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Na escola por Lucy in the Sky1

Ver comentários: 2

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Palavras: 2030
Acessos: 3354   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Que tal uma música trilha sonora para este capítulo??

Remedy, da Adele.

 

letra: I remember all of the things that I thought I wanted to be

So desperate to find a way out of my world and finally breathe

Right before my eyes I saw, my heart it came to life

This ain't easy, it's not meant to be

Every story has its scars

 

But when the pain cuts you deep

When the night keeps you from sleeping

Just look and you will see

That I will be your remedy

When the world seems so cruel

And your heart makes you feel like a fool

I promise you will see

That I will be, I will be your remedy

Oh, oh

 

No river is too wide or too deep for me to swim to you

Come whenever I'll be the shelter that won't let the rain come through

Your love, it is my truth

And I will always love you

Love you, love you

 

But when the pain cuts you deep

When the night keeps you from sleeping

Just look and you will see

That I will be your remedy

When the world seems so cruel

And your heart makes you feel like a fool

I promise you will see

That I will be, I will be your remedy

Oh, oh

 

link da musica com tradução: https://www.youtube.com/watch?v=8YczpLU2l28

Capítulo 8 - Conhecendo melhor

Nós pegamos a garrafa e fomos pra sala. Ela sentou em um sofá e eu me sentei de frente pra ela. Ela abriu o vinho com uma habilidade incrível. Não conseguia tirar meus olhos daquelas mãos habilidosas. Ela então me serviu, se serviu, e comentou:

                - Vamos conversar então.

                - Vamos. Mas antes podemos brindar?

                - Claro, Renata. Ao  que você quer brindar?

                - A essa noite! - mas minha vontade era brindar ao orgasmo que eu acabara de ter, depois de muito tempo!

                Ela sorriu, piscou pra mim, tocou sua taça em minha taça, e tomou um gole demoradamente, de olhos fechados. Fiz o mesmo. O clima era envolvente.

                - A essa noite!

                - Obrigada por ter ficado!

                - Ai, não Renata! Não comece com esse papo de desculpa de novo! Parece que você pede desculpa por existir! Deixa disso mulher! Você não precisa agradecer nada! Aprenda uma coisa sobre mim, eu só faço o que eu quero. Eu não faço que não seja minha vontade. Se fiquei, foi porque eu quis!

                - Tudo bem, Helena, mas você também tem que parar de me pedir desculpa pelos beijos....

                Ela sorriu tímida.

                - Trato feito então.

                - Você não precisa me pedir desculpas por uma coisa que eu gostei tanto.

                Do sorriso tímido ela passou pra um sorriso de satisfação. E depois me disse:

                - Gostou mesmo?

                - Eu adorei. Eu queria ter palavras pra poder te explicar, mas eu não consigo. Tudo isso aliado ao fato de você ser mulher - eu disse isso num sussurro, como se quisesse evitar que meus filhos ouvissem - torna as coisas mais surpreendentes pra mim... tudo isso é maior do que eu, entende? Estou numa bolha e com medo que ela estoure.

                Ela me olhava com ternura. Eu me sentia bem com aquele olhar. Eu me sentia bem conversando com ela.

                - Nunca me passou pela cabeça ficar com uma mulher, beijar uma mulher, e sentir tudo o que eu estou sentindo agora... será que você consegue entender?

                - Renata, linda... eu consigo entender porque to sentindo o mesmo que você...

                - Eu sei, Helena, mas você já teve outras mulheres... eu não! É possível isso com quase 40 anos?

                Ela riu gostoso, talvez da minha inocência, e me disse:

                - Essas coisas não têm uma regra, Renata. São coisas do coração, que podem acontecer com qualquer um, a qualquer momento...

                - Como foi com você? A primeira vez que você sentiu isso por outra mulher?

                Nessa hora eu me transformava numa aluna atenta às aulas da professora Helena. Ela pacientemente me disse:

                - Olha, Renata, isso, que eu estou sentindo agora, essa novidade intensa, essa vontade do desconhecido, só senti por você - dessa vez quem sorriu satisfeita fui eu - talvez pelo fato de estar tanto tempo sem conhecer gente nova, ou pelo fato de estar saindo de um relacionamento onde fui traída, ou pelo fato de você ser hétero, ser mãe, ser minha colega de trabalho... pelo fato de você roubar minhas noites de sono, desde o primeiro dia que te vi, então, o que to sentindo agora é inédito...

                - Então quer dizer que andei roubando suas noites de sono?

                - Todas, desde aquele primeiro dia de aula. Quando eu te vi, foi impressionante, eu senti alguma coisa de diferente. Nunca fui dessas de acreditar em destino, mas, por algum motivo, eu senti que tava no meu destino de conhecer. Fique intrigada com aquela mulher bonita e tão calada, meio tímida, deslocada, mas ao mesmo tempo com vontade de aprender. Foi isso que me chamou a atenção sobre você. Parecia uma menininha no primeiro dia de aula, mas depois, no momento seguinte já era a professora!

                - Nossa... isso é forte... porque eu também. Eu te vi, e um imã me atraiu pra você. Nem que fosse pra te olhar, e depois que falei com você... as coisas se tornaram mais claras. E eu voltei à adolescência...

                - Por que?

                - Porque pareço uma boba pensando em você, sentindo frio na barriga quando ouço sua voz... e quando você me toca então.... você me faz sentir e fazer coisas que nunca fiz na minha vida. Por exemplo, nunca tive uma conversa franca dessas com o Arthur...

                - Isso é coisa de mulher, Renata... essa intimidade - bem vinda ao mundo sapatônico! - disse isso e gargalhou alto.

                - Não! Isso é uma coisa que to sentindo por você!

                Já sob o efeito da segunda taça de vinho, ela me disse, com cara de desejo, semi-cerrando os olhos:

                - Eu to morrendo de vontade de te beijar!

                Quase cai das pernas, mas fui obrigada a resistir:

                - Não me fala isso... a gente não pode aqui...

                Ela continuou:

                - To morrendo de vontade de sentar do seu lado, colocar minhas mãos na sua nuca, enlaçar seus cabelos com meus dedos...

                Fechei meus olhos e me concentrei na voz dela:

                - To louca pra beijar seu pescoço, bem devagar... até chegar na sua boca, de mansinho... passar minha língua nos seus lábios...sentir seu hálito quente na minha boca... estou louca pra tirar sua roupa e sentir a sua pele tocando na minha... Estou louca pra beijar seu corpo inteiro sem pressa de acabar, sentindo seu cheiro...

                Quem já estava louca era eu! Mais um pouco eu pularia no pescoço dela ali na sala mesmo, só não fiz isso porque Julia  apareceu no quarto a caminho da cozinha, pra tomar água. Nós duas sentimos o balde de água fria. Ela sorriu pra mim com aquela carinha que eu estava aprendendo a adorar, e eu disse:

                - Você é muito má!

                - Você que é! Trate de inventar um assunto pra me tirar desse estado!

                Eu ri alto, e Julia, que voltava para o quarto, parou e disse:

                - O que vocês tanto riem, hein?

                - É a Helena, filha... que fica falando essas coisas engraçadas!

                - Vocês duas.... acho que já exageraram no vinho!

                - Você tem razão, Julia. Vou buscar uma água fria pra gente, porque Helena tem que dirigir.

                Sai daquela saia justa e fui pra cozinha buscar água fria, literalmente. Quando entreguei pra Helena, ela sorriu:

                - Pensei que você estivesse brincando!

                - É  sério, Helena. Você vai dirigir mais tarde... fico preocupada!

                - Você é muito preocupada! Mas vou aceitar a água fria... a segunda da noite!

                Ela tomou o copo de uma vez e disse, mudando de assunto:

                - Você me perguntou como foi a primeira vez que eu senti isso, né? E eu te disse que "isso" era a primeira vez agora, mas posso te dizer como foi que descobri que gostava mais das meninas do que dos meninos...

                - Era bem isso que eu queria saber, professora!

                - Tudo bem,  dona Renata... na verdade, não aconteceu assim, claramente, tipo, acordei "sapatão"! Não... foi uma sequencia de fatos... Eu era de uma turma enorme de meninas, todas lindas, eu não era a mais feia, mas também não era a mais bonita, mas mesmo não sendo a mais feia, nunca tinha meninos interessados por mim. E nem eu por eles. A verdade é que ficava com alguns de vez em quando, mas, nunca me interessava de verdade. A coisa não fluía, entende? Não fluía com eles. Mas, eu tinha que me sentir igual, então acabava ficando com eles. E aí eu só queria que tudo acabasse logo. No fundo tinha inveja das minhas amigas que se apaixonavam loucamente, e eu, nada. Até que comecei a perceber que deveria haver algo de diferente comigo... E no cursinho, conheci uma menina que todo mundo falava que era lésbica. Me encantei com ela, com o jeito de ser dela, e nós acabamos ficando, e foi tudo lindo! Pelo menos pra mim, né? Cai de amores por ela... e cheguei a conclusão que estava sentindo por ela o que minhas amigas sentiam pelos namoradinhos... mas isso não durou muito tempo. Essa menina era a maior pegadora, e logo perdeu o interesse em mim, uma sapa enrustida que tinha vergonha de sair com ela junto com as amigas...

                Continuei olhando pra ela esperando que ela continuasse:

                - Depois disso, comecei a me antenar com lugares gays, e ia no maior sacrifício, na maior operação de guerra pra ninguém desconfiar, e conheci algumas mulheres, tive minha primeira namorada, minha primeira relação sexual com uma mulher, depois, entrei na faculdade, conheci a Milena e decidi que não queria esconder mais nada de ninguém: contei pra todo mundo, amigos, família, colegas... e o fim da história você já sabe...

                - Uau... to vendo muito de mim nessa história aí. A história começa a ficar diferente quando eu engravidei do Artur... será que sempre fui lésbica?

                Ela riu baixinho, talvez pra não chamar a atenção da Julia:

                - Meu anjo - preciso dizer que me derreti todinha quando ela me chamou assim? Nunca ninguém tinha me chamado assim, e se eu tinha alguma duvida de que tava apaixonada por ela, essa duvida cessou nesse instante - não se preocupe com isso, com o que você é, ou o que você foi... se preocupe com o que você sente. Isso que te define!

                Olhei pra ela na esperança de que ela lesse o que eu estava sentindo, e disse:

                - Eu sei... mas é que é tão diferente...

                - Vá com calma, Renata... talvez você esteja confusa... é tudo novo pra você. Não quero que você se decepcione. - não gostei disso que ela me disse, mas ela tinha razão, era muito cedo pra qualquer afirmação, era preciso ser pé no chão.

                - Tudo bem... vou guardar meus pensamentos pra mim então!

                Ela sorriu maternalmente pra mim:

                - Hum... vejo que temos uma cabeça dura aqui! Só to te dizendo pra você pensar bem, pensar em tudo que está acontecendo e no que você está sentindo...

                - Tudo bem, professora. Vou te ouvir então!

                - Além de cabeça dura, é irônica também! Além de ex-hetero e com o bônus de ter 2 filhos!

                Resolvi entrar na brincadeira:

                - Fala a verdade que eu não sou tudo que você pediu a Deus!

                Caímos na risada, nos controlando pra não fazer barulho:

                - Eu tenho a impressão que você é um pouco mais do que eu pedi a Deus, Renata...

                Socorro! Como faço pra agarrar essa mulher agora, aqui na sala com meus 2 filhos no quarto? Não posso... não podia... mas ouvir aquilo me fazia um bem danado...

                - Fico feliz em saber disso. - sorri satisfeita.

                -  E não precisa ficar se achando não, viu! - ela sorriu, disse isso e se levantou - agora tenho que ir embora realmente... está tarde e não quero acordar seus filhos...

                Fiquei triste, mas sabia que ela tinha razão.

                - Eu ficaria a noite inteira conversando com você, Helena.

                - Eu sei, eu também, mas tenho que ir. Teremos outras oportunidades.

                - Vou esperar ansiosamente.

                - Pode esperar.

                Ela se dirigiu até a porta e eu a acompanhei. Ela parou bem na minha frente e eu a abracei. Ela retribuiu, com um abraço envolvente, forte, nossos corpos estavam colados, das coxas até nossos seios... parecia que uma corrente elétrica passava de um corpo pra outro. Ela disse no meu ouvido:

                - Faz de conta que estou te dando aquele beijo que sua filha não me deixou terminar de descrever...

                Retribui no ouvido dela:

                - Assim você me mata de vontade...

                Ela me beijou no rosto, bem pertinho da minha boca, me disse tchau, abriu a porta e saiu. Eu fiquei estática, sentindo o cheiro dela nos meus cabelos. Só consegui dizer:

                - Mande uma mensagem quando chegar.

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Bom, meninas, é isso aí. Mais um capítulo, reformulado da versão original. Espero que gostem. E que curtam a música tb!


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Comentários para 8 - Capítulo 8 - Conhecendo melhor:
patty-321
patty-321

Em: 31/05/2016

Tá lindo. Vá sem pressa, desse jeito é mais gostoso. Gosto de estória com mulheres maduras. Bjs

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rhina
rhina

Em: 31/05/2016

Oi Lucy. 

Como estais. 

Um passo de cada vez. Um lindo começo. Fica tão romântico. 

Que intenso aquele momento em que a Helena praticamente fez sexo com a Renata usando as palavras. 

Demais. Linda. 

Beijos. 

Até. 

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