Lorena Mansur era filha unica e cheia de gostos. Mimada pelo pai que sempre utilizou o dinheiro para cobrir suas ausências desenvolveu desde cedo uma personalidade egoísta e movida a materialidade. Só não contava que iria perder a mordomia tão cedo.
Capítulo 3
3 Lorena Mansur
-- Isso é um absurdo, meu cartão de crédito nunca foi recusado. Passe novamente, por favor!
Lorena Mansur tentava não ser tão agressiva com a atendente em relação ao constrangimento de ter o cartão de crédito recusado na famosa loja de grife. Novamente ouviu a resposta negativa no visor da máquina. Virou-se e saiu da loja sem despedidas ou qualquer agradecimento. Pegou o celular e mais que depressa acionou o numero conhecido.
-- Papai, meu cartão foi recusado novamente, eu tenho um evento importante pra ir essa noite, isso é inconcebível!
Rubens Mansur, famoso advogado inspirou uma grande quantidade de ar para depois responder aos arroubos da filha mimada e cheia de gosto.
-- Sua mesada parece ter se esvaído novamente. Não é que temos um Recorde dessa vez! Se eu não me engano nem chegamos à metade do mês e o seu dinheiro já acabou.
-- Por favor, papai, sem essa de ficar me goz*ndo, não seja injusto e transfira algum dinheiro pra minha conta, eu tenho urgência.
-- Infelizmente não poderei fazer qualquer adiantamento esse mês, minha filha. Que tal passar alguns dias em casa, já que você não conseguiu fazer suas economias renderem. Pensando bem, que tal arrumar um emprego para garantir até o fim do mês
?
-- Já te falei que a maioria dos empregos para recém - formados pagam uma miséria.
-- Mas então poderemos abrir um negócio pra você, talvez os seus anseios financeiros sejam atendidos e ao menos assim, você irá se manter dignamente. Não descarte a segunda opção em se casar com o primeiro milionário que cruzar o seu caminho.
O velho homem agora ria, ouvindo os chiados da filha do outro lado da linha que acabara desligando o telefone sem se despedir.
-- Eu mimei demais essa garota, ao menos se Isabel estivesse viva, talvez teria ensinado alguma coisa a esta menina cheia de gosto.
O advogado colocou as mãos sobre a face enfadado e saudoso em relação a esposa que prematuramente perdera num acidente de carro quando Lorena não teria mais que cinco anos de idade. Não se casara novamente e acabara criando a filha da maneira que pode, principalmente compensando as ausências com tudo aquilo que o dinheiro poderia comprar.
Algum tempo depois, Lorena Mansur chega ao seu destino, onde já era aguardada pela prima Miria. Cumprimentaram-se com animosidade e fizeram o pedido ao maitré.
-- Ai prima, não sei mais o que faço com meu pai, agora deu pra ficar pão duro.
Lorena revelou em tom de súplica, como tivesse sido realmente vitimada aquela situação.
-- Seu Rubens sempre me pareceu um pai muito generoso, Lorena, será que os seus exageros encontram um limite dessa vez?
A prima devolveu irônica, uma vez que já estava cansada de saber sobre o consumismo de Lorena.
-- Por quem me tomas, prima, eu gosto de viver bem, acaso não posso ou não mereço? Meu pai tem dinheiro, eu sou filha única e irei herdar tudo, custava me dar um adiantamento.
-- Veja bem, nunca estive contra você, querida, mas as coisas de repente poderiam ser diferentes, quem sabe você tente buscar recursos de outra maneira, ham?
Miria olhou maliciosamente para a prima que revirou os olhos como se não tivesse acreditado na leitura que fizera dos pensamentos da prima.
-- Se você pensa que eu vou arrumar um velho babão pra pagar minhas contas, esquece. Quero arrumar dinheiro e continuar me divertindo, querida. Sou uma mulher fina, inteligente, muito bem nascida, tenho que achar uma solução rápida pra isso.
--E quem não quer diversão, Lorena? Acho que essa sua fala é um tanto redundante, não acha? Agora, se você não quer se utilizar dos meios normais para alcançar seus objetivos, então consiga alguém à sua maneira pra bancar a sua boa vida, meu bem! E aquele seus casinhos extraconjugais, nunca tentou tirar nada deles?
-- Você sabe que rola uns presentinhos, umas viagens internacionais, algumas joias, mas agora é diferente, preciso de algo fixo, que garanta a rotatividade dos meus gastos, mas sem compromisso, não quero namorar ninguém, quero ser livre como sempre fui, sem ninguém no meu pé. Antes eu não precisava do dinheiro deles, os presentes eram sempre voluntários, até porque eu sempre tive grana, mas agora que meu pai bloqueou a fonte, como poderei ter tudo o que preciso de uma maneira simples, fácil e discreta, sem me prender a ninguém?
Lorena parecia concentrada nos próprios pensamentos quando a prima sugeriu:
-- Se você não vai se sujeitar a fazer programa e não quer um velho babão, tão pouco um namorado rico pra pegar no seu pé, talvez você deva arrumar uma pessoa comprometida e que queira passar bons momentos a dois com muita discrição e bom gosto. Então, seja amante, meu bem! Arrume um homem podre de rico e seja amante dele.
-- Você sabe de alguém disponível, pra ontem?
-- Na verdade, eu acabei de pensar em algumas pessoas. Você tem algum compromisso hoje à noite?
-- Lógico que tenho, mas posso mudar meus planos se de repente a proposta for boa.
Lorena agora tinha um meio sorriso voltado pra prima, sabia que se tinha alguém capaz de ajuda-la, esta seria Míria e esperou pacientemente até a mesma começar a mostrar o que poderia esperar daquela noite.
-- Hoje marquei um encontro com Charllote, que te apresentei aquele dia na boate, lembra-se?
-- Ah, sim, já me localizei.
Ambas riram maliciosamente.
-- Então eles irão ao aniversario do Duvivier, muito amigo de Charllote. Será realizado um jantar em sua homenagem no Jockey Club. E onde Charllote está, minha querida, diversão, dinheiro e sex* são assessórios indispensáveis.
-- Tenho que me aproximar desta mulher, ela pode me indicar alguns caminhos.
-- Com certeza, ela sabe todos, vai por mim. Foram três casamentos milionários, a gata está recheada de dólares em cada metro por onde passa.
-- Sabe se ela gosta de distribuir dinheiro para os amigos? Quem sabe nos tornemos amigas íntimas.
Lorena perguntou mostrando parte do seu interesse nas entre linhas.
-- Não acho uma boa ideia, não se perca com Charllote, ela é perigosa e vai sacar rapidinho que você está precisando de dinheiro, diga-se de passagem, desesperada. O que você tem que fazer é deixa-la apresentar-lhe aos amigos poderosos que gostam de rasgar dinheiro, depois você tira o proveito necessário.
-- Entendo, então pode marcar minha presença, irei com você, com certeza.
-- Você não irá se arrepender, eu garanto.
No fim do dia Ana Paula retorna pra casa visivelmente cansada, após um árduo dia de trabalho. Na cabeça, um turbilhão de pensamentos amontoara-se de forma conflituosa desde que o marido lhe telefonara para confirmar o jantar de aniversário no Jockey por sugestão da preciosa prima. Odiava-se condicionar a sua vida a daquela mulher, mas preferiu mostrar-se forte e assumir aquela guerra, não iria deixar barato para Charllote.
-- Você chegou cedo, meu bem. Me parece cansada, acaso mude de ideia eu converso com Charllote e cancelamos nossa participação.
Roberto foi até a esposa que sorriu ao vê-lo todo despojado sentado no sofá com um copo de whisky numa das mãos. Beijou-lhe os lábios vagarosamente.
-- De maneira alguma, está tudo confirmado. Eu preferi vir mais cedo para me produzir com mais calma. Tudo aconteceu rápido demais e eu não teria tempo de ir ao salão. Liguei para o Rudson que irá me atender em casa.
-- Perfeito minha querida, você tem pensado em tudo ultimamente. Adorando toda essa disposição. Uma pena o Rudson estar vindo, senão nós poderíamos subir e gastar o tempo que nos resta fazendo coisas mais prazerosas.
-- Seria maravilhoso, mas ele já deve estar chegando, melhor não começarmos...
Ana Paula sorriu e colou o corpo no do marido, beijando-lhe o pescoço.
-- Perfeitamente...
E assim, reunindo força ambos se separaram, Ana Paula subindo as escadas indo em direção ao quarto e Roberto decidiu terminar o copo de whisky que estava sobre a mesa de centro.
Horas mais tarde, Ana Paula desce as escadas de sua casa deixando o marido surpreso. Ela estava absurdamente sensual num vestido longo com fenda e decotes bem generosos.
-- Uau, minha esposa está arrasadora!
-- Que bom que gostou, meu bem.
Ela sorriu e beijou os lábios do marido que continuava os elogios.
-- Estou surpreso com as suas mudanças querida, juro que esperava um visual mais, digamos que, comportado.
-- Resolvi inovar um pouco. E você, aprova ou não minhas mudanças?
-- Com certeza, está mais que aprovado, querida. Agora vamos por que Charllote já me ligou a dez minutos!
A esposa disfarçou o mal estar com a preocupação do marido em relação a prima.
-- “Charllote, sempre, Charllote...”
Pensara contrariada.
O lugar estava magnificamente decorado, tudo estava perfeitamente organizado com o maior requinte, em conformidade com as exigências e o padrão das pessoas que ali frequentava. Charllote e o marido distribuíam simpatia da mesma forma que eram constantemente paparicados por grande parte dos presentes. Ela realmente conseguia manipular um grande circulo de amizades. Por outro lado, Ana Paula parecia triste quando num determinado momento da noite ficara isolada na mesa, quando o marido levantou-se e foi até o circulo de homens que conversavam e fumavam no ambiente exterior do lugar. Charllote parecia se divertir ao ver a cara de tédio da prima, sabia das fraquezas e da encenação feita por Ana Paula que se segurava para não deixar transparecer o seu descontentamento, ela definitivamente não gostava daquele tipo de vida, daquela badalação toda.
-- Charllote, você não morre mais!
-- Miria, querida, que bom revê-la novamente.
-- Lembra-se da minha prima Lorena?
Ela referiu-se apontando a mulher vestida de vermelho que apressou-se em cumprimentar a ruiva.
-- Nossa, como poderia me esquecer dela, claro que me lembro?
O olhar malicioso e cheio de luxúria de Charllote foi correspondido por Lorena que se deixou apreciar aquele elogio. Conversaram algumas amenidades, investigando-se mutuamente até que o insistente celular de Lorena a obrigou afastar-se por alguns instantes. Charllote observou a moça se afastar com grande curiosidade. Seu olhar tinha uma mistura maliciosa, mas questionadora. Miria parecia gostar do que via e achou, enfim, o melhor momento para colocar seu plano em ação.
-- Minha prima é deslumbrante, concorda Charllote? E melhor que isso, sabe se divertir como ninguém. Neste momento está precisando de um pouco mais de estímulo, de pessoas interessantes. Ela quer se integrar ao círculo e eu gostaria de garantir essa disponibilidade. Não penso em outra pessoa que não você para dar um empurraozinho.
-- Realmente ela é maravilhosa, tenho certeza que não terá qualquer dificuldade em se enturmar com as pessoas certas, alias, não vejo qualquer dificuldade na vida de uma mulher com tanta beleza. Seja mais franca, querida, o que ela realmente quer, não vejo só diversão naquele olhar escrutinador, ela me pareceu muito mais ambiciosa?
-- Com certeza, Charllote! Realmente ela busca algo mais, só que como minha prima eu tenho o dever moral de não deixa-la por ai, sem o devido suporte. Ela é uma patricinha mimada, o pai cansou de suas extravagancias e agora está precisando de grana, mas é muito exigente, não quer vínculos, casamento está fora de cogitação, achei que um amante rico e muito bem casado seria uma alternativa interessante.
-- Eu imaginava. Então o problema da gata é dinheiro? Se tiver talento como parece e, olha que eu nunca me engano com as minhas percepções, então a estrada dela será tão cheia de dólares quanto a minha. Mas tem que ser esperta e ganhar terreno aos poucos pra não se sujar. Uma queda e tudo poderá se perder.
-- Sabia que me entenderia Charllote. Alguma sugestão para o momento?
-- Para sorte da sua prima, sim, alias, eu acabei de ter um dos melhores insights da minha vida, quem sabe consigamos matar dois coelhos com uma só cajadada.
Miria sorriu diante da mente cheia de subterfúgios da amiga que se concentrou na figura solitária sentada na mesa a alguns metros de distancia. Enfim, um plano perfeito surgiu em sua mente. A grande chance de recuperar o primo e se livrar definitivamente da idiota da esposa pareceu cair como luva naquela situação inusitada.
-- Quero ter uma conversa com sua prima, mas prefiro que seja a sós. Tenho uma proposta interessante e se ela for uma mulher esperta, quanto é bonita, o futuro dela poderá ser resolvido mais rápido do que ela pensa.
-- Fique a vontade, querida, espero que vocês cheguem a um acordo.
Miria se esquivou temporariamente de sua interlocutora indo cochichar algo no ouvido da prima que sorriu e desligou o celular. E assim, uma delas seguiu em direção a Charllote que a convidou para tomar um drink ao ar livre onde em pouco tempo já confabulavam seu estratagema.
-- Então, Lorena Mansur, a sua iniciativa me faz lembrar um passado não tão distante, alias, de coisas do meu próprio passado. Só preciso que você me ouça bem e não questione, nunca, apenas faça! Regra n° 1: para sobreviver e pertencer a um círculo de boas relações é imprescindível ser disciplinada, objetiva e, sobretudo, impessoal. Vale lembrar que você realmente está com a pessoa certa, eu realmente entendo como as coisas são e funcionam, portanto, Regra n° 2: faça tudo como eu disser e jamais questione, pois ao final do arco-íris você terá o seu pote de ouro, eu garanto. Como tudo na vida tem um preço, para te provar que poderemos fazer uma ótima dupla tenho em mãos uma proposta muito especial, isto é, depende do quão alto pretenda voar, meu bem. Deu pra entender, é realmente o que deseja, mademoiselle?
Charllote tomou um gole de whisky enquanto olhava para o horizonte iluminado por prédios e residências. Ela sabia da ambição da garota, decidiu ser direta, pois, não poderia perder tempo ou seus planos para tirar Ana Paula do caminho tardariam ainda mais. Quanto a ajudar a garota, nunca teve esta intenção, mas na sua perspicácia havia notado o quanto ela seria útil, então teria que agir e direcionar um suporte a ela.
-- Hum...bem que minha prima falou que você era diferente e como você bem notou, eu não também sou uma garota qualquer, sou ótima ouvinte e agora estou mentalizando o preço que terei que pagar para receber a sua preciosa ajuda.
-- Ainda bem que você entendeu como as coisas funcionam, querida, fico feliz porque isso já é um ótimo começo.
-- Perfeitamente. Então, vamos direto ao ponto, o que você quer em troca de uma ajuda financeira mensal até que eu consiga obter os benefícios reais das minhas conquistas?
-- Nossa, você é melhor do que eu imaginava. Embora eu odeie fazer adiantamentos para serviços sem experiência profissional comprovada, estou muito a fim e curiosa para ver como você se sai com este trabalho.
Charllote se fingiu impressionada de maneira teatral, todavia, sua dissimulação não passou despercebida pela outra.
-- Elabore, Charllote, sou toda ouvidos.
Lorena endureceu o semblante, falando com seriedade. Naquele momento, um frio percorreu-lhe a espinha. Entendeu que Charllote poderia ser uma mulher perigosa e que a tarefa a ser cumprida não seria nada fácil, mas deu seu preço e faria de tudo para conquistar seu objetivo, estava determinada a cumpri-lo de qualquer maneira.
-- Querida, o negócio é o seguinte preciso que você conquiste uma mulher e a tire do meu caminho para sempre! Você deverá seduzi-la, criar um personagem perfeito que a faça se apaixonar perdidamente. Quero que ela se obrigue a separar-se do marido.
-- Estou sentindo que você está subestimando a praticidade da coisa, Charllote, afinal de contas, um simples flagrante não poderia resolver o problema de forma definitiva? Isso realmente não parece ser uma tarefa difícil.
-- Não pode ser dessa maneira, até porque prefiro trabalhar com mulheres, homens são mais descuidados e ela já conhece o terreno masculino, não irá se deixar envolver tão facilmente. É preciso surpreender de outra maneira, pois o marido gosta de aventura e a esposa puritana se apresentando com essa nova faceta liberal só tende a aproximá-los ainda mais, ou seja, o efeito seria reverso. Preciso que ela saia de casa por livre e espontânea vontade. Meu bem, sua lição de casa será converter uma mulher casada, rica, hétero- beata- puritana e fazê-la se apaixonar por você a ponto de jogar o casamento pelos ares. Deu pra entender? O marido não pode saber porque provavelmente vai achar o máximo e aceitar a situação! De quebra você pode até ficar com ela de vez, já que seu problema é dinheiro. É pegar ou largar!
-- Tudo bem eu aceito, mas eu não quero me prender a ninguém. Me diga quem é a pessoa e depois deposite o dinheiro na minha conta, começarei agir imediatamente.
-- Combinado, me mande por watts app seus dados bancários que amanha no primeiro horário seu dinheiro estará disponível. E a pessoa que você irá seduzir será Ana Paula Caniggia, esposa de Roberto, meu primo, você deve se lembrar dela na boate, semana passada.
-- Sim, claro que eu me lembro, ela é simplesmente linda! Mas, confesso que estou surpresa do porque você quer separar seu primo dela. O que foi, está apaixonada pelo priminho, Charllote?
Lorena tentou brincar ironicamente, mas recebeu um clarão que a deixara alerta.
-- Você não será paga pra questionar, lembra-se, apenas cumpra sua parte no acordo, não esqueça disso!
-- Perfeitamente.
-- Quero ver como você se comporta. Tente aborda-la de maneira discreta. Hoje seria um bom momento para uma primeira aproximação. Não preciso dizer que você deve ser cautelosa. Também irei ajuda-la a minha maneira, ela está decididamente disposta a jogar e eu irei dar a corda que ela precisa para que sua alto confiança a faça tropeçar na própria vaidade, já que a pobre tem tentado competir comigo ultimamente.
-- Estou começando a me animar com esse trabalho. Eu a tinha visto de longe mais cedo, estava simplesmente deslumbrante. Será uma missão divertida e prazerosa, ela definitivamente faz meu tipo físico e financeiro.
Lorena não evitou o sorriso de satisfação ao lembrar-se de Ana Paula. Mordeu os lábios instintivamente.
-- Então aproveite bastante, meu bem.
-- É o que vou fazer.
-- Outra coisa. Haja o que houver, você mal me conhece, ela não pode nos ver juntas de maneira alguma a partir de agora. A gente se fala por telefone e watts app, combinado?
-- Vou iniciar meu trabalho, até mais Charllote.
Lorena Mansur apenas virou-se e seguiu para adentrar o grande salão. O pouco tempo que ficara próxima a Charllote não a deixara com uma boa impressão. Aquela mulher, a principio bonita e interessante, tornara-se carregada e negativa em questão de segundos. Enfim, não mais teriam que tratar de qualquer assunto pessoalmente, o que seria um alívio. Apenas focou no seu objetivo, pensou no dinheiro que cairia na conta no dia posterior e decidiu estrear com o pé direito. Inflou-se se esperança e um estímulo diferente misturado a adrenalina levou-a aproximar-se daquela mesa no fundo do salão. Então ela parou por alguns instantes para esperar o momento certo de começar a agir.
Fim do capítulo
Amores, vamos ver o que Lorena Mansur irá aprontar. Estou cheia de dúvidas e conto com a participação de vocês para me encherem de ideias preciosas. beijos no coração
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gleice
Em: 30/09/2015
História super interessante...porém cheia de mistérios, então o casal será Ana e Lorena?? Seria bem interessante elas se apaixonarem e os planos de charlotte ir por água a baixo...como tbm seria bom se ela em algum momento se visse apaixonada por Ana e tivesse que disputar com Lorena! Enfim vou amar de todo jeito....kkkkkkk
parabens autora!!!
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