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  • Duas vidas, um amor inesquecível
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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 5330
Acessos: 14498   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 4

 

 

Samantha, estava terminando de vestir-se para voltar ao hospital, já estava atrasada. Não tinha consultas, nem cirurgias, porém havia algumas coisas para ajeitar, papeis para assinar, enfim, burocracias do hospital. Mas sinceramente, não tinha a menor vontade de ir trabalhar, pela primeira vez desde que se formou em medicina, a única vontade que tinha no momento era de ficar a tarde e noite inteira com Amanda, conversar com ela, tê-la por perto, sentia essa necessidade, mas ao mesmo tempo pensava se aguentaria sua companhia sem poder tocá-la, beijá-la... Sentia uma atração enorme por Amanda, um desejo latente... Ah como queria beijar aqueles lábios convidativos que ela tinha. Foi desperta de seus devaneios pelo toque do seu celular. 

 

-- Oi. -- Disse atendendo-o.

 

-- Samantha, cadê você? -- Perguntou Alexsandra, sua irmã.

 

-- Ainda em casa, algum problema? 

 

-- Não, é que não te vi pela manhã, você não respondeu minhas mensagens e já são duas e meia e você nada. Queria te perguntar uma coisa.

 

-- É, tive uma cirurgia de manhã, e ainda não olhei minhas mensagens, mas o que era?

 

-- Coisa boba, é que resolvi ter aula de defesa pessoal e exercício físico e vou precisar de sua academia, posso?

 

-- Alex me ligou pra isso? Claro que pode!

 

-- Legal, até daqui a pouco. 

 

-- Espera... -- Disse pensando seriamente em não voltar para o hospital.

 

-- O que? 

 

-- Como está o movimento no hospital até agora?

 

-- Hum... está calmo, tudo em ordem, porquê? 

 

-- Tem cirurgião de plantão?

 

-- Sim, o Cesar e se não me engano o Reginaldo também, mas porque está me perguntando tudo isso? -- Perguntou realmente curiosa.

 

Samantha hesitou, mas resolveu logo. -- É porque eu não vou poder ir para o hospital. -- Suspirou por mentir para a irmã, pois ainda não achava a hora de dizer algo que nem ela sabia direito. -- A Cida precisou sair e não tenho com quem deixar minha filha. -- Mentiu, pois levaria a filha para ficar com Susan, ou na casa do irmão.

 

-- Tudo bem, aqui está tranquilo, qualquer coisa eu dou um jeito. -- Disse entendendo, pois sabia que Samantha nunca faltava ao trabalho se não fosse por um bom motivo.

 

-- Obrigada. 

 

-- Fica tranquila, preciso desligar, tchau.

 

-- Tchau. 

 

Samantha, tirou a roupa que estava e vestiu uma outra mais confortável, um short e uma blusa básica. Saiu a procura de Amanda na parte de baixo do apartamento, mas sem sucesso, nem Cida estava mais em casa, subiu novamente e foi até o quarto de Amanda, mas também não a encontrou. 

 

-- Onde está? -- Questionou-se e logo soube onde estaria. Foi até o quarto da filha e entrou calmamente, encantando-se com o que viu. Amanda estava recostada sobre alguns travesseiros e Agatha estava deitada ao seu lado jogando no tablet, elas riam bastante e estavam distraídas, tanto que nem viram Samantha entrar.

 

-- Que alegria hein? -- Disse fazendo com que notassem sua presença. Elas a olharam e Amanda a avaliou. Samantha, estava com um short jeans e uma camisa branca, bem à vontade mesmo, deixando em destaque suas pernas, belas pernas por sinal, observou Amanda.

 

-- Mãe você não vai trabalhar? 

 

-- Hoje não mais, resolvi ficar e fazer companhia para vocês o que acham? -- Disse sentando na cama também.

 

-- Ebaaa, legal mãe. -- Disse Agatha, feliz abraçando e beijando a mãe. 

 

-- Samantha, você não fez isso por minha causa não né? Não quero atrapalhar sua rotina. -- Disse Amanda realmente preocupada, por ela ter cancelado seus compromissos por pensar que tem a obrigação de ficar lhe fazendo companhia. 

 

-- Já disse que você não atrapalha, não se preocupe, resolvi ficar e pronto! -- Disse olhando Amanda com carinho, mas com uma vontade de dizer “Fiquei por você sim, porque quero ficar perto, olhar para você, seu sorriso, porque gosto de você, porque já não sei o que fazer para controlar essa atração que sinto por você...” -- O hospital está calmo, e resolvi não ir, só isso. -- Concluiu.

 

 Amanda, sentiu um pouco de decepção, mas o que queria? Perguntava-se, que Samantha parasse tudo por sua causa, para ficar com ela sempre? Não, não tinha esse direito. Suspirou conformada, mas ainda assim feliz.

 

-- Que bom... -- Disse a olhando sorrindo. Elas ficaram nesse encantamento, olhando uma para a outra. Agatha as observava feliz, se perguntando porque não ficavam logo juntas, se era evidente que gostavam uma da outra. 

 

-- Ehh... Que tal um filme e pipoca? -- Disse enfim, Samantha, saindo do transe. 

 

-- Eu escolho, eu escolho... -- Disse Agatha, saindo correndo do quatro e indo para a outra sala, usou isso para deixa-las sozinhas. 

 

-- Essa Agatha... -- Falou Amanda rindo, ainda sentada na cama e Samantha sentada a sua frente. Samantha riu também a olhando intensamente, desviando o olhar para a mão de Amanda que estava perto da sua sobre a cama. Lentamente levou sua mão até a dela e tocou, sentindo a maciez o calor, fazendo com que uma descarga iniciasse, percorrendo todo seu corpo. Amanda por sua vez, ao vê-la desviar o olhar o acompanhou e logo viu o destino, viu também Samantha, lentamente pegar sua mão e fazer um pequeno carinho sobre ela, sentiu uma sensação tão boa, tão gostosa, que invadia e percorria todo o seu corpo, não queria que aquele contato acabasse, e querendo prologar e intensificar aquele contato, moveu sua mão virando-a com a palma de encontro com a de Samantha e a apertando sobre a sua. Samantha a olhou nos olhos e sorriu.

 

-- Sua mão é tão macia. -- Disse Samantha a fitando. Amanda sorriu corando levemente.

 

-- A sua também é, e quente. -- Disse olhando suas mãos juntas, Samantha não estava mais aguentando tê-la tão perto de si, sua vontade de beijá-la era enorme, entrelaçou seus dedos nos de Amanda apertando-os forte e sentou mais próximo dela. -- Samantha... -- Disse receosa com o que poderia acontecer, mas ao mesmo tempo desejando intensamente que Samantha a beijasse.

 

-- Não fala nada. -- Pediu a fitando de perto, que dava para sentir a respiração uma da outra e acariciando com sua mão livre o rosto de Amanda, que fechou os olhos, colocando também sua outra mão sobre a de Samantha não querendo que ela quebrasse aquele contato. Samantha já estava ofegante a olhando, o coração batia mais que tudo no peito, e não aguentando mais, percorreu o mínimo espaço entre seus lábios e os de Amanda, colando-os num beijo lânguido, carinhoso, a princípio somente com os lábios, mas logo Samantha pediu passagem com sua língua e foi atendida prontamente por Amanda, o beijo ficou mais forte, quase agressivo, era uma luta entre suas línguas, mas uma luta para lá de prazerosa. As mãos de Samantha, já estavam em volta da cintura de Amanda, apertando-a em busca de mais contado de seus corpos. Amanda, segurava com uma das mãos a nuca de Samantha, puxando também seus cabelos, e a outra repousava sobre sua cintura. Depois de sabe-se lá quanto tempo naquele bailado de lábios e línguas, elas precisaram se separar em busca de ar. Estavam ofegantes, e ainda de olhos fechados, descansavam com as testas recostadas. Samantha, sorriu e abriu os olhos olhando a mulher a sua frente, que ainda estava de olhos fechados, respirando pesadamente, seus lábios estavam vermelhos. Amanda, com a quebra desse contato, também abriu os olhos fitando Samantha, que lhe sorriu feliz. Samantha, tirou uma de suas mãos da cintura dela e levou até seu rosto acariciando-o levemente, logo depois ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha de Amanda, que sorriu.

 

-- Eu desejei tanto esse beijo, você não imagina o quanto. -- Disse Samantha, quebrando o silêncio. 

 

Amanda, riu e também acariciando o rosto da mulher maior. -- Eu também desejei, nossa como desejei, mas... -- Amanda, ia falar sobre seus receios, medos, mas Samantha prevendo isso, logo a interrompeu.

 

-- Shiiiii... -- Pronunciou colocando o dedo polegar sobre os lábios dela. -- Não fala nada, por favor, não agora. 

 

-- Tudo bem. -- Suspirou rendida e depois de um tempo. -- A Agatha está nos esperando. -- Completou lembrando da menina. Elas ainda estavam bem próximas, sentiam a respiração uma da outra, agora calma. Samantha riu, havia esquecido completamente que a filha estava escolhendo o filme para elas assistirem. 

 

-- Tinha esquecido. -- Disse rindo, fazendo Amanda também rir. -- Posso te beijar mais uma vez? -- Completou olhando diretamente para os lábios de Amanda e sem esperar a resposta avançou o pequeno espaço e a beijou novamente, dessa vez foi calmo do começo até se separarem com muito sacrifício. -- Mais uma vez. -- Disse Samantha, avançando novamente, só que agora ela apenas deu vários selinhos nos lábios e rosto de Amanda que ria abobada da situação. 

 

-- Sam... -- Disse pegando com as duas mãos seu rosto. -- Temos que ir, sua filha está nos esperando, não demora ela vem aqui atrás da gente. 

 

Samantha, sorriu. -- Ok, tem razão, vamos. -- Disse levantando e dando as mãos para Amanda, e assim que ela pegou Samantha a puxou rapidamente, fazendo com que levantasse e quase caísse, mas Samantha a segurou firmemente a abraçando por trás envolvendo sua cintura, e logo em seguida foram andando dessa maneira até a porta. -- Você tem um cheiro tão gostoso. -- Disse Samantha, cheirando o pescoço de Amanda, que se arrepiou toda quando ela fez isso, elas já haviam saído do quarto e estavam no corredor.

 

-- Sam, a Agatha pode ver. 

 

-- Não tem problemas, ela vai gostar. -- Disse parando e virando Amanda de frente para si. 

 

-- Eu sei, ele tinha me perguntado se eu gostava de você para namorar, mas...

 

-- E você gosta? -- Perguntou interrompendo-a assim que ouviu esse relato. 

 

-- Vamos com calma está bem? -- Disse a olhando com carinho, mas séria. 

 

-- Tem razão. -- Concordou pegando na mão direita dela e a puxando para descerem as escadas e indo para a sala de jogos, onde iriam assistir ao filme.

 

Agatha, andava de um lado para o outro, não aguentava mais de curiosidade, havia usado a desculpa de escolher o filme para deixa-las sozinhas, e perguntava-se, se tinha dado certo. Elas estavam demorando, isso quer dizer que pode ter dado, e elas poderiam estar namorando, perguntava-se dando voltas na sala, pensou em ir dar uma olhada, mas desistiu, pois poderia interromper mais um beijo delas, que nem da primeira vez. Já tinha escolhido o filme, era O diário da princesa, sentou rendida na almofada, e assim que fez, sua mãe e Amanda entraram de mão dadas. Agatha as olhou, mais especificamente para as mãos delas e sorriu feliz, mas não disse nada. 

 

-- Oi, desculpa a demora lindinha. -- Disse Amanda, sorrindo e soltando a mão de Samantha para sentar ao lado de Agatha na almofada. -- Que filme escolheu?

 

-- Esse. -- Disse ela entregando o filme para Amanda ver. -- O diário da princesa.

 

-- Hum, parece bom. -- Disse olhando ela e depois para Sam, que ainda estava em pé ao lado delas. 

 

Samantha sorriu. -- Filha vai colocando que vou fazer a pipoca, rapidinho, não demoro. -- Disse já saindo em direção a cozinha.

 

Samantha fez a pipoca de micro-ondas e despejou tudo numa bacia, encheu três copos grande com suco, arrumou tudo em uma bandeja e foi ao encontro delas.    

 

O filme foi regado de risadas, tanto do filme quanto das palhaçadas de Samantha, jogando pipoca nas outras duas, que revidavam também. Uma hora ou outra Samantha e Amanda olhavam-se com cumplicidades, sorrisos, e de vez em quando Samantha dava um jeito de toca-la de alguma forma, pois Agatha estava entre elas, mas sem deixar de observar que elas estavam diferentes uma com a outra. 

 

O filme terminou e logo elas deram um jeito na bagunça que haviam feito e indo para a sala. 

 

-- Filha você tem algum exercício para fazer? -- Perguntou Samantha sentando ao lado de Amanda no sofá da sala, observando a filha que estava deitada no tapete entretida com uma revista. 

 

-- Não, mãe. -- Respondeu, sem tirar os olhos da revista. 

 

Samantha, desviou o olhar para Amanda que, também foliava uma revista entretida, ficou a observá-la a admirando, como ela era linda. Amanda, estava com os cabelos ondulados soltos e ajeitados somente para o lado direito, jogados sobre o ombro, o rosto estava sereno, ainda tinha pequenos arranhões, quase imperceptíveis, e o corte mais profundo sobre a sobrancelha direita, estava com um bandeide, mas logo cicatrizariam sem deixar marcas, estava de pernas cruzadas deixando-as bem mais atraentes ao olhos de Samantha, estava com uma blusa branca e um short jeans, esse bem maior que o que estava pela manhã, Samantha sorriu com esse pensamento. Amanda ao sentir ser observada pela mulher a seu lado a olhou e viu que ela sorria, parecia pensar em algo, deixou de lado a revista, a visão da mulher a sua frente era muito mais interessante.

 

-- Pensando em que? -- Perguntou Amanda, ao perceber que Samantha lhe sorriu mais ao ser pega em flagrante. 

 

-- Você! -- Respondeu deixando Amanda corada, adorava vê-la assim. Amanda, não teve tempo de dizer nada, pois foram interrompidas pela entrada de Cida, estava chegando da rua, tanto ela quanto Janaína tinham uma cópia da chave do apartamento.

 

-- Oi -- Disse se aproximando delas e estranhando Samantha estar em casa aquele horário, mas não disse nada.

 

-- Oi, e ai resolveu tudo? -- Perguntou Amanda. Samantha, somente retribuiu com um “oi” e ficou esperando ela responder o que Amanda já tinha se adiantado em perguntar.

 

-- Sim, graças a Deus. -- Respondeu sorrindo. 

 

-- Que bom Cida. -- Disse Samantha se adiantando, e Amanda sorriu concordando.

 

-- E obrigada por me liberar. -- Disse agradecida, pois sempre que precisava, Samantha sempre concedia.

 

-- Nada de mais Cida, sempre que precisar, já sabe. -- Respondeu sorrindo. 

 

-- Bem, deixa eu cuidar no restante da coisas, já são cinco horas. -- Disse já se dirigindo para a cozinha, estava com umas sacolas nas mãos, coisas suas mesmo. 

 

Samantha olhou para a filha, que continuava na mesma posição e depois voltou-se para Amanda, sorriu e pegou sua mão a levando até os lábios beijando delicadamente. Amanda amou essa demonstração de carinho e sorriu contente, sentindo o beijo e o calor da mão de Samantha. Esta, sentou mais próxima dela e falou próximo ao seu ouvido.

 

-- Estou louca para te beijar! -- Disse quase em um sussurro, fazendo com que os pequenos pelos próximos daquela região se eriçassem e logo depois levou os lábios beijando o pescoço de Amanda, que prendeu a respiração olhando Agatha, ali próxima, ainda estava com a revista, mas agora deitada de barriga para cima. Amanda também queria esse beijo, e como queria, ainda mais depois dessa proximidade de Samantha. Mas elas não podiam fazer isso ali, na sala, tinha Agatha e Cida ali perto.

 

-- Sam... Samantha. -- Gaguejou, mas logo se recompôs se afastando um pouco. --Para, sua filha está bem aqui. -- Disse baixinho a olhando sorrindo. 

 

-- Já parei. -- Disse sorrindo. -- Então deixa eu me distanciar, porque se não, não vou aguentar por mais tempo. -- Disse e levantou indo para a cozinha, sendo acompanhada pelo olhar descrente de Amanda, pois jurava que Samantha ia arrastá-la para algum lugar mais reservado. “Mas o que estou pensando? Ou eu a quero próxima ou não oras, mas não precisava ser tão longe”... Amanda matutava sozinha sentada olhando em direção a cozinha. Samantha, realmente saiu porque a beijaria ali mesmo se ficasse por mais tempo próxima a ela. 

 

-- Cida o que vamos comer no jantar? -- Perguntou entrando e pegando uma maçã na fruteira em cima da mesa e já levando a boca.

 

-- Não... Dona Samantha, lava isso! -- Disse quase gritando.

 

Samantha assustou-se, parando o movimento e olhando para ela.

 

-- Ai Cida, quer me matar de susto? -- Era sempre assim, Cida tinha mania de lavar tudo antes de comer, e sempre a obrigava a lavar qualquer coisa que ia para a boca. Está certo que tinha que fazer isso, mas as frutas já haviam sido lavadas e armazenadas num local limpo, e enfim, alguns microrganismos também faziam bem a saúde.  

 

-- Não, mas eu já disse milhares de vezes que tem que lavar. -- Disse pegando a fruta da mão de Samantha e lavando e depois entregando de volta. Samantha só balançou a cabeça negativamente rindo da situação e, enfim mordendo a maçã.

 

-- Tava pensando em uma coisa mais leve, não sei... -- Disse Samantha olhando para Cida, que mexia na geladeira.

 

-- Pode deixar já sei o que fazer... Dona Samantha, porque não foi trabalhar? -- Se atreveu a perguntar, embora já imaginasse o motivo, só não sabia se Samantha, confirmaria.

 

-- Ah Cida, sei lá, me arrumei, mas não me deu vontade, então não fui. -- Respondeu naturalmente, mas sem uma resposta verdadeira sobre o motivo, Amanda!

 

-- Hum.

 

-- Sabe Cida? -- Disse pensando. Cida olhou para ela e a esperou continuar. -- Eu sei que você é casada, tem filhos, mas não sei os nomes, onde estudam, não sei aniversários, idades, como eles são, enfim... Você trabalha aqui desde que minha filha nasceu, me ajudou a cuidar dela, mas sempre manteve a distância que achou necessária, não me questiona sobre muita coisa, embora eu saiba que tem vontade as vezes. -- Disse olhando-a e Cida sorriu. -- Nunca tivemos aquela intimidade sabe? Não, minto, Eu nunca tive essa intimidade com você, não sei nada sobre sua vida pessoal... Você me chama de Dona Samantha, e hoje uma estagiaria me chamou de senhora, achei estranho não sei porque, e pedi que me chamasse pelo nome, enfim... Agora eu penso que não era e nem é necessário isso, ser respeitado nem sempre quer dizer que tenho que chamar por pronomes, ou com formalidades... Ontem foi o primeiro dia que você sentou nessa mesa comigo e Agatha para almoçarmos, num período de quase sete anos, sete anos Cida, isso porque a Amanda chamou. Tá entendendo o que eu estou querendo dizer? – Perguntou. Cida sorriu e balançou a cabeça num sim e Samantha continuou. -- Não quero mais isso sabe, quero que você a partir de hoje me chame de Samantha, sem o “dona” ou Sam, como quiser, quero que pergunte o que quiser, quando quiser, quero que dê sua opinião sobre qualquer coisa, quero saber mais sobre você e sua família, quero conhecer seus filhos, quero que venham aqui brincar com a minha filha, enfim, eu quero ser uma amiga também e não só sua “patroa”, entende? 

 

Cida estava até emocionada com as palavras de Samantha, sentou na cadeira a sua frente e sorriu feliz. 

 

-- Pode deixar, eu já considerava você uma amiga, só não perguntava coisas de sua vida pessoal. 

 

-- Eu sei, é isso que eu quero agora, quero que sejamos mais amigas entende.

 

-- Perfeitamente Sam! -- Disse rindo e fazendo Samantha rir, era a primeira vez que a chamava assim.

 

-- É isso ai. -- Disse voltando a comer a maçã. 

 

-- E já começando nossa nova fase. -- Disse rindo e fazendo aspa para Nova fase e continuou. -- O que você está fazendo aqui na cozinha, sendo que tem um mulherão lá na sala dando sopa? 

 

Samantha a olhou admirada, Cida tinha percebido seu interesse por Amanda? Questionou-se, não estava sendo nada discreta, pois Amanda não ajudava. Cida vendo a cara de Samantha sorriu e continuou. -- A dona Samantha... -- Saiu como de costume, resolveu corrigir, ia ser difícil, pensou. -- Samantha, Samantha, Samantha. -- Disse fazendo a outra rir.

 

 

-- Tá depois você treina, agora fala logo, está tão na cara assim? -- Perguntou Samantha, rindo.

 

-- Está, você hoje de manhã não parava de olhar pra ela, eu demorei um pouco pra perceber, porque eu realmente estava interessada em saber o que fazer pro almoço, mas ai você me esqueceu completamente e ainda desceu as escada sem tirar os olhos da bunda da menina. -- Disse rindo da cara que Samantha fazia ao decorrer de sua narração.

 

-- A Cida, mas minha nossa, ela estava provocando. -- Disse baixinho pensando no acontecido.

 

-- Ah ela estava sim! -- Concordou. -- Ela também gosta de você, tenho certeza. 

 

Samantha questionou-se, se contava para ela sobre o beijo, mas já que estavam numa nova fase, resolveu contar.

 

-- Cida eu beijei ela. -- Disse, e Cida abriu e fechou a boca surpresa. 

 

-- E ela? -- Perguntou.

 

-- Bem, ela retribuiu, mas nós não falamos concretamente sobre isso, mas eu sei que ela também gostou, eu sei que ela quer mais, assim como eu quero. Cida, com ela foi completamente diferente de Marcela, ou de outra mulher que já estive, quando estou perto dela, não sei, tudo que eu quero é beijá-la, tocá-la, cuidar dela, protege-la, fazê-la feliz, é uma coisa tão grande que... que eu sinto medo só de pensar que ela já seja comprometida ou tenha algo que nos impeça de ficarmos juntas, entende? Ela não lembra de nada, enfim... Eu não fui para o hospital, porque queria ficar perto dela, com ela...

 

Cida sorriu e pegou as mãos de Samantha a olhando serenamente disse. -- Isso se chama Amor minha querida, Amor!

 

-- Será? Eu só a conheço a dois dias Cida. 

 

-- Amor, não tem hora, lugar, tempo, não podemos escolher, Samantha, ele só acontece, chega e pronto, e isso é amor.

 

-- Não sei Cida... Só sei que é um sentimento que eu nunca senti antes. -- Disse pensativa. Cida a observou e resolveu incentivá-la. 

 

-- Sei que a situação é complicada, mas eu tenho um pensamento que me ajuda sempre, “Um dia de cada vez”. Procuro viver um dia de cada vez, seja resolvendo os problemas, seja curtindo a vida como posso. E é assim que você tem que agir, deixa esse sentimento fluir naturalmente, não se prive de nada, fale o que tiver de falar, faça o que quiser fazer, demonstre o que tiver de demonstrar, faça sem medo, mas claro respeitando também o tempo dela. Ela vai perceber, e vai reagir a isso, se ela gostar de você, e eu sei que ela gosta, ela vai retribuir da mesma forma, claro que ela pode estar com medo, não sabe nada sobre si, isso a angustia também, não deve ser nada fácil, vocês devem viver um dia de cada vez, e o que vier a acontecer daqui para frente, vão resolvendo como puderem, e principalmente quando acontecerem. Não precisam sofrerem por antecipação, isso é triplicar o problema e a preocupação, sofrendo antes, durante e depois. Então meu concelho é, quer beija-la, beije, quer ficar do lado dela, fique, quer fazê-la feliz, faça! Isso te faz feliz, eu vejo isso. 

 

Samantha estava emocionada com as palavras da mulher mais velha a sua frente, e principalmente mais confiante em relação a Amanda e a decisão de que essa nova amizade delas (Sam e Cida), seria mais que especial, como fora tão burra em privar-se disso? Se punia Samantha. Cida era uma mulher extraordinária em seu trabalho, e agora estava descobrindo seu outro lado, outras facetas que a ajudariam muito de agora em diante. 

 

-- Ai Cida, porque eu fui tão burra em me privar de tanta coisa a seu respeito? --Perguntou olhando-a com carinho, admiração e principalmente gratidão. Cida riu.

 

-- Tenho uma outra frase que me ajuda nessas coisas, “Tudo a seu tempo”. Nada acontece ou aparece antes de podermos percebê-la, não iria adiantar nada forçar nossa amizade se você não estava interessada. As pessoas mudam, o tempo passa, estamos em constante movimento, agimos de acordo com isso, tudo é nos imposto na hora certa, por exemplo, não adiantaria usar um óculos de grau com o intuito de enxergar melhor, se eu tenho um visão ótima, se torna inútil e de quebra só me prejudicaria. 

 

-- Nossa! -- Disse admirada. -- Quer escrever um livro de autoajuda? Vamos faturar muito. -- Disse rindo e descontraída. Cida gargalhou e teu um tapinha na mão de Samantha, que ainda estavam sendo seguradas por ela. 

 

-- Boba. -- Disse levantando. -- Tenho que fazer o jantar, como já te falei tenho que sair mais cedo hoje. 

 

-- Cida... Obrigada, você me deu ótimos concelhos e pode ter certeza que vou fazer tudo que me disse. Obrigada mesmo. -- Disse sincera e agradecida. E sabendo que Cida precisava sair mais cedo, pois tinha algum problema com algumas das filhas, se recriminou por não saber qual era o problema, resolveu libera-la logo, não como favor pelos concelhos, pois faria isso mesmo sem terem tido essa conversa. -- Cida qual o problema? -- Perguntou realmente interessada.

 

-- Minha filha do meio brigou com um garoto na escola, porque ele estava dando em cima da namorada dela, sengun... -- Não conseguiu terminar, pois Samantha a interrompeu.

 

-- Sua filha o que? -- Perguntou quase gritando, estava para lá de surpresa com a notícia.

 

-- Pois é, ela não devia ter saído na porr*da com... -- Não concluiu novamente. 

 

-- Não, isso não Cida, você disse que sua filha tem uma namorada, você tem uma filha homossexual? -- Perguntou para ter certeza que tinha ouvido certo, pois não sabia, como não sabia disso gente? Samantha se perguntava. 

 

-- Tenho, porque? -- Cida respondeu entendendo o drama de Samantha, riu com da cara de pasma dela.

 

-- Cida, como eu não sabia disso? Pelo amor de Deus mulher, eu a cada minuto sei que nada sei a seu respeito. -- Disse a olhando ainda embaraçada.

 

Cida riu mais ainda. -- Calma... Minha filha do meio, a Mônica, é homossexual sim, tem uma namorada que estuda na mesma escola, que se chama Cecilia, e ao ver um garoto que entrou agora na escola dando em cima dela, não gostou e foi tirar satisfação, ele a ofendeu a chamando se sapatão idiota e outras coisas, a Cecilia tomou as dores, e entrou no meio, ele ficou surpreso, mas também a ofendeu e a Mônica não pensou duas vezes e partiu para a agressão.

 

-- Com toda razão né? Eu no lugar dela tinha feito a mesma coisa. -- Disse. 

 

-- Eu penso diferente, ela se rebaixou ao nível dele, o que tinha que fazer era sair de perto e ignora-lo, pessoas ignorantes tem que receber como resposta o silencio. E ela ficou com raiva de mim quando chamei sua atenção porque bateu nele, ela disse que eu estava o defendendo em vez de defende-la, mas não é verdade.  -- Disse triste. -- Sei que ela estava com raiva no momento e isso é difícil de controlar, mas ela nem me deixou explicar que eu a entendia. -- Suspirou resignada. -- Me chamaram na escola hoje, por isso tive que sair a tarde, e quero sair cedo daqui para conversar com ela, agora mais calma. -- Concluiu. 

 

-- Nossa. -- Disse pensativa. -- Mas diz ai ela acabou com o moleque? -- Perguntou sorrindo fazendo Cida rir também.

 

-- Dona Samantha! -- Censurou rindo e continuou. -- Mas o coitado ficou todo roxo e com uma torção no pulso, minha nossa, ela pegou ele de jeito. -- Disse rindo.

 

-- Sério? Quero conhece-la é das minhas. -- Disse sorrindo, mas viu a cara de Cida e logo quis se justificar pensando que ela tinha entendido errado. -- Não, não é do jeito que está pensando, digo... quero conhece-la porque, ela bateu nele e... 

 

Cida viu sua atrapalhação e interviu logo, pois não tinha pensado nada demais. -- Claro que eu sei Samantha, minha cara foi de surpresa por você querer encher mais ainda o ego da minha filha por ter batido em outra pessoa. -- Explicou.

 

-- Ah sim. -- Disse respirando aliviada. -- Ela ficou machucada?

 

-- Nada, um arranhão pequeno no braço.

 

-- Sério? Ela é boa. Mas porque ele ficou surpreso por Cecilia defender a Mônica? Ela é namorada dela oras. 

 

-- O povo fala demais, Sam, mas só fala o que lhes convém, o que não está dentro do “padrão”. Ele Sabia que minha filha era homossexual, pois a viu na escola e perguntou, Mônica é diferente ao olhos de muitas pessoas, tanto pela beleza quanto pelo estilo, tem a personalidade forte, e isso a ajuda bastante a botar no lugar pessoas que debocham de seu estilo e jeito de ser. Aqui a foto dela. -- Disse pegando o celular e mostrando a imagem para Samantha. 

 

-- Gente... Sua filha é linda Cida! -- Disse olhando a imagem. Mônica estava séria, tinha o cabelo curto repicado, era da cor castanho claro, ele estava num penteado desalinhado, rosto triangular expressivo, traços fortes, os olhos num tom de mel, quase amarelos, sobrancelhas delineadas e um pince sobre a direita, nariz pequeno, um alargador rosca na cor preto pequeno, os anéis prateados nos dedos da mão direita e a gargantilha preta, lhe davam um chame a mais, lábios médios, pele branca. Usava uma camisa branca com uma jaqueta preta, um jeans desbotado com uns rasgado sobre os joelhos um cinturão preto e um hall star preto. Samantha, depois de dar vários zooms na foto, olhou para Cida admirada. -- Cida, ela é linda, mas não parece nada com você. 

 

-- Ela é o pai todinha, fisicamente e no gênio. -- Disse rindo. -- Eu adoro essa foto, ela não é muito de tirar fotos, ela deu de presente um book pra Cecilia, e ela com todo sacrifício, conseguiu fazer minha filha tirar algumas fotos. Mas a que eu mais amo é essa, ela foi pega desprevenida pela fotografa num momento de descontração dela e de Cecilia. -- Disse mostrando a foto. Mônica estava rindo, olhando Cecilia que estava de costa para ela a sua frente. Estava serena, alegre, um brilho no olhar, estava feliz.

 

-- Ai gente, ela tem covinhas, fica muito mais linda sorrindo. E a Cecilia não fica atrás é linda também, loirinha, dos olhos verdes, parece um anjo, rostinho quase infantil. Cida, elas são perfeitas juntas. -- Disse Samantha, olhando a foto e dando um zoom, Cecilia estava rindo também, era mais baixa. -- Quantos anos elas têm?

 

-- Mônica tem dezessete e Cecilia quinze. 

 

-- São novinhas, principalmente sua nora. 

 

-- Nem me fale, me dão um trabalho essas duas. Se deixar elas não desgrudam.

 

-- Ah Cida, elas se amam dá pra ver.

 

-- Eu sei, por isso as vezes relevo. Mas enfim... tenho que cuidar, já estamos quase uma hora aqui. -- Disse meio envergonhada, pois estava adorando a conversa, mas tinha serviços a fazer.  

 

-- Ah Cida, ia te falar e acabou acontecendo tudo isso. Você pode ir agora, eu me viro com nosso jantar.

 

-- Tem certeza? Eu posso fazer sem problemas. -- Perguntou para ter certeza, pois daria tempo de fazer, embora quisesse falar com a filha logo, não gostava de ficar brigada com ela.  

 

-- Absoluta! Pode ir. -- Insistiu.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capítulo 4:
Lea
Lea

Em: 07/10/2021

Agora segura o coração!!!!!

Já falei que amo a Agatha?? Pois é,amo a Agatha, criança inteligente,e amorosa!!

 

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Lea
Lea

Em: 07/10/2021

Agora segura o coração!!!!!

Já falei que amo a Agatha?? Pois é,amo a Agatha, criança inteligente,e amorosa!!

 

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rhina
rhina

Em: 04/07/2020

 

Então o amor acontece e pronto.

É preciso apenas 1 minuto para se apaixonar????

E dois para amar?????

Rhina

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Manubella
Manubella

Em: 26/06/2020

Que fofinho esse capitulo, sam e amanda que clima doce e ao mesmo tempo sedutor😍😍😍

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lalabarros12
lalabarros12

Em: 13/10/2018

No Review

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Cleide
Cleide

Em: 22/08/2018

Ai tem como nao amar a Sam  ?

Lindaaaaaaaaaá

Eita q é  TESÃO  de mais entre Sam  e AMANDA 

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rhina
rhina

Em: 23/10/2016

 

Olá. 

Cida surpreendo a Sam.

Sam mais afetuosa. ...gostei do interesse dela pela Cida e sua família. 

Beijos. 

Rhina

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jake
jake

Em: 25/11/2015

Um ...sera que  essa Cecília  eh alguma  coisa da mulher  misteriosa....Acho que sim...mão estranho  ela entrar  na  trama...anciedade  mil....amando...

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Maria Flor
Maria Flor

Em: 08/09/2015

Uhul!

Finalmente veio o esperado beijo.

Sabe, a Sam é sortuda. Tem uma filha incrível e está rodeada de pessoas muito bacanas. Adorei a Cida!!!

Ah, e também é muito bacana você explorar as personagens secundárias. Isso enriquece ainda mais a tua história.

Beijo grande


Resposta do autor:

kkk 

É o beijo demorou um pouquinho, mas foi e todo o resto também!kkk

Obrigada linda. Que bom que o aparecimento das outras personagens foi de seu agrado. ^^

Beijão...

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