“A gratidao é uma forma singular de reconhecimento, e o reconhecimento é uma forma sincera de gratidao.” (Alan Vaszatte)

            - Acho que nós duas precisamos ter uma conversa não acha? – ela disse me olhando.

            - Já passou da hora! – respondi sem querer parecer grossa.  Ela sorriu concordando.

            - Antes tarde do que nunca né! – ela me olhou e eu sorri. – Como você está? – perguntou.

            - Estou bem e você? – devolvi a pergunta olhando eu seu rosto, Paty estava com uma feição leve, sorridente.

            - Estou ótima. Quer pedir e depois conversamos? – perguntou-me.

            - Pode ser. – respondi pegando o cardápio e escolhendo meus pratos. Pedi um combinado de sushis para mim e Paty pediu temaki de salmão com shimeji para ela e hot holl de salmão.

            - Vão beber alguma coisa? – o garçom perguntou.

            - Dividi uma H2O comigo? – perguntou olhando-me.

            - Pode ser. Uma H2O de limão e dois copos com gelo e limão por favor. – pedi ao rapaz.

            - Eu já trago senhorita – respondeu ele saindo de perto de nós.

            - Eu estive no escritório da Júlia ontem e manhã – ela começou a falar chamando minha atenção.

            - Ela me contou – respondi.

            - Que bom! – sorriu – certamente ela também te contou sobre o que falamos né? – perguntou.

            - Sim. – respondi.

            - Acho que eu não me expressei direito com você aquele dia no parque Flá – ela disse e eu permaneci prestando atenção em suas palavras. – Eu nunca quis dizer que queria Júlia presa a mim entende. – disse e eu balancei a cabeça confirmando. – O que eu vivi ao lado dela foi muito importante pra mim. Eu sempre soube que não era a favor de meu relacionamento com ela, eu só não sabia o motivo real da sua parte né! – disse e eu sorri contidamente, confirmando.

            - Não pense que eu  queria você longe dela só pra tê-la para mim Paty – eu disse. – Mas nós duas sabemos muito bem que você ainda amava a Ana. Você sempre amou ela!

            - Meu sentimento pela Júlia também foi real Flá. – defendeu-se.

            - Eu sei Paty... – o garçom trouxe nossas bebidas – Não estou dizendo que nunca houve sentimento, só estou dizendo que esse sentimento nunca foi amor, não como o que você sente pela Ana. E você sabe disso!

            - Eu sei – respondeu vencida.

            - Seu maior erro não foi ter iludido Júlia Paty – continuei e ela voltou a me olhar – Seu maior erro foi ter iludido a sí mesma. – completei. – Pelo menos na minha opinião né! Mas cada um pensa de uma forma.  

            - Eu sei que você está certa... – ela disse – Não concordo com tudo, mas na maior parte você tem razão. Eu me menti pra mim mesma por muito tempo.

            - É tão bom estar certa – eu disse com um sorriso convencido e fazendo-a sorrir também.

            - Você tem passado tempo demais ao lado da Ana sabia – disse bebendo um gole de seu refrigerante – Já tá ficando com as manias dela. Você era mais humilde antes.

            - Agora estou confiante de novo – disse rindo – Você sabe que Ana e eu juntas somos tipo Batman e Robin né.

            - Posso saber quem é quem? – perguntou.

            - Eu sou o Batman é claro né – respondi e ela gargalhou.

            - Pelo visto o aprendiz superou o mestre – disse me fazendo rir. Era sempre Ana quem fazia analogia a essas coisas.

            - Tivemos uma revisão intensiva na quarta a noite. – eu disse. – Ah proposito, ela me contou sobre a escolha da data. – disse e ela sorriu abertamente com a menção do casamento delas.

            - Estou tão feliz! – disse com os olhos brilhando – Fico imaginando o dia. Contando as horas, os minutos pra que finalmente nos casemos.

            - Fico muito feliz por vocês Paty. E sei que vocês serão muito felizes juntas. Vocês três! – disse juntando Valentina à elas.

            - Obrigada Flá. Você acompanhou melhor que ninguém tudo que sofri quando Ana partiu. Conhece nossa historia desde o começo, sabe dos nossos erros, do quanto nós duas nos magoamos e mesmo assim continuamos a nos amar. Mesmo quando eu não merecia você ficou ao meu lado. Nunca me deixou sozinha. Nem a mim nem a Vavá. – seus olhos lacrimejavam enquanto ela falava.

            - Somos amigas Paty. Mesmo que eu não concorde com suas decisões eu ainda estarei ao seu lado. – disse esticando minha mão através da mesa e segurando a dela num gesto carinhoso e sincero.

            - Eu sei – respondeu  me olhando – É por isso que pedi essa conversa hoje! – olhou-me profundamente – Por você ser essa amiga tão incrível, que não tem medo de jogar a verdade em minha cara quando eu fecho os olhos pra tudo, uma pessoa que eu sei que eu sempre poderei contar em todos os momentos, que eu sei que você é pessoa perfeita pra ser a minha madrinha de casamento! – disse me surpreendendo.

            - Madrinha? – eu disse ainda sem acreditar. – Espera você... tá falando sério? – perguntei.

            - Claro que é serio Flávia. – disse – Eu ficarei muito feliz se você aceitar. Você aceita? – perguntou.

            - Eu... aceito – disse sorrindo – É claro que eu aceito! – confirmei. Paty sorriu ainda mais e sua mão apertou a minha.

            - Posso dar um abraço na minha madrinha? – pediu e em precisei responder, apenas levantei-me da mesa assim como ela também o fez. Abraçamo-nos forte.

            - Obrigada! – eu disse – Pelo convite.

            - Obrigada pela amizade! – ela respondeu.  Afastamo-nos e voltamos a nos sentar. Logo em seguida nossos pedidos chegaram e começamos a almoçar.

            - Me diz uma coisa – disse a ela chamando sua atenção e ela balançou a cabeça – Ana já sabia que você ia me convidar pra ser madrinha?

            - Bom assim como você, ela descobriu isso mais cedo quando eu liguei pra ela.  – respondeu com um sorriso maroto – E ela adorou a ideia de ter a melhor amiga como madrinha de casamento. – disse me fazendo sorrir.

            - Imagino a cara que ela deve ter feito quando você disse a ela – peguei um sushi e levei-o até a boca mastigando devagar. 

            - Nossa fazia tanto tempo que eu não comia aqui – ela disse me acompanhando – Lembra quando foi a ultima vez que almoçamos juntas? – disse franzindo a testa, forçando as memorias. – Acho que foi antes da Ana Cecília voltar ao Brasil. – disse.

            - Tudo isso? – disse espantada. – Como pudemos nos afastar tanto assim? – perguntei mais pra mim mesma do que para ela.

            - Não importa mais. O importante agora é possamos recuperar esse tempo todo perdido.

            - Você tem razão! – eu disse.

            - E como está o namoro? Você e Júlia estão bem? – perguntou pegando mais um sushi e comendo-o.

            - Estamos muito bem. – sorri olhando-a - Indo devagar né. Nos vemos durante a semana, as vezes. Estamos nos abrindo mais uma para outra. Ela já demonstra mais carinho por mim sabe. Júlia é uma pessoa incrível. Ela é doce, atenciosa, ela tem um jeito espontâneo, apronta umas surpresas de vez em quando que me deixam totalmente encantada por ela.

            - Sim ela é muito especial... – respondeu sorrindo também – E vocês fazem um casal lindo!

            - Obrigada! – respondi corando ligeiramente. Era um pouco estranho estar ali, sentada ao lado de Paty e falando sobre a minha atual namorada, que na verdade era sua ex, mas ainda assim era muito bom.  Meu almoço com Paty foi regado a recordações dos nossos bons tempos, a planos para o futuro e a risadas agradáveis. 

            Estava em casa quando a campainha tocou. Imaginei que fosse Júlia já que o porteiro sempre liberava sua entrada sem me interfonar, mas assim que abri a porta dei de cara com minha ruiva com um sorriso largo. Patricia estava linda. Ela usava uma blusa de ombros caídos azul e calça jeans branca, sapatos no mesmo tom da blusa e os cabelos soltos caindo pelos ombros. Era a visão de um anjo. Do meu anjo. Sorri ao vê-la.

            - Você veio me levar pro paraíso? – disse a ela fazendo-a sorrir.

            - Bom isso depende de qual paraíso você quer ir? – respondeu com um olhar malicioso.

            - Ai amor. – disse sorrindo – Adoro quando você usa essa voz sexy. – puxei-a pelo braço para junto de mim.

            - Estava com saudades de você! – ela disse abraçando meu pescoço.

            - Eu já estava quase enlouquecendo sem você – respondi beijando sua boca, um beijo saudoso.

            - Tem lugar pra mim aqui? – disse apontando uma bolsa ao seu lado – Estou abandonada – disse fazendo uma carinha triste, comovente.

            - Sempre tem lugar pra você aqui – respondi - Vavá tá com o João? – perguntei enquanto entravamos no meu apartamento.

            - Não, ela ia dormir na Júlia hoje esqueceu? – franziu a testa.

            - Ah é verdade! – disse sentando-me no sofá e puxando Paty para sentar-se ao meu lado, abraçando-a – Quer dizer que tenho você só pra mim pelo final de semana todo?

            - Até domingo a noite – respondeu.

            - Que delicia saber disso! – eu disse – Como foi sua conversa com a Flá hoje? – perguntei.

            - Foi ótima. Eu a convidei para ser nossa madrinha. – disse me olhando – O que acha?

            - Se não fosse você teria sido eu – respondi sorrindo e ela sorriu junto.

            - Conversamos muito hoje. Foi tão bom. Fazia muito tempo que ela e eu não tínhamos um momento tão agradável assim. Ultimamente sempre que nos víamos era indiretas e acusações. Se bem que no caso da Flávia era diretas mesmo né? – disse me fazendo rir – Ela não tem uma travinha de segurança na língua né? – gargalhei ao ouvir ela dizer aquilo.

            - Tem razão amor – concordei – Flávia é sempre direta mesmo. Por isso nos demos bem desde o primeiro dia da faculdade.

            - Você e ela estavam tão bonitinhas naquele dia – disse passando as mãos pelos meus cabelos num carinho gostoso.

            - Bonitinha? – perguntei contrariada – Eu estava linda! Mesmo com tinta até nas orelhas eu ainda sou linda! – disse convencida.

            - A mais bela de todas! – ela confirmou. – Preciso de um banho!  - disse levantando-se.

            - Isso foi um convite? – perguntei levantando-me junto e seguindo-a.

            - Foi mais uma intimação! – respondeu virando o rosto para trás e sorrindo e me fazendo abrir um sorriso também. Bati continência, como os soldados fazem no exercito e ela sorriu.

            - Sempre pronta pra cumprir suas ordens! – respondi apressando-me e agarrando-a pelas costas e mordendo seu pescoço. Nossas blusas ficaram no chão da sala. As calças pelo corredor. E quando entramos debaixo do chuveiro, já nuas, nossos corpos se buscaram mutuamente.

            - Estava morrendo de saudades desse corpo gostoso – sussurrei em seu ouvido. A agua quente caia sobre nossos corpos relaxando-os. Minha boca deslizava devagar sobre seu pescoço enquanto Patricia sufocava seus gemidos mordendo meu ombro. Deslizei minhas mãos pelo corpo dela, descendo pelas costas até tocar sua bunda, a qual apertei com força trazendo seu corpo ainda mais de encontro ao meu. Forcei seu corpo encostando-a na parede fria, e ela gritou ao sentir a diferença de temperatura. Afundei minha língua em sua boca calando-a, fazendo nosso beijo aquecer seu corpo. Em segundos, suas mãos já exploravam minhas costas, arranhavam minha cintura, puxavam-me para ela.

            - Eu te amo tanto Cecília – pronunciou em meu ouvido me fazendo arrepiar. Seus olhos buscaram os meus, encarando-me séria, centrada. – Você é mulher da vida! – disse. Desci meus dedos até seu sex* ainda olhando-a e toquei-lhe com carinho, provocando-a. Ela gem*u rouco, baixo, e fechou os olhos por míseros segundos, e ao abri-los seus azuis estavam turvos, escuros de tesão. Deixei meus dedos brincarem com seu clit*ris, estimulando-a devagar, enquanto nossos olhos se mantinham ligados um ao outro. Ela segurava os gemidos, com dificuldade. Não queria dar o braço a torcer, não queria se render ao prazer. Travava comigo uma luta por controle, pelo controle de seu próprio corpo. Mas era claro que essa batalha seria minha.

            - Está gostoso amor? – sussurrei baixinho, com a voz provocante, olhando-a. Com as pontas dos dedos forcei a entrada de seu sex*, porém, sem penetra-la totalmente e ela gem*u mais forte dessa vez.

            - Uhum – resmungou apenas me dando um sorriso safado.

            - Não te ouvi direito – retruquei forçando novamente, dessa vez penetrando meu dedo todo nela de uma vez, pegando-a de surpresa.

            - Ohhh – soltou mais alto cravando as unhas em minhas costas com gosto, me fazendo morder a boca pela pequena dor que me causou. Patrícia enroscou os braços em volta do meu pescoço e levantou uma das pernas, oferecendo-se ainda mais para mim. Passei a penetra-la lentamente, minha boca desceu até seus seios, ch*pando-os com vontade, minha língua deslizava pelos bicos rosados e excitados, alternando-se entre um e outro. Subi minha boca devagar pelo seu corpo até chegar em seu ouvido novamente.

            - Diz pra mim amor – pedi mantendo o mesmo ritmo provocante nas penetrações – ta gostoso assim? – tornei a perguntar com malicia na voz. – Eu Quero ouvir sua voz – sussurrei.

            - Aiii amor – gem*u baixo – tá gostoso – disse suspirando. – Ahhhh – gem*u mais alto quando a penetrei com mais força.

            - Você me deixa louca quando gem* assim! – disse buscando seus olhos. Minha boca sugou a sua com vontade sem interromper o contato de meus dedos, que deslizavam cada vez mais rápido dentro dela. – Gem* pra mim, gem*! Quero te ouvir gem*r enquanto goz* nos meus dedos.

            Mantive esse jogo por um longo tempo, controlando o ritmo, a profundidade que meus dedos a penetravam. Uma tortura extasiante que fazia meu sex* pulsão de tesão por senti-la tão excitada, tão entregue ao meu comando. Patrícia deslizava sua boca em meu pescoço, descia a língua por minha pele para em seguida buscar minha boca em beijos volupiosos, que me tiravam toda e qualquer razão. Enquanto sua perna se mantinha presa em minha cintura, eu esfregava meu sex* na perna que ela usava como apoio, deixando-a ainda mais excitada.

            - Você me deixa louca de tesão! – disse ofegando em sua boca. Eu sentia meu corpo pegar fogo, minha sanidade esvair-se. Tudo que queria era me deliciar com o corpo dela, com o prazer que seus toques despertavam em mim. – Goz* comigo! – pedi já sentindo meu tesão sair do controle. Eu aumentava cada vez mais a pressão de meus movimentos nela, meu sex* já estava encharcado de tanto prazer e minhas estocadas nela seguiam o mesmo ritmo do movimento do meu quadril. Sempre mais forte e mais fundo.

            O prazer dela veio segundos antes do meu, que perdi o controle assim que senti seu corpo tremer em meus braços e sua boca soltar um gemido prazeroso e excitante, me levando a loucura. Nossas bocas se buscaram e senti seu corpo perder a força, assim como o meu dava sinais de começar a relaxar. Retirei meus dedos de dentro dela e envolvi meu braços em sua cintura apertando-a junto de meu corpo. Patricia desceu sua perna apoiando-a no chão, sua respiração estava acelerada, assim como a minha, e eu pude sentir seus batimentos cardíacos quando seu peito se juntou ao meu. Eu sabia que aquele coração batia por mim assim como o meu batia por ela, apenas por ela.

            - Achei que... íamos... tomar banho – ela disse com a voz entrecortada, tomando folego.

            - Banho de língua não conta como banho? – perguntei sorrindo. – Os gatinhos tomam banho assim!

            - E você é gatinha agora? – sorriu pousando seu queixo em meu pescoço. Puxei seu corpo para debaixo da agua molhando nossos cabelos.

            - Se você prometer que vai me deixar deitar no seu colo e fazer carinho na minha barriga eu posso ser uma gatinha bem amorosa! – respondi fazendo-a rir.

            - Você é tão manhosa amor! – ela disse com um olhar doce. Pegou o sabonete liquido que estava ao lado dela e despejou sobre suas mãos. – Deixa eu ensaboar suas costas gatinha! – disse virando meu corpo e me empurrando pra fora da agua. Suas mãos começaram a deslizar pelas minhas costas, e ao mesmo tempo em que esfregava o sabonete fazendo espuma, ela pressionava levemente a mão em minhas costas, massageando-a.

            - Isso é tão gostoso! – eu disse suspirando e baixando meus pescoço.

            - Tem um nódulo de tensão em você amor – disse ao apertar uma área do meu pescoço que estava bastante dolorida.

            - To trabalhando num book de fotos da minha viagem à Africa e isso está me esgotando um pouco. To precisando relaxar mais – respondi naturalmente.

            - Devia ter dito antes amor – Paty respondeu puxando meu corpo para debaixo da agua, elas deslizava suas mãos com a agua que escorria, retirando toda a espuma de minhas costas. Senti sua boca deslizar em meu pescoço e sua mão envolveu minha barriga. O corpo dela conduziu o meu de volta para a parede onde apoiei minhas mãos, e com a mão que estava livre ela desligou o chuveiro. – Posso te deixar mais relaxada – sua voz soou extremamente sensual. 

            Suas mãos subiram em direção aos meus seios, tocando-os com propriedade, com desejo. Sua boca mantinha-se em meu pescoço, alternando entre beijos e mordidas. Ora, por vezes, sua língua deslizava pela linha da minha coluna me causando arrepios no corpo todo. Suas mãos desceram pela minha barriga devagar, passaram pela cintura e deslizaram até parte interna das minhas coxas, arranhando-as, me fazendo gem*r com seu toque. Ela subiu uma das mãos enroscando-a em meus cabelos molhados, virando meu pescoço para ela, me fazendo olhar em seus olhos. 

            - Afasta as pernas pra mim! – disse autoritária, mas sedutora. Colou a boca em meu ouvido suspirando deliciosamente – Minha vez de te comer gostoso loirinha! – disse passando sua mão sobre meu sex* e pressionando meu clit*ris com seus dedos, me deixando excitada. Sua mão que estava em meu cabelo deslizou até meus seios, massageando-os, enquanto ela permanecia deslizando a outra mão sobre o meu sex*. Seus dedos faziam movimentos circulares em meu clit*ris e seu quadril pressionava seu sex* em minha bunda. Eu rebol*va levemente em seus dedos, sentindo sua respiração quente e ofegante em meu pescoço.

            - Aii amor... – eu disse mordendo meu próprio braço pelo prazer que ela me causava – eu quero sentir você! – pedi sem me conter mais – Quero te sentir dentro de mim!

            - Muito? – ela perguntou provocando-me. Seus dedos ameaçaram me penetrar mas ela não o fez.

            - Você ta me enlouquecendo Patricia... – disse quase sem folego.

            - Vou te enlouquecer ainda mais – sua boca deslizou por toda as minhas costas parando na curva da minha bunda, onde ela deu uma mordida. Ajoelhou-se e voltou a colar a boca sobre minha bunda, deslizando sua língua por ela. Meu corpo parecia que iria entrar em colapso de tanto prazer que eu sentia, e isso piorou ainda mais quando sua língua deslizou devagar sobre a entrada do meu sex*. Senti sua língua quente penetrar-me fundo me fazendo apoiar a testa no azulejo frio, e inclinar mais ainda meu corpo em direção a boca dela.

            - Ohhh que delicia! – disse alto apertando os punhos de prazer. Seus dedos que antes estimulavam meu clit*ris deslizaram até onde sua boca se deliciava com meu gosto, e sem aviso ela penetrou dois dedos numa lentidão torturante. – Forte! Eu quero mais forte amor! – pedi para que ela aumentasse a força das estocadas, sendo prontamente atendida por ela.

Eu gemia cada vez mais alto, mais descontrolada. Meu tesão alcançava níveis altíssimos quando Patricia tomou uma atitude ainda mais ousada. Sua boca passou a explorar minha bunda, mordendo-a, deslizando a língua por ela, até tocar minha outra parte intima, fazendo meu corpo estremecer de prazer. Ela permanecia ali, ajoelhada, com sua boca alternando entre lambidas e ch*padas e seus dedos me penetrando sem cessar. Eu sempre gostei de prolongar meu orgasmo ao máximo, mas naquele momento foi impossível controlar qualquer reação do meu corpo. E quando um grito alto saiu de minha boca e os espasmos fizeram meu corpo estremecer, Paty retirou os dedos apressadamente, e voltou penetrar sua língua em mim, ch*pando-me com força, sugando o prazer que havia me dado, enquanto eu, literalmente, me encontrava nas estrelas. Quando todo meu liquido já havia se esgotado, e meu corpo já voltava a ter forças pra se manter de pé, minha ruivinha voltou a levantar-se virando-me para ela.

- Você é uma loucura de mulher!– ela disse buscando minha boca para um beijo ardente.

- Te amo! – disse ao afastar-me dela, olhando em seus olhos.

- Eu te amo mais! – ela completou, sorrindo.

Nossa noite não acabou ali. Depois do banho, e este realmente aconteceu, Patricia e eu fomos para o quarto onde nos amamos por mais vezes. Nosso sábado não foi muito diferente. Não saímos de seu apartamento e nossas caminhadas se resumiam a ir até a cozinha preparar algo para comer e voltar para a cama, onde gastávamos nossas energias de muitas maneiras. Todas elas muito prazerosas. No domingo acordamos cedo. Fomos caminhar no parque de manhã e depois de almoçar comigo minha ruivinha achou melhor ir pra casa dela, pois Júlia poderia aparecer por lá a qualquer momento para deixar a nossa pequena. Ela me convidou para dormir com ela, mas como eu tinha que terminar um trabalho achei melhor ficar ali, para não perder o prazo. No dia seguinte eu teria que ir cedo ate a casa de minha mãe, pois precisava ter uma conversa com ela, sobre o jantar de noivado que eu gostaria de fazer.

Nos despedimos demoradamente. Era terrível ter que vê-la partir. Era pior ainda ter que ficar quando minha vontade era ir junto com ela.

- Chega logo dia 07! – disse baixinho quando a porta do elevador se fechou, levando com ele o amor da minha vida.

Fim do capítulo