Capítulo 9
- Depois terminamos de conversar, Flávia. – Renata falou e eu a olhei.
Vi que ficou sem graça.
- Está bem... – foi só o que consegui dizer.
Renata saiu do banheiro, me deixando a sós com Amanda, virei novamente para o espelho. Liguei a torneira para lavar novamente meu rosto, mas na verdade eu não queria que ela visse que havia chorado. O silencio que ficou depois que Renata saiu, logo foi quebrado.
- Você acaba de dizer que me quer e depois vem se esfregar com outra pessoa. – nesse momento eu que estava enxugando o meu rosto, parei e a encarei. – Ontem foi passar o dia com a Rebecca e agora isso... – como ela sabe que eu passei o dia com Rebecca? Ela estava com ciúmes? É isso mesmo? – Você não presta.
- Não estava me esfregando com ninguém. – falei de forma que não deixasse transparecer a quão nervosa eu me encontrava. - E mesmo se estivesse, não vejo nada de errado. – Coloquei os meus óculos que sempre estavam pendurados em minha blusa. – Não foi você que disse para eu esquecer o que houve entre nós? É o que vou fazer. – Decidi sair dali.
- Flávia...
Ouvir ela chama um pouco baixo, mas nesse momento me armei com o meu orgulho e dei as costas.
“Qual o problema dessa mulher? Me dá patada e depois me vem com essa.” Encontrei Cássia no corredor com a minha mochila nas mãos.
- Você está bem? – ela perguntou me dando a mochila. –Demorou.
- Vamos para a lanchonete, lá te digo o que aconteceu. – ela passou o braço em volta do meu pescoço.
Pedimos suco e sentamos mais isoladas, contei a ela sobre Renata e Amanda. Cássia ouvia tudo com expressões de surpresa e divertimento, mas por fim vi preocupação.
- Oh Flávia. Sinto por estar passando por isso. – ela me olhava com doçura. – O que pensa em fazer?
- Eu não sei. – Abaixei a cabeça tentando controlar o choro e ela segurou minhas mãos.
Nos despedimos e eu fui para casa, os dias foram passando e passei a evitar encontros com Amanda, sempre a pegava me olhando nas aulas, mas quando acontecia ela logo desviava. Férias de julho estavam batendo na porta. Nos últimos dias antes daquelas férias, a minha família se reuniu, Nicole havia solicitado a tal reunião.
- Bom Família, vamos falar das nossas férias. Júlio nos convidou para passar as férias em Salinas com a família dele. O que acham? – quem conhecia minha irmã o suficiente saberia que aquilo não era uma pergunta, mas sim uma intimação.
- Eu não vejo nem um problema. – respondeu meu pai.
“Espertinho, saiu logo da conversa.”
- Cássia pode ir? – Paloma perguntou e recebeu o olhar de todos e minha irmã ficou vermelha. A cena foi hilária.
- Ela pode ir sim, filha. – Mamãe quebrou o constrangimento da minha irmã. – Todos gostamos muito dela. – Tentou deixar nas entrelinhas que ela sabia das duas e que não via problema algum.
- Eu tô dentro. Quem mais vai? – perguntei olhando meus pés. Mania estranha, eu sei.
- Os pais do Júlio e o Danilo com a noiva. - olhei para Nicole. Levantei do sofá e meus pais me olharam curiosos.
- A Amanda vai? – sorri amarelo.
Me ferrei.
- Flávia... – meus pais disseram juntos e eu sabia que teria de dar explicações.
- Longa história. Podemos conversar sobre isso depois? – perguntei, sentando e os encarando.
- Vamos no seu quarto mais tarde. – mamãe disse e eu nada falei.
- Então. Vamos? – Nicole perguntou com as mãos na cintura e sobrancelha arqueada.
- Sim! – respondemos todos.
- Ótimo! Iremos ficar e uma casa linda. Júlio me mostrou as fotos. Iremos no segundo dia do mês, à noite, sairemos as dez para não pegar trânsito. A família dele vai antes, eu vou com o Júlio e vocês vão no seu carro papai. Alguma pergunta?
- Eu tenho. – levantei a mão. – Você não cansa de ser mandona?
- Idiota. – Ela fez uma careta engraçada. – Então, está tudo combinado. Preparem-se.
Meus pais se despediram e foram para o quarto, Nicole e Paloma foram pra cozinha e eu permaneci sentada no sofá.
“Por mais que eu queira te esquecer e deixar de ter ilusões o lado que te quer é bem mais insistente, mais forte e menos orgulhoso. Droga, Amanda! O que você fez comigo??”
Ouvir meu celular tocar, me tirando dos meus pensamentos. Olhei o visor e sorri ao ver a foto de Rebecca, tirada por ela mesma em meu celular.
- Oi Becca.
- Oi Flavinha. Estou com saudades. – Sua voz era triste.
- O que aconteceu minha linda? – perguntei preocupada.
- Vem aqui, Flávia. Por favor...
- Claro minha linda. Já estou indo. Me espera.
- Está bem... Não demora.
Desliguei e subir as pressas para meu quarto, troquei minha roupa e passei no quarto dos meus pais e os avisei que iria sair. Sai de casa tentando imaginar o motivo de Rebecca estar com aquela voz embargada. Pouco tempo depois já me encontrava dentro do elevador pois minha entrada já havia sido liberada. Bati e logo fui recebida por uma Rebecca cabisbaixa. Ela se jogou em meus braços ali mesmo. A abracei forte. A deixei chorar, encolhida em meu colo como um bicho indefeso.
- Oh meu anjo...
Um tempo depois decidimos entrar, afinal ainda estávamos em pé na porta. Sentamos no sofá e ela enxugava as lagrimas com o dorso das mãos. Meu coração apertou ao vê-la daquela forma. Segurei suas mãos e ela me encarou.
- Pode me dizer o que aconteceu meu anjo? – ela sorriu fraco.
- Desculpe...
- Para! – a interrompi. – Estarei aqui, sempre que precisar...
- Obrigada.
- O que houve? – segurei firme suas mãos.
- Flávia... – ela deu um suspiro pesado. – A muito tempo eu vivo em uma vida que não é minha. – a olhei sem entender e ela como se ler-se minha mente. – Você está boiando... – ri de sua afirmação. – Eu sempre gostei de meninas, mas sempre fui covarde para admitir a mim mesma... – outro suspiro. – Ainda mais por sempre ouvir as coisas absurdas que meus pais falavam e ainda falam sobre os homossexuais... – sua expressão foi de dor.
- Continue... – a incentivei.
- Passei a viver de uma forma que não me satisfazia só para agrada-los. Vitor surgiu em minha vida e me despertou um carinho imenso, mas não amor, porém ele se apaixonou e eu vi a forma de agradar meus pais. Como sou covarde. A filhinha hétero. – ela fechou os olhos com força. – Mas eu cansei Flávia. Eu quero ser quem eu quiser ser. Hoje o Vitor veio até aqui e me disse coisas horríveis. - apertou minha mão. – Ele descobriu e terminou tudo, não sei como e também não perguntei, mas descobriu. Senti medo na hora. Medo de meus pais também descobrirem, mas agora não sinto mais medo algum. Um alivio me invadiu. Não sei de onde veio, mas posso senti-lo se aflorar em mim.
- O que pensa em fazer agora? – coloquei uma mexa de seu cabelo atrás de sua orelha.
- Vou encarar meus pais. – Ela respondeu com convicção e eu gostei do brilho em seus olhos.
- Você pode contar comigo, Becca. – Fiz um carinho em seu rosto delicado. – Estarei aqui.
Seus olhos fitavam o meu e senti uma ternura me invadir, ela me abraçou forte e senti que ali nascia um sentimento bom. Me acomodei no sofá com Becca entre minhas pernas de costa para mim. Seu choro havia dado lugar a um sorriso leve, descontraído. Não aconteceu nada entre nós, apenas caricias e brincadeiras. Uma amizade nascia ali. Um tanto quanto colorida, mas ainda sim amizade. De repente algo me veio em mente.
- O que acha de passar a férias com a minha família em Salinas? Amanda estará lá. – Falar nela me causou uma sensação de perda.
- Amanda? – ela se virou surpresa.
- Sim. Ela é noiva do irmão do meu cunhado. Mundo pequeno. – Sorri sem vontade.
- Vou adorar. Quando vamos?
Expliquei a ela e continuamos a conversar sobre a viagem. Me despedi de Becca a fazendo prometer que iria me liga se precisasse de algo e só assim voltei para casa.
Já se passavam das dez da noite quando cheguei em casa, lembrei da conversa com meus pais e acabei passando no quarto deles avisando que os esperaria em meu quarto. Fiquei à espera deles o que não demorou. Meu pai entrou primeiro sendo seguido por minha mãe, eu estava sentada no meio da minha cama, os encarei e um pouco de covardia me fez visita.
- Sentem. – Minha mãe sentou em uma poltrona próxima sacada do meu quarto, restando assim um pufe vermelho para meu pai que ao sentar, afundou nele arrancando risos de minha mãe e meu é claro.
- Então... – minha mãe me olhou com ternura. – Queremos saber o que está acontecendo minha filha.
- Mãe, pai. – então narrei toda a história a eles, que se mostraram surpresos. Fiquei apreensiva com suas feições.
- Senta aqui. – Minha mãe batia em suas coxas.
- Mãeeee...
- Deixa de frescura, Flávia. – levantei e sentei em seu colo e meu pai tinha um sorriso no rosto. - Olha minha filha. Você sabe que eu e seu pai te amamos acima de tudo, que estamos com você em todos os momentos de aflição, de medo ou qualquer seja a situação.
- Sentimos muito por estar passando por isso minha filha, amar nunca é fácil, porém você nunca deverá perder a fé nesse sentimento. Essa moça é comprometida e indecisa, pelo o que eu pude absorver do que nos contou, ela não é tão indiferente a você, ela não aceita a si própria e está querendo afastar você. Por ver que você mexe com o que ela considera certo.
- Você acha mesmo isso pai? – aquelas palavras mexeram comigo.
- Acho minha filha... – ele levantou e se agachou ao lado da poltrona, segurou minha mão e disse de forma suave. - Então o conselho que te dou é que tenha calma, deixe as coisas acontecerem naturalmente. Me entendi?
- Entendo pai... – ele levantou e envolveu minha mãe e eu em um só abraço. – Obrigada! Eu amo vocês. Amo muito.
- Oh minha filha. – minha mãe acabou se emocionando. – Te amamos tanto.
- Tanto, tanto. – meu pai completou.
Naquele momento eu não gostaria de estar em nem um lugar a não ser ali, naquele abraço gostoso. Agradeci mentalmente a Deus por aqueles anjos que ele me deu como pais. Depois de um tempo eles foram dormir e eu busquei meu celular e mandei uma mensagem desejando boa noite para a Becca. Dormi pouco tempo depois com o celular não mão e na tela a foto daquela que rouba toda e qualquer sanidade de minha mete.
Pela manhã avisei a Nicole, que levaria mais alguém nessa viagem, disse aos meus pais que iria com meu carro e depois de algumas recomendações disseram sim, avisei a Becca que iria busca-la em casa e que Cássia e Paloma também iriam conosco no carro. O dia da viagem chegou e pela parte da tarde já estava tudo pronto, Cássia, Paloma e eu estávamos à beira da piscina, conversado banalidades para o tempo passar. O tempo passou rápido e era nove e meia da noite quando o Júlio chegou para buscar Nicole, meus pais fizeram um milhão de recomendações e partiram logo atrás. Paloma, Cássia e eu seguimos para buscar Becca. Eu sabia o caminho pois havia ido a Salinas muitas vezes e então seria tranquilo, cheguei ao edifício onde Rebecca mora e liguei avisando que estava esperando no estacionamento, como já mencionei a minha entrada ali havia sido liberada por Becca. Logo ela surgiu e eu sai do carro para ajudá-la com as malas. Minha mana e Cássia estavam à procura de um cordão dentro do carro.
- Nossa!! Isso tudo para passar vinte dias?! – como aquelas malas estavam pesadas. – Uma ajuda maninha e cunhada.
- Isso está pesado. – Cássia reclamou e eu apenas ri.
- Parem de reclamar. – Paloma disse debochada. Colocamos as malas na parte da caçamba do carro que estava coberta. – Nem parecem machos.
- E não somos!!! – respondemos, Cássia e eu o que despertou gargalhada de Becca e Paloma.
- Becca essa é Paloma minha irmã e Cássia a minha amiga e cunhada.
- Prazer meninas. – Becca e seu típico sorrisão.
- Já gostei dela mana. – Paloma disse dando um abraço em Becca a pegando de surpresa. – Prazer.
- Prazer! – Cássia fez o mesmo e Becca sorriu.
- Se acostume Becca pois elas são assim. – Rebecca deu uma leve risada e nesse clima seguimos viagem.
Cantávamos feito loucas a música de um cantor conhecido como Wesley Safadão, Becca estava super a vontade com Cássia e Paloma. Fiquei feliz com aquela interação. Depois de duas horas as três pegaram no sono, eu fiquei a vislumbrar toda aquela natureza. Desde pequena que tenho aquele fascínio por viajar à noite, não sei explicar o quão prazeroso era olhar para as estrelas ao longe. Lindo. Uma hora e meia depois que pegaram no sono chegamos ao nosso destino e já passava de uma e meia da madrugada, parei por alguns instantes para olhar melhor o número da casa e vi que ficava a pouco mais de três casas. Definitivamente, a casa era magnifica. A pintura amarela, o telhado com designes modernos, uma chaminé, alguns coqueiros. Foi o que a o muro me permitiu ver, ouvir ao longe o barulho do mar.
- Pois não, senhora? – um homem aparentando ter uns trinta anos e muito musculoso, trajando uma calça cheia de bolsos e uma blusa preta me perguntou.
- Boa noite. – Dei um sorriso simpático. – Sou Flávia Freire, convidada da família.
- A senhorita é aguardada. – O rapaz abriu o portão me dando passagem. – Boa noite senhorita.
- Obrigada! – estacionei o carro ao lado do carro de meu pai. – Hey? Becca? – a sacudi de leve.
- Hum...? – ri de sua feição. – Já chegamos?
- Já sim... Vamos?
- Vamos.
- Hey dorminhocas. Chegamos. – Balancei as duas que se assustaram e resmungaram. Descemos do carro e logo uma voz encheu nossos tímpanos.
- Minhas filhas. – Meu pai acompanhado de minha mãe veio até nós.
- Já estávamos preocupados. – Mamãe falou abraçando Paloma, Cássia e eu. – Quem é essa moça bonita?
- Mãe, pai, essa e a Rebecca... Becca essa é minha mãe Carolina e meu pai Henrique. – Becca estendeu a mão e quando iria dizer algo minha mãe foi mais rápida.
- É um prazer Rebecca. – A puxou para um abraço.
- Bem-vinda Rebecca. – Meu pai repetiu o ato.
- O prazer é meu. – Rebecca sorriu largo.
- Vamos entrar e conhecer os donos desta linda casa. – Meu pai chamou.
Me aproximei de Becca e sussurrei em seu ouvido.
- Eu disse para se acostumar. – Ela me olhou e sorriu.
- Como não se acostumar com tanto carinho?! – ela piscou.
Entramos e uma ansiedade muito grande tomou conta de mim, só de pensar em passa 20 dias perto de Amanda, seria uma verdadeira tortura, vê-la com o seu noivo vai me magoar muito e não poderei fazer nada para não sentir esse aperto no peito que já está tomando conta de mim. Para a minha sorte ela não estava lá, apenas um casal simpático se encontrava sentados em um enorme sofá cinza.
- Sejam bem-vindos. – Uma mulher de pouco mais de 45 anos se pós de pé. Veio em nossa direção com um sorriso caloroso sendo seguida por um homem com os seus 55 anos, muito bonito por sinal. Lindo casal. – Me chamo Catarine e este é meu marido Edgar.
- Essa é Flávia e Paloma, minhas filhas e está e Cássia e Rebecca amigas da família, são como filhas também. – Meu pai sorriu.
- É um prazer conhece-los. – Paloma, Cássia, Becca e eu dissemos juntas o que acabou em risadas.
- O prazer é nosso. – Catarine nos abraçou.
- Meninas seus quartos estão arrumados e esperando por vocês. – O senhor Edgar disse dando uma piscada.
- Obrigada. – Dei uma olha pela sala e simplesmente adorei tudo ali decorado com muito bom gosto, uma porta enorme de vidro que dava acesso a piscina e o que me parecia a praia também.
- Vamos meninas, eu levo suas coisas para o quarto. – Meu pai se ofereceu.
- Eu ajudarei. – Seu Edgar juntou-se ao meu pai.
Dona Catarine mostrou nossos quartos que ficavam todos no andar de cima. O de Paloma era de frente ao meu e o de Becca e Cássia de frente um ao outro, o de Cássia ficava ao lado do meu. Meu pai deixou minhas malas ali e eu entrei observando cada detalhe daquele quarto e era muito bonito.
- Gostou, filha? – meu pai quis saber.
- Muito bonito pai. – Me lembrei de Nicole. – Pai?
- Sim filha...
- Cadê a mana?
- Sua irmã está com o Júlio filha, estão no quarto deles. – Olhei para meu pai e vi que ele queria dizer algo.
- Que foi pai? – o vi olhar pro chão.
- Sua professora.
- O que tem ela? – perguntei sentindo um frio na barriga.
- A conheci... Ela é uma moça muito simpática. – Suspirei. E ele me abraçou. – Você pode contar sempre comigo filha. Sempre.
- Obrigada pai.
Senti vontade de chorar. A viagem toda pensei, tentei imaginar sua face ao me ver ali. Na certa ficaria apavorada. Eu travava uma luta interna. Queria vê-la e ao mesmo tempo não. Pois ainda estava magoada com suas palavras. Meu pai me deu um beijo na testa e desceu avisando que iria chamar minha mãe para dormir. Dei mais uma olhada e me encaminhei em direção a janela. Ouvir o mar e me permitir pensar nela. Amanda, Amanda. O que você fez comigo? Seu beijo, seu sorriso.
Fim do capítulo
um agradinho para vocês meus amores...
queria novamente agradecer pelo carinho... não sabem a alegria que me trazem... de verdade...
isso só me deixa ainda mais inspirada e dar continuidade.
boa tarde... agora irei ver o filme da "velha sem vergonha" rsrsr..
beijos e mais beijos...
Letícia Corrêa.
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lia-andrade
Em: 27/05/2016
E como será essas férias para Flávia junto se Amanda.. Essas férias promete.
Beijos
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Manuela
Em: 27/05/2016
Me fale dessas gatas que estão na capa *.* lindas de morrer.
Resposta do autor em 27/05/2016:
quaando eu estava criando os meus personagens... tentei imaginar como elas poderiam ser... em carne e osso... depois de pesquisar... acabei encontrando essas duas beldades...
que se encaixaram.
Camila Queiroz e Rosie Huntington-Whiteley...
eram tudo que eu procurava...
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lia-andrade
Em: 26/05/2016
E como será essas férias para Flávia junto se Amanda.. Essas férias promete.
Beijos
Resposta do autor em 26/05/2016:
ooooooh se promete... rsrsrs
alguém vai voltar... paixão vai rolar;;; rsrs
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line7
Em: 26/05/2016
Kkk..o pai de Flávia falou que viu a "Amanda" e falou pra filha ela é simpática...kkkk..seria a frase" filha vi a Amanda que gostosa ela...filha vc tá frita...kkkkkk😂😂 agora o clima de ciúmes vai só aumentar mais e mais, Amanda com seu noivo e Flávia e Becca..😈😉, engraçadoa a Paloma como ficar ao falar de cassia para seus país, pedindo se ela poderia ir para as férias junta..rsss...ate nais linda, coincidência que eu estava escutando a musica" proibida pra mim" do Charlie Brown e lendo a história. 😊😉🙆
Resposta do autor em 26/05/2016:
"filha vi a Amanda que gostosa ela...filha vc tá frit"
kkkkkkkkkkkkkkkkk
eu não aguento...você é demais...
encaixe perfeito... essa canção...
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