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  • Duas vidas, um amor inesquecível
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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

Ver comentários: 5

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Palavras: 4115
Acessos: 13437   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 7

 

 

 

-- Oi Sam.

 

-- Oi Julia. -- Cumprimentou-a dando um beijo em seu rosto. -- Entra, não sabia que vinha, Susan não me disse nada... Mas que bom que veio. 

 

-- Ela também não sabe, ela me ligou dizendo que estava aqui e me pediu para vir, eu disse que não dava por que estava enrolada no trabalho, mas resolvi tudo e vim para cá.

 

-- Maravilha, ela está na cozinha com a Agatha fica à vontade eu vou tomar um banho e já desço. 

 

-- Tudo bem.

 

Samantha subiu para seu quarto, no percurso parou na porta do quarto de Amanda, pensou em entrar, mas não o fez, tinha que respeitar a decisão de sua amada, e seguiu para seu quarto. 

 

Julia foi para a cozinha, encostou-se a porta e ficou a observar as duas garotas. Agatha estava lavando algumas folhas de alface e Susan, cortando alguns temperos a seu lado. Elas conversavam alegremente sem notar a presença de Julia as observando. Julia pôs-se a observar avaliadoramente Susan, pele branca como a sua, cabelos castanhos claros amarados em um rabo de cavalo, corpo espetacular vestido em uma calça jeans, regata branca que valorizavam ainda mais suas belas curvas, calçava tênis, estava de costas, não podia ver seu rosto, seus olhos, mas conhecia sua amada, seu rosto angelical, seus olhos castanhos escuros, que emanavam autoconfiança, força, dedicação quanto a seu trabalho, amor quando a olhava. Linda, ela era sempre assim, feliz, alegre, amou isso nela desde que se conheceram há quatro anos, amava muito a mulher a sua frente e sabia que era recíproco... Sorriu de felicidade neste momento. Agatha a viu.

 

-- Tia Julia. -- Disse correndo para onde ela e lhe deu um abraço, despertando a atenção de Susan que somente agora a viu.

 

-- Oi, gatinha.

 

-- Que bom que veio eu estou ajudando a tia Susan com o jantar.

 

-- Muito bom, eu estou faminta. 

 

-- Faz muito tempo que está ai? -- Perguntou Susan, depois de lavar as mãos, aproximando de sua esposa.

 

-- Um pouco. Vocês estavam tão distraídas preparando o jantar.

 

Susan aproximou-se mais e envolveu sua amada em um abraço lhe dando um beijo no rosto e depois um selinho. 

 

-- Que bom que veio. Resolveu os problemas que tinha?

 

-- Sim, graças a Deus. E resolvi vir para cá.

 

-- Fez muito bem. Agatha agora nosso jantar ficará perfeito, temos quem vai nos preparar a sobremesa, que tal?

 

-- Perfeito. A de morango tia Julia. Vamos eu ajudo.

 

-- Mãos à obra garotas. Eu vou lá em cima conversar com a Sam. Amor, quando o micro-ondas apitar você tira para mim viu.

 

-- Claro amor. 

 

Susan lhe deu mais um selinho e subiu para o quarto de Samantha que já estava saindo do banheiro.

 

-- Oi... cadê a Amanda? -- Perguntou Susan, sondando se o território estava limpo para uma conversa.

 

-- No quarto dela. Por quê?

 

-- Ah... Quero falar com você.

 

-- Sei... vi seu olhar para mim, e sei qual é seu medo, também é o meu Susan, acredite. -- Disse começando a vestir-se, pois já havia separado a roupa. 

 

-- Então Sam... -- Suspirou alto. -- Você não acha que está indo rápido demais? Você não sabe nada sobre ela. E se ela for casada? Sei lá...

 

-- Eu e ela já conversamos sobre isso, ela me ama Susan e disse que vai ficar comigo. Disse que aconteça o que acontecer, nós enfrentaremos juntas. Eu a amo, não quero perdê-la, não sei explicar...  -- Samantha sentou ao lado da amiga na cama, estava somente de calcinha e sutiã -- Mas desde que a vi soube que ela seria especial para mim, foi tudo muito rápido, o acidente, eu a socorrendo no local, e no hospital me deu uma vontade enorme de cuidar dela, e mais ainda quando soube que havia perdido a memória. E num impulso a trouxe para cá, e agora eu... eu estou completamente apaixonada por ela, não posso voltar atrás. 

 

-- Eu sei que você a ama vejo isso em seus olhos, mas você tem certeza que ela te ama também?

 

-- Tenho Susan, também vejo em seus olhos, e você também pode ver é só olhar para ela. E tem mais, ela ama a Agatha você viu, e ela não interferiu quando eu disse que ela não poderia comer pizza hoje. Ela me disse o porquê, e eu a cada hora que passa só a admiro e a amo mais.  

 

Susan riu sabia que tinha sido uma indireta, ela mimava a Agatha às vezes, embora Sam falasse que não, quase havia interferido dizendo que ela poderia comer sim a pizza.

 

-- Tá bom, tá bom... Amanda subiu mais em meu conceito. 

 

-- Ai, eu te amo sabia. -- Samantha disse dando um abraço forte na amiga.

 

-- Também te amo, muito... E é por isso que eu me preocupo com você Sam.

 

-- Também me preocupo, mas nesse caso fique tranquila a gente se ama e aconteça o que for vamos enfrentar juntas. 

 

Elas separaram e Susan resolveu questionar as marcas e os arranhões que viu no corpo de Samantha.

 

-- Sam... -- Disse Susan a olhando vestir um short. 

 

-- Mmm? -- Murmurou sem olhá-la.  

 

-- Ela é... selvagem na cama pelo visto. -- Completou. Samantha a olhou e as duas riram juntas. 

 

-- Eu hein... Tu e a Sheila são duas pervertidas, só falam em selvageria. Que tal pensar pelo lado romântico da coisa, tipo: Ela é quente, amorosa ao extremo, um tesão, sei lá... essas coisas. -- Disse Samantha dramatizando na frente da amiga.

 

-- Mas ela deve ser tudo isso, e pelo que estou vendo. -- Disse apontando o dedo indicador e o mexendo na frente de Samantha. -- É mais um pouco. -- Concluiu rindo.

 

-- Afff... -- Disse pegando uma almofada e jogando na amiga, que desviou sem conseguir parar de rir. -- Para rir, e me diz se ainda está muito vermelho. -- Disse sentando na cama e vidando de costa para Susan olha-la.

 

-- Tá... -- Disse sentando e olhando a costa de Samantha. -- Não sei como estava de manhã, mas está com arranhões aqui perto dos ombros... hum... é tá vermelho, mas não muito.   

 

-- E os outros, na região das costelas flutuantes? -- Perguntou Samantha indicando o local.

 

-- Hãn? -- Questionou Susan sem entender. -- Sam, se tu tivesse falando de colunas de um prédio, eu até entenderia, mas “costelas voadoras”? -- Disse franzindo o cenho e rindo.

 

Samantha riu alto, virando para olhar a amiga. -- São costelas flutuantes, besta. Elas ficam aqui ó. -- Disse levando sua mão direita até o corpo de Susan, um pouco abaixo dos seios, na lateral, quase na costa mesmo, e apertando sentindo as costelas. -- Sentiu? 

 

-- Tá, senti. -- Disse tirando a mão dela sorrindo, pois estava sentindo cócegas.  -- Costelas flutuantes... 

 

-- Tem ou não arranhões criatura? -- Disse virando novamente de costa para Susan.

 

-- Não... quer dizer, está bem fraquinha, amanhã nem aparece mais. Já está pronta pra outra. -- Concluiu rindo.

 

-- Com certeza! -- Concordou Samantha rindo maliciosa. 

 

-- Está bem, agora desce, Julia está na cozinha com Agatha eu vou falar com a Amanda. -- Disse Susan da cara se safada da amiga.

 

-- Por quê?

 

-- Você não confia em mim?

 

-- Sim, mas...

 

-- Não vou falar nada de mais Sam, só vou conversar. -- Disse já saindo do quarto. 

 

Samantha desceu meio receosa, mas confiava na amiga logo passou. Susan foi para o quarto de Amanda e a encontrou sentada na cama.

 

-- Oi, posso entrar?

 

-- Claro Susan, estou descansando um pouco, andei demais hoje. Estou aproveitando para escrever no diário que a Sam comprou para mim e tentando me lembrar de algo da minha vida, mas nada. -- Suspirou resignada.

 

-- E qual é a do diário?

 

Amanda riu. -- Não sei, eu vi e gostei, e como tudo que eu olhava a Samantha comprava, ela comprou ele, chegou uma hora que eu não olhava mais nada, andava reto e olhando pro chão. -- Disse rindo. -- E agora estou escrevendo, deve ser algum hobby, sei lá...não me lembro de nada.

 

-- E o que você já escreveu, posso ver?

 

-- Claro!  -- Falou dando o diário para Susan que o pegou e leu em voz alta. 

 

 

“Meu querer...

 

Quero sempre que possível a seu lado está.

Quero sempre seu rosto olhar.

Quero cada gesto lembrar.

Não que eu já não o conheça.

Mas por que é sempre bom olhar!

Quero sempre ver seus olhos.

Para sempre neles olhar!

Quero sempre ver seu sorriso.

Pois ele é meu despertar

Quero sempre te ver feliz

E nunca te ver chorar, 

Mas se isso acontecer?

Quero a seu lado estar e meu carinho e amor lhe dar

Até agora meu insistente querer,

Pude feliz desfrutar.

Mas meu querer vai mais além.

Muito mais do que se possa imaginar...

Quero todos os dias a teu lado está.

E nunca de você me separar!

Te quero por que te amo!

E não dá para trás voltar...”

 

 

-- Lindo Amanda, uma verdadeira poeta, você é. 

 

-- Obrigada, só escrevi o que estou sentindo. Você também tem talento eu vi o quadro que fez pra Sam. 

 

-- Obrigada... Você fez esse poema pensando nela?

 

-- Sim... eu amo a Sam. -- Falou com um sorriso lindo.  

 

Susan devolveu o diário dando razão a Samantha, Amanda a amava, viu isso em seus olhos, no poema, em suas palavras. Mas resolveu fazer um teste definitivo, queria ver sua reação.

 

-- Eu também a amo. -- Disse seria a olhando nos olhos. 

 

Foi fatal, o sorriso de Amanda morreu e seu rosto enrubesceu, seus olhos encheram-se de lágrimas. Amanda perdeu o chão com o que escutou. Susan ficou em silencio observando a reação da mulher a sua frente, agora estava convencida, Amanda amava Samantha e muito... resolveu parar com a tortura ao ver lágrimas escorrer no rosto de Amanda.

 

-- Amanda olha pra mim.

 

-- Eu sabia. -- Disse Amanda sem encara-la. -- Eu sabia que a Sam era especial pra você, você não gostou que ela me trouxe para cá... Susan eu... -- Falou ainda de cabeça baixa. Susan pegou em seu queixo e a fez olhá-la.

 

-- Ei... Eu amo a Samantha sim, mas como uma irmã, falei daquela maneira somente para ver sua reação, que pelo visto, foi desesperadora, me desculpa?

 

-- Eu pensei que você... 

 

-- Não Amanda! Amo a Sam e muito, mas como amiga, uma irmã, juro. Sei que vocês se amam, ela me disse, conversei com ela ainda agora. Agora pare de chorar, e por favor, me desculpe pelo que fiz, foi uma brincadeira...me dá um abraço?

 

Amanda enxugou suas lágrimas e abriu um sorriso de felicidade abraçando Susan forte.

 

-- Você quase me matou de medo sabia? -- Disse ainda fungando. 

 

-- Desculpa. Não pensei que reagiria assim. Agora vamos descer que eu vou te apresentar a mulher que eu amo como você ama a Sam.

 

Elas se desvincularam do abraço.

 

-- Você, tem namorada? -- Perguntou curiosa. 

 

-- Sim. Na verdade, esposa. -- Disse mostrando a aliança em seu dedo. 

 

Amanda olhou aquele objeto amarelo com uma fileiras no meio em detalhes brilhantes, que percorriam todo o anel. Amanda se perguntava como ainda não tinha visto aquela aliança, estava se torturando atoa, sobre Samantha e Susan.

 

-- Que foi? -- Perguntou Susan vendo Amanda encarar sua aliança.

 

-- Nada... é que, agora que a vi, ela é muito linda. -- Disse sorrindo.

 

-- É sim, Julia quem escolheu. -- Concordou sorrindo também.

 

-- Susan posso te fazer uma pergunta?

 

-- Claro, agora somos amigas.

 

-- O que você quis dizer com o teste no domingo? -- Perguntou curiosa.

 

-- Ah é isso, me desculpa. -- Pediu rindo. -- Bom é que Sam nunca trouxe suas paqueraras para casa a não ser que fosse sério e quando trouxe a Marcela, “a histérica” ... -- Elas riram. -- Não deu certo. E quando vi você, pensei que fosse uma paquera, namorada, coisa assim. Ela ainda não tinha me explicado seu caso só havia pedido para separar umas roupas minhas... Então quando te vi pensei que teria trago você para uma experiência, sei lá. Me desculpa.

 

-- Sem problemas... Susan você e a Sam já tiveram algo? -- Perguntou envergonhada e Susan deu uma gargalhada. -- Porque está rindo, foi uma pergunta tão ridícula assim?

 

-- Desculpa... Não, é que você me fez lembrar de algo que aconteceu há doze anos, foi quando nos conhecemos.

 

-- Vocês se conhecem há doze anos?

 

-- Sim... Vou te contar é engraçado. Sam e eu nunca tivemos nada, tentamos, mas foi uma comedia só. Nós nos conhecemos em uma boate, festa de universitários, conversamos, bebemos, até demais, então resolvemos ir para algum lugar mais reservado, você sabe. Fomos para um motel, acho que de taxi... Não me lembro de tão bêbada que estava, sabe-se lá como chegamos, só sei que fomos parar lá. Éramos jovens eu tinha 16 e ela 18 anos, desmioladas, sem noção, poderíamos até ter juízo, mas bêbadas? Duvido. -- Susan riu e continuou. -- Eu estava com uma identidade falsa e mostrei na hora de entrarmos, isso só de pessímidade, fomos para o quarto, à gente ria de tudo e por qualquer motivo, nos beijamos, nem eu nem ela sentimos nada sabe? Não tinha química, atração, lembro que rimos disso também eu estava mais bêbada e me joguei na cama, só o que vi foi ela se jogar do meu lado também, e apagamos... No dia seguinte, as duas, com uma ressaca do cassete, cada uma gemia com dor de cabeça e me lembro que vomitamos também. Depois de banharmos, separadas claro, sentamos para conversar, as duas tímidas, rimos da situação e resolvemos que seriamos só amigas e desde então somos amigas, melhores amigas até hoje... Ah e resolvemos nunca mais beber daquele jeito.

 

-- Que aventura hein... Identidade falsa e tudo.

 

-- Bons tempos... -- Disse Susan pensando. Elas riram. 

 

-- Oi. Estão rindo de quê?

 

-- Da sua aventura de 18 anos. -- Falou Amanda com cara debochada.

 

-- Não acredito que você contou Susan, aquilo foi um desastre ambulante, que vergonha. -- Disse Samantha 

 

-- Ué, quê que tem?

 

-- Levando uma de menor para um motel em Sam!

 

As três riram. 

 

-- A culpa foi dela, ela me disse que tinha dezoito anos, até me mostrou a identidade que, só no dia seguinte fui descobrir que era falsa e que na verdade ela tinha dezesseis anos.

 

-- Tá bom, tá bom, eu fui culpada nessa parte... -- Elas riram novamente.

 

-- O jantar está pronto, e não graças a uma pessoa aqui presente, e sim a Julia.

 

Susan riu. -- Desculpa, é que o papo estava muito bom, Amanda e eu agora somos amigas não é? -- Falou olhando para ela.

 

-- É sim. 

 

-- Susan a Julia está esperando você no outro quarto. Não demorem descer para jantarmos.

 

-- Ok. -- Falou saindo.

 

Samantha sentou na cama de frente para Amanda.

 

-- O que vocês conversaram?

 

-- Curiosa... nada demais.

 

-- E porque você chorou?

 

-- Eu não chorei.  

 

-- Chorou sim, seus olhos estão um pouco vermelhos, sinal de que você chorou.

 

-- Tá bom, eu chorei, mas só por alguns instantes, Susan queria saber se eu te amava, quis saber minha reação, então ela falou que Te amava. Mas ela me explicou tudo, vocês são somente amigas, e que ela realmente te ama, mas de maneira diferente, um amor de irmã.

 

-- E agora, está tudo bem? 

 

-- Sim. Vamos descer?

 

-- Claro, mas antes isso. -- Samantha a beijou docemente. -- Vem. -- Falou levantando e puxando Amanda pela mão, elas desceram para a cozinha.

 

No outro quarto, Susan conversava com Julia...

 

-- Você fez isso mesmo amor?

 

-- Sim, tinha que ver a reação dela, e confesso que fiquei espantada, ela ama mesmo a Sam e muito, ela fez um poema lindo pensando nela, e também vi em seus olhos e quando ela chorou de tristeza então... eu me arrependi do que fiz e rapidamente falei a verdade. 

 

-- Que bom amor, vamos descer... -- Falou Julia levantando da cama.

 

-- Sim. Mas antes vem cá. -- Disse puxando Julia de volta para a cama, que caiu deitada, Susan deitou por cima dela. -- Desde que você chegou que quero fazer isso.

 

 Susan a beijou, um beijo ardente, apaixonado de tirar o fôlego, literalmente, elas tiveram que se separar para respirar.

 

-- Eu te amo, Julia. -- Falou ofegante

 

-- Eu também te amo... temos que descer amor.

 

-- Só mais um pouquinho...

 

-- Susan não estamos em nossa casa, é falta de respeito.

 

--- É não, Sam não vai brigar por isso. 

 

--- Não Susan, aqui não. -- Falou agora seria, não com raiva, mas demonstrando atitude e juízo. 

 

-- Tá bom... eu te amo, você é meu juízo quando ele me falta. Mas mais um beijo eu posso ganhar?

 

-- Pode, só um. -- Elas beijaram-se novamente. -- Agora vamos descer. -- Falou Julia levantando e puxando Susan para descerem.

 

 

-- Olha elas ai, já íamos começar sem vocês. -- Falou Sam rindo em cumplicidade para Susan.

 

-- Amanda essa é Julia, minha esposa, amor essa é Amanda.

 

-- Oi prazer em conhecê-la, não sei se meu nome é esse mesmo, mas pode me chamar assim, Sam quem escolheu. 

 

Elas riram. -- Tudo bem, Susan me contou que você perdeu a memória em um acidente.

 

-- Isso mesmo... bem agora ao jantar.

 

-- Verdade, eu estou faminta meninas...

 

O jantar percorreu agradável, conversaram, riram, elas estavam felizes... Depois de um tempo, Agatha demonstrou cansaço.

 

-- Filha vem, mamãe vai com você... escovar os dentes e cama.

 

Elas subiram. Agatha escovou os dentes vestiu seu pijama e deitou. Samantha sempre que podia lia uma história e fazia questão de olhar sua filha dormir, velar seu sono e foi o que fez. Agatha dormiu antes da quarta página do conto “Um mundo fantástico”.

 

Na cozinha as três limparam, arrumaram tudo, enquanto esperavam Samantha.

 

-- Bem tudo arrumado, vamos para sala? -- Sugeriu Julia.

 

-- Claro amor. Vamos esperar a Sam e depois vamos embora, você veio no seu carro?

 

-- Não, deixei em casa.

 

-- Que bom, assim vamos juntas.

 

Sentadas e conversando elas esperavam Samantha que não demorou a chegar, elas conversaram mais um pouco e Susan e Julia resolveram ir embora, pois já passava das onze horas. 

 

-- Apareçam amanhã, para repetirmos foi muito bom hoje. 

 

-- Foi sim, mas vamos ver se vai dá. 

 

-- Só não prometo fazer o jantar, pois sou um desastre na cozinha, só sei fazer espaguete e olhe lá. -- Falou Samantha sorrindo e fazendo todas rirem também.

 

-- Não se preocupe com isso a gente dá um jeito.

 

-- Bom, vamos amor! 

 

-- Sim, tchau Sam, Amanda.

 

-- Tchau.

 

-- Tchau.

 

Elas foram embora, Samantha e Amanda sentaram no sofá novamente.

 

-- E sós cá estamos... -- Falou Samantha.

 

-- Agatha dormiu?

 

-- Sim, dormindo como um anjo.

 

-- Que bom, eu também estou com sono, vamos dormir?

 

-- Dormir!? Não, quero tudo, menos dormir. -- Falou se aproximando de Amanda com um sorriso malicioso e a puxando, fazendo com que se sentasse em sua perna e a beijou apaixonadamente.

 

-- E o que você quer fazer tanto que não quer dormir?

 

Samantha a olhou nos olhos com carinho, ternura, amor...

 

-- Eu quero você, na minha cama todinha nua, só minha. -- E a beijou novamente, agora mais ardente.

 

-- Eu também quero você Sam. -- Depois que Amanda falou isso, Samantha pegou em sua costa e em suas penas e levantou-se com Amanda nos braços. Amanda deu um grito.

 

-- Ahh Sam... Me coloca no chão. 

 

-- Não! Vou colocá-la sobre minha, não... nossa cama. -- E sobre protestos de Amanda, Samantha a carregou no colo até o quarto e como havia dito só a soltou sobre a cama deitando sobre ela e a beijando. 

 

-- Sam você é maluca, podia ter me derrubado, sabia?

 

-- Que nada, eu nem coloquei tanta força assim, você foi feita sob medida, só para mim.

 

-- Eu me sinto protegida quando estou com você Sam, você é alegre, feliz, tem uma filha maravilhosa, amigas... Você é forte, de todas as maneiras.

 

Samantha a beijou com desejo, começou a tirar sua roupa devagar conquistando cada espaço e os beijando delicadamente... Quando foram interrompidas com duas batidas na porta...

 

-- Mamãe?

 

-- Oi filha? -- Samantha respondeu prontamente.

 

-- Eu tive um pesadelo, eu estou com medo. -- Disse chorosa.

 

As duas mulheres se olharam, Amanda já estava somente de calcinha e sutiã e Samantha sem a blusa.

 

-- Vai lá amor, ela precisa de você. -- Falou Amanda sorrindo.

 

-- Mas eu volto já. 

 

Samantha vestiu sua blusa e foi até a porta onde a filha a espera, Samantha pegou Agatha no colo. 

 

-- Vamos lá mocinha... Você está crescendo muito rápido, daqui a pouco não poderei mais te carregar assim, sabia?

 

-- Ah não! Eu gosto quando a senhora me carrega.

 

-- É mesmo? Mas não vai ser sempre assim.

 

-- Por quê?

 

-- Filha você está crescendo, daqui mais alguns anos a mamãe não vai mais te carregar no colo, mas sempre estarei com você quando precisar de mim é só me chamar ok?

 

-- Hum, como eu chamei agorinha?

 

-- É isso ai. Agora cama e dormir está bem? Foi só um pesadelo ruim, já passou. -- Falou colocando a filha na cama e a cobrindo.

 

-- Fica aqui comigo até eu dormir?

 

-- Claro meu anjo, agora fecha os olhinhos, mamãe está aqui e o pesadelo não vai mais voltar... -- Disse e a beijou na testa. -- Boa noite meu anjo, mamãe te ama.

 

-- Também te amo mãe, boa noite.

 

Depois de mais ou menos meia hora Agatha dormiu. Samantha deu mais um beijo na filha e foi para seu quarto, Amanda já estava dormindo de bruços, Samantha a admirou um pouco de longe e aproximou-se sentando na cama e com as pontas dos dedos percorreu o corpo daquela mulher, em um carinho cheio de amor, Amanda mexeu-se, mas não acordou. Samantha levantou, tirou a roupa, tomou um banho, passou seu hidratante e deitou ao lado de Amanda, lhe deu um beijo e a envolveu em um abraço, estava feliz... Não demorou e logo dormiu, sentindo o corpo e o cheiro da mulher que amava.

 

 

-- Já deu entrada no divórcio? -- Perguntou a mulher sentada na cama de casal encarando um objeto sobre a cama. 

O quarto era grande e bem decorado, pintado com uma cor discreta. Ela estava preocupada, confusa e, ao mesmo tempo, feliz. O rapaz a sua frente lhe respondeu que ainda não tinha tido tempo, e passou a observá-la melhor e percebendo que ela acariciava a barriga e começava a chorar, ele caminhou rápido até ela, ajoelhando-se perto e a fazendo olhá-lo. 

-- O que foi meu anjo? Porque está chorando? -- Perguntou aflito olhando a jovem a sua frente ainda em prantos, mas com um sorriso no rosto. -- Responde, está me deixando mais nervoso. 

Ela suspirou, e mostrou o objeto para ele, ele por sua vez não entendeu nada a olhando ainda confuso. 

-- O que é isso? -- Ele perguntou.   

-- Fabrício, eu estou grávida! 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capítulo 7:
Lea
Lea

Em: 07/10/2021

Mais um nome surgindo dos sonhos ou lembranças!!

 

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rhina
rhina

Em: 07/07/2020

 

Oi

Boa noite.

Ter amigos como a Susan é tudo de bom

Rhina

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Cleide
Cleide

Em: 22/08/2018

Vamos  com altas  descobertas .

 

Responder

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 15/07/2017

No Review

Responder

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rhina
rhina

Em: 13/01/2017

 

Bom dia

O amor quando acontece.....quando é verdadeiro. ....quando é  único. .....um único cruzar de olhos é  suficiente para torná  lo reconhecível e avassalador

Amanda e Sam......um encontro de Almas....uma certeza. ...um amor para perdurar 

rhina

Responder

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Maria Flor
Maria Flor

Em: 08/09/2015

Nem comentei o outro capítulo porque a curiosidade de saber quem era a moça que interfonou foi maior.

Fiquei pensando se ela poderia conhecer a "Amanda" e trazer um pouco de luz sobre sua vida.

Vejamos, já sabemos que ela teve um caso com uma mulher, que foi casada com um grande amigo chamado Fabrício, aparentemente um casamento de conveniência. Ela também engravidou e, talvez, tenha perdido a filha (cogitando isso por causa do sonho que tinha uma criança).

Cada vez fico mais curiosa pra saber toda a história da "Amanda".

Beijo!


Resposta do autor:

Olha... claro que é a Maria Flor! 

Já obteve todas as suas respostas. kkk desculpa ter demorado em responder esse comentário e todo os outros!

E novamente e sempre MUITO obrigada!^^

Beijão linda.

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