe dos meus filhos.Dou um beijo de bom dia em casa um deles, tomo uma ducha demorada e vou fazer minha corrida matinal, coloquei os fones no ouvido –Bulletes do Archive no ultimo volume.Era assim que começava meus dias todos os dias.
Entrei na cafeteria e me deparei com uma mulher diferente, sentada em um canto entertida mexendo no celular.
– Quem é essa-Perguntei a dona no local que também era amiga da minha mãe.
– Herdeira da escola Delphin, é a primeira vez que eu vejo desde que o pai morre, ela foi embora ainda era adolescente.
Peguei meu café e continuei minha caminhada, a escola que ela é herdeira é a mesma que meu filho estude, tomara que ela não fique para ser diretota; não fui com a cara dela – celular tocou–mensagem de texto.
‘’Christien BJØRG comparecer ao seu batalhão em 1 hora’’.
Fim do capítulo
Vou tentar postar com frequência..
Aproveitem a leitura!
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Ciely Alves
Em: 02/06/2016
Olá, gostei do primeiro capítulo,adoro histórias que começam assim, acho que vai rolar muitas brigas entre essas duas...mas vamos ver o que vai acontecer nos próximos capítulos...sua história tem tudo pra ser muito boa.
Seja bem Vinda!!!
Beijos,até.
Resposta do autor em 02/06/2016:
Obrigada, vou postar sempre sim abraço querida :D
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line7
Em: 02/06/2016
Oi bem vinda linda😊 o capítulo já começou bem só pelo fato " não fui com a cara dela" amor e ódio , muita confusão, treta na certa... kkk..e que eu amooo..kkkkkk..e que é claro bem convidaditivo. Parabéns pela coragem, criatividade e talento, sucesso garantido😉.
Até logo linda😙
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