Vivendo o Amor por dyh_c
Capítulo 8: Sorriso de Namorada
Acordei com beijos em meu pescoço e uma dor incômoda sobre minha coxa, era o joelho de Sabrina, ela subiu beijando meu pescoço, rosto e chegou a minha boca.
-- Minha coxa está doendo! -- falei.
-- Só a coxa?
-- Não entendi!
-- Abre os olhos! -- falou sensualmente.
Abri, ela estava nua sobre mim quase em posição de quatro, com sorriso lindo. Quando puxei minha mão para tocar seu corpo, enfim, entendi.
Ela simplesmente tinha me algemado, meus braços estavam presos em duas algemas nos apoios da cama, agora saia para quer servia aquilo, parecia uns canos nas quinas da cama, o bom que se levantasse a algema estaria solta, mas iria ver onde até Sabrina me levaria.
-- Então gostou da surpresa? Acha que esqueci da minha parte da negociação? -- mordeu o lóbulo da minha orelha.
-- Gostei... Mas pensei que estaria acabadinha... -- provoquei.
-- Vamos ver se estou...
Desceu beijando meu corpo, sua saliva me deixa ainda mais com vontade, ela descia lentamente, provando, me olhando, queria ver meu desespero. Chegou ao meu sex* e passou a língua, foi aprofundando o contado, aumentando o ritmo com sua língua deliciosa. Ela começou a auxiliar com os dedos e imprimido um vai e vem, não sabia em mais o que estava dizendo, nem onde estava, apenas fechei meus olhos e deixei o orgasmos vir forte.
-- Pareci cansada? -- subiu até chegar em minha boca, senti meu gosto e me deu uma vontade de sentir o dela.
-- Não, tanto que quer mais.
-- Quero mesmo, mas antes... -- levantou-se da cama -- Pedi um café para nós.
-- Estou com fome mesmo, me ajuda aqui! -- pedi.
Ela ajudou a tirar as algemas e sentei em uma das duas cadeiras que havia ali com uma mesa pequena posta.
-- Caprichou, hein?!
-- Pois é! A ocasião merece -- piscou -- Combinamos que quem se apaixonasse primeiro pedia em namoro, você quer namorar comigo? -- ela sorriu -- Só não deu tempo comprar as alianças.
-- Claro que quero! -- fui beija-la, o clima deu uma esquentada, mas resolvi parar para tomar café.
Tomamos o café da manhã conversando, quando vi a hora, me assustei.
-- Sabrina, temos o almoço com nossas mães.
-- Tinha esquecido -- colocou um pedaço de pera em minha boca.
-- Temos que ir, infelizmente!
-- Ah! Mas tem continuação, né?
-- Claro, podemos ir em uma sex shop depois, o que acha?
-- Acho digno, pois quero minha parte do negócio.
-- Linda, não irei fugir! -- foi minha vez de colocar um pedaço de pera na boca dela -- Vamos tomar banho?
-- Melhor você ir primeiro.
Tomei banho e vesti a roupa do casamento, Sabrina foi em seguida.
Fiquei olhando o quarto se tinha algo nosso, mas não tinha, as coisas que havíamos usado eram do Motel.
-- Pronto!
Sabrina saiu com aquele vestido vermelho escuro linda! Cabelo molhados, descalça, andar sexy...
-- Vem cá! -- a puxei quando ela passou por mim, estava indo pegar as sandálias.
Encostei minha boca na dela, já invadindo com minha língua, sugando, passeando minhas mãos naquele corpo.
-- Assim não vamos sair daqui hoje -- ela afastou-se apenas para me olhar.
-- Por que você é tão irresistível?
-- Sou? Talvez seja apenas seus olhos.
-- Não mesmo, seu olhar, sua fala, seu jeito de andar, seu corpo, tudo se transforma em conjunto de que não consigo desvencilhar da minha cabeça.
-- Ficarei mais feliz quando isso tudo você sentir no coração.
-- Eu sinto! Só não é ainda como queremos, mas será inevitável transforma-se em amor.
A reposta dela venho em forma de beijo, era sempre doce, sabia como havia sido minha vida nos últimos tempos e tentava não me cobrar. Ela afastou-se para pegar as sandálias e saímos para a garagem.
Entramos no carro, olhei meu celular e vi um monte de massagens, de: Flá, Lu, Sandra, minha mãe e Cíntia.
-- O pessoal devem ter pirados, falei para Flá que iriamos para o apê e nem fomos lá, ele deve ter enlouquecido todos, conheço aquele ser!
-- Nossa!
-- Liga para ela e diz que estamos vivas! -- ri, já saia com o carro para passar na guarita e pagar.
Sabrina pegou o celular e ligou.
-- Não é Aux, sou eu!
--
-- Estamos bem!
--
-- Sim, estamos saindo do Motel.
--
-- Desculpe, na próxima avisamos! Beijos!
Ela desligou, e eu já dirigia a caminho da cama da minha mãe.
-- Você se livrou dessa! -- Sabrina falou.
-- Livrei nada, depois ela vai falar um monte ainda.
-- Acredito, vou ligar para minha irmã.
-- Bom mesmo, avisa e procura saber se elas já saíram para almoçar, tá?
-- Farei isso.
Sabrina também ouviu um monte da irmã.
-- Sandra foi mal, mas também a culpa não foi nossa, Flá que ligou sem necessidade.
--
-- Ok, vocês já saíram para almoçar?
--
-- Certo, vamos passar em casa, tomar banho e iremos.
--
-- Sandra, estávamos saindo de um Motel, satisfeita?
--
-- Tchau, Sandra! -- desligou.
-- Esse povo é muito curioso, agora todo mundo sabe! -- falou com cansaço.
-- Acho que devemos tomar mais cuidado com Flá e Sandra, as duas juntas não daremos conta.
-- Nem me fale, vamos levar bronca de todas só porque fomos um lugar e dissemos que iríamos a outro, somos adultas!
-- Concordo com você, mas também entendo elas.
-- Tentarei ter paciência, vou tomar outro banho e trocar de roupa, você me espera né?
-- Claro!
Já chegávamos na casa de nossas mães.
Fui ao meu quarto e Sabrina ao dela, tomei banho rápido e me vestir, depois fui para a sala esperá-la.
Sabrina desceu vestida com um vestidinho colorido e sandálias rasteiras depois de meia-hora, seu bumbum ficava ainda mais evidente.
-- Vamos? -- colocou os braços em meu pescoço e beijou-me.
-- Acho que devemos ficar -- falei mordendo seu lábio inferior.
-- Então devemos ir agora mesmo! -- ela disse sorrindo em minha boca.
Resolvemos sair mesmo, o clima de sedução estava alto e não era o que deveríamos fazer naquela hora.
O trânsito estava tranquilo, mas Sabrina puxou um assunto que me interessou.
-- Irei contar a elas que quero vir morar com você.
-- Tem certeza, já tomou mesmo essa decisão?
-- Tenho, você me quer?
-- Claro, Sabrina!
-- Como não as virei tão cedo, quero comunicar pessoalmente -- alisou minha mão rapidamente.
-- Certo, eu te apoio.
Paramos o assunto porque chegamos ao restaurante.
Nem sentamos e já ouvíamos piadas.
-- Amor, quando chegarmos da lua de mel vamos a um Motel? -- Cintia, falava olhando para mim.
-- Claro, meu bem! Filha, aposto que você tem algum bem bacana para nos propor -- era mamãe.
Olhei para Sabrina, ainda dava tempo de sair dali, porque nem tinha sentando.
-- Noivas, deixem elas sentarem, tenho certeza que minha cunhada tem uma cartela com Motéis dessa cidade, e ainda desculpas para dar e não avisar -- Sandra me olhava.
-- Gente! -- resolvi me sentar -- Foi apenas mudanças de planos, na próxima avisamos e chamamos vocês! -- pisquei para minha sogra -- Claro que ficaremos em quarto separados! -- deixei claro e elas sorriram.
-- Pois vou cobrar! -- não esperar a resposta, mas iria cumprir.
-- Aí, quero Motel também! -- Sandra, falou com voz mais intensa.
-- Para quê? Só se dor para se masturbar! -- Sabrina provou a irmã.
-- Acho melhor mudarmos o assunto né? -- tentei -- Estamos em restaurante e essa conversa não tem nada de light para o horário.
-- Verdade cunhada! -- concordou inicialmente -- Mas me mate a curiosidade, era temático? -- não tinha jeito mesmo.
-- Não Sandra, era uma suíte.
-- Completa! -- a curiosidade não tinha fim.
-- Sim, com hidro, pole, fantasias, objetos... -- soltei e Sabrina quase implorava para eu não contar mais, ela ficou tímida, até ri com sua expressão, mas não resisti a curiosidade de Sandra.
-- Para! Que máximo! -- bateu palmas.
-- Máximo é a sem-vergonhice dessa minha filha! Olhe Cíntia não tenho nada haver com essa parte dela.
-- Não se preocupe meu amor, nossos filhos sempre são mais evoluídos -- rimos.
-- Eu preciso contar uma coisa super séria! -- Sabrina aproveitou a oportunidade, me olhou -- Estamos namorando e vou vir morar com Aux!
-- Como assim? -- Cíntia perguntou.
-- Meninas não é muito cedo? -- mamãe falou.
-- Meus deus! Já vou ser deixada de lado Sabrina? -- dessa vez era Sandra.
-- Gente calma, estamos querendo morar juntas, bem, eu já queria vir morar aqui perto da minha mãe e agora tenho mais um motivo -- segurou minha mão sobre a mesa.
-- Filha você acabou de separar, não sou contra claro, mas não preferem pensar mais?
-- Não mãe, não tenho mais o que pensar -- sorri dando segurança a ela.
-- Você já são adultas e se decidam -- Cíntia falou.
-- Eu apoio também, apesar de não ter minha irmã ao meu lado todo dia, vou morrer de saudade!
-- Só vir morar aqui também -- Sabrina rebateu.
-- Depois virei sim, mas e aí? Já pensaram como será?
-- Sim, vou resolver minhas coisas lá e venho correndo para Aux -- confessou com os olhinhos brilhando.
-- Só espero que não passe todos os seus paciente para mim.
-- Todos não, só a metade, o restante ficará com papai.
Depois de tanta conversa almoçamos, a decisão de Sabrina estava feita e iria apoiá-la. Votamos para casa, pois mamãe e Cíntia iriam pegar as malas para irem ao aeroporto.
Já em casa, Sabrina subiu para o quarto com sua mãe e a minha me puxou de lado, talvez eram o mesmo assunto.
-- Espero que esteja sabendo o que esta fazendo, um casamento sobre outro não resolve nada na sua vida.
-- Mãe eu gosto da Sabrina, sabe que não tomo decisões precipitadas.
-- Eu sei que gosta dela filha, mas casar você sabe que é diferente, terá responsabilidade sobre ela, ainda mais quando ela vai mudar a vida toda para morar com você -- não falei nada -- Mas você sabe que te apoio -- abraçou-me.
-- Isso é importante para mim -- falei durante o abraço.
-- Eu sei, quando voltarmos conversaremos melhor.
-- Boa viagem! Aproveite!
-- Aproveitarei com certeza, e você cuide das duas até elas irem e se Sabrina voltar antes de mim também -- riu -- A propósito, sua namorada é linda! -- piscou.
-- Pode deixar que cuidarei, a loira é linda demais mesmo!
Ela me abraçou e ficamos um tempo assim.
-- Acho que não vou subir agora, Cíntia deve estar conversando com Sabrina.
-- Então senta aqui e me conta como foi a noite de núpcias -- brinquei.
-- Foi ótima, mas acho que o Motel deve ter sido bem mais criativo.
-- Até a senhora me zuando?
-- Flá me ligou, eu sabia que você deveria ter mudado de ideia, falei para ela, mas ela ligou para todo mundo, escandalosa como sempre.
-- Ela não tem jeito, e senhora atendeu o celular no meio da noite de núpcias?
-- Quando se tem filhos, sempre devemos deixar ligado.
-- Amor vamos? -- Cíntia descia -- Já está na nossa hora de irmos!
-- Já iria subir mesmo!
-- Mãe, não quer mesmo que eu vá deixá-las?
-- Não filha, nesse horário dar parar irmos e deixar o carro no estacionamento, não se preocupe.
Ajudei-as com as malas, e nos despedimos.
Sabrina chorou já de saudades da mãe, elas saíram.
-- Acho que devemos conversar, linda! -- falei para Sabrina.
-- Sim, vamos lá para meu quarto -- ela chamou.
-- Obrigado as duas! Estava querendo ficar um pouco só mesmo, para refletir minha vida que anda tão agitada! -- Sandra ironizou.
-- Sandra faz o jantar que é bem melhor! -- Sabrina falava enquanto subia os degraus.
-- Nem pensar, vamos sair para jantar, não demorem! -- ouvir ela falar antes de entramos.
Fim do capítulo
Olá, meninas!
Está ficando mais sério o romance delas *-*!
Essa semana viajarei a trabalho para Fortaleza-CE, então se eu não conseguir postar durante a semana, postarei no domingo.
Boa semana! Bjss!!
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 29/05/2016
Olha que as coisas estão séria entre Aux e Sabrina até morar juntas já está no plano.
Flávia deve ter revirado a cidade, pessoas a procura da Auxiliadora, atrapalhou até a mãe dela.
Bjus e boa viagem aqui pro Ceará até o próximo.
Resposta do autor em 29/05/2016:
Olá, Mille!
As duas são sérias né?! kk Aí as coisas acontecem mais rápido.
Flá faz cada uma, e ainda estrago a noite de núpcias kk!
Então estou indo para sua terra?! Que legal!
Bjss!!
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