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O Clã San'Germany por BiancaLaneska

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Palavras: 3939
Acessos: 2924   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 32 Em busca de noticias

 

CAPÍTULO 32: Em busca de noticias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As paredes, os corredores todos brancos aquelas pessoas se movimentando pelos corredores de forma apressada todos vestidos da mesma forma.

 

Entrou na sala de forma apressada e apreensiva como se sua vida dependesse daquele momento, e de certa forma dependia, não exatamente a sua, mas sim uma vida.

 

 

 

-- Esta pronta? – um homem que estava ao seu lado perguntou a olhando e preparando algumas coisas que usariam.

 

-- Vamos logo.

 

 

 

O tempo estava passando desde que entraram naquela sala e a garota inerte na maca, os aparelhos apitando mostrando que ela ainda estava viva lhe davam esperanças de que tudo ficaria bem, tinha que ficar. Não sabia o porquê, mas precisava que desse certo, não tinha chance nem a opção de dar errado, pois se desse não saberia o que faria.

 

 

 

-- Tem muito sangue aqui – um de seus colegas de trabalho disse de forma um tanto desesperada.

 

-- Droga! – o outro disse tentando conter aquele sangue todo.

 

-- Mas que droga vocês fizeram?! – exclamou um tanto assustada e tentando permanecer calma.

 

-- Se acalmem vocês – o homem que parecia mais experiente dizia quando foi interrompido por um de seus auxiliares e o barulho de aparelhos.

 

-- PRESSÃO CAINDO, ESTA CAINDO!

 

-- OS BATIMENTOS CARDIACOS – outro gritou.

 

-- Vamos perdê-la!

 

-- CALEM A BOCA! – o mais experiente exclamou novamente pela falta de controle da sua equipe.

 

-- Não pode, não, não pode! – ela disse se aproximando do rosto de Rebecca – fica com a gente, por favor, você precisa ser forte.

 

-- Estamos a perdendo! – novamente outra voz soou dizendo a mesma frase.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

********xxxxxx********

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aquele barulho insistente não saia da sua cabeça, aqueles aparelhos apitando e mostrando como uma vida podia ser tão frágil, tão fácil de se perder.

 

 

 

Andou pelos corredores tentando esquecer aquela cena, se sentia cansada, encostou-se na parede de um dos corredores e levou as mãos até seu rosto o tampando e respirando fundo, por mais que quisesse aquela cena da garota que nem conhecia deitada naquela maca e morrendo não saia da sua cabeça.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

********xxxxxx********

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Muitas horas se passaram, a maioria dos que aguardavam noticias do estado de Rebecca estavam sentados, outros as vezes ficavam de pé andando por aquela sala de espera.

 

Victoria chegou ao hospital para fazer companhia ao seu namorado por insistência de seus pais que quase a obrigaram a ir, quando chegou na sala e viu Júlia ali sentada em um canto um pouco afastada junto de outras garotas, seu coração bateu mais forte.

 

Não imaginava encontrá-la ali, isso não passou em sua cabeça, seus olhares se cruzaram, e Júlia a olhou de forma contida como se quisesse demonstrar que sentia muito por ela ainda permanecer com Breno, porem a troca de olhares logo foi quebrada pela loira que deixou de sustentar a conexão deles, porem Victoria não conseguiu parar de encarar a loira.

 

 

 

Breno que já encarava a loira ficou mais incomodado ainda com a chegada de sua namorada e como ela encarava sua irmã, fez questão de se aproximar de Victoria e abraçar dominante e sussurrar algo em seu ouvido o qual ninguém pudesse ouvir, os ombros da jovem se tencionaram com o que foi dito.

 

Ela tentava não olhar a loira, mas não podia evitar sempre seus olhos caírem sobre Júlia.

 

 

 

 

 

 

 

********××××××********

 

 

 

 

 

 

 

Um pouco depois a medica que tinha socorrido Rebecca apareceu pelos corredores e passou pela sala de espera sem dar atenção aos familiares da paciente, todos quando a viram passar se postaram de pé para receber noticias porem viram a doutora passar com uma expressão vazia por eles sem lhes dar atenção.

 

 

 

De imediato a expressão da medica fez Júlia imaginar o pior, suas pernas já estavam bambas, ela torcia para que nada de mal tivesse acontecido com a sua irmã.

 

 

 

Outro medico passou logo atrás da doutora e foi dar informações sobre a paciente.

 

 

 

-- Os parentes da paciente Rebecca San’Germany?

 

-- Somos nós – Elisabeth disse se aproximando.

 

 

 

Todos chegaram mais perto, até Júlia que foi acompanhada de Amanda, Rachel e Manu.                                                                        

 

 

 

-- Bom, a paciente chegou aqui com algumas lesões graves, o acidente que sofreu foi bem serio, teve sorte de chegar aqui com vida por ter sido socorrida rápido...

 

 

 

Toda aquela volta que o medico dava deixava todos mais apreensivos, parecia que ele buscava um jeito mais suave de lhes dar a informação da situação de Rebecca.

 

 

 

-- Encaminhamos ela para a sala operatória e fizemos tudo que estava ao nosso alcance...

 

 

 

Os olhos de Bryan já estavam carregados de lagrimas, o coração de Elisabeth já batia de forma desesperada, estava tentando se controlar ao máximo e manter as esperanças, não podia se desesperar. Já Júlia estava com a respiração suspensa, seus olhos também se encontravam marejados, seu corpo começava a sentir a sensação de dormência.

 

 

 

-- Houveram algumas complicações durante a cirurgia, a paciente teve alguns sangramentos e a perdemos...

 

 

 

“A perdemos...”

 

 

 

Essas duas palavras atingiram a loira com força, ecoaram em dois segundo pela sua cabeça a fazendo ficar pesada, era como se tudo que ouvisse fosse distorcido depois dessas palavras.

 

Seus joelhos fraquejaram não sustentando mais o peso do seu corpo, caiu de forma rápida de joelhos e logo depois alcançou o chão com o corpo todo, chamando a atenção de todos que olhavam o medico que não teve tempo de terminar de dar noticias de Rebecca.

 

 

 

-- Júlia! Ai meu Deus – Rachel disse se aproximando quando viu a loira atingir o chão.

 

-- Júlia meu amor – Amanda estava ao seu lado já de joelhos olhando a namorada apagada ao chão – Júlia fala comigo por favor.

 

 

 

Elisabeth olhou assustada a loira caída ao chão e se aproximou das meninas que a tocavam.

 

Rachel a balançava um pouco pelos ombros tentando acordá-la, Amanda segurava seu pulso, sentindo a pele da loira gelada.

 

 

 

-- Filha – Elisabeth chamou se aproximando e ajoelhando junto das garotas – O que ela tem? – perguntou assustada e tocando o rosto da loira – Esta gelada!

 

-- Se afastem por favor – o medico também se aproximou e chamou pelo comunicador ajuda.

 

 

 

Otton olhava de forma surpresa para a cena, não pode deixar de escapar um sorriso, foi inevitável. Aquela menina jogada ao chão mostrava como era fraca assim como seu verdadeiro pai.

 

O ódio que Otton nutria por Olávo era evidente e forte, depois de todos esses anos esse ódio só tinha aumentado, era gratuito e odiava também sua filha, aquela garota sempre foi desafiadora e se mostrava tanto na aparência como nas atitudes como seu verdadeiro pai.

 

 

 

Os irmãos também encaravam a cena da loira desacordada ao chão, Lorena tinha um olhar um pouco preocupado, nunca simpatizou com a irmã por ela ser a única que era bem mais parecida com a mãe, com seus cabelos loiros e olhos verdes assim como de Elisabeth, sentia ciúmes da caçula pois ela querendo ou não sempre conseguia a atenção de todos da família. Mesmo não simpatizando muito com a loira se sentiu preocupada e sem saber o que fazer, passou pela sua cabeça que a loira inventou aquela cena toda fazendo um teatro apenas para chamar a atenção das pessoas mas vendo seu rosto pálido e sua mãe gritando que ela estava fria percebeu seus lábios sem cores, realmente a loira não devia estar bem.

 

Daniel também tinha um olhar sem entender o que se passava e como sua irmã estava, era outro que também não tinha contato com sua irmã, sabia que seu pai não ia muito com a cara da caçula e desde sempre tentava seguir os passos do pai, se o pai gostava de algo ele assinava embaixo, se o pai reprovava algo ele também fazia o exatamente igual, mesmo sem ter opinião formada do que quer que fosse.

 

 

 

Breno não se sentiu nem um pouco preocupado, ainda sentia raiva de Júlia e não achava que sua presença era necessária, seu pai estava certo por não gostar da loira. Era isso que pensava.

 

Luciano partilhava do mesmo pensamento de Breno, não gostava da presença da loira naquele ambiente e pouco se importava em como ela estava.

 

Os demais que estavam presentes Bryan, Victoria e Manuela observavam tudo sem reação, mas todos preocupados.

 

 

 

A ajuda que o medico pediu chegou carregando uma maca e levaram a loira dali.

 

 

 

 

 

********××××××********

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-- Foi um desmaio, mas já acordou, parecia desidratada a colocamos no soro, ela não se sente muito bem fizemos alguns exames e vamos aguardar os resultados, enquanto isso ela esta no quarto. – o medico tinha voltado para lhes informar como Júlia estava.

 

-- Posso ir vê-la? – Amanda perguntou de forma preocupada, precisava ver como sua loira estava com seus próprios olhos.

 

-- Claro, podem vê-la só peço que não façam barulho por favor, estamos em um hospital.

 

-- E a Rebecca doutor? – Lorena perguntou – Como esta?

 

-- Sim, como eu estava dizendo nós... – quando ia dizendo seu comunicador apitou informando uma emergência – me desculpem, eu preciso ir e peço para alguém vir dar noticias a vocês – disse já se afastando de forma apressada.

 

 

 

Aquele não era um dia calmo no hospital.

 

 

 

 

 

********××××××********

 

 

 

 

 

 

 

Amanda entrou no quarto acompanhada de Manuela que também queria ver como a loira estava. Assim que a viram perceberam que seus olhos estavam marejados a tristeza do rosto de Júlia era visível até para quem tivesse qualquer dificuldade em enxergar.

 

 

 

-- Amor como você esta? – Amanda se aproximou e beijou sua testa para depois pegar sua mão e entrelaçar seus dedos.

 

-- Bem – a voz saiu fraca e um pouco embargada.

 

-- Eu só vim ver como você estava gatinha – Manuela se aproximou e deu um beijo em sua bochecha – você me preocupou, certeza que esta bem?

 

-- Sim – respondeu mais baixo e balançando a cabeça.

 

 

 

Não podia acreditar que novamente perdia alguém, outro de sua família, sua irmã, isso estava doendo demais, um nó em sua garganta e peito que parecia a sufocar.

 

 

 

-- Eu vou deixá-las sozinhas, estou lá fora com a Rachel – Manuela falou dando outro beijo na loira, agora em sua testa e se afastou – qualquer coisa me chame.

 

 

 

Percebia que a loira não estava bem e já sabia a sua dificuldade de demonstrar sentimentos na frente das pessoas, achou melhor deixá-la sozinha com a ruiva.

 

 

 

Rachel acompanhou as garotas até o quarto, mas ficou do lado de fora aguardando na porta e encarando as paredes do corredor daquele hospital.

 

Era estranho demais estar ajudando e preocupada com a Júlia e mesmo assim estava ali, contra todos seus sentimentos estava ajudando alguém que roubou o “amor” de sua vida, alguém com quem sentia um desconforto fora do comum.

 

 

 

Deixou seus pensamentos quando viu a porta do quarto em que a loira estava se abrir e de lá Manuela sair, um sorriso calmo e de lábios de formou em sua boca ao ver a morena, ela era linda, não era surpresa admirar a morena, o que as vezes a assustava era perceber como era forte e inevitável essa admiração e como gostava da presença dela.

 

 

 

-- Aconteceu alguma coisa? – Manuela perguntou com uma sobrancelha levantada.

 

-- Hã? O que?

 

-- Perguntei se aconteceu alguma coisa – sorriu com o embaraço da outra – que sorriso bobo era esse nos seus lábios?

 

 

 

Rachel se sentiu pega no flagrante de algum delito e logo quis fingir que a outra via coisas.

 

 

 

-- Que sorriso Arisa? Você esta vendo coisas.

 

-- Aham, sei – disse com ironia ainda rindo da expressão da outra.

 

-- Como ela esta? – Rachel perguntou querendo mudar de assunto.

 

-- Nada bem, ela esta tão triste, eu acabo me sentindo triste por ela também – falou perdendo o sorriso que estampava instantes antes, sua voz de repente ficou triste – Ela é uma boa pessoa Rachel, sei que vocês não se dão, mas ela é uma ótima pessoa, não merece passar por essas coisas.

 

-- Vai ficar tudo bem Manu, vem aqui – Rachel se aproximou a puxando pelos braços e a abraçando de forma suave, sussurrou em seu ouvido – vai ficar tudo bem, ela tem você e eu estou aqui pra você.

 

-- Obrigada – respondeu se aconchegando mais no abraço.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

********××××××********

 

 

 

 

 

 

 

Júlia estava quieta Bryan foi até seu quarto e lá ficou ele e Amanda lhe fazendo companhia, porem no momento ela não queria ninguém ao seu lado.

 

 

 

-- Júlia é bom ter você aqui, obrigado de verdade por ter vindo – Bryan repetia sentado ao lado de sua irmã.

 

 

 

Ela nada respondeu.

 

Encostou a cabeça no travesseiro e olhou para o teto, não sabia o que fazer, aceitar que tinha perdido novamente alguém estava a sufocando.

 

Se levantou sobre o olhar de sua namorada e de seu irmão.

 

 

 

-- Onde você vai? – os dois perguntaram juntos quando viram ela tirar a medicação que tomava.

 

-- Buscar noticias da Rebecca.

 

-- Júlia ela... – Bryan ia dizendo e foi interrompido.

 

-- Ela nada Bryan – o cortou com a voz seria – ela não pode ter morrido, e se aconteceu eu quero vê-la, não vou ficar aqui aguardando ninguém, não posso perder mais ninguém sem me despedir.

 

 

 

Saiu do quarto sendo seguida por Amanda e Bryan, no corredor passou por Manuela que estava abraçada com Rachel, as duas não entenderam e acabaram indo atrás da loira junto dos outros.

 

 

 

 

 

 

 

********××××××********

 

 

 

 

 

 

 

Chegou até a sala de espera onde todos estavam e viu os olhares a encarando sem entender o que estava fazendo ali.

 

 

 

-- Você não deveria estar descansando? – Elisabeth perguntou a olhando.

 

-- Onde esta Rebecca? – perguntou para que qualquer um que tivesse noticias respondesse e ignorou a pergunta de sua mãe.

 

-- Bateu muito forte com a cabeça e não se lembra do que ocorreu? – Luciano disse grosseiro como sempre.

 

-- Eu quero vê-la.

 

-- Não acredito nisso garota – Otton se pronunciou – deixe de brincadeira e fique quieta, você já chamou a atenção tempo demais.

 

 

 

O maxilar de Júlia se tencionou mais ainda, respirou fundo e voltou a falar dessa vez mais alto praticamente gritando e chamando a atenção das pessoas tanto da recepção quanto os que passavam pelos corredores do hospital.

 

 

 

-- ALGUEM PODE ME DAR NOTICIAS DE REBECCA SAN’GERMANY?!

 

-- Júlia cale a boca – Breno disse irritado e se aproximando.

 

 

 

Ela o ignorou e começou a andar em direção a um corredor que era restrito, o mesmo onde tinha visto a medica que os ignorou entrar.

 

 

 

-- Onde você vai?! – Otton perguntou de forma alta.

 

-- Fazer alguma coisa, já que vocês não tomam nenhuma atitude e buscam informações, eu irei ver como Rebecca esta!

 

-- Deixe de ser idiota menina – Breno se aproximou a puxando pelo braço com força.

 

-- Solte o meu braço – pediu de forma seria.

 

--Se eu não soltar o que você vai fazer? – desafiou apertando mais o braço dela.

 

-- Posso quebrar novamente seu nariz, certeza que você não quer fazer outras cirurgias plásticas nele.

 

-- Sua vadia! – Ele gritou erguendo o braço para lhe dar um tapa.

 

 

 

 

 

Rachel estava surpresa junto de Manuela, não imaginavam que a família da loira realmente fosse assim, a garota de cabelos castanhos se afastou de Manu e se aproximou dos dois junto de Bryan e segurou o braço de Breno.

 

 

 

-- Sem violência – disse sendo ajudada por Bryan a conter o outro gêmeo.

 

-- O que é, arrumou uma outra namoradinha Júlia? Não devo mais me preocupar de você querer trans*r com a minha namorada? Alias acho que você deve se preocupar com o Luciano né, vai que ele come a sua nova namorada também.

 

 

 

Provocou e Luciano sorriu.

 

Limite.

 

Ele conseguiu alcançar o limite da irmã.

 

 

 

Júlia avançou para cima do garoto e foi segurada por um de seus irmãos que se aproximaram, Bryan junto de Rachel continuou segurando Breno que agora também tentava ir para cima da loira.

 

 

 

 

 

-- Droga! – Rachel exclamou se afastando com a mão no rosto.

 

 

 

Deixou que Bryan tentasse segurar sozinho o irmão, Breno tinha acertado uma cotovelada bem em cima do local que já estava roxo quando tentava se soltar, sentiu uma dor forte no canto do seu olho que já tinha sido machucado pelo soco que tinha levado no dia anterior

 

 

 

-- Parem vocês! – Elisabeth gritou se colocando no meio dos dois com os braços abertos como se os impedisse caso tentassem se aproximar.

 

 

 

Alguns dos seguranças do hospital intervieram e contiveram a briga, sabiam que se tratava dos San’Germany, não poderiam retira-los porem foram pedir para que se contivessem.

 

 

 

Daniel segurava sua irmã e ainda tentava ir para cima de Breno.

 

 

 

-- Eu disse para parar! – Elisabeth repetiu ainda com a voz alta mas dessa vez um pouco mais contida do que antes.

 

-- Me solte – Júlia disse seria para Daniel – me solte, eu não vou encostar nesse verme.

 

-- Sua puta! – Breno gritou do outro lado sendo segurado por um segurança e com Bryan a sua frente.

 

-- CALEM A BOCA! – Elisabeth pediu gritando, e logo maneirou sua voz – Eu não vou admitir que meus filhos se desrespeitem, não na minha frente. Vocês não tiveram essa educação.

 

-- Eu pedi para me soltar Daniel!

 

-- Solte a Júlia – Elisabeth falou novamente com a voz seria.

 

 

 

No mesmo momento seu filho soltou a loira, esta se recompôs arrumando sua roupa e saiu em direção ao corredor que ia quando foi impedida.

 

Não parou para ouvir nada do que falaram, entrou no corredor e foi buscar noticias de qualquer pessoa, queria ver sua irmã.

 

 

 

-- Moça você não pode entrar aqui – um enfermeiro disse a vendo andar apressada pelo corredor. – Tem que se retirar.

 

 

 

Quando ele fez menção em encostar no seu braço ela se virou de frente a ele e o encarou nos olhos, precisava ser dura, mesmo que sentisse que não estava em condições tinha que se obrigar a ser.

 

 

 

-- Eu quero ver quem vai me impedir, esse hospital é da minha família e eu quero noticias da minha irmã. – falou de forma seria o encarando profundamente – se você ou qualquer pessoa tentar me impedir eu irei acabar com a carreira de qualquer um, ira para o olho da rua.

 

 

 

O enfermeiro reconheceu a jovem e se sentiu intimidado com suas palavras.

 

Ela percebeu seu receio e continuou andando naquele corredor até que encontrou a mesma doutora que ignorou sua família mais cedo.

 

 

 

-- O que faz aqui? Não pode entrar aqui – a medica falou quando a viu.

 

-- Quero noticias de Rebecca.

 

-- Não pode entrar aqui, vá para a sala de espera que eu irei pedir para alguém informá-la.

 

-- Não vou sair daqui – disse com sua pose de sempre, desafiando a medica que a encarava.

 

-- Como deixou ela entrar aqui? – perguntou para o enfermeiro que estava um pouco atrás as observando.

 

-- Eu não pude fazer nada Doutora Pauli... – tentou se justificar, mas foi interrompido.

 

-- Eu quero noticias de Rebecca ou eu irei demitir vocês! – Júlia disse irritada, sabia que não podia fazer isso, mas precisava tentar assustá-los.

 

-- Quem você pensa que é? – a medica estava se irritando com aquela garota que nem sabia quem era.

 

-- Ela é herdeira dos donos do hospital – o enfermeiro disse tentando fazer com que a medica parasse de bater de frente com a jovem.

 

-- Não me importo quem você seja, nesse hospital existe regras e procedimentos a serem cumpridos, e você não pode ficar aqui, então saia.

 

 

 

Júlia estava tensa, a medica parecia não ter medo de perder seu emprego, a desafiou sem nem pestanejar, não conseguiria nada dela dessa forma.

 

 

 

-- Eu preciso ver minha irmã pelo amor de Deus! – falou agora de outra forma deixando sua apreensão vir átona – eu preciso vê-la.

 

-- Saia daqui e vá para a sala de espera, eu mesma darei noticias dessa paciente – falou tentando manter a paciência, a garota era petulante, tentou pensar que talvez fosse apenas por nervosismo querendo saber noticias de alguém – enfermeiro Mike por favor veja quem é essa paciente e me passe o que houve.

 

-- É aquela paciente do engarrafamento doutora Pauline, a que a senhora socorreu.

 

-- Você socorreu ela? Ela é minha irmã, eu preciso saber como ela esta, me deixe vê-la.

 

-- Você é irmã dela? – perguntou a analisando.

 

-- Sim.

 

 

 

A loira não se parecia nem um pouco com a garota que ela socorreu.

 

 

 

-- Vamos sair daqui, pois realmente você não pode ficar nesse local, eu te informo como ela esta.

 

-- Eu poderei vê-la?

 

-- Vamos primeiro sair daqui.

 

 

 

Saiu corredor a fora sendo seguida pela loira.

 

 

 

Júlia sentiu alegria de poder ver sua irmã, ao mesmo tempo que tinha esperanças, tinha medo.

 

Medo por essa hesitação da doutora em dizer se poderia ou não ver Rebecca, e o que tinha acontecido.

 

 

 

 

 

 

 

 

“O quanto pode durar o sofrimento de alguém? Até que ponto uma pessoa pode suportar uma dor tão grande? Como podemos mensurar a dor de uma perda?"

Fim do capítulo


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